Diário de Pensamentos das Autoavaliações

Negativas

Identificar suas Autoavaliações Negativas

Em que situação de risco eu me encontro? Quão fortemente eu acredito

Cancelei um compromisso com o namorado por conta de um nestas avaliações sobre mim

compromisso de trabalho. mesmo? (0-100%)

85%

O que eu estou dizendo para mim mesmo? Como eu tenho me Que sentimentos surgem agora?
avaliado nesta situação? Eu tenho me colocado para baixo? Tenho me Quão intensos são esses
criticado? Como? sentimentos? (0-100%)

Culpa (90%)
"Eu sou uma péssima namorada”, “Eu sou egoísta”, “Eu deixei meu
Tristeza (70%)
namorado triste”, “Ele nem pode me considerar uma boa namorada de
verdade”.

Que comportamentos inúteis eu apresento?

Pedi desculpas intensamente para meu namorado e deixei claro o quanto me senti uma péssima namorada.
Também disse que gostaria de bancar o nosso próximo jantar e que ele poderia escolher um restaurante
mais caro e que ele pode escolher o dia e o horário (mesmo que não seja conveniente para mim).

Desafiar suas Autoavaliações Negativas

Que evidências comprovam essas minhas Quais evidências se mostram contrárias às minhas
Autoavaliações Negativas? Autoavaliações?

Eu decepcionei meu namorado. Ele ficou triste. Eu cancelei por uma boa razão.

Não é a primeira vez que faço isso com ele. Se eu pudesse ter ido ao jantar, com certeza iria.

Na maioria das vezes eu sou muito atenciosa com ele.

 Eu não tive a intenção de deixá-lo triste.

Estas opiniões que tenho sobre mim são fatos?

São provavelmente opiniões, não fatos.

Quão útil é para mim me avaliar dessa forma?

É muito injusto eu ficar me punindo por algo que eu não tive muita escolha. Naquela situação eu precisei
priorizar meu trabalho. Podemos marcar nosso encontro para outro dia. Imprevistos acontecem.

Fazer essas avaliações negativas sobre mim só me faz me sentir muito mal e culpada, como se eu tivesse de
ficar mendigando amor todo o tempo para compensar.

De que outra forma eu poderia enxergar a situação? Quais outras perspectivas existem?

Muitas vezes os imprevistos podem interferir nos planos que fazemos. E isso é um fato da vida. Acontece
com todo mundo. Cancelar um jantar por compromissos de trabalho não faz de mim uma péssima
namorada.

Não vou conseguir agradar sempre. Não vou conseguir ser a namorada perfeita. Isso é impossível.

Se meu namorado fizesse isso comigo, eu entenderia tranquilamente.

O que faz de mim uma boa namorada é o quanto me importo com ele, o quanto sou carinhosa e o quanto o
respeito.

Que conselho eu daria a um amigo ou familiar na mesma situação?

Um namorado que sabe do caráter do outro, entende e supera uma situação como essa. Não pensaria mal
do outro.

Se o namorado ficar triste ou decepcionado, pode ser porque gostaria de ficar um tempinho junto de você.
Mas isso não significa que ele te ache uma pessoa ruim ou que te culpe por ter de ficar trabalhando.

Ele pode até ficar chateado com a situação, mas não necessariamente com você.

Que comportamento mais útil eu poderia apresentar nesta situação?

Ao invés de me desculpar excessivamente e ficar muito ansiosa para fazer as pazes, eu posso apenas
explicar as circunstâncias, pedir desculpas uma vez e marcar um novo dia para nosso jantar num dia que
ambos estejam disponíveis.
Eu não preciso rastejar nem mendigar amor para provar que sou uma boa namorada.

Autoavaliações Equilibradas
Qual seria uma Autoavaliação mais equilibrada para substituir a minha Autoavaliação Negativa ?

Eu me considero uma boa namorada. Tenho feito tudo o que está ao meu alcance sem ter de ultrapassar
meus próprios limites. E meu namorado me valoriza e me respeita. Isso deve significar que ele me
reconhece como boa namorada.

Eu geralmente priorizo nossos momentos a dois, mas desta vez tive de priorizar o compromisso
professional. Nem por isso tive a intenção de magoá-lo.

Nem eu fiquei feliz com a situação. Não posso fazê-lo feliz todo o tempo também.

Como me sinto agora em relação aos sentimentos

Quanto eu acredito agora nas Autoavaliações
de anteriormente? (0-100%)
Negativas originais? (0-100%)
Culpa (45%)
35%
Tristeza (20%)