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Introdução à Psicologia

Professor:
André Alves

Ansiedade
Introdução à Psicologia

Índice
• Introdução
• Tipos de Ansiedade
• Ansiedade e a Bíblia
• Reações da Ansiedade
• O Aconselhamento e a Ansiedade
• A prevenção da Ansiedade
• Conclusão
Introdução à Psicologia

Introdução
A ansiedade é uma sensação interna de
apreensão, insegurança, preocupação, inquietação
e/ou temor que é acompanhado de elevada
excitação física. Em períodos de ansiedade, o corpo
fica em estado de alerta, pronto para fugir ou lutar.
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Introdução
A ansiedade pode surgir em resposta a algum
perigo real, ou pode ser uma reação a uma ameaça
imaginária ou desconhecida (denominada “flutuante”)
a pessoa ansiosa sente que algo terrível está para
acontecer, mas não sabe o que é, nem por que vai
acontecer.
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Tipos de Ansiedade
• Tipos:
 normal e neurótica,
 moderada e intensa,
 aguda e crônica.
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Ansiedade Normal
• A ansiedade normal é algo que todos nós experimentamos de
vez em quando, geralmente quando existe algum perigo real
ou circunstancial. Na grande maioria das vezes, esse tipo de
ansiedade é proporcional ao perigo (quanto maior a ameaça,
maior a ansiedade). É uma ansiedade que pode ser
reconhecida, controlada e reduzida, principalmente quando as
circunstâncias mudam.
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Ansiedade Neurótica
• A ansiedade neurótica envolve sensações extremamente
exageradas de impotência e terror mesmo quando o
perigo é mínimo ou inexistente. Muitos terapeutas
acreditam que essa ansiedade não pode ser enfrentada
de maneira objetiva e racional porque provém de
conflitos internos inconscientes.
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Ansiedade Moderada
• Uma ansiedade moderada pode ser desejável e
até salutar. Muitas vezes ela motiva, ajuda as
pessoas a evitar situações perigosas e aumenta a
eficiência.
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Ansiedade Intensa
• Já a ansiedade intensa é mais estressante. Ela pode
diminuir nosso limite de atenção, dificultar a concentração,
provocar esquecimento, baixar o nível de desempenho,
interferir com a capacidade de solucionar problemas,
bloquear a eficiência da comunicação, gerar pânico e, às
vezes, provocar desagradáveis sintomas físicos tais como
paralisia, taquicardia ou intensas dores de cabeça.
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Ansiedade Aguda
• A ansiedade aguda geralmente se instala rapidamente,
pode ser intensa, ou não, e tem curta duração. Ela é
uma reação aguda e relativamente breve de apreensão
que acomete a todos nós, uma vez ou outra.
Geralmente, representa uma resposta a alguma ameaça
e se manifesta, algumas vezes, como um estado de
excitação.
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Ansiedade Crônica
• A ansiedade crônica, por sua vez, é uma tensão
emocional contínua, permanente e enraizada. Ela é vista
em pessoas que parecem estar sempre preocupadas.
Frequentemente, ela acaba provocando doenças físicas
porque o corpo não pode funcionar bem quando fica
permanentemente tenso e agitado.
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Ansiedade e a Bíblia

• Na Bíblia, a palavra “ansiedade” é usada de


duas maneira, como uma preocupação
salutar e como um estado mental de aflição
ou angústia.
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Ansiedade como Preocupação


• Ansiedade como uma preocupação realista não é nem
condenado, nem proibido. Embora Paulo tenha escrito de que
ele não estava ansioso (aflito) diante da possibilidade de ser
açoitado, de passar frio e fome, ou perigos, ele afirmou que
estava ansioso (isto é, preocupado) a respeito do bem estar
das igrejas.
• 2 Co 11.28: “Além das coisas exteriores, me oprime cada dia o
cuidado de todas as igrejas.”
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Ansiedade como Aflição ou Angústia

• Ansiedade como aflição ou angústia pode ter sido o que


o salmista tinha em mente quando escreveu “nos
muitos cuidados que dentro de mim se multiplicam” as
consolações de Deus trouxeram alegria (Sl 94.19).
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Ansiedade como Aflição


• No Sermão do Monte, Jesus ensinou que não devemos andar
ansiosos (aflitos) acerca do futuro ou de nossas necessidades
básicas, como comida e roupa (Mt 6.25-34).
• Mt 6.25a: “Por isso, vos digo: não andeis cuidadosos quanto à
vossa vida,...”, “Não andeis, pois, inquietos,...”(v.31).
• Paulo corrobora: “Não andeis ansiosos de coisa alguma” (Fp 4.6,7).
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Reações da Ansiedade
• Quando a ansiedade é intensa, prolongada ou incontrolável, as
pessoas começam a apresentar reações debilitantes de ordem:
 física,
 psicológica,
 defensiva e,
 espiritual.
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Ansiedade: Reações Físicas

Podem produzir:
• Úlceras, dor de cabeça, irritações na pele, dores nas
costas, falta de ar, distúrbios do sono, fadiga intensa,
perda de apetite e desejo frequente de urinar durante
períodos de ansiedade.
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Ansiedade: Reações Psicológicas


• A ansiedade pode reduzir a produtividade, dificultar as
relações interpessoais, bloquear a criatividade e a
originalidade, embotar a personalidade e interferir com a
capacidade de raciocínio e memorização.
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Ansiedade: Reações Psicológicas


• Nos casos extremos, a ansiedade imobiliza o indivíduo de tal
maneira que ele se torna incapaz de agir independentemente
como qualquer adulto.
• Ex: O estudante que tem um “branco” na hora da prova e o
ator que esquece suas falas no palco mostram sinais de falha
de memória produzida por estresse.
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Ansiedade: Reações Defensivas


• Quando a ansiedade aumenta, a maioria das pessoas
recorre, inconscientemente, a comportamentos e
pensamentos que reduzem o sofrimento da ansiedade e
ajudam a lidar com ela.
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Ansiedade: Reações Defensivas


• Durante o aconselhamento, essas reações defensivas
aparecem com frequência. Elas incluem:
• Ignorar as sensações de ansiedade, fingir que a situação que
gera ansiedade não existe, convencer-se de que não há “nada
para se preocupar”, dar uma explicação racional para os
sintomas, ...
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Ansiedade: Reações Defensivas


• ... jogar a culpa dos problemas em outra pessoa, desenvolver
doenças físicas que desviam a atenção da ansiedade e regredir
a comportamentos infantis. As vezes, as pessoas buscam
escape no álcool, nas drogas.
• Todos esses mecanismos são meios de tentar resolver o
problema.
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Ansiedade: Reações Espirituais


• A ansiedade pode nos levar a buscar o auxílio divino, que
poderia ser ignorado se tudo estivesse correndo bem.
• Porém, a ansiedade também pode afastar as pessoas de Deus,
justamente quando elas mais precisam dele.
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Ansiedade: Reações Espirituais


• Quando estão cheias de preocupações e desesperadas com as
pressões, até mesmo as pessoas religiosas encontram pouco
tempo para orar, ler a Bíblia, ir aos cultos, ficam amargas,
porque acham que Deus está silencioso diante do sofrimento
delas e até sentem raiva, porque parece que Deus permite que
coisas ruins aconteçam com gente boa.
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O Aconselhamento e a Ansiedade:
Identificando as Causas

• A ansiedade e o medo são emoções criadas por Deus.


Elas avisam sobre a existência de perigos ou conflitos
internos e raramente desaparecem só com as palavras
tranquilizadoras e expressões de amor cristão do
conselheiro.
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O Aconselhamento e a Ansiedade:
Fazendo Intervenções

David, sugere uma abordagem para o tratamento que se adapta


à todos os indivíduos.
(a) Intervenção biológica.
(b) Intervenção comportamental.
(c) Intervenção ambiental.
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A Prevenção da Ansiedade: Base Bíblica


Filipenses 4 fornece uma abordagem para a prevenção da ansiedade.
Quando conseguimos levar uma pessoa a:
 Se alegrar: “Regozijai-vos, sempre, no Senhor;...” (v.4),
 Orar: “...antes, as vossas petições sejam conhecidas diante de Deus,...”
(v.6),
 Pensar: “...se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.” (v.8)
e,
 Agir de acordo com os ensinamentos da palavra de Deus: “O que também
aprendestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso fazei...” (v.9),
Então, ela progride em direção a prevenção e ao controle da ansiedade.
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A Prevenção da Ansiedade: Enfrentamento


Enfrentar as causas da ansiedade antes mesmo que surjam, ou no momento em que
aparecerem, pode impedir o seu desenvolvimento. Esse enfrentamento envolve os
seguintes procedimentos, que podem se tornar parte do estilo de vida da pessoa:
 Reconhecer seus medos assim que surgirem.
 Conversar sobre eles com alguém.
 Desenvolver a autoestima.
 Manter contato com amigos.
 Pedir ajuda a Deus e a outras pessoas.
 Aprender a se comunicar melhor.
 Aprender técnicas de relaxamento.
 Fazer uma avaliação de suas prioridades.
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Conclusão
A ansiedade existe para nos alertar sobre algum
perigo e nos levar a agir, mas torna-se nociva
quando gera pânico e imobiliza o indivíduo. Quando
nos motiva a enfrentar melhor os desafios da vida, a
ansiedade pode ser benéfica.
Introdução à Psicologia

PRÓXIMA AULA
Introdução à Psicologia

Professor:
André Alves

Solidão

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