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como mistério.
revelar.
Espírito.
da verdade.
espontâneo da alma;
• Dei Filius
A revelação é “absolutamente necessária” porque Deus, “em sua infinita
bondade destinou o homem a um fim sobrenatural, à participação dos bens
divinos” (DH 3005).
• Dei Verbum
Finalidade: convidar e admitir à comunhão com Ele”.
(Do ponto de vista do homem) A revelação é para a salvação do homem
• Dei Filius
A fé nessa revelação é uma obrigação, pois dependemos inteiramente de
Deus como criador
• Dei Verbum
A fé como resposta humana, precedida pela graça de Deus e pelo auxílio
interno do Espírito
- Necessidade da revelação
- Faz uma opção pela linguagem da obrigação (Deus exige a obediência da fé).
Utiliza uma linguagem do desejável (a revelação de Deus é um apelo).
Além dos termos que se repetem (obediência, decretos) a revelação é
interpretada numa nova chave a “comunicação”, fugindo da ideia de
obrigação.
O homem responde a fé pela razão que pode conhecer Deus por meios
naturais da revelação máxima de Deus. Contudo a o risco de cair num
racionalismo onde a razão responde tudo sem lugar para a fé, o racionalismo
superestima a razão humana considerando-a a única fonte do conhecimento,
negando assim a revelação sobrenatural. Do contrário também é valido onde o
fideímos basta, e tudo é respondido pela fé sem abertura a razão e o fideísmo
subestima a razão humana, pois ficou obscurecida e enfraquecida pelo pecado
original e, por isso, a única justificação da fé é a própria fé e sem necessidade
das coisas naturais, como se a fé por si mesma bastasse.
Em síntese: Existe uma única fonte, Tradição e Escritura são modos, ou seja,
expressões eclesiais da única fonte, que é o próprio Deus que Se revela, tendo
como ápice deste processo o evento Jesus Cristo, com o mistério da
sua encarnação, e o Seu Evangelho. Portanto, Tradição e Escritura se
completam teologicamente, pois expressam o mesmo Evangelho anunciado
por Jesus, ou seja, Tradição e Escritura se completam e se interpretam,
anunciando o Evangelho de Cristo à humanidade. A Dei Verbum no número 9
professa a unidade intrínseca entre a Escritura e Tradição: “A Sagrada
Tradição e a Sagrada Escritura estão portanto entre si estreitamente unidas e
comunicantes. Pois ambas derivam da mesma fonte divina, formam de certo
modo um só todo e tendem para o mesmo fim. [...] Por isso ambas devem ser
aceitas e veneradas com igual sentimento de piedade e reverência” (DV 9).
1)A Tradição como mãe da Bíblia, esse sentido compreende a Tradição como
anterior à Bíblia, é a mãe da Bíblia. 2) A Tradição como irmã da Bíblia, no qual,
a revelação até Jesus Cristo, que aconteceu na experiência de Deus feita pelo
Povo de Deus, foi expressa na Bíblia, dessa maneira, a Tradição é irmã e
contemporânea da Bíblia. E 3) A Tradição como filha da Bíblia, pois a Tradição
continuou também depois da Bíblia estar acabada, e continua até hoje, assim,
a Tradição é também filha da Bíblia.
Confessional