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FACTO RELIGIOSO
UNIDADE DIDÁCTICA 1
Exercício 1
Assinale os factores que determinam o facto religioso e defina-os, utilizando
expressões pessoais.
Exercício 2
Descreva de forma clara a tarefa própria do facto religioso.
Exercício 3
Explique de modo sintético o que se quer dizer quando se afirma que:
UNIDADE DIDÁCTICA 2
Exercício 1
Defina os conceitos seguintes, utilizando expressões pessoais
* Mito
Expressão básica de experiência religiosa, que se manifesta de forma poética e
narrativa, fruto de reflexão impessoal e milenária, pela qual o homem procura um sentido
global da existência, procurando compreender-se melhor a si mesmo e os laços que o unem
aos demais.
* Rito
Conjunto de sinais sensíveis (palavras, gestos, objectos, vestimentas...), pelos quais se
manifesta e celebra a presença do Mistério.
*Ética
O reflexo da atitude religiosa no quotidiano da vida do crente. A relação entre o divino
e o homem religioso assume um caracter totalizador, pelo que a religião impregna toda a sua
conduta, conferindo-lhe unidade e sentido.
*Festa
Acontecimento jubiloso, que rompe o ritmo do quotidiano e do habitual, para celebrar
o que a vida tem de mais belo, com que se manifesta, perante o negativo da vida, o desejo de
um mundo novo que ainda não se alcançou, mas que já vai estando presente.
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*Instituição religiosa
A dimensão religiosa do homem liga-o ao Mistério e liga-o também ao seu semelhante
(re+ligare, ligar duas vezes) pois este está, também ele, ligado ao Mistério. Assim, a religião
tem, ontologicamente, uma dimensão social. A instituição religiosa é a estrutura organizativa
que dá suporte estável ao exercício das funções religiosas pelos membros da mesma
comunidade religiosa.
Exercício 2
Enumere e sintetize as expressões da linguagem religiosa.
Exercício 3
Escreva de forma sintética a análise e as conclusões do exercício n.º 3, página 46 do
texto “O facto religioso”.
Vindos de tudo quanto é sítio das redondezas, uma multidão de “famintos” senta-se à
mesa e come enquanto lho consentir a capacidade do estômago . No fim, leva no alforge as
sobras, que bom proveito irão fazer nos dias seguintes.
Vejamos agora os elementos da “Festa”, que é uma “resposta” ao Mistério:
Acontecimento – que rompe o ritmo do quotidiano, do trabalho habitual e é esperada
ansiosamente:
- pelos agricultores, que querem ter fortes motivos para fazer “Festa”, ou seja, que a
natureza seja pródiga na dádiva de colheitas abundantes;
- pelos “pobres”, que ao menos num dia do ano “tiram a barriga de misérias”;
- na parte religiosa, por sua vez, “Missa cantada, com pregador (afamado), vindo de
fora”.
Utupia – o mundo novo que está dentro de cada um, é o mundo onde não há fome,
porque a Caridade leva à partilha com os que não têm. Ao menos um dia no ano, que se viva
esse mundo novo que há-de vir, onde não há pobres nem ricos, mas todos irmãos, mas que se
sente ser já possível neste mundo!
Gratuitidade – o que se dá, dá-se com gosto e alegria, sem outra compensação que
ver os irmãos saciados com a partilha.
E no próximo ano “de novo, no Bodo”. Assim se despediam os que participavam na
Festa.
As alterações sócio-económicas, no entanto, foram introduzindo inevitáveis
“variantes” que, em certo sentido, desvirtuaram a festa, e as imagens que a minha infância
gravou no meu imaginário já não se repetem com a pureza original. Mas no essencial, ainda
se mantém o espírito inicial de celebração, acção de graças e partilha pelos dons da natureza.
As circunstâncias introduziram adaptações na “Festa”, mas o homem contemporâneo continua
a sentir necessidade de festejar. Afinal, “nada mudou sob o Sol”.
UNIDADE DIDÁCTICA 3
Exercício 1
Defina os seguintes conceitos utilizando expressões pessoais:
* Sentido da vida
Finalidade última da vida: por que existo e para que existo?
Se este mundo é finito e imperfeito, qual o significado da aspiração do homem à
perfeição e infinitude?
Cada um encontra a resposta a estas questões conforme o “sentido da vida” que
encontrar.
* Experiência “experimental”
A experiência do cientista que conduz ao conhecimento “neutro” da realidade, que se
aprende, regista e se pode transmitir a outrem. A pessoa não se compromete com tal
experiência nem o conhecimento adquirido traz implicações ao modo de viver.
* Experiência “experiencial”
O saber vital, que se adquire vivendo. É pessoal e intransmissível, e implica a
totalidade da existência humana. É desse saber, adquirido experiencialmente e que se
repercute no modo de vida, que se deduz o sentido da vida de cada um.
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Exercício 2
Exponha brevemente a resposta que a religião confere ao sentido da vida.
Exercício 3
Transcreva as conclusões do exercício 3 da página 67 do texto “O facto religioso”
UNIDADE DIDÁCTICA 4
Exercício 1
Defina os seguintes conceitos utilizando expressões pessoais:
* Religiões místicas
Religiões do Extremo Oriente, tidas como herdeiras da religião estática dos povos
sedentários, cuja característica é o valor absoluto que atribuem à experiência interior de união
com o Absoluto – reincarnações sucessivas, até à integração no Absoluto – e que actualmente
encontram a sua manifestação no Hinduísmo e Budismo.
* O atman
Consciência que o indivíduo tem de si próprio, da sua individualidade que, na
progressiva caminhada para o Absoluto, se vai apagando até ficar totalmente integrado no
Absoluto impessoal.
* O nirvana
Segundo a doutrina budista, é um estado de felicidade a que se chega após o
desaparecimento ou superação da dor, o que se consegue pelo aniquilamento do desejo, que é
a fonte do sofrimento humano.
* O brahman
Segundo o Hinduísmo, é o Absoluto impessoal, que está na base do todas as coisas,
para o qual tudo tende, no qual as almas encontrarão a sua libertação total, quando nele se
integrarem, após sucessivas reincarnações.
Exercício 2
Enumere e descreva as principais verdades sagradas do budismo.
Exercício 3
Compare o budismo com o cristianismo.
UNIDADE DIDÁCTICA 5
Exercício 1
Defina os seguintes conceitos, utilizando expressões pessoais.
* Descrença
Vem entendendo-se por “descrença” a perda generalizada da religiosidade, a ausência
da experiência do Mistério, em termos de a vida pessoal e social ter deixado de ser marcada a
partir do transcendente, para ser assumida em função do imediato.
* Agnosticismo
Corrente filosófico/religiosa que defende que não é possível afirmar ou negar a
existência de Deus pois, ultrapassando isso os limites do verificável, não se lhe tem acesso
pela razão. Na prática, é uma espécie de ateísmo barato e envergonhado, sem necessidade de
se dar ao trabalho de “fundamentar” a inexistência de Deus, e sem a coragem de se afirmarem
ateus, vivendo instalados na finitude deste mundo.
* Idolatria
Uma das formas de descrença revestidas de religiosidade: substitui-se Deus por um
ídolo – que pode ser a absolutização de certos valores humanos – que ocupa no coração do
homem o lugar que só a Deus pertence.
Exercício 2
Enumere e descreva as distintas formas de descrença
Exercício 3
Leia detidamente os n.ºs 19-21 da constituição GS do Vat. II.
Exercício complexo
Leia a declaração Nostra Aetate do Vat. II sobre as relações da Igreja com as
religiões não cristãs, sublinhando todas as afirmações que pareçam importantes.
* Enuncie as diversas características e a posição dos católicos ante cada uma delas,
segundo a declaração.
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