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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

FACULDADE DE DIREITO

MINISTÉRIO PÚBLICO:
Função Essencial à Justiça

Carolina Gabarra Marques Gonçalves


Fernanda Nogues Figueiredo
Gabriel de Oliveira Gonzaga
Lincoln Ribas de Oliveira Paiva
Mateus Espeschit Fassarella
Matheus Faraci Moreira

BELO HORIZONTE
2022
SUMÁRIO

CONCEITO E POSIÇÃO CONSTITUCIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO 1

POR QUE O MINISTÉRIO PÚBLICO NÃO FAZ PARTE DE NENHUM DOS TRÊS
PODERES? 1

A POSIÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO NA ESTRUTURA DO ESTADO BRASILEIRO 2

PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO 2

PRINCÍPIO DO PROMOTOR NATURAL 3

ESTRUTURA DO MINISTÉRIO PÚBLICO 4

FUNÇÕES INSTITUCIONAIS 5

ATRIBUIÇÕES DO MINISTÉRIO PÚBLICO 6

GARANTIAS INSTITUCIONAIS 6

GARANTIA DOS MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLICO 7

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1. CONCEITO E POSIÇÃO CONSTITUCIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

O Ministério Público é a primeira das funções essenciais à justiça


apresentadas pela Constituição Federal. Em seu Artigo 127, caput, a instituição é definida a
partir de sua função: a defesa da ordem jurídica, da democracia e dos interesses
indisponíveis:

Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função


jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do
regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
(BRASIL, 1988)

Doutrinariamente, a definição das funções do Ministério Público também


ganha destaque. Para Arantes (2000) e para Mazzilli (2013), a instituição tem grande papel
na promoção da democracia por possibilitar o acesso à justiça por um maior espectro da
população. A relação é tão íntima que, para Cordeiro de Almeida, o órgão passa a constituir
o conceito de democracia: “Consequentemente,ampliando-se o conceito de democracia,
avultam-se também os misteres do Órgão incumbido de sua defesa, qual seja: o
Ministério Público” (p. 80, 2014).

2. POR QUE O MINISTÉRIO PÚBLICO NÃO FAZ PARTE DE NENHUM DOS TRÊS
PODERES?

Considerando a função fiscalizadora e garantidora de direitos do Ministério


Público, discutida na seção anterior, é indispensável que a instituição tenha plena
independência em relação aos outros poderes. A Constituição Federal garante as
prerrogativas e vedações em equilíbrio ao Executivo, ao Legislativo e ao Judiciário nos
parágrafos 1°, 2° e 3° do Art. 127:

§ 1º - São princípios institucionais do Ministério Público a unidade, a


indivisibilidade e a independência funcional.

§ 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e


administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder
Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares,
provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a
política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua
organização e funcionamento.

§ 3º O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos


limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.

(BRASIL, 1988)

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Denota-se, assim, a perenidade do órgão e a autoridade para questionamento
das ações e resultados dos demais poderes. A eficácia da atuação, em um sentido de dar
resultado às ações realizadas, é indiscutivelmente atrelada a essa autonomia e a essa
insubmissão.

3. A POSIÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO NA ESTRUTURA DO ESTADO


BRASILEIRO

Mazzilli (2002) avalia que há diferentes posições doutrinárias sobre o exato


posicionamento do Ministério Público dentro da organização do Estado brasileiro. Pela sua
atuação na fiscalização da lei, há defesa no sentido de se complementar ao Poder
Legislativo; pelos expedientes que presta em juízo, há doutrina que defenda o seu
pertencimento à estrutura orgânica do Judiciário; e, residualmente, que, por não legislar ou
prestar jurisdição, e exercer função administrativa, logo, deveria compor o Executivo. Há,
ainda, argumentos sobre o Ministério Público ter posição de autonomia frente aos Poderes
e, até mesmo, reflexões sobre esta instituição representar um quarto Poder de Estado.

Derrogados os argumentos de que deveria ser visto como elemento do Poder


Legislativo, Judiciário ou Executivo, ou mesmo constituir um quarto Poder, sobressai-se,
com certa clareza, o entendimento doutrinário de que o Ministério Público possui autonomia
e independência frente aos Poderes de Estado. Em todos os momentos de maior abertura
democrática, coerentemente o Ministério Público foi inserido nas Constituições em posição
de independência em face dos Poderes (Mazzilli, 2002). Nesse sentido, assevera Mazzilli
(2002):
Para que, sob Estado democrático, o moderno Ministério Público brasileiro
possa desincumbir-se efetivamente dos seus altos encargos constitucionais,
com independência e autonomia funcional, não pode subordinar-se
hierarquicamente a qualquer dos Poderes de Estado, até porque lhe cabe
fiscalizar a todos eles, indistintamente. (...) Para que possa efetivamente
desincumbir-se dessa alta destinação constitucional, é indispensável
detenha uma posição de completa autonomia funcional em face dos
Poderes de Estado, a quem lhe incumbe fiscalizar, e de total independência
em face das demais autoridades do Estado, a quem compete
responsabilizar (MAZZILLI, 2002, p. 468).

Nesses termos, o autor resume e justifica a pertinência dessa posição


ocupada pelo Ministério Público na composição institucional do Estado brasileiro.

4. PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO

Tratando mais especificamente dos princípios institucionais que regem o


Ministério Público, cabe mencionar o que dispõe expressamente o parágrafo primeiro do Art.
2
127 da Constituição FederaL de 1988, o qual é reproduzido a seguir: “§ 1º - São princípios
institucionais do Ministério Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional”
(BRASIL, 1988).

A partir do que dispõe este parágrafo, fica claro que, embora o Ministério
Público possua divisões funcionais, deve ser reconhecido como uma instituição única. Com
isso, todos os membros do Ministério Público estão submetidos a um mesmo órgão. Isto
caracteriza o princípio da unidade. Além disso, o princípio da indivisibilidade visa a
estabelecer que o MP constitui um todo. Nesse sentido, é possível que os membros do
Ministério Público sejam substituídos uns pelos outros, sem que sejam necessários motivos
excepcionais, diferentemente do que ocorre na magistratura. Por fim, quanto ao princípio da
independência funcional, este estabelece que a hierarquia estabelecida na organização
institucional tem valor essencialmente administrativo, e que é garantido aos seus membros a
titularidade deste princípio para que exerçam sua autonomia no seu exercício funcional.

Teixeira (2002) analisa tais princípios e verifica que há estreita relação entre
eles, pois estes se articulam em determinado ponto. No entanto, reconhece que os
princípios da unidade e da indivisibilidade apresentam maiores afinidades entre si. Na
sua avaliação, o autor compreende que, a partir de uma ótica semântica das expressões
que dão nome aos princípios - unidade, indivisibilidade e independência funcional - “nota-
se que as duas primeiras querem limitar, enquanto a última visa ampliar as
possibilidades de ação do membro da Instituição” (TEIXEIRA, 2002, p. 79).

A partir dessa reflexão, pode-se perceber que nos dois primeiros princípios, o
membro do Ministério Público, não possui identidade própria e é uma expressão do todo,
enquanto no princípio da independência funcional, o membro expressa-se por convicção
própria, haja vista, inclusive, que é titular desse princípio. Para Teixeira (2002), é
fundamental compatibilizar os diferentes vieses derivados desses institutos principiológicos,
possibilitando equilibrá-los e contextualizá-los.

5. PRINCÍPIO DO PROMOTOR NATURAL

O Princípio do Promotor Natural consiste na garantia de todo cidadão ser


acusado por um órgão independente do Estado. Uadi Bulos (2010) aduz que o princípio do
promotor natural:

Estabelece que a lei que deve estabelecer, previamente, as atribuições do


Ministério Público. Não são mais admissíveis os cargos genéricos; todos

3
eles devem ser fixos, com a esfera de competência prevista na legislação.
Busca-se, assim, propiciar ao acusado o direito de ter o seu caso
examinado por um órgão livre e independente, à luz da legalidade. Disso
deflui o objetivo do promotor natural: abolir os procedimentos de ofício,
eliminando a acusação privada e extirpando o acusador público de
encomenda, escolhido pelo procurador-geral de justiça (BULOS, 2010, p.
669/670.

Trata-se de princípio reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal como


decorrente das cláusulas da independência funcional e da inamovibilidade dos integrantes
do Ministério Público. Neste norte, o princípio em tela veda que sejam nomeados
promotores de Justiça ou procuradores da República casuisticamente, sem qualquer
amparo constitucional ou legal.

Significa que somente o promotor natural é que deve atuar no processo, o


que impede a chefia da instituição de efetuar designações casuísticas, afastando um
procurador e designando outro para atuar naquela causa. Um procurador somente se afasta
de um processo por algum dos motivos previstos em lei ou quando mudam de área de
atuação ou cidade (CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO - CNMP, 2022).

6. ESTRUTURA DO MINISTÉRIO PÚBLICO

De acordo com o art. 128 da Constituição Federal, o Ministério Público


abrange o Ministério Público da União e o Ministério Público dos Estados, os quais
acabaram por se organizar nas formas que serão demonstradas a seguir.

Art. 128. O Ministério Público abrange:


I - o Ministério Público da União, que compreende:
a) o Ministério Público Federal;
b) o Ministério Público do Trabalho;
c) o Ministério Público Militar;
d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;
II - os Ministérios Públicos dos Estados.

O Ministério Público da União (MPU) compreende o Ministério Público


Federal; do Trabalho; Militar; e do Distrito Federal e Territórios, sendo organizado pela Lei
Complementar nº 75/93.

O Ministério Público Federal (MPF) exerce suas funções nos processos que
competem ao Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça, Tribunais Regionais
Federais e Juízes Federais, e Tribunais e Juízes Eleitorais e ainda nas causas de
4
competência de quaisquer juízes e tribunais, para amparo dos direitos e interesses dos
índios e das populações indígenas, do meio ambiente, de bens e direitos de valor artístico,
estético, histórico, turístico e paisagístico, integrantes do patrimônio nacional (Lei
Complementar nº 75/1993, art. 37) (OLIVEIRA et al., 2019).

O Ministério Público do Trabalho (MPT) é o ramo do MPU que atua pela


proteção aos direitos fundamentais e sociais do cidadão, principalmente diante de
ilegalidades praticadas na seara trabalhista, tendo assim, como uma de suas atribuições,
fiscalizar o cumprimento da legislação trabalhista quando houver interesse público,
procurando regularizar e mediar as relações entre empregados e empregadores (OLIVEIRA
et al., 2019).

O Ministério Público Militar (MPM) atua na apuração dos crimes militares, no


controle externo da atividade policial judiciária militar e na instauração do inquérito civil,
visando a proteção dos direitos constitucionais no âmbito da administração militar
(OLIVEIRA et al., 2019).

O Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) é o


responsável por fiscalizar as leis e defender os interesses da sociedade do Distrito Federal e
dos Territórios, exercendo suas funções nas causas de competência do Tribunal de Justiça
e dos Juízes do Distrito Federal e Territórios. Suas atribuições encontram-se preceituadas
nos arts. 151 e 152 da Lei Complementar nº 75/1993 (OLIVEIRA et al., 2019).

No nível estadual, o Ministério Público brasileiro tem como um de seus ramos


o Ministério Público dos Estados (MPE), razão pela qual cada um dos 26 Estados da
Federação possui um Ministério Público autônomo com lei orgânica própria (OLIVEIRA et
al., 2019).

A Constituição, em seu art. 128, § 3°, enuncia que os Ministérios Públicos dos
Estados e do Distrito Federal têm por chefe, cada um deles, um Procurador-Geral de Justiça
que é escolhido, para um mandato de dois anos, sendo permitida uma recondução, pelo
Chefe do Poder Executivo e a partir de lista tríplice formada por integrantes da carreira do
Ministério Público (OLIVEIRA et al., 2019).

7. FUNÇÕES INSTITUCIONAIS

O Ministério Público possui algumas funções institucionais designadas por


Lei. Em seu Artigo 3, a Lei Complementar de número 40 de 14 de dezembro de 1981, institui
essas funções:
Art. 3. São funções institucionais do Ministério Público:

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I - velar pela observância da Constituição e das leis, e promover-lhes a
execução;
II - promover a ação penal pública;
III - promover a ação civil pública, nos termos da lei.

8. ATRIBUIÇÕES DO MINISTÉRIO PÚBLICO

O Ministério Público possui algumas atribuições, dentre elas podemos citar a


defesa da democracia, da ordem jurídica e dos interesses sociais e individuais que são
indisponíveis. Ademais, pode-se dizer que o Ministério Público, com o objetivo de promover
medidas necessárias para que o respeito de todos os direitos elencados na constituição
sejam cumpridos pelos poderes públicos e demais serviços de relevância pública.

Dessa forma, para atingir tal objetivo, obsta ao Ministério Público também as
atribuições de proteger todos os interesses difusos e coletivos, individuais homogêneos, nos
quais se destacam a defesa do meio ambiente, do consumidor e do patrimônio público;
proteger o direito das crianças, adolescentes, idosos e portadores de necessidades
especiais; Controlar externamente a atividade policial.

9. GARANTIAS INSTITUCIONAIS

Conforme descreve Mazzilli (1992), a Constituição Federal de 1988


incorporou diversos avanços institucionais relacionados ao Ministério Público, tais como um
diferenciado posicionamento constitucional, destinação com alta relevância social,
autonomia e independência, bem como importantes garantias e predicamentos. Cabe
destacar nesta seção, essencialmente, estas garantias institucionais, dentre as quais se
destacam a autonomia funcional, administrativa e orçamentária.

O texto constitucional, mais precisamente nos Art. 127, §§ 2º e 3º, faz


menção a estas garantias ao versar sobre a autonomia do Ministério Público para criar e
extinguir cargos e serviços auxiliares, estabelecer política remuneratória, formas de
provimento, planos de carreira e elaborar proposta orçamentária, conforme aponta Dias
(2018). Em especial quanto à autonomia funcional e administrativa, o autor reforça que o
Ministério Público não está vinculado a nenhum dos Poderes do Estado brasileiro, tendo
sido alçado à categoria de “função essencial à justiça” no texto constitucional, como uma
instituição permanente e autônoma.

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10. GARANTIA DOS MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLICO

Além das garantias institucionais, previstas pelo texto constitucional para o


Ministério Público, a Constituição também estabeleceu certas garantias para os membros do
Ministério Público, ou seja, os promotores e procuradores de Justiça no âmbito dos Estados
e do Distrito Federal e os procuradores (da República, do Trabalho e Militar). 

Nesse sentido, o art. 128, § 5º, I, da Constituição, estabeleceu que são


garantias dos membros do Ministério Público: a vitaliciedade, a inamovibilidade e a
irredutibilidade de subsídio:

§ 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada


aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as
atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente
a seus membros:
I - as seguintes garantias:
a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo
senão por sentença judicial transitada em julgado;
b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão
do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria
absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa; (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
c) irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art. 39, § 4º, e ressalvado o
disposto nos arts. 37, X e XI, 150, II, 153, III, 153, § 2º, I; (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

Ademais, são incluídas vedações ao cargo, expressas no inciso II do mesmo


artigo, o qual dispõe:
II - as seguintes vedações:
a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários,
percentagens ou custas processuais;
b) exercer a advocacia;
c) participar de sociedade comercial, na forma da lei;
d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública,
salvo uma de magistério;
e) exercer atividade político-partidária; (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)
f) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de
pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as
exceções previstas em lei. (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de
2004
A vitaliciedade constitui garantia auferida decorridos dois anos de exercício do
cargo, lapso após o qual o membro somente perderá o cargo em razão de sentença judicial
transitada em julgado (inciso I, alínea “a”). 

Em razão da inamovibilidade não poderá ser feita qualquer alteração de


lotação de membro do Ministério Público, salvo por motivo de interesse público, mediante
decisão do órgão colegiado competente, pelo voto da maioria absoluta de seus membros,
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assegurada ampla defesa (inciso I, alínea “b”). Por derradeiro, a irredutibilidade de subsídio
visa resguardar o valor nominal da retribuição pecuniária dos membros de qualquer tentativa
de diminuição (inciso I, alínea “c”).

11. REFERÊNCIAS

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.


Brasília, DF: Presidente da República, [2022].

ALMEIDA, Pablo Antonio Cordeiro de. O novo conceito de democracia e o Ministério


Público refundado: o Ministério Público como agente da democracia militante. Revista do
CNMP, Brasília, 2014.

ARANTES, Rogério Bastos. Ministério Público e política no Brasil. 2000. Tese


(Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2000. . Acesso em: 29 jun. 2022.

BULOS, Uadi Lammêgo. Curso de Direito Constitucional. Saraiva, 2010, págs. 669/670.

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO - CNMP. Glossário - Promotor


Natural. Disponível em: https://www.cnmp.mp.br/portal/institucional/476-glossario/7891-
promotor-natural. Acesso em: 30 de jun. 2022.

MAZZILLI, Hugo Nigro. O acesso à justiça e o Ministério Público. 6. ed. São Paulo:
Saraiva, 2013. 266 p

MAZZILLI, Hugo Nigro. Introdução ao Ministério Público. São Paulo: Saraiva, 1997.

BRASIL, Lei Complementar Nº 40. Estabelece normas gerais a serem adotadas na


organização do Ministério Público estadual. Disponível
em:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp40.htm. Acesso em: 30 de jun. 2022.

OLIVEIRA, Emerson Ademir Borges de; LAZARI, Rafael de; SILVEIRA, Daniel Barile da;
DIAS, Jefferson Aparecido. A estruturação do Ministério Público. São Paulo: Migalhas,
2019. Disponível em: https://www.migalhas.com.br/coluna/federalismo-a-brasileira/304779/a-
estruturacao-do-ministerio-publico.

TEIXEIRA, F. D. . Princípios Constitucionais do Ministério Público. Boletim Científico


Escola Superior do Ministério Público da União, [S. l.], n. 2, p. 69–82, 2002. Disponível em:
https://escola.mpu.mp.br/publicacoescientificas/index.php/boletim/article/view/23. Acesso
em: 30 de jun. 2022.

MAZZILLI, Hugo Nigro. A natureza das funções do Ministério Público e sua posição no
processo penal. Revista dos Tribunais, v. 805, p. 464, 2002.

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