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O primeiro deles, o viés de afinidade. Ele explica nossa tendência em avaliar melhor
pessoas que tenham gostos parecidos com os nossos. Sabe aquela pessoa que é a nossa
alma gêmea, que se entendem só pelo olhar? Pois é, olha ele aí...
Vamos para o terceiro viés, o confirmatório, que acontece quando só damos importância
para dados que estejam de acordo com as nossas crenças. Aquela pessoa que diz: “ah...
Eu já tenho muita estrada, isso eu sei exatamente como funciona e quem é esse tipo de
pessoa...não é?”
Há, o próximo viés então é o efeito de auréola, que mostra nossa propensão a avaliar algo
de forma positiva quando recebemos uma informação agradável, antes de conhecermos
propriamente a pessoa ou o fato. Sabe aquela vez quando contamos: “vou apresentar a
Ana, uma pessoa incrível, agradável”? Há uma tendência de realmente achar a Ana
“incrível e agradável”.
E, finalmente, o último viés inconsciente, o efeito de grupo, que explica nossa tendência a
seguir o comportamento do grupo em que estamos inseridos.
Observe sua empresa. Se ela está precisando melhorar seus índices de diversidade, ou
melhor de inclusão, é hora de sensibilizar as equipes para Diversidade & Inclusão. Lidar com
diversidade não é uma tarefa simples e exige preparo. Por isso, a organização deve
favorecer o desenvolvimento nessa habilidade. Só assim o ambiente pode tornar-se mais
inclusivo, e isso sim vai gerar um ambiente seguro e favorável para o sucesso das equipes
e, logicamente, da organização.
“É necessário entender que não existem pessoas sem vieses inconscientes ou que façam
escolhas imparciais. A partir dessa conscientização, fica mais fácil filtrar as escolhas que
geram maior impacto nos negócios e na sociedade em geral. Temos que educar as
pessoas sobre o que elas têm que enfrentar”, explica Ana Malvestion, sócia da PwC Brasil.