Você está na página 1de 16

NUTRIÇÃO

7 pecados capitais no manejo de pastagem: gula- “pasto alto é pasto bom”; inveja- trocar o capim só pq viu na tv,
sem saber se há capacidade para o manejo e se vai atender as exigências do capim; preguiça- manejar rotativo por
dias fixos é mais fácil, MAS por altura é bem mais assertivo; avareza- economizar com semente, adubação,
assistência tec e analise de solo; luxuria- trocar genética sem saber manejar; ira- tomar ódio do pastejo e partir pro
confinamento sem fazer conta; soberba- achar que o solo é um recurso infinito, achar que sabe manejar e não
precisa de assistência,

Como funciona o manejo por altura na seca? Da mesma forma, a única diferença é que vai demorar mais tempo para
voltar nesse piquete.

Como ajustar a tx de lotação? Quando falamos em sistema de produção de leite, diferentes enfoques devem ser
dados quando estamos avaliando um sistema de produção a pasto ou um sistema de confinamento. Na avaliação de
um sistema que tem o pasto como principal fonte de alimento volumoso, devemos avaliar a produção por área, ou
seja, kg de leite/ha. No caso de animais confinados, o enfoque está mais voltado a produção individual de cada
animal, em outras palavras, kg de leite/animal/dia. A definição da lotação a ser utilizada é de extrema importância
para o sucesso de um sistema de produção a pasto, uma vez que através dela podemos garantir um manejo
adequado da forrageira utilizada, bem como maximizar a produção animal. Somente a partir da taxa de lotação você
consegue estabelecer ajustes de carga para manter a capacidade de suporte do pasto. Tx de lot é a relação entre o
numero de unidade animal (UA) e a área ocupada, portanto expresso por UA/ha (1 UA=450 kg). É preferível usar UA
para haver padronização do efeito do peso das diferentes categorias no pasto.
Considerando 60 novilhas de 300kg médio, em 28 piquetes de 1,0 há cada.. 60 x 300= 18.000 kg (peso do lote)
18.000 / 450= 40 UA se ha 28 piquetes de 1 ha cada então há 28ha. 40 UA/28 ha= 1,43 UA/ha.

Ou ainda: 10 fêmeas de 400 quilos + 1 macho de 600 quilos = 4.600 quilos. Este total corresponde a 10,2 UA que é
4.600 dividido por 450. Se o pasto onde eles estão tem 10 hectares, significa que a lotação deste pasto é de: 1,02 UA
por hectare... quando não há uniformidade de pesos, ou seja um de 200 outro de 700 vc pega o peso de todos, soma
e divide por 450 pra você ter a quantidade de UA. Depois divide esse peso total de animal pela área.

Rotacionado sem irrigação ou adubo da


resultado? Um mínimo de adubo tem que ter
para um resultado eficiente..
o momento certo de suplementar uma vaca é importante conhecer a qualidade do pasto e a exigência nutricional
ao longo do seu ciclo produtivo.
🌾 - Nesse sentido podemos observar dois períodos de aumento na exigência nutricional de uma vaca:
- Durante a lactação - Durante a gestação
🌾 - Lactação: Os três primeiros meses após parto, o animal apresenta alta demanda em proteína que coincide com a
época de melhor disponibilidade e qualidade do pasto.
🌾 - Gestação: Aumento considerável na exigência em proteína nós últimos 5 meses de gestação que coincide com o
período de baixa disponibilidade e qualidade de forragem.
suplementação nas águas e energética e na seca é proteica”, ISSO NÃO É REGRA
É essencial conhecer a qualidade do pasto, principalmente no período das águas, em que há muita variação na
qualidade da forragem. Se, por exemplo fazemos uma suplementação energética errônea, há aumento no incremento
calórico e a tendência é o animal diminuir o consumo de pasto. Assim, se instala o efeito substitutivo, quando na
verdade o interessante seria o efeito aditivo. O suplemento não é exclusivamente o responsável pelo ganho de peso..
ex: pasto panicum com alta ptna (16%). O suplemento deve diluir a ptna e fornecer energia para que o ani utilize o
excesso de ptna que a forragem fornece, logo, usa-se suplem energética... ex2: pasto braquiária, com baixa ptna (6-
8%). Aqui o suplemento energético pode diluir mais ainda a ptna, dessa forma não trazer o resultado esperado,
sendo assim, a opção é suplementação proteica. O metabolismo do animal é integrado, por isso a combinação
pasto+suplemento deve ser pensada para permitir a otimização do metabolismo do animal. Se sobrar energia, há
aumento metabólico, como consequencia o ani para de consumir pasto. Ou seja, para a escolha do suplemento, não
é somente a estação (agua-seca) que deve ser considerada, mas tamb a qualidade do pasto..

Transição seca-água: cuidar com acumulo de água em cochos que ainda tem suplemento da seca, principalmente
aqueles com uréia (A água acumulada no cocho dissolve a ureia que fica concentrada junto ao líquido, causando
intoxicação nos animais quando consumida). O que mata os ani não é a ureia, mas o consumo excessivo dela.
*ptnado da seca misturado ao das águas vira um ótimo produto de transição isso ajuda a consumir o que sobrou de
estoque.

Suplementação e homeopatia: suplemento mineral é o composto que possui em sua formulação macro e mico
minerais fundamentais para o funcionamento do organismo do animal.

Se eu trato de animais a pasto, suplemento com o que está faltando no pasto. Existe a suplementação para as águas
(linha branca), seca e suplementação estratégica. O uso de cada suplemento depende da fase de produção em que
se deseja suplementar (cria/recria/engorda), cenário de qualidade de solo e pastagem da fazenda na determinada
estação.

A produção de pastagem, a nível de brasil, é sazonal – época das chuvas (out-fev) há pasto de boa qualidade
nutricional, devido condições climáticas (humidade, luminosidade), então pasto está verdinho, com muitas folhas;
época da seca (mar-set) não há brota de plantas devido cond climática (baixa humidade e luminosidade) então ficam
apenas fibras de difícil digestão e de baixa qualidade – ** no sul (princ. Pr e sc) pessoal utiliza a aveia e azevém no
inverno/seca, portanto, considera-se melhor condição de pastagem no inverno do que no verão, pois piquetes e
invernadas normalmente são ruins. Já o rio grande do sul utiliza princip produção em pastagem nativa, sendo então
mais marcada a baixa qualidade no inverno! precisa analisar cada cenário!!! Portanto,

Na época seca, ou quando o pasto é de baixa qualidade, o limitante não é somente a falta de pasto, mas o
teor proteico deste. Na época das águas ou quando há pasto de boa qualidade o fator limitante são os minerais.

**a seca seria de março-set, mas como aqui na região utiliza-se pastagem de inverno, o impacto é menor, logo aqui
na região o cenário é - seca: bicho na aveia, alta quant de forragem, boa qualid, limitante é mineral. Águas: bicho
na invernada, menor quant de forragem, menor qualidade em comparação à pastagem de inverno (em função de alta
lotação nas invernadas, invernada suja..) , limitante é proteína e em alguns casos proteína E energia. MAS a nível
de brasil, há alta prod de forragem e de melhor qualidade nas águas, pq solo mais úmido e há mais luminosidade.

IMPORTANCIA DA PTNA NA ÉPOCA SECA/ PASTAGEM RUIM: devido a fatores climáticos, há fibra de menor
qualidade, mais fibra indigestível e poucos nutrientes. O ruminante, por se alimentar princip de pastagens
(herbívoros) não são capazes de digerir a fibra, mas os microorg que habitam o seu TGI podem, logo o ruminante é
totalmente dependente dos MO de seu TGI, em resumo, as Bactérias ruminais digerem a fibra de capim,
transformam em AGV que vira energia e ani usa para ganhar peso, PORTANTO, para que ocorra digestão precisa
HAVER microorganismos no TGI, e sendo assim, para que os Mo se multipliquem fazendo com que esta digestão
seja mais eficiente,** principalmente na seca que o aproveitamento do que se come é menor, eles precisam de
PTNA/nitrogênio/PDR e enegia para se multiplicar, (PDR os MO usam no rumen o N da digestão das ptnas,; PNDR
o ani usa os AA para o seu organismo da digestão abomasal e são absorvidos no intestino). Na seca há pouca ptna
no pasto então dificulta a multiplicação bacteriana, se diminui a quant de bact a digestão é prejudicada, e o
aproveitamento da fibra fica menor.

Abaixo de 7% de ptna na pastagem já limita o crescimento de MO.


–ptna no pasto - prolif de MO - bact para diger - prod de AGV + perca de peso

Logo, na seca/pasto menor qualid, fornece suplemento proteinado, principalmente aquele com PDR pq esta porção
será usada pelas bact. (vide secção de digestão proteica)

Somente homeopatia pode controlar problemas como mastite?? NÃO, não existe NENHUM produto, que
SOZINHO consiga controlar a mastite. O que controla mastite e reduz ccs é manejo de ambiente, manejo de
ordenha, manejo nutricional, manejo sanitário, manutenção de equipamento e gestão de pessoas.

% de gordura no leite baixa, princip fatores: falta de tamponamento e aditivo, baixa FDN e FDNf, excesso de
moduladores microb, excesso de CNF, falta de agua, erro de pesagem na batida, superlotação, estresse térmico,
micotoxinas, maquinário sem manutenção, genética, DEL médio baixo.

Uréia alta no leite: pode estar acontecendo excesso de ptna na dieta; falta de energia na dieta, amido por ex; ideal é
checar o balanceamento da dieta e ajuste do manejo.

Saber de leite lina...... entre outras alterações químicas no leite.

Aproximar dieta no cocho é um estimulo para aumentar o consumo. Minimo 4X por dia. Quanto mais chega
comida no cocho mais vacas comem: fazer o teste.. ex: 2 vacas no cocho, encosta comida depois +- umas 10 vacas
estarão comendo, isso puxa leite.

Avaliação de sobra de cocho: sobra ideal deve ser de 3- 10% a depender da categoria.
Cocho limpo: vacas secas e novilhas em reprodução.
3 a 5% em lotes de baixa e média produção.
7 a 10% em lotes de alta prod pré e pós parto.

O período correto para a vaca recuperar escore corporal é no meio e final de lactação. Vaca gorda, final de
lactação o que pode ser feito para reduzir ecc sem comprometer a produção? Nada, deveria ter feito antes,
entre o 5 e 7 mês de gestação... No ciclo produtivo da vaca, nos primeiros meses após o parto, ela tem um aumento
expressivo na exigência de energia. Isso ocorre por dois motivos, para a produção de leite propriamente dita, que
tinge o pico aos dois meses, e, para produzir esse leite, a vaca tem um aumento na taxa metabólica, ocorrendo com
isso uma demanda extra de energia para o metabolismo basal. Consequentemente, ocorre um aumento de
aproximadamente 20% na exigência de energia líquida de mantença. Nessa situação a vaca entra em balanço
energético negativo, sendo um período muito crítico. Já aos 7 meses (período médio de desmame), ela zera a
demanda de energia para lactação e há uma queda na exigência de energia extra para manutenção para atender a
produção de leite. Tendo um aí, um período de menor exigência energética por parte da vaca. Desta forma, este
período seria o momento ideal para suplementar, caso esse animal precise recuperar sua condição corporal.

Como recuperar vaca magra, sendo que quanto mais ela come mais leite dá? Ainda que ta produzindo, o
problema seria se estivesse produzindo pouco... essa vaca vai ajustar ecc da metade da lactação em diante, quando
ela começa a entrar em balanço energético positivo

Milho pipoca para gado tem muito endosperma vítreo, o que dificulta a digestão... avaliar a utilização...

Qual o maior desafio da suplementação na resteva de arroz e pastagem de inverno? Na resteva do arroz, seja
pastando a resteva ou consumindo ela enfardada, no consumo dessa palhada os desafios são o baixo nível de ptna e
alto nível de fibra (FDN), o que limita e dificulta seu consumo e desempenho. Recomenda-se priorizar neste tipo de
forragem categorias adultas (vacas) pela sua dentição, sendo que a suplementação recomendada são: proteica ou
proteica energética.

Já nas pastagens de alta qualidade (azevem, aveia, trevo, cornichão), os níveis de ptna são altíssimos, de o
desbalanço (PTNA X NDT X fibra) causam num primeiro momento (15 dias) uma diarreia na entrada das pastagens.
A suplementação recomendada previne esta diarréia pois adaptando a flora do rumen a um alto nível de PB (NNP da
suplem).. sendo que a recomendada neste caso é a suplemente mineral energética com ionóforo de 0.1% P.V. para
aumento de 25 a 40% os desempenhos, ou seja, obter incrementos médios de 300 gr no GMD e para isso os
investimentos médios de 100 gr deste ganho adicional.

Como evitar a diarréia do broto do capim? O broto tem alta ptna, alta digestibilidade e baixa quant de fibra, se
continua ptnado da seca, este tem tamb muita uréia.... então uréia que tem alta solubilidade no rumen mais ptna de
alta solubilidade no rumen proveniente do capim, então ocorre desbalanço osmótico acarretando diarréia... o que
fazer: precisa aumentar a quant de amido de alta solubilidade (rápida fermentação) no rumen.. juntando a energia do
amido com o nitrogênio de origem pteica, a bactéria consegue fazer nova ptna bacteriana... teoricamente demora
mais tempo para isso chegar no intestino e dá tempo do intestino se equilibrar... na prática retira a uréia, ou seja, não
fornece ptnado, aumenta a quant de amido (com milho, sorgo, milheto – grão energético dilui no ptnado que deu na
seca, ou coloca no cocho junto com sal mineral ou na ração) e normalm coloca ionóforo para corrigir o metabolismo
ruminal.

POR QUE vacas doentes produzem menos? Ex: vaca com metrite: ocorre resposta inflamatória/febre.. redução da
ingestão de alimentos, em contrapartida, ocorre um aumento da demanda de nutrientes para combater a doença.
Para o organismo montar esta resposta imune, há um custo energético (não existe almoço grátis). O cenário de uma
vaca saudável é que o fluxo hepático de aminoácidos é positivo e com isso este saldo é direcionado à produção..
com o desbalanço metabólico instalado pela patologia, o fluxo hepático de aa é negativo, pois o tecido hepático está
consumindo os aa para montar uma resposta inflamatória p/ combater a doença. Com isso, uma menor quant de aa
estará disponível para a prod de leite. Vaca letárgica, pouco apetite, produção não embala: avaliar.
mastiteXtransição: os neutrófilos representam a primeira linha de defesa da glândula mamária. Eles devem
encontrar e eliminar os invasores, também a produção de mediadores inflamatórios que são necessários para que
ocorra a resposta imune. Como não existe almoço grátis, para fazer esse serviço eles precisam de substratos
energéticos (glicose e glutamina), vacas durante o período de transição tem uma queda na atividade da função imune
e isso pode piorar, por ex: se ela tiver cetose. Logo, vacas com cetose possuem menor atividade da função dos
neutrófilos e consequentemente maior risco de desenvolverem mastite, por isso a importância de controlar o ECC..
alguns nutrientes são essenciais para melhorar a resposta imune (selênio, vit E, betacaroteno, zinco, cobre) logo,
esta é a importância de ter uma dieta ajustando para cada período, além do mais, durante esse período, boa parte
das mastites são acusadas por coliformes.. uma das vacinas que podem ser usadas é a J%, ela reduz
significativamente a severidade do quadro.. tamb existem vacinas para Streptococcus e staphylococcus aureu,
porém, não tenho experiência com elas.

Outro ex: o custo alimentar está em x%, dieta está formulada para 35litros e as vacas estão dando 30, será que a
dieta da planilha é a mesma que a vaca está ingerindo?

Dieta para melhor deposição de gordura e acabamento: alto NDT

Diferença do gesso e calcario: O gesso tem perfil de descida mais rápido que o calcário
Há problema em fazer calcariar e manter o gado na área? O perfil de descida do calcário é mto lento demora mto
para fazer efeito.. mal não faz. Mas para evitar problema retira e deixa o calc dar uma baixada.

Enfermidade decorrente de hipocalcemia clinica: pneumonia aspirativa decorrente de falsa via de liquido ruminal,
vaca ficou caída de cabeça para baixo e então houve falsa via.. FAÇA PRÉ PARTO!!

Leguminosas são ricas em NA+ e K+ e devem ser evitadas na dieta pré parto.

Betacaroteno é convertido em vit A, age como antioxidadnte, está associado a maior tx de concepção, menor
incidência de mastite, retenção de plac.. vai bem no pré parto.

“a dieta não pode passar 5% de extrato etéreo” ERRADO.. depende mais de qual lipídeo em qual estado físico do
que quantidade.. 250g de óleo de soja podem levar a breca a dieta, mas ao mesmo tempo uma vaca pode comer 4kg
de soja grão sem problema algum. Portanto quanto ao teor de EE, se preocupar com a disponibilidade/forma física, e
quem é o lipídeo.

O que é flushing? Não é o de limpar esterco, é uma estratégia nutricional, pode ser realizada pensando em
aumentar a prolificidade, tx de ovulação...

Dicas para boa silagem: hibrido de milho adaptado a região; adubação; colheita com 32-35% de MS; ajuste de
tamanho de particula e processamento dos grãos (com penn state); compactar mto bem; vedar bem.

Penn state ideal: primeira (19 MM) <8%; segunda (8 MM) 30 – 50%; fundo 40 – 60%

Quanto de água deve colocar para reidratar grão de milho ou sorgo? a conta é:
quantidade de MS /100 kg de grão
x={ } – 100 ex: grão com 12% de umidade; Umidade desejável = 35%.
% de MS desejada

Quantidade de MS em 100 kg de grão MS desejável


= 100 kg grão – 12 kg água = 100% - 35%
= 88 kg MS = 65% MS

aplicando à equação temos:


= ( 88kg / 65% ) – 100
= 135,38 – 100 (a divisão dá 1,35 então multiplica por 100 do % para dar o valor correto)
= 35,38
Ou seja: Para cada 100 kg de grãos é preciso adicionar 35,38 litros de água
Quer se tornar um especialista em produção de silagem? O @doctorsilage pode te ajudar com o curso silagem na
prática.

Cuidados na ensilagem utilizando grãos: Muito utilizado nas dietas de engorda, o milho é um ingrediente que
impacta consideravelmente no custo da arroba engordada no cocho; mas Lembre-se que: No Brasil o milho
comumente encontrado é do tipo duro e, dado seu cenário atual de preços, otimizar seu uso, melhorando sua
digestibilidade, terá correlação direta com o lucro obtido pelo produtor;
umidade ideal de 35%; boa moagem; uso de aditivo, inoculando lactobacillus buchneri; uso de lona de barreira de
oxigênio – aumenta a conservação; tempo de estocagem- deixar fechado pelo menos 60 dias;
Quando usa o dinheiro para comprar o gado e esquece que precisa fazer cocho: c cabo de aço e bégue.
Limpar invernada com fogo NÃO É opção: de primeiro momento parece que a rebrota bem muito mais vigorosa.
Entretanto, a longo prazo não é tão positivo quanto parece. 1º pq mata a mesofauna do solo- sem a microbiota da
terra como minhoca besouro rola bosta... o processo de decomposição da Mat org e ciclagem não será mais
eficiente. 2º favorece a erosão e compactação de solo- isso reflete em na dificuldade de implementação de forragem
bem como sua longevidade. 3º favorece a lixiviação de nutrientes- o solo se torna cada vez mais pobre em nutrientes
e assim desfavorável para o crescim do capim. 4º o solo fica suscetível a plantas invasoras, simplesmente pq são
menos exigentes em solo. 5º garante o prejuízo- ficará cada vez mais difícil repor nutrientes e controlar plantas
invasoras.

Metabolismo de compostos nitrogenados:

Para que a produção animal seja maximizada a produção de forragem dever otimizada. Otimizar a produção de
forragem é encontrar um ponto de equilíbrio entre produção e qualidade. Ou seja, forragem não pode sobrar nem
faltar. A otimização da produção forrageira é conseguida com manejo. A altura do pasto é um excelente balizador, ou
seja, respeitar a altura de pastejo é essencial para otimização. Isso porque pastos muito altos apresentar maior
acúmulo de colmo e material morto e menos proporção de folha. Pastos rapados não possuem a disponibilidade de
forragem suficiente para assegurar ganhos competitivos. O maior desempenho ocorre quando há pastagem com
mais folhas e menos colmos e matéria morta.

Quais são os fatores que afetam os níveis de proteína do leite? 🌽 Alimentação: Um dos mais importantes
fatores são relacionados à alimentação por trás das variações é a genética; 🧬Raça: Os níveis de proteína do leite
variam não apenas entre as diferentes raças, mas também entre os animais que pertencem à mesma raça;
🍂 Estações: A produção geral de leite de um rebanho também muda com as estações. As horas mais longas de luz
do dia no verão resultam no aumento da produção de leite, mas na redução do nível de proteína devido à diluição; 🍼
Lactação: A proteína do leite também flutua durante a lactação. O conteúdo de proteína cai drasticamente durante as
primeiras semanas de lactação. Em seguida, seu nível se estabiliza e aumenta gradualmente à medida que a
produção de leite diminui.

Você já observou faixas escuras no painel do silo e ficou muitas vezes sem entender o motivo disso
acontecer? No processo de respiração da planta, durante a fase aeróbia no silo, os açúcares solúveis são
consumidos pelos microrganismos aeróbios e convertidos a CO2 e água, com a produção de calor. Esse próprio
processo de respiração vai ajudando a criar um ambiente anaeróbio no silo, até eliminar o oxigênio do meio.
Contudo, a respiração em excesso não é legal, pois reduz o conteúdo de energia da silagem ao consumir os
carboidratos solúveis, produzindo calor em excesso. Quando a temperatura da forragem ensilada ultrapassa 40°C,
devido a respiração da planta ou pela atividade dos microrganismos, ocorre a polimerização da hemicelulose e de
açúcares com os grupamentos amino dos aminoácidos, resultando a reação de Maillard.
No laboratório esses polímeros são analisados como lignina, elevando o Nitrogênio ligado a fração fibrosa da
forragem, o NIDA ou NFDA (Nitrogênio Insolúvel em Detergente Ácido), reduzindo o valor nutritivo da forragem.
Quando o silo é grande e demanda-se mais de um dia para enche-lo, o processo de respiração acontece com
intensidade na superfície e ocorre a reação de Maillard. Por esse motivo, é comum vermos essas faixas no painel.

Efeito guarda-chuva nas pastagens: ocorre quando se aduba pastagem alta, o adubo fica na parte posterior da
folha e tem maior dificuldade de alcançar o solo, sendo assim não ocorre a devida resposta esperada.

Pode fazer rotacionado na seca sem irrigação mas com adubação? Até pode mas a resposta não é boa pois a planta
para desenvolver bem precisa de água, luminosidade e nutriente, se não tem água não responde bem.

Silagem pode ser reensilada? Sim, como por exemplo desensilar de uma propriedade e ensilar em outra,
entretanto nesse processo a silagem entra novam em contato com o ar, acarretando perdas nutricionais e redução do
tempo de estocagem.. para reduzir este impacto usam-se alguns inoculantes específicos

Qual a quantidade ideal de concentrado para se maximizar a lucratividade com a produção de leite? O
principal desafio de um sistema de produção leiteira a pasto é otimizar o consumo de forragem de alta qualidade para
sustentar produções mais elevadas de leite. Porém, alguns fatores limitam a produção nesse sistema. Existe uma
variação sazonal na disponibilidade e valor nutritivo das pastagens, o que resulta na necessidade de fornecer
suplementação alimentar concentrada às vacas.
Os concentrados são o maior custo da atividade leiteira, independentemente do sistema de produção no Brasil.
Dessa forma, é de extrema importância que seja feita uma formulação adequada da dieta e um adequado manejo
financeiro e nutricional para que essa ferramenta forneça ao produtor o retorno financeiro esperado.
Para que isso seja feito, é preciso entender bem sobre as condições forrageiras da sua fazenda para, com isso,
saber exatamente como deve ser a suplementação específica para sua situação.
Vai formar, recuperar ou renovar um pasto? Alguns pontos são imprescindíveis para o sucesso.
1) Planejamento: Nem toda fazenda deverá ser renovada ou reformada ao mesmo tempo. Planeje as áreas que
devem ser priorizadas. Comece com a menos degradada. Só reforma se estiver DEGRADADA, agora se houver
condições de se desenvolver, e apenas sofrida, como por ex: muitos pés de planta por área, mas sofrida pelo pastejo
excessivo... aqui não precisa reformar, apenas dar melhores condições para se desenvolverem.
2) Análise de solo: sem conhecer o solo não é possível recomendar calagem e adubação! Análise de solo não é
gasto, é investimento!
3) Escolha da forrageira: escolha bem! O produtor se casará com ela
4) correção e adubação: solo fértil, alta produção de forragem, muita forragem bem colhida maior produção animal!
Adube e seu pasto será bem formado!
5) Semente de qualidade: use semente de alto valor cultural .
6) bom manejo de formação: deixar sementear é um dos maiores mitos de nossa pecuária! Não há necessidade
disso! Primeiro pastejo deve ser feito na altura recomendada de uso da forrageira!

O DDG ou grão de destilaria é um coproduto retirado a partir do processamento do milho para produção de etanol.
A sigla vem do inglês “dried distillers grain” que significa: grão de destilaria seco.
Ao retirar o amido do grão de milho para produzir o etanol de milho, concentra-se os outros nutrientes que podem
ser: óleo, proteína, fibra, minerais e vitaminas.
O DDG surge a partir da extração parcial do óleo, resultando em uma fase líquida e uma grosseira. Ao secar a fase
grosseira, da origem ao DDG de alta proteína e pode ser usado na dieta dos animais. O DDG (Grãos Secos de
destilaria) e o WDG (Grãos Úmidos de Destilaria) são coprodutos da produção de etanol, milho ou outros grãos de
cereais, que adicionados de sólidos solúveis são formados DDGS e WDGS, sendo muito utilizados na formulação de
dietas para bovinos de corte, mas principalmente, em dietas para bovinos de leite.
Esses dois alimentos são excelentes fontes de energia e de proteína. Em relação à energia, ambos apresentam NDT
superior aos grãos de cereais, com valores acima de 90%. A proteína do WDGS e do DDGS é de alta qualidade e
baixa degradabilidade ruminal, consistindo em uma das principais fontes de proteína by-pass para bovinos. Os
valores de PNDR ficam ao redor de 60 a 65% da proteína bruta. Além disso, é importante destacar que são alimentos
de baixo impacto na queda do pH do rúmen em função de apresentarem apenas amido residual, ou seja,
praticamente zero. Este fato é muito importante para animais confinados e vacas leiteiras de alta produção que
consomem grandes quantidades de alimento concentrado. Outro fator importante no uso deste material é que, o
WDG por ser um alimento úmido, deve ser armazenado por no máximo 5 dias, pois pode levar ao surgimento de
fungos e risco de micotoxinas. Por isso, para aumentar sua vida útil, a melhor opção é ensilar.

Alimentos alternativos ao milho, em função do seu preço: Os preços do milho e do farelo de soja não estão muito
amigáveis ao pecuarista. A significativa alta destes insumos se traduz em maiores custos para a produção, o que
aumenta o preço do produto final, o que traz obstáculos ao escoamento.
DDG: resíduo de grão de destilaria, tem entre 20 e 40% de PB, até 3X mais PB que o grão de milho.
Farelo de glutem de milho: outro resíduo do processamento do milho, !! em excesso pode reduzir a prod de leite
Cevada úmida: resíduo de cervejaria, cerca de 22% de PB.
Polpa cítrica: encontrada in natura ou peletizada, fermentação mais estável não apresentando risco ao PH rumin.
Casca de soja: produto do processam do soja, substituro parcial do volumoso, in natura, apresenta maior desperdício
pelos animais, além de maiores gastos com transporte pela baixa densidade, Sempre que puder opte pela casquinha
peletizada
caroço e farelo de algodão: cerca de 35% de proteína degradável no rumen

Na ração de engorda, pode trocar milho grão inteiro, ao invés de triturado, junto com capim moído? A
tecnologia do grão inteiro entre outras coisas consiste em fazer o animal ruminar pelo tamanho do grão, se colocar
um grão inteiro juntam com capim moído a fermentação do milho irá demorar, não haverá sincronização de ptna e
energia adequada, assim não há desenvolvim microbiano adequado, não havendo digestão adequada, sei dinheiro
vai virar bosta, literalmente

Casquinha de soja: um dos principais produtos usados na alimente de bov devido suas característ nutricionais.
Suas restrições se darão pela densidade (muito baixa quando não peletizada). A casquinha tem baixo teor de amido
e é rico em pectina, tal carac produz fermentação acética no rumen e ajuda a prevenir problemas relacionados a
acidose, entretanto, o seu alto fnd não produz ruminação. Pssui cerca de 12% de PB, 65% NDT, 1% amido e
densidade de 150 kg/m3 quando a granel e 450 kg/m3 quando peletizada.

Por falar em confinamento e riscos de acidose, a quantidade de volumoso por si só não atesta a segurança
de uma dieta, precisamos avaliar também a sua efetividade...

Na imagem de cima vemos exatamente a fibra formando o que conhecemos como “mat ruminal”. Essa é uma
camada fibrosa que se forma dentro do rúmen e é responsável por estimular a movimentação ruminal, contribuir na
eructação e na ruminação do animal; hoje a mensuração do FDN fisicamente efetivo tem sido a forma mais utilizada
para avaliar a quantidade de fibra presente na dieta capaz de estimular a ruminação;
Para estimá-lo basta utilizar o conjunto Penn State e somar a % de amostra que fica retida nas 3 peneiras de cima (4,
8 e 19mm), multiplicando pelo valor do FDN obtido na análise química do alimento/dieta.
o teste do saquinho não mostra a quantidade de FDN fisicamente da dieta, mas é uma ótima forma de avaliar e
demonstrar a capacidade da fibra em boiar e formar o “mat ruminal”, principalmente quando o volumoso em questão
for o bagaço de cana;

O excesso de material morto prejudica a rebrota, ocorre quando entra alto no inverno, morre, e depois prejudica a
rebrota

Modificador orgânico funciona? Sim funciona, maas ele e as vitam estão no topo da pirâmide de alimentação, se
não tiver com a base bem feita não funciona.. não é pozinho mágico.

É mais viável fazer a silagem ou pegar o milho para moer e dar no cocho? Compensa fazer a silagem... comprar
volumoso sai mais caro pois tem muita água, além de que na seca tamb é mais difícil comprar volumoso do que
comprar grãos.

furo em lona de silo tem de tampar? Sim, pois uma chuva pode infiltrar agua e estragar a silagem.

Fornecer silagem para bezerros altera o desenvolvimento do rumen? Sim... ideal mesmo é dar apenas feno e
concentrado... pois antes dos 60 dias não tem capacidade de fermentação e aproveitamento dessa silagem.. maas
se quiser pode dar.

Em ração para bezerros, pode dar apenas farelo de milho com núcleo mineral? NÃO, bezerro é a categoria que
menos consome e que tem mais eficiência na sua utilização, querer economizar com essa categoria é tiro no pé,
falhas nutricionais nesse período levam a problemas de desenvolvimento durante toda a vida.
Pode substituir farelo de soja por farelos de milho em ração para bezerros? se fro farelo de milho após a extração do
amido, como o ddg ou protenose, a substituição gradual pode ser feita, agora se esse “farelo” for o milho moído não.
Terminação - Pq boi não ganha 1,8kg/dia só com forragem? Através do programa BR-corte 4.0 calculo de
exigências, para ganhar esse peso por dia tem de comer 1,330 de PB (considerando APENAS prtna) e o pasto tem
9% de PB, só de ms tem de comer 14,7 kg/dia. Se ele tem de comer esse 14,7 e pese 450 kg, tem de comer 3,3%
do pv em MS (14,7/450), é difissílimo comer isso, angus TALVEZ come... agora tem pastagem com MS de 35%,
precisando comer 14kg/dia precisará comer 43kg dessa forragem/dia, em confinamento esse boi não come, pois há o
fator de enchimento... só come isso ou mais se houver grão junto, este estimula o bicho comer, mas só de capim não
ganha.. há mas tem um capim ensilado com 13% de PB, aaai já começa a pensar.

Vaca de leite que come concentrado com núcleo mineral não precisa de sal mineral, vdd? Se tiver trabalhando
com dieta total formulada, e não tiver sobra no cocho além do predito, não há necessidade (TEORIA). Mesmo nessas
condições é bom deixar um sal por fora para ajustar o consumo individual de um ou outro animal, alguns estudos
mostram que isso melhora até o bem estar do animal.

Ureia dica: Quando pedimos análise de proteína, geralmente os equipamentos contabilizam o volume de N
(nitrogênio) na planta ou insumo. O número encontrado multiplica por uma constante 6,25 e acha o teor de proteína
do alimento. Ex: 2g de N x 6,25 = 12,5% de PB
A ureia possui em média na sua composição 45% de N, portanto 0,450 x 6,25 = 2,812 ou seja 281% de PB, o farelo
de soja possui 52% de PB, mostrando aí o principal motivo da inclusão de ureia, que seria o custo da PB.
A inclusão da ureia na dieta deve-se obedecer os limites que variam entre 0,6 a 1,2% do CMS.
Ex : vaca de 450 kg PV Consumo de Matéria Seca 2,2% PV
Consumo - 450 x 2,2% = 9,9 kg de MS/dia.
Consumo de ureia - 9,9 x 1,2% = 0,118, ou seja poderia ofertar até 118 g de ureia/dia para esse animal.

Como calcular quanto vem no mineral que eu compro?


A ureia é dada em NNP (nitrogênio não proteico), Ex no rótulo- 570 g NNP
0,570 / 2,81 (teor de Proteína da ureia) = 0,20, ou seja 20% de ureia no produto.
Se o consumo do produto for de 150g/cab/dia, então, 150 x 20% = 30g de ureia cab/dia.

Pressão de pastejo: É a relação entre o peso vivo (PV) animal (kg) e a quantidade de forragem disponível (kg PV/kg
MS/dia). Quando se faz o manejo da pastagem, pretende-se promover um balanço harmônico entre o crescimento da
pastagem, o consumo da forragem pelos animais e a produção animal resultante. É importante que o número de
animais esteja em equilíbrio com a produção forrageira (Oferta de Forragem), considerando os períodos das águas e
da seca. Portanto este indicador é uma ferramenta poderosa na definição da produtividade da pastagem, podendo
ser utilizada para avaliar a sustentabilidade do sistema de produção em relação ao ganho por animal e ao ganho por
área.

NUL: nitrogênio ureico no leite, indica um excesso de amônia ruminal em relação à energia disponível para o
crescimento microbiano.. NUL tem 2 causas: excesso de amônia ou pouca energia

Leite LINA: LEITE INSTÁVEL NÃO ÁCIDO. Aquele que coagula no teste do alizarol, mesmo sem apresentar acidez
de origem microbiológica, acidez entre 14 e 18ºD. é uma alteração na qualidade do leite resultante do desequilíbrio
no sistema de produção. A principal alteração identificada é a perda da estabilidade da caseína ao teste do álcool,
resultando em precipitação positiva, sem haver acidez elevada (acima de 18 ºD). A prova do alizarol apresenta uma
variação com relação ao teste do álcool por apresentar alizarina na sua constituição, que muda de cor conforme o pH
do leite. Em casos de pH extremos, essa mudança é perceptível, entretanto, quando a faixa de pH encontra-se
próxima da faixa normal do leite (6,6 a 6,8) a mudança na coloração é pequena, causando dúvidas e insegurança na
avaliação do resultado.

A primeira providência quando ocorre um caso de rejeição do leite pelo transportador (quando o leite é positivo no
teste do álcool) é diferenciar se o caso é LINA ou leite ácido. O LINA não é leite ácido. Os fatores que causam são
diferentes e as formas de solução dos problemas também. O leite ácido é causado pela ação bacteriana na
degradação da lactose (açúcar do leite), transformando-a em ácido lático e elevando a acidez do leite (acidez titulável
>18 ºD ou pH
Síndrome do Leite Anormal (SILA) o conjunto de alterações nas propriedades físico-químicas do leite, que causam
transtornos nos processos de elaboração de derivados lácteos, no seu rendimento e/ou na qualidade final, os quais
estão associados a transtornos fisiológicos metabólicos e/ou nutricionais com implicações nos mecanismos de
síntese e secreção láctea. Para se estabelecer um caso de SILA, segundo os autores, a prova do álcool deve ser
positiva, e a acidez titulável deve ser menor do que 13 ºDornic, ou o pH deve ser elevado. No caso de LINA, o leite
deve ser instável ao teste do álcool, com acidez ≤18 °Dornic. Ou seja, o LINA compreende o SILA mais o leite
instável dentro da faixa normal de acidez. a relação entre restrição alimentar e redução da estabilidade poderia estar
relacionada ao aumento da permeabilidade das junções firmes entre as células epiteliais mamárias (onde o maior
influxo de sódio e eventualmente cloretos, pela via paracelular, aumentaria a força iônica ou promoveria o
desequilíbrio salino e, consequentemente, reduziria a carga negativa líquida entre as micelas de caseína e
aumentaria as suas chances de coagulação). as principais consequências da restrição alimentar sobre a produção de
leite e os componentes lácteos são a redução do aporte de nutrientes para a glândula mamária e a alteração na
função mamária. O ajuste de dietas visando atendimento às exigências nutricionais dos animais auxilia na melhoria
da estabilidade do leite ao teste do álcool; entretanto, a recuperação do quadro de estabilidade pode variar,
demorando de uma a três semanas, dependendo do caso.

Fatores não nutricionais: tempo em lactação- observaram maior incidência de amostras positivas ao teste do álcool
no início da lactação. Essa reduzida estabilidade nos primeiros dias pós-parto pode ser consequência da baixa
estabilidade do colostro. Segundo esses autores, o avançar da lactação promove aumento na estabilidade láctea, a
qual volta a reduzir nos últimos dias do estádio lactacional. Estresse térmico Abreu et al. (2011) submeteram vacas
da raça Holandês a elevadas temperaturas e sem acesso à sombra por um período de cinco dias e perceberam
redução significativa na estabilidade do leite ao teste do álcool, sugerem a redução da estabilidade em decorrência
de um quadro de acidose metabólica, como alegado por Marques et al. (2011), em resposta compensatória à
alcalose respiratória desencadeada pelo aumento da taxa respiratória. identificaram maior contagem de células
somáticas no leite instável, quando comparada com o valor médio obtido para o leite estável. Entretanto, os trabalhos
citados dizem respeito a amostras de leite de conjunto, ou de animais individuais, o que pode comprometer os
resultados das análises devido à mistura do leite de animais saudáveis com o leite de animais com mastite, ou de
quartos saudáveis com quartos mastíticos.

Os casos de LINA podem aparecer rapidamente no rebanho. Situações de imprevistos, como falta de ração,
mudanças bruscas de dietas, calor excessivo, podem causar o aparecimento de LINA em um a dois dias, levando à
condenação do leite. Por outro lado, após o equilíbrio da dieta e melhoria das condições dos animais, muitas vezes
leva-se de uma a duas semanas para que o leite volte a qualidade normal. Por isso, é melhor prevenir do que
remediar! A prevenção do LINA deve levar em conta o planejamento nutricional do rebano. O produtor deve se
estruturar com pastagens, forragens conservadas (silagem, feno), suplementação (grãos, ração) e minerais para
fornecer às vacas em lactação. Deve-se ter especial atenção ao uso de volumoso de qualidade. O equilíbrio da dieta
depende de diversos fatores (produção de leite, teor de gordura, estágio de lactação das vacas, qualidade do
alimento), por isso, não existe uma fórmula única nem solução mágica. O produtor deve solicitar auxílio de um
técnico para formular a dieta adequada para os seus animais. Outro fator a ser observado é que, em um mesmo
rebanho, o produtor tem animais mais produtivos e outros menos (pela genética, estágio de lactação). Por isso, o uso
do controle leiteiro (saber qual a produção de cada vaca) e a separação de lotes com alimentaçãodiferenciada é
importante para suprir as necessidades dos animais. Outro problema é a lactação prolongada (acima de 305 dias).
Normalmente, a secagem das vacas é realizada 60 dias antes do próximo parto. Em rebanhos com intervalo entre
partos acima de 12-13 meses, os animais ficam muito tempo em lactação. Vacas com lactação prolongada podem
apresentar LINA de forma mais frequente. Nesse caso, o ajuste da dieta não resolve o problema. O ideal é secar os
animais aos 305 dias de lactação. Entretanto, se o produtor não quiser descartar esse leite, outra opção é separar
para utilizar na alimentação das terneiras.

de acordo com a cor, pH e a formação de grumos diga quais são os tipos de leite.
Lembrando que para diferenciar o leite LINA de um leite ácido são feitos testes de fervura e titulação da acidez
Dornic. Quando o leite é alcalino existe a suspeita de mastite ou fraudes por adição de neutralizantes, fazer
inicialmente o CMT.

Tamanho de cocho: O tamanho de cocho para a suplementação de bovinos a pasto varia de acordo com o tipo de
suplementação.
🔹Suplementos mineral - o tamanho deve variar de 4 a 6 cm lineares de cocho por animal adulto a ser suplementado.
🔹 Suplementos mineral proteico - o tamanho deve variar de 10 a 12 cm lineares de cocho por animal adulto a ser
suplementado.
🔹 Suplementos mineral proteico energético (ou suplementos múltiplos) - o tamanho deve variar de 30 a 50 cm
lineares de cocho por animal adulto a ser suplementado. Nesses caso, como os suplementos múltiplos são de rápido
consumo é necessário garantir que todos os animais tenham acesso ao cocho ao mesmo tempo.
E também temos algumas dicas quanto a localização dos cochos:
🔸 Os cochos para suplementos mineral e mineral proteico devem ser cobertos para evitar perdas devido a chuva.
🔸 Os cochos não devem ser colocados em locais que possam ficar alagados e formar lama.
🔸 Deve-se observar se não há dificuldades no solo para os animais chegarem ao cocho, como pedras ou materiais
pontiagudos.
🔸 Deve-se manter uma distância mínima de 15 m entre os cochos e a cerca.

Checando eficiência da dieta aniônica

** a chance de hipocalc em novilhas é muito pequena, isso pq nov mantém a homeostase de cálcio
independentemente da dieta.. então não se recomenda aniônica para novilhas.
Dentre os diferentes tipos de silagem que podem ser produzidos com a planta de milho, tem-se:

1-Silagem de planta inteira: É a forma mais comum, onde o corte é feito a distância entre 15 e 20 centímetros do
chão, o que garante maior produção de silagem/hectare. O ponto ideal de colheita é entre 30 e 35% de MS.

2-Toplage: Consiste em colher a lavoura em uma altura correspondente à inserção da primeira espiga (maior
proporção de folhas e grãos). Apresenta algumas vantagens como maior concentração de amido, menor
concentração de FDN e maior digestibilidade da fibra comparado a silagem de planta inteira. É indicada para animais
que possuem maior exigência nutricional.

3-Snaplage: Consiste na ensilagem de toda a espiga. Possui maior FDN e menor NDT que a Earlage. É uma opção
para a produção de silagem com altos teores de amido e fibra digestível.

4-Earlage: Consiste em ensilar somente a espiga, sem a palha. Possui valor de FDN e NDT intermediários à silagem
de planta inteira e à silagem de grão úmido. Durante a colheita é importante se atentar para a umidade do milho, que
deve estar entre 30 e 40% para garantir boa fermentação no silo.
5-Stalklage: É a ensilagem da parte inferior da planta, após a colheita da parte superior para realizar a toplage ou
snaplage. Essa fração da planta possui alto teor de FDN, baixo teor de amido, energia e digestibilidade. Normalmente
utilizado para animais de baixa exigência nutricional.

6-Silagem de grão úmido ou reidratado: Consiste em ensilar grãos moídos com teor de matéria seca (MS) em torno
de 30%. O grão pode ser colhido com esse teor de MS (silagem de grão úmido), ou ser acrescentado água no grão
seco até que se atinja a umidade desejada (reidratado). O maior teor de umidade do grão permite bom processo
fermentativo na ensilagem e melhora a disponibilidade do amido presente no grão.

O primeiro objetivo da ensilagem é a rápida retirada do oxigênio para que as bactérias ácido lácticas façam a
transformação rápida de açúcares em ácido láctico, reduzindo o pH e conservando o material. No momento estável
do silo o material encontra-se conservado, reforçando a necessidade de uma vedação.

Diferentes tipos de uso de aveia: a aveia pode ser forrageira ou granífera sendo que cada uma tem um propósito
diferente na dieta.. a forrageira tem maior quant de folhas, por sua vez, mais usada como fonte proteica.. uso na
forma de pastejo, corte verde, silagem pré-secada, feno; já a granífera produz maior quant de grãos, e por isso é
fonte de amido (energia).. uso na forma de silagem de planta inteira, silagem de grão úmido, grãos para raçã0. A
aveia é uma gramínea de inverno de ampla adaptação. Apresenta sua divisão em várias espécies, sendo as mais
comuns a aveia preta (Avena strigosa Schreb) de uso forrageiro, a aveia branca (Avena sativa) podendo ser granífera
e/ou forrageira..

qual o melhor horário para fornecer suplemento ou ração no semi confinamento? Já que a maior parte da dieta
vem do pasto, fornece então nos horários em que o ani pasta menos, ou seja os mais quentes 10:00 e 14:30

com 1ha de capiaçu para silagem, da para tratar quantas vacas durante 1 ano? Se considerarmos a produção
de 120 T de silagem e essa em média 32% de MS.. as vacas pesem em média 480 kg, consumindo 2% do pv/dia =
480 x 2%= 9,6 kg de MS/vaca/dia... produção de 120.000x32%= 38.400kg de MS ensilada.. vamos supor que haja
uma perda de 5% no processo, então tem 36.500 kg de MS para tratar... 36.500/9,6/365= 10,4.. se considerar que
vai tratar o ano todo e somente com silagem, da para 10 vacas.

Ração na sala de ordenha não dá certo. Resumindo vira uma bagunça.. aumenta a contaminação na sala de
ordenha, termina de ordenhar e a vaca ainda não terminou de comer e vice versa, acaba a ração a vaca começa a
dar coice..

Dieta para as precocinha: VIDE YOU TUBE MAIS VIDEOS.. em resumo o melhor é investir em bom volumoso e um
suplemento que auxilie no aumento da sua digestibilidade, muita gente erra colocando muita ração para esses
animais, assim elas ganham peso muito rápido e começam a acumular gordura no trato repro, o que prejudica a
concepção.

Você também pode gostar