O texto defende a tese de que o uso excessivo da tecnologia pode tornar a mente preguiçosa (TESE). Ele apresenta como argumento o caso de um repórter que usava GPS e se sentiu preguiçoso ao não saber informar sua localização sem o aparelho (ARGUMENTO 1) e argumenta que embora a tecnologia facilite a vida das pessoas, também traz aspectos negativos como a perda da capacidade mental (ARGUMENTO 2).
O texto defende a tese de que o uso excessivo da tecnologia pode tornar a mente preguiçosa (TESE). Ele apresenta como argumento o caso de um repórter que usava GPS e se sentiu preguiçoso ao não saber informar sua localização sem o aparelho (ARGUMENTO 1) e argumenta que embora a tecnologia facilite a vida das pessoas, também traz aspectos negativos como a perda da capacidade mental (ARGUMENTO 2).
O texto defende a tese de que o uso excessivo da tecnologia pode tornar a mente preguiçosa (TESE). Ele apresenta como argumento o caso de um repórter que usava GPS e se sentiu preguiçoso ao não saber informar sua localização sem o aparelho (ARGUMENTO 1) e argumenta que embora a tecnologia facilite a vida das pessoas, também traz aspectos negativos como a perda da capacidade mental (ARGUMENTO 2).
APRESENTANDO O TEXTO Professor Jeffeson Bessa DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO (GERAL)
Um texto dissertativo-argumentativo é toda comunicação que tem como
objetivo defender um ponto de vista (que chamaremos de tese) por meio da demonstração de argumentos. Um texto dissertativo-argumentativo pode ser: artigo de opinião, artigo científico, redação de concurso etc.
Como o objetivo desse tipo de texto é convencer o
interlocutor (quem ler) sobre seu ponto de vista (TESE). O texto é escrito em linguagem formal. Ou seja, de acordo com a gramática normativa.
O texto deve apresentar uma tese que será
defendida. Ou seja, buscará convencer de que ela é aceitável.
O texto deve expor argumentos para convencer o
interlocutor de que sua TESE é aceitável. São usados como argumentos: exemplos, evidências científicas, citações de estudiosos, exemplos de obras de arte, conclusões lógicas etc.
Momento em que é concluído a argumentação. Ou é
apresentado proposta de intervenção, quando o texto é uma redação ENEM. O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola. Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio. Elas estão erradas. Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença. O que seria preferível, que a pessoa que você ama passasse a lhe odiar, ou que lhe fosse totalmente indiferente? Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência? O ódio é também uma maneira de se estar com alguém. Já a indiferença não aceita declarações ou reclamações: seu nome não consta mais no cadastro. Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam. Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente. Para odiar alguém gastamos energia e tempo. O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal o qual amor. Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma. A pessoa em questão pode ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí. A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor de água, cor de nada.
argumento tese argumento
O ódio é uma maneira
a indiferença não de se estar com alguém. O contrário do amor é reconhece objeto.
indiferença e não o
o ódio é vermelho qual ódio a indiferença é
o amor. clara como água. Identifique no texto que segue: TESE e ARGUMENTOS do autor.
Acompanhando as notícias da Copa da África do Sul pelo rádio, ouço o
correspondente comentar com o apresentador do programa que, por usar o GPS (Sistema de Posicionamento Global) para encontrar os caminhos em Joanesburgo, estava ficando preguiçoso. Isso porque, ao ser questionado sobre o local em que estava na cidade, não soube responder. Provavelmente, sem esse aparelho, que orienta a direção a ser tomada, o repórter teria que usar mapas (lendo-os e transformando-os em caminhos), pedir informações a outras pessoas (que geralmente indicam pontos estratégicos) e contar com sua observação e memória. Isso, tendo a noção de sua localização. Quanta atividade mental! O GPS indica o caminho para se chegar a determinado lugar, facilitando a vida de muitos, principalmente de viajantes e profissionais cuja atividade envolve a locomoção por vários locais, como os motoristas de táxi. Apesar da importância desse e de outros aparelhos, que facilitam a resolução de pequenos problemas do dia a dia, eles também trazem aspectos negativos para as pessoas, como mostra o caso do repórter que sentiu que estava preguiçoso. Estamos sempre procurando facilitar a nossa vida, mas ganha-se de um lado e perde-se do outro. Se as coisas se tornam mais fáceis e rápidas, isso nem sempre traz vantagens. Do mesmo modo que temos prejuízos físicos, também temos mentais: a mente, assim como o corpo, também precisa ser exercitada.
fonte [G1 - Opinião: Uso exagerado da tecnologia torna a mente preguiçosa