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Universidades :
Durante boa parte da Idade Média, o acesso ao conhecimento científico e o mundo
letrado ficaram restritos aos mosteiros e igrejas da cristandade daquela época. Vários membros
tiveram a importante missão de preservar e reproduzir diversas das obras que integravam o saber
produzido durante a Antiguidade Clássica. Contudo, esse monopólio intelectual fixado pela
comercial.
habilidades que só eram possíveis com o domínio da leitura e da escrita. De fato, funcionários
municipais ou membros do funcionalismo dos nascentes Estados Nacionais tinham que elaborar
burguesia também fazia semelhante reivindicação com o intuito de calcular seus lucros, elaborar
Foi nesse novo contexto que algumas escolas leigas, geralmente financiadas pelo interesse
burguês, surgiam com a intenção de colocar o saberes para fora dos portões da Igreja. Em pouco
tempo, eficazes centros de ensino surgiriam, dando origem as primeiras universidades de que se
tem notícia. Sem dúvida alguma, essa viria a ser uma das mais expressivas contribuições
com seus alunos. Em situações em que um indivíduo não possuía condições para arcar com seus
estudos, acabavam prestando serviços diversos para membros da população local. Em geral,
desempenhavam tarefas contábeis ou trabalhavam como livreiros e copistas. Uma outra parcela,
ainda, tinha seus estudos financiados por familiares mais ricos ou membros da Igreja ou do
Estado.
Construções Arquitetônicas :
A arquitetura medieval é caracterizada por estilos arquitetônicos influenciados pelo
teocentrismo - modo filosófico e religioso que coloca Deus como centro de todas das coisas.
Esse tipo de construção foi desenvolvida durante a Idade Média e apresentou três estilos:
• Influência teocêntrica;
• Construções grandiosas;
O estilo românico recebeu essa denominação devido a aproximação similar dos padrões
A basílica de San Miniato al Monte foi construída na Itália e é um exemplo do estilo românico.
Seu nome foi escolhido em referência a um príncipe sírio. No interior da basílica existem
• Igreja Sé Velha;
A arquitetura gótica foi realizada nos séculos XII e XIII, França, na Inglaterra e na Alemanha
A denominação desse estilo arquitetônico refere-se aos povos Godos, que invadiram o Império
Romano no século IV. Além disso, gótico era a língua germânica desses povos.
O estilo gótico desenvolveu técnicas inovadoras nas construções arquitetônicas das igrejas,
Outros elementos da arquitetura medieval gótica eram as construções com fachadas de três
Catedral de Notre Dame, Abadia de Saint Denis, Igreja Negra, Catedral de Milão e Catedral de
Amiens.
Também fez parte da arquitetura medieval o estilo bizantino, desenvolvido durante o período
do Império Bizantino 330 d.C. e se propagou em toda Europa, no norte da África e na Ásia
menor.
Nas construções eram usadas cúpulas e planta de eixo central. As cúpulas eram colocadas nas
Durante o governo do imperador Justiniano, de 527 a 565 d.C., a arte bizantina e a arquitetura
Gastronomia Medieval :
técnicas e processos utilizados para preparar, conservar e apresentar os alimentos das várias
culturas europeias durante a Idade Média, período histórico que compreende que
aproximadamente os séculos V ao XV.[nota 1] Durante este período, as dietas e a culinária
mudaram em toda a Europa, e essas mudanças ajudaram a estabelecer as bases para a moderna
cozinha europeia.
O pão era o alimento básico, seguido por outros alimentos fabricados a partir de cereais, como o
mingau e as massas. A carne era mais prestigiosa e mais cara que os grãos e que os vegetais.
Entre os temperos comuns estavam o vertjus (do francês médio, significa "suco verde"), suco
extraído de uvas não maduras, o vinho e o vinagre. Estes, juntamente com a utilização muito
difundida de mel ou açúcar (entre aqueles que tinham recursos para isso), deu a muitos pratos um
sabor agridoce. Os mais populares tipos de carne eram de porco e frango, enquanto a carne
bovina, que exigia um maior investimento em terras, era menos comum. Bacalhau e arenque
estavam entre os principais da população do norte, mas uma grande variedade de outros peixes
de água salgada e de água doce também serviam de alimento. Amêndoas, tanto doces quanto
amargas, eram utilizadas inteiras como guarnição, ou mais comumente trituradas e usadas como
um espessante de sopas, ensopados, e molhos. Particularmente popular era uma bebida leitosa
feita de amêndoas trituradas, chamada de leite de amêndoa, que era um substituto comum para o
leite animal, utilizado para cozinhar durante a Quaresma e os jejuns da Igreja Católica Romana.
comércio de longa distância de muitos alimentos. Na maioria dos casos, somente os ricos,
Devido a esses fatores, a cozinha dos nobres era mais propensa à influência estrangeira do
que a de pessoas mais pobres. Como cada nível da sociedade imitava o nível acima, as inovações
resultantes do comércio internacional e das guerras estrangeiras gradualmente se espalharam
Em uma época em que a fome era comum e as hierarquias sociais eram muitas vezes
brutalmente forçadas, o alimento era um importante indicador do estatuto social de forma que
econômica dos luxos, como especiarias, decretos declaravam ilegal o consumo de certos
alimentos por determinadas classes sociais, e leis suntuárias limitavam o consumo conspícuo
entre os nouveaux riches (francês: "novos ricos"), pessoas que se tornaram ricas, e que não
faziam parte da nobreza. Normas sociais também impunham que o alimento da classe
trabalhadora fosse menos refinado, já que se acreditava que havia uma semelhança divina ou
natural entre o trabalho e os alimentos das pessoas; assim, trabalho manual requeria alimentos