O documento discute as diretrizes para dietas hipocalóricas para tratamento da obesidade, incluindo: 1) déficit calórico moderado de 500-1000 kcal por dia promove perda de peso sustentada e segura; 2) carboidratos complexos, proteínas magras e gorduras saudáveis devem compor a dieta; 3) dietas muito restritivas só devem ser usadas sob supervisão médica.
O documento discute as diretrizes para dietas hipocalóricas para tratamento da obesidade, incluindo: 1) déficit calórico moderado de 500-1000 kcal por dia promove perda de peso sustentada e segura; 2) carboidratos complexos, proteínas magras e gorduras saudáveis devem compor a dieta; 3) dietas muito restritivas só devem ser usadas sob supervisão médica.
O documento discute as diretrizes para dietas hipocalóricas para tratamento da obesidade, incluindo: 1) déficit calórico moderado de 500-1000 kcal por dia promove perda de peso sustentada e segura; 2) carboidratos complexos, proteínas magras e gorduras saudáveis devem compor a dieta; 3) dietas muito restritivas só devem ser usadas sob supervisão médica.
Revista Brasileira de Nutrição Esportiva fazem com que haja maior perda ponderal
ISSN 1981-9927 versão eletrônica inicial, quando comparada com a perda
Periódico do Instituto Brasileiro de ponderal atingida utilizando-se déficits Pesquisa e Ensino em Fisiologia do calóricos mais conservadores, mas os bons Exercício w w w . i b p e f e x . c o m . b r / resultados não são mantidos em longo www.rbne.com.br prazo, principalmente se não há a reeducação alimentar posterior (ACSM, curto prazo. Um controle mais flexível da 2001). A partir de sua condição de doença alimentação centraliza o plano alimentar metabólica crônica, os tratamentos agudos, nos alimentos hipocalóricos, hipolipídicos, de curto prazo devem ser vistos como um ricos em fibras e com o aprendizado na fenômeno singular e negativo da medicina programação e na variedade das refeições do século XXI (Braguinsky,1998). As dietas (Braguinsky, 1998). O cálculo do gasto hipocalóricas muito severas são perigosas à energético total do paciente obeso (GET), saúde do indivíduo, pois resultam em leva em conta a massa corporal atual do grandes perdas de água, eletrólitos, obeso, a idade, o gênero e o grau de glicogênio muscular e massa muscular, com intensidade das suas atividades diárias. As uma mínima redução de gordura corporal fórmulas mais utilizadas ambulatorialmente (ACSM, 2001). Estas dietas deveriam ser foram sugeridas em 1985 pela OMS. Um indicadas e reservadas às situações médicas outro método simples de ser aplicado para específicas, como no caso de uma cirurgia a determinação do gasto energético total de urgência, ou em caso de alto atual do paciente, é o de se multiplicar de requerimento insulínico de pacientes 20 à 25 calorias pelo seu peso atual (I obesos diabéticos, por exemplo Diretriz Brasileira de Diagnóstico e (Braguinsky, 1998). Planos alimentares que Tratamento da Síndrome Metabólica, tenham uma oscilação entre as 1.000 e as 2004). A dieta hipocalórica a ser 1.500 calorias diárias, parecem ser os mais estabelecida, será encontrada a partir do efetivos na perda de peso em longo prazo. déficit de 500 à 1.000 calorias em relação ao Ao se adotar o déficit calórico moderado e gasto energético total estimado, ou em recomendado (de 500 à 1.000 Kcal / dia) em relação à média calórica diária encontrada relação ao gasto energético total atual do através do registro alimentar inicial de três paciente, há uma perda ponderal dias do paciente. O objetivo deste déficit é satisfatória e segura de 9Kg entre a 16ª e a a promoção de uma perda ponderal 26ª semana de tratamento, de acordo com sustentada que varie de 0,5 à 1 Kg / semana, uma série de estudos. Sendo considerada ou seja, de 2 à 4 Kg / mês (I Diretriz Brasileira uma intervenção com resultados de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome satisfatórios e seguros para a saúde (ACSM, Metabólica, 2004; ABESO, 2007; 2001). Em um estudo de Vadden e Braguinsky, 1998). Algumas outras colaboradores, (1994), houve uma estratégias de dietas hipocalóricas, comparação entre duas intervenções comumente utilizadas, são as dietas de 800 dietéticas hipocalóricas. Uma dieta à 1.200 Kcal / dia para mulheres, e de 800 à continha 420 Kcal / dia e a outra, 1.200 Kcal 1.400 Kcal / dia para homens. Além das / dia. Ao final de 26 semanas, o grupo dietas de muito baixo valor energético (Very submetido à dieta mais rígida, perdeu em Low Calories Diets ou VLCDs), que fornecem media 21,5 Kg e o outro grupo obteve uma menos de 800 Kcal / dia (Laquatra, 2003). As perda ponderal de 11,9 Kg. Após 52 dietas de muito baixo valor energético semanas o grupo que ingeria 420 Kcal / dia, promovem perda ponderal acelerada, que manteve 10,9 Kg de perda ponderal e o varia de 1,5 à 2,5 Kg / semana. Estas dietas outro 12,2 Kg. Notou-se que em longo prazo, a perda ponderal foi maior no grupo índice glicêmico e alto valor calórico. Em com uma dieta com maior valor calórico excesso aumentam a glicemia pós-prandial, diário. Recomenda-se o uso de dietas a insulinemia agudamente, causam hipocalóricas conservadoras, aumento da trigliceridemia, além de principalmente porque muitos indivíduos só conterem um baixo valor nutricional podem ser submetidos às dietas muito agregado (Hirschbruch e Pereira, 2000). O severas sob supervisão medica (apud ACSM, carboidrato é fundamental para repor o 2001). O sucesso na manutenção do peso glicogênio muscular, o glicogênio hepático, corporal, após 2 anos do término do para regulação da glicemia e para oxidação tratamento mais agudo, é definido como imediata da glicose. Ele é fundamental nas um ganho ponderal de no máximo 3 Kg, quantidades corretas para manutenção do além da manutenção ou um ganho máximo processo de oxidação da gordura corporal, de 4 cm na circunferência de cintura para manutenção da massa muscular e para conseguida (Guia da Associação Americana o bom funcionamento do sistema nervoso de Estudos da Obesidade, 2000) As central. O excesso deve ser evitado, uma recomendações dietéticas da American vez que estimula seu armazenamento como Heart Association (AHA) e da American triacilglicerol no tecido adiposo, além de Dietetic Association (ADA) indicam que as inibir a lipólise (Longo, 2002). Os alimentos dietas hipocalóricas prescritas, devem protéicos, tais como a clara de ovo, carnes conter baixo teor de lipídeos aterogênicos e magras, leguminosas, cereais integrais, ser ricas em carboidratos complexos frutas oleaginosas, leite e derivados (Agatston, 2003). De acordo com alguns desnatados estarão incluídos na estudos, uma dieta hipocalórica e programação alimentar hipocalórica. Os hipolipídica, reduziria os riscos de alimentos fornecedores de proteína desenvolvimento de doenças dietética são necessários e essenciais no cardiovasculares e de cânceres, além de turnover protéico, para o fornecimento de promover uma efetiva perda ponderal no micronutrientes presentes especialmente indivíduo obeso (Willet, 2004). Uma neste tipo de alimentos (cálcio, ferro, zinco distribuição adequada em relação aos e vitaminas do complexo B, por exemplo), macronutrientes na dieta hipocalórica além de servir como fonte energética, corresponde aos seguintes valores: 50% a podendo ser oxidados ou armazenados, 60% de carboidratos, de 15% a 20% de algo que na verdade, deve ser evitado proteínas (ou de 0,8 à 1g de proteína / Kg de (Braguinsky, 1998). A proteína dietética peso desejável / dia) e de 20% a 30% de oferece saciedade e promove um aumento lipídeos (Hirshbruch e Pereira, 2000; ACSM, da termogênese, o que causa impacto no 2001). Deve ser dada a preferência aos balanço energético, ao alterar a quantidade carboidratos complexos, ricos em fibras e energética ingerida e/ou a quantidade de de baixo índice glicêmico. Este tipo de energia gasta na sua metabolização, sendo carboidrato induz ao maior tempo de um ponto a favor para sua inclusão nas saciedade, ao melhor controle glicêmico, dietas hipocalóricas (ACSM, 2001). Os insulinêmico e lipêmico do indivíduo obeso lipídeos devem ser restritos nas dietas (Associação Americana de Estudos da hipocalóricas, já que o seu excesso associa- Obesidade, 2000; Willett, 2004). É se à diminuição da sensibilidade insulínica e recomendado o uso de hortaliças, ao aumento da massa corporal, mas mais do leguminosas, frutas e cereais integrais. O que isto, devem ser oferecidos aqueles carboidrato contido no açúcar branco, nos alimentos que possuam as chamadas doces e nos produtos refinados deve ser “gorduras boas”. A gordura evitado, principalmente por terem alto monoinsaturada deve corresponder de 10% à 15% do total lipídico, e os alimentos fonte mais importantes são: azeite de oliva , óleo de canola, óleo de açafrão, óleo de amendoim e o abacate. Este tipo de gordura quando presente na dieta alimentar, nas quantidades corretas, ajuda na diminuição do risco de doenças cardiovasculares, por melhorar o perfil lipídico do indivíduo (Waitzberg e Borges, 2000; Willett, 2004). Os ácidos graxos poliinsaturados (principalmente o ômega 3) são benéficos na redução dos triglicérides séricos, no controle da pressão arterial, na diminuição da agregação plaquetária, na diminução na formação de trombos e na disfunção endotelial (Waitzberg e Borges, 2000; Willett, 2004). Este tipo de gordura deve ser fornecida na quantidade de 10% do total lipídico da dieta, sob a forma de suplementos ou alimentos fonte (salmão, atum, sardinha, arenque, cavala, bacalhau e linhaça) (I Diretriz de Diagnóstico e tratamento da Síndrome Metabólica, 2004). A mudança deste perfil das gorduras dietéticas ofertadas, promove por si só de acordo com estudos científicos, redução na ocorrência de câncer de cólon, de câncer de próstata, de diabetes mellitus tipo 2 e de doenças cardíacas, mesmo que o total de gordura dietética continue alto (Willett, 2004). Os ácidos graxos trans e saturados devem ser restritos à menos de 8% do total lipídico ofertado na dieta, pois seu excesso altera o perfil lipídico, favorecendo o processo aterogênico. De modo geral o seu fornecimento em uma dieta hipocalórica deve ficar restrito aos alimentos de origem animal
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