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DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

Dificuldades de aprendizagem ou
problemas neurológicos afetam a
capacidade do cérebro de entender,
recordar ou comunicar informações.
Hoje em dia as dificuldades de
aprendizagem afetam em média 5% da
população. Por muito tempo crianças
e jovens foram rotulados
erroneamente de menos inteligentes,
preguiçosos e malcriados. Quando
acabam os recursos na tentativa de
ensinar esses estudantes, pais e
professores ficam frustrados, mas a
frustração maior é a dos próprios
jovens.

O termo dificuldade de aprendizagem


não se refere a um único distúrbio,
mas a uma ampla gama de problemas
que podem afetar qualquer área do
desenvolvimento escolar.
As dificuldades podem ser divididas
em tipos gerais e com frequência
ocorrem em combinações. Variam em
gravidade. As vezes elas são tão sutis
que quase não notamos, isso porque
muitas crianças com dificuldade de
aprendizagem têm inteligência na
faixa de média e são capazes em
algumas áreas. O que faz pais e
professores se perguntarem como a
criança consegue saber tanto sobre
dinossauro, mas não guarda o
alfabeto. As a crianças com
dificuldade de aprendizagem tem em
comum o baixo desempenho
inesperado, ou seja, ela vai bem em
alguns conteúdos escolares mais em
outros o desempenho cai muito. Os
prejuízos neurobiológicos podem
afetar qualquer área do
funcionamento cerebral, no entanto as
que causam mais danos na
aprendizagem são as que afetam a
percepção visual, as habilidades
motoras finas, a capacidade de focar
a atenção e o processamento da
linguagem.

Muitas crianças com dificuldade de


aprendizagem sofrem com seus
comportamentos destoantes, um dos
mais impactantes é a hiperatividade.
Outros comportamentos são
observados, como:
Falta de atenção: distrai-se com
facilidade, perde o interesse
rapidamente em novas atividades,
pula de um a tarefa para outra e deixa
tarefas e trabalhos inacabados.
Dificuldade para seguir instruções:
pede para repetir várias vezes o
mesmo comando. Erra por não
entender os comandos. Imaturidade
social: age como se fosse mais nova e
prefere brincar com crianças mais
novas. Dificuldade para conversar:
demorar a falar procurando as
apalavras certas.
Inflexibilidade: teima em fazer as
coisas do seu jeito, mesmo quando
não funciona, resiste a ofertas de
ajuda e sugestões. Falta de habilidade
de planejamento e organização: não
tem noção de tempo, chega atrasada,
se várias tarefas são dadas (ou uma
tarefa complexa) ela se perde e não
sabe como começar. Distração: perde
cadernos, materiais, esquece de fazer
tarefas. Falta de destreza: a criança
parece desajeitada e sem
coordenação, deixa cair coisas e
muitas vezes tem caligrafia ruim.
Falta de controle dos impulsos: a
criança toca em tudo que prende seu
interesse, fala sem pensar, interrompe
conversas e tem dificuldade de
esperar a sua vez.
Esses comportamentos surgem a
partir das mesmas condições
neurológicas que causam problemas
de aprendizagem. E quando eles não
são compreendidos como tais, ajudam
a convencer pais e professores que a
criança não está se esforçando. Essas
crianças problemas emocionais
relacionados. Tendem a isolar-se,
sofrem de solidão e baixa autoestima.
Os problemas secundários associados
a uma dificuldade de aprendizagem
podem tornar-se mais visíveis e sérios
que a dificuldade em si.

O que causa as dificuldades de


aprendizagem?
Essa questão é difícil de responder,
porque múltiplos fatores contribuem
para as dificuldades de aprendizagem.
Algumas dificuldades de
aprendizagem são consideradas
permanentes, mas podem ser
melhoradas, fazendo mudanças em
casa e no programa educacional do
estudante. Fatores biológicos que
contribuem para as dificuldades de
aprendizagem pode ser dividido em
quatro categorias: lesão cerebral,
erros no desenvolvimento cerebral,
desequilíbrios neuroquímicos e
hereditariedade.

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