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ASPECTOS GERAIS
- Componentes do sistema cardiovascular
à Coração, vasos sanguíneos, volume circulante de sangue
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CORAÇÃO
Anatomia
- Sistema circulatório
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A TIVID A D E ELÉTR IC A D O C O R A Ç Ã O
- Atividade mecânica não ocorre sem atividade elétrica, mas pode haver
- Célula cardíacaàGeração do impulso não depende de neurônios motores atividade elétrica sem atividade mecânica (atividade elétrica sem pulso,
AESP, antiga dissociação eletromecânica)
- Os impulsos são gerados espontaneamente nas células-marcapasso no
Nodo Sinoatrial (NS), no átrio direito, perto da cava (1) - Excitabilidade: capacidade de gerar um potencial elétrico (potencial de
membrana negativo -90 mV; mais intenso 130 mV e mais duradouro 300 ms)
- Os potenciais se propagam de uma célula para a outra (2)
- Fase 0 (despolarização rápida): entrada de Na+
- O potencial de ação na célula cardíaca é de 100 a 250 ms (100x mais longo - Fase 1 (início da repolarização): saída de K+
do que o da célula esquelética)
- Fase 2 (platô): grande, mas lenta, entrada de Ca++
- Fase 3 (repolarização): saída de K+
- Isso acontece por que na célula cardíaca os canais de Ca++ são lentos - Fase 4 (refratária): repouso antes da próxima despolarização
(permanecem abertos por mais tempo – 100-250 ms) diferentemente dos da
célula esquelética, que são rápidos (permanecem abertos 1 a 2 ms) (3)
- É por isso que entra 10x mais Ca++ na célula cardíaca, que inicia a
contração e induz a liberação do Ca++ do retículo sarcoplasmático (4)
à Liberação de Ca++- estimulada por Ca++
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A TIVID A D E ELÉTR IC A D O C O R A Ç Ã O
- Cada sarcômero tem filamentos finos e grossos - A interação actina-miosina termina por diminuição da [Ca++] devido a:
- Finos, ACTINA, ligados ao disco Z e interdigitados com os grossos * Ativação da calmodulina (estimula a expulsão de Ca++ do sarcolema)
- Grossos, MIOSINA, formam pontes cruzadas com os finos * Elevação da absorção de Ca++ pelo retículo sarcoplasmático
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INERVAÇÃO CARDÍACA
- Simpática (1º a 4º segmento medular)
- Parassimpática no núcleo dorsal eferente da medula (nervo vago)
- Essas fibras formam os plexos cardíacos superficial e profundo SISTEMA PARASSIMPÁTICO
- Ação inibitória (cronotropismo, inotropismo, batmotropismo e dromotropismo
SISTEMA SIMPÁTICO negativos)
- Ação excitatória (cronotropismo, inotropismo, batmotropismo e dromotropismo
positivos e vasodilatação coronariana)
- Receptores colinérgicos muscarínicos
- Receptores a (principalmente nos vasos) à Efeitos eletrofisiológicos e inotrópicos negativos
à a1: pré-sinápticos / contração da musculatura lisa à Inibem adenilato-cilcase e os canais iónicos
à a2: pós-sinápticos / regulação da liberação de noradrenalina
à Efeitos mais pronunciados no átrio
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DIÁSTOLE VENTRICULAR
- Anatomicamente o coração é um único órgão, mas...
FASE I. PROTODIÁSTOLE
- Funciona como duas bombas à Baixa pressão (direita)
à Alta pressão (esquerda) - Fase inicial e muito breve
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A TIVID A D E M EC Â N IC A D O C O R A Ç Ã O A TIVID A D E M EC Â N IC A D O C O R A Ç Ã O
- No final desta fase as pressões atriais e ventriculares ficam muito próximas - A ausência da contração atrial tem mínimo ou nenhum impacto na
e o enchimento ventricular se torna mais lento (enchimento lento) performance ventricular do paciente sadio
- Neste momento se atingem 70 – 90% de enchimento ventricular - Se o paciente possui obstrução ao enchimento ventricular (trombose,
estenose mitral), tem lesão muscular (hipertrofia ou isquemia) ou
insuficiência cardíaca à a ausência de sístole atrial tem impacto importante
- A duração do enchimento lento depende da FC
na performance cardíaca
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SÍSTOLE VENTRICULAR
- No pico da ejeção rápida a pressão no VE atinge 120 mmHg Efeitos de: Pré-carga
Complacência
Rigidez
- Depois a pressão cai, mas ainda há saída de sangue dos ventrículos
Contratilidade
Pós-carga
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DÉBITO CARDÍACO à DC = VS x FC
- Em mamíferos domésticos 3 L/min/m2 (2,5 L/min em um cão de +/-30 kg)
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Grupo
medianamente
vascularizado
Grupo ricamente
vascularizado
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PRÉ-CARGA
Frequência Volume - Ilustrada com base na relação de Frank-Starling
Contratilidade
cardíaca sistólico
- Teoricamente, aumento no comprimento da fibra eleva a força de contração
Sistema Sistema Retorno - Controverso, parece que as fibras (miofibrilas, actina-miosina) não aumentam
parassimpático simpático venoso
- O aumento da sensibilidade ao Ca++ é o que determina maior contratilidade
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O MECANISMO DE FRANK-STARLING
FATORES DETERMINANTES DO DESEMPENHO CARDÍACO
PRÉ-CARGA
- Pode ser estimada por
* Diâmetro ventricular
* Pressão ventricular no final da diástole
* Pressão capilar pulmonar em cunha (PAPO, PAD)
* Pressão atrial média ou venosa central (?)
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PÓS-CARGA
- É a força que se opõe à ejeção ventricular
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SISTEMA VASCULAR
- Grandes artérias à pequena redução da pressão inicial (3 mmHg)
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- A elasticidade das artérias permite que o fluxo discontínuo seja
transformado em fluxo contínuo (embora ligeiramente irregular)
- É o efeito Windkessel
Geometria da circulação sistêmica (cão de 30 kg) - As artérias são 6-10 vezes menos distensíveis que as veias
Velocidade
Diâmetro Área de Pressão
Comprimento do fluxo
Vaso Número interno corte sanguíneo sanguínea
(mm) (cm2 ) (cm) (mmHg)
(cm/sg)
Aorta 1 20 3,1 40,0 13,0 98
Artérias 45.000 0,14 6,9 1,5 6,0 90
Arteríolas 20.000.000 0,030 140 0,2 0,3 60
1.700.000.0
Capilares 0,008 830 0,05 0,05 18
00
130.000.00
Vênulas 0,020 420 0,1 0,1 12
0
Veias 73.000 0,27 42 1,5 1 6
Veia cava 1 24 4,5 34 9 3
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- Pressões de perfusão > 60 mmHg garantem fluxo sanguíneo adequado - A onda começa com a abertuda das semilunares e imediatamente chega ao
pico sistólico
- CORONARIANA: PPCo = PAD – PVDF - O descenso é rápido e acompanha o esvaziamento ventricular
- A incisura dicrótica decorre do fechamento das válvulas semilunares
- CEREBRAL: PPC = PAM – PIC
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D ÉB ITO C A R D ÍA C O
Circulação Circulação
sistêmica pulmonar
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Capilar
Pressão Pressão
hidrostática oncótica
capilar vascular
Pressão
Pressão hidrostática
oncótica tecidual
tecidual
Interstício
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O GLICOCÁLIX
- Camada protéica importante para a integridade e a função vascular
- Funções
* Manter estável a permeabilidade vascular
* Mediar produção de ON dependente das forças de cisalhamento
* Reter fatores que inibem a coagulação
* Modular a resposta inflamatória (previne adesão leucocitária)
- Causas
* Isquemia/reperfusão * Hiperglicemia * Hipernatremia
* Hipervolemia * Trauma * Cirurgia
* Coloides sintéticos
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O GLICOCÁLIX
- A lesão do glicocálix causa
* Extravasamento através do endotélio capilar
* Edema
* Hipercoagulabilidade
* Perda da responsividade vascular
* Agregação plaquetárias
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D ÉB ITO C A R D ÍA C O
CIRCULAÇÃO CORONARIANA CIRCULAÇÃO PULMONAR
- Fluxo sanguíneo coronariano (FSC) depende do requerimento metabólico - Pressão da artéria pulmonar e resistência vascular pulmonar menores
- Por isso tem pouca capacidade de regular o fluxo regional dentro dos
- Quando o trabalho cardíaco diminui o diâmetro coronariano diminui pulmões e faz com que os capilares se colabem facilmente
- O aumento na pressão da artéria pulmonar normalmente reverte isso
- CO2 ou ¯ O2 à estimulam vasodilatação coronariana
- A pressão alveolar e a gravidade também afetam a distribuição do sangue
- Pode ir de 10 a 600 mL/min/100 g de tecido cardíaco - Vasoconstrição pulmonar hipóxica
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CIRCULAÇÃO ESPLÂNCNICA
- Recebe 25% do DC e aloja 20% do volume circulante
- O sistema venoso esplâncnico é um grande reservatório
- Pode repor até 50-60% do volume perdido em caso de hemorragia
- Esse mecanismo é abolido pelos anestésicos (inclusive benzodiazepínicos)
- Vasoconstrição mediada por receptores adrenérgicos (∝1 e ∝2)
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Centro cardiovascular
go
Barorreceptores va
o
rv Medula
Ne espinhal
¯
Tronco Gânglios
vagossimpático simpáticos
Catecolaminas
ADH
Vasoconstrição
FC
Inotropismo
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