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PREPARATÓRIO para concursos

veterinária

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LEISHMANIOSE VISCERAL

 Doença crônica e sistêmica – não tratada: 90% óbito.

LEISHMANIA CHAGAS

RESERVATÓRIO

URBANO: Cão. Canis familiaris.


Precede ocorrência de casos humanos
SILVESTRE: Raposas (Dusicyon vetulus e Cerdocyon thous)
Marsupiais (Didelphis albiventris)

VETORES

 Lutzomyia longipalpis – principal – peridomicílio, intradomicílio.


Lutzomyia cruzi (MT e MS).
 Hábito crepuscular e noturno. Flebotomíneos
 Mosquito palha, tatuquira, birigui.

EPIDEMIOLOGIA

 Doença endêmica com surtos frequentes.


 Áreas rurais e pequenos locais urbanos  Grandes centros.
 Mais frequente: crianças < 10anos e homens (62,8%).

SUSCETIBILIDADE E IMUNIDADE

 Crianças e idosos (+suscetíveis).


 Pequena % de infectados desenvolve sinais e sintomas.

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

 Doença crônica, sistêmica, febre de longa duração, perda de peso, astenia, adinamia,
hepatoesplenomegalia, anemia.
 Não tratado: óbito 90% dos casos.
 Inaparente/assintomático: não há manifestações.
Febre e esplenomegalia

CURSO CIDADE
SCLN 113 - Bloco C - Salas 207 / 210 - Tel.: 3340-0433 / 3201-0432 / 99975-4464 / 99630-0433 - WhatsApp
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COMPLICAÇÕES

 Otite média aguda, piodermites, infecções trato urinário e respiratório  quadro séptico e morte
 Plaquetopenia: hemorragias – epistaxe e gengivorragia.
Hemorragia digestiva/icterícia: gravidade do caso.

DIAGNÓSTICO

 Realizado no âmbito laboratorial – notificação compulsória.


IMUNOLÓGICO: RIFI + 1:80 Sugestivo 1:40
Imunocromatográfico (K39)
ELISA (rede privada)
PARASITOLÓGICO: Amastigotas em material biológico – Medula óssea
Linfonodos ou baço
Exame direto, isolamento em meio, isolamento em animais

TRATAMENTO

 Confirmação parasitológica deve preceder.


1º. Antimoniol pentavalente – Antimoniato N metil glucamina
2º. Anfotericina B: gestantes ou contraindicações

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

 Diagnóstico precoce e tratamento.


 Reduzir contato do vetor com hospedeiros.
 Reduzir fontes de infecção para o vetor.
 Municípios silenciosos: não há LV autóctone nos últimos 3 anos.
 Vulnerabilidade: possibilidade de introdução ou circulação de fontes de infecção.
 Receptividade: presença confirmada de Lutzomyia longipalpis
Lutzomyia cruzi.
 Com transmissão: apenas casos caninos, com transmissão recente
humana, endêmicas

CASO CANINO

 Febre irregular, apatia, emagrecimento, descamação furfurácea ou úlceras na pele (focinho, orelha,
extremidades), conjuntivite, paresia trem posterior, fezes sanguinolentas e crescimento exagerado
das unhas.
Sorológico reagente ou parasitológico positivo.

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 Teste imunocromatográfico – triagem, ELISA – confirmação.


Sangue total, soro ou plasma.
* Uso mosquiteiro malha fina, telagem de portas, uso de repelentes.
* Cães com coleira com deltametrina 4%.
 Estratégias ainda são pouco efetivas.

LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA

 Infecciosa, não contagiosa causada por protozoário.


 Transmissão vetorial que acomete pele e muscosas.

ETIOLOGIA

Leishmania amazonenses
Leishmania (viannia) guyanensi
Leishmania (viannia) braziliensis

RESERVATÓRIOS

 Animais silvestres, sinantrópicos (roedores) e domésticos.

VETORES
┌˃ L. wellcomei, L. flaviscutellata, L. migonei
 Flebotomíneos – Lutzomyia whitmani, L. intermedia, L. umbratilis.
 Transmissão por picada de FÊMEAS.

EPIDEMIOLOGIA

 É uma endemia.
 Variável PI: 2 semanas – 2 anos.
 Mudança de comportamento
 Zoonose (animal silvestre – florestas)  Zonas rurais desmatadas
 Surgimento de atividade econômicas. Regiões periurbanas
Expansão geográfica
 Suscetibilidade universal. Infecção e doença não conferem imunidade.

EPIDEMIOLOGIA

 Forma cutânea: Lesões indolores, arredondadas/ovaladas, base eritematosa infiltrada, consistência


firme, bordas bem delimitadas e elevadas, fundo avermelhado e granulações grosseiras.

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 Forma mucosa: Lesões destrutivas na mucosa → Trato respiratório SUPERIOR

COMPLICAÇÕES

 Infecção secundárias das úlceras (rinite purulenta, sinusite, broncopneumonia).


 Lesões baço e faringe → Sialorreia, dificuldade deglutição (desnutrição).
 Lesões Laringe: obstrução – traqueostomia.
 Lesões conjuntivas.
 Miíases e meningite.

DIAGNÓSTICO

 Parasitológico: amastigotas imprints/esfregaço lesões.


 Imunológicos: Intradermorreação de Montenegro (IDRM).
IFI, ELISA
 Molecular: PCR.

TRATAMENTO

 Primeira escolha: Antimonial Pentavalente.


 Segunda escolha: Anfotericina B e Isotionato de Pentamidina.

PREVENÇÃO E CONTROLE

 Uso de repelentes, evitar atividade do vetor, mosquiteiro malha fina, poda de árvores, destino lixo
orgânico, limpeza abrigos domésticos.
Químicos: inseticidas de ação residual (inseto adulto).
* Proibido tratamento de cães com LTA.
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