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Vozes do Sul

Quebrando o espelho branco


• Ingresso em Letras em 2011;
• Acesso a autores/as negros/as de língua inglesa;
• Ingresso na Educação Básica;
• Projeto de Mestrado no PPGLinC: aplicação da Lei
No. 10.639/03;
• Curso de extensão: Questões étnico-raciais e
culturas de matriz africana no ensino de língua
inglesa;
Quebrando o espelho branco
• Negro como tema X Branco como tema
• Análise de Material Didático
- Pesquisa documental (CELLARD, 2008):
Análise do contexto social global
Análise das intenções e ideologias dos autores
• Conceito de ‘raça’ criado pelos brancos
Descobrindo o passado para
entender o presente

• Surgimento do conceito ‘raça’


• Etimologia do termo
• Como o racismo foi concebido, motivações
• Procedimentos para a legitimação social e
acadêmica
Descobrindo o passado para
entender o presente

• Papel da linguagem na materialização do


racismo
 Ideias sobre raça
 Práticas, teorias e conceitos do ensino de inglês
 História do colonialismo
 Legado do imperialismo linguístico e consequências
 Inglês como língua franca
Descobrindo o passado para
entender o presente
• Reflexos desse contexto histórico no Brasil:
mito da democracia racial
• Papel do branco na construção racial
brasileira
• Privilégios da Branquitude mascarados
através das estruturas de poder
• Fragilidade branca
Representando a ficção:
consolidação da norma branca
• Intenções implícitas presentes no objeto de
estudo transmitidas por seus autores
Mecanismos culturais e sociais: estabelecimento da
hegemonia branca
• Representações Sociais: (MOSCOVICI, 2015)
Consolidação do branco como norma
Sedimentação de narrativas hegemônicas reproduzidas pela
linguagem no nosso imaginário coletivo.
Representando a ficção:
consolidação da norma branca

• Representações e o Livro Didático

• O Livro Didático no Brasil

• O Livro Didático de Língua Estrangeira


O livro de inglês na cidade mais
negra do Brasil
Objetivo geral
Analisar e demonstrar SE e COMO os mecanismos
da branquitude são acionados para reforçar a
identidade racial branca como norma e naturalizar a
super-representação branca e euro-estadunidense
na coleção Way to English for Brazilian Learners,
usada no meu contexto escolar.
O livro de inglês na cidade
mais negra do Brasil
1º Objetivo Específico
Identificar a cor e nacionalidade
predominantes dos/as falantes de inglês e
das principais referências acadêmicas na
referida coleção.
Resultados

Representação da população negra apenas para preencher o quadro da


diversidade racial, sem acesso igual em todos os seguimentos sociais
Fotos ilustrativas

Pessoas com
identidade definida
Resultados

Branco como detentor de uma cidadania plena e o negro presente na


composição de um quadro da diversidade.
Nacionalidade
2º Objetivo Específico
Analisar como as identidades sociais de raça
são representadas na coleção analisada.
3º Objetivo Específico
Investigar de que modo o status da língua inglesa
como língua franca e a dimensão intercultural
propostos na BNCC são tratados na coleção.
Referências sem Imagem
Referências sem Imagem
Resultados
Mecanismos da Branquitude:
branco como universal
O mito do Branco Salvador
O mito do branco salvador
Superação Branca
Pessoas importantes na história
nacional e mundial
Questionando a norma: potencial
transformador da educação

• Ideologia no ensino de línguas


• Falta de (in)formação: realidade ou pretexto?
• Educação antirracista: caminhos possíveis
• Queremos mudar? Eis a questão
• Direções para a mudança
Questionando a norma: potencial
transformador da educação
“O que eu quero dizer é o seguinte: que alguém se torne machista,
racista, classista, sei lá o quê, mas se assuma como transgressor da
natureza. Não me venha com justificativas genéticas, sociológicas ou
históricas ou filosóficas para explicar a superioridade da branquitude
sobre a negritude, dos homens sobre as mulheres, dos patrões sobre
os empregados. Qualquer discriminação é imoral e lutar contra ela é
um dever por mais que se reconheça a força dos condicionamentos a
enfrentar. A boniteza de ser gente se acha, entre outras coisas, nessa
possibilidade e nesse dever de brigar”.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São
Paulo: Paz e Terra,1996. p. 60-61.
Muito Obrigada!

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