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LEGÍTIMA DEFESA
LEGÍTIMA DEFESA
Esta pesquisa, cujo tema é legítima defesa tem por objetivo conceituar,
classificar e apresentar a situação fática que deu ensejo a prática do crime julgado o
qual teve preliminar rejeitada. É claro, que para isso, aponta-se as vantagens e
desvantagens da legítima defesa, o seu excesso, citando a evolução da
responsabilidade histórica, mostrar a visão de diferentes autores e suas teorias para
melhor compreensão dos fatos da real situação de autodefesa. Dessa forma, o
trabalho busca que é legitimidade e ilegitimidade, ajudando assim a tirar sobre a
linha de raciocínio dos doutrinados de casos concretos e faz a aplicação dos
elementos, fatores e meios para se defender da agressão de forma proporcional.
Procura apontar artigo do código penal que é favorável a legítima defesa,
como punir aqueles que a extrapolam, inclusive assim exposto em estreito
cumprimento da legítima defesa com a função social do Direito Penal.
Em outras palavras, esta atividade prática supervisionada deixa explícito que
a lei irá dificultar tanto para o agressor quanto ao defensor, dependendo assim, da
ordem vigente em que o caso é tratado.
Ao passo em que se avança o estudo sobre legítima defesa, faz-se
comentário se a lei foi acolhida ou não ao caso seguida de justificativa.
Não deixa de conceituar o crime usando a tripartite penal (tipicidade,
antijuricidade e culpabilidade, destacando autores que tratam o assunto abordado
com propriedade.
Por ser “Legítima Defesa”, um tema ainda atual no Direito, por trazer
controvérsias e dúvidas nos tribunais, as excludentes de ilicitudes como no prescrito
nos art. 23 e 25, CP, comparando-as com a Penal por meio da jurisprudência.
Constatando o uso da Legítima defesa contra a lesão ao bem jurídico protegido pelo
Estado e o excesso que possa resultar dessa reação.
Por fim, importa-se em aprimorar as excludentes diante do escusável medo,
surpresa, ou emoção violenta de forma detalhada para que não torne ao tão
subjetivo que possam causar danos e prejuízos o outros direitos inerentes a
sociedade.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................6
1.1 A situação fática do crime que deu ensejo a prática do crime julgado..............................6
1.2 Fundamentação........................................................................................................................7
1. 3 Dispositivo.................................................................................................................................9
2. LEGÍTIMA DEFESA......................................................................................................... 11
3. QUANTO A TITULARIDADE LEGITIMA DEFESA..........................................................13
4. OS REQUISITOS DA LEGITIMA DEFESA......................................................................14
4.1 Agressão injusta......................................................................................................................14
4.2 Atual ou Iminente...............................................................................................................14
4.3 Direito próprio ou alheio....................................................................................................14
4.4 Uso moderado dos meios.................................................................................................15
4.5 Conhecimento da situação justificante...........................................................................15
5. ESPÉCIES DE LEGITIMA DEFESA.................................................................................16
5.1 Defesa Real ou autêntica.......................................................................................................16
5.2 Defesa Real recíproca............................................................................................................16
5.3 Defesa sucessiva....................................................................................................................16
6. O EXCESSO NA LEGÍTIMA DEFESA.............................................................................18
7. CRIME.............................................................................................................................. 19
8. TIPICIDADE...................................................................................................................... 20
8.1 As modalidades do Tipo.........................................................................................................20
9. ANTIJURICIDADE........................................................................................................... 21
9. 1 – Legítima Defesa..................................................................................................................21
9.2 – Estrito cumprimento do dever legal...................................................................................21
9.3 Exercício regular do Direito..................................................................................................22
9.4 Estado de necessidade..........................................................................................................22
10. REQUISITO DE ILICITUDE ART. 24, CP.......................................................................23
10.1 – Perigo atual........................................................................................................................23
10.2 – Ameaça a direito próprio ou a terceiros..........................................................................23
10.3 Situação não provocada pelo agente.................................................................................23
10.4 – Conduta inevitável de outro modo...................................................................................23
10.5 – Conhecimento da situação de fato..................................................................................24
10.6 - Inexistência de dever legal de enfrentar o perigo..........................................................24
11. CULPABILIDADE........................................................................................................... 25
4
11.1 - Exclusão de culpabilidade.................................................................................................25
11.2 - Inexigibilidade de conduta diversa...................................................................................26
11.3 - Erro de proibição................................................................................................................26
11.4 Desconhecimento da Lei.....................................................................................................26
11.5 - Erro sobre a ilicitude do fato.............................................................................................26
11.6 Discriminantes putativas......................................................................................................27
11.7 Erro provocado nas discriminantes putativas...................................................................27
11.8 Coação física irresistível......................................................................................................27
11.9 Coação moral irresistível.....................................................................................................28
11.10 Obediência hierárquica......................................................................................................28
11.11 Imputabilidade.....................................................................................................................28
12. QUAL A RELAÇÃO DA LEGÍTIMA DEFESA COM O ACÓRDÃO EM ANÁLISE.........29
12.1 A Legítima defesa foi acolhida no acórdão?.....................................................................29
CONCLUSÃO....................................................................................................................... 31
Referências Bibliográficas.................................................................................................32
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1. INTRODUÇÃO
1.1 A situação fática do crime que deu ensejo a prática do crime julgado
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para que sejam produzidas as provas do processo (art. 156, II do CP). Foram
indicados outros elementos insuficientes para deduzir que o acusado não tinha
transtorno mental, sequer tinha comprovante do mesmo, que não a instauração do
incidente, a preliminar foi rejeitada.
Condenado pelo art. 24-A, lei nº 11.340/2006, por descumprir decisão
judiciária que defere medidas protetivas de urgência, pelo descumprimento do art.
147, caput – por ameaçar alguém com palavra escrita ou gesto, ou qualquer outro
meio simbólico de causar-lhe mal injusto e art. 61, II, CP – decreto de lei nº 2.848 de
08/12/1940 – circunstância que sempre agravam pena. Sendo assim, pena total de
7(sete) meses e 12(doze) dias de detenção em regime aberto. O caso deu por
encerrado no dia 08/03/2021. Fernando está solto atualmente.
1.2 Fundamentação
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presenciaram o fato, embora Wanderlei disse que viu Claudemir e mais 3 ou 4
indivíduos armados com pedaços de pau em perseguição a Fernando.
Fernando não falou no 1º depoimento que foi perseguido. O réu negou todos
os crimes, inclusive de danificação do imóvel. Não foi provado a distância das
partes. Pai e filho caíram em contradição, em depoimento, acusaram Claudemir de
ameaça, porém sem provas.
Os policiais relataram que os pais da jovem não queriam o namoro. Luzia
estava separada, porém pediu ajuda a Claudemir por telefone. Falaram que
necessitaram de esforço físico para conter Fernando, além de danos ao imóvel e
lesão em Claudemir, Fernando confessa que descumpriu a ordem jurídica.
O ministério público atua em consonância com suas atividades-fim, diversa da
acusatória, o que não perfaz contradição lógica ou técnica. Portanto o réu é
condenado por acervo de provas.
1. 3 Dispositivo
Quanto ao delito de ameaça fixa, pena de 1(um) mês de detenção que são
ausentes circunstanciais atenuantes – agravante prevista no art. 61, CP, inciso II,
alínea F e a reincidência art. 61, CP, inciso I – razão pela qual aumentando a pena
1/5, perfazendo 1(um) mês e 6 (seis) dias. Por serem vítimas distintas – aumento de
pena de 1/6 – 1 (um) mês e 12 (doze) dias.
Lesão corporal – 03 (três) meses de detenção – presente atenuante da
confissão e agravante de reincidência art. 61, inciso I, CP.
Descumprimento de medidas protetivas de urgência art. 24, A da lei
11.340/2006 – fixa pena 03 (três) meses de detenção.
Art. 69, caput do CP. 03 (três) meses de detenção.
Soma total de 07 (sete) meses e 12 (doze) dias de detenção de prisão
preventiva, adequado o regime inicial aberto art. 33 §2º, CP.
Substituição da pena preventiva por restritiva art. 44, CP ou suspenção
condicional da pena art. 77, CP.
Fernando Vinícius Moronai do Nascimento a pena de 07 (sete) meses e 12
(doze) dias de detenção em regime inicial aberto por infringir art. 129, caput. 147, CP
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por 2 vezes e art. 24, A, lei nº 11.340/2006 nos termos do art. 69, CP. Comunique-se
as vítimas art. 201, §2º, CPP.
Fernando pagará as custas processuais, pois usufruiu de defensoria pública
gratuita.
A dosimetria da pena foi acertada, ou seja, não existe necessidade de reparo.
Houve punições para as três infrações penais, pois já pesa ao réu
condenação definitiva por delitos de resistência e desobediência. Enquanto, a lesão
corporal e o descumprimento de medida protetiva, só fez-se agravante.
Em relação a lei Maria da Penha, a atenuante da confissão, o que produziu a
compensação integral. Quanto a lesão corporal, o réu negara, porém à falta de
provas recursal, houve o acréscimo de 1/5 para o crime de ameaça.
Houve aumento de 1/6 posteriormente somadas no cálculo por se tratar de delitos
de espécies distintas.
Fixou-se regime inicial aberto, em coerência com a natureza e quantidade de,
penas individual, soma a reincidência do réu art. 33 §2º, “C”, CP.
Súmula nº 588 do c. superior tribunal de justiça que estendeu ao indeferimento
incabível art. 77.
É inaplicável o art. 387, CPP, pois já foi imposto na modalidade mais branda,
mesmo que o acusado reincidiu.
Luzia não tem despesas do advogado apelante.
O desembargador relator Alcides Malossi Júnior nega provimento diante da
preliminar rejeitada.
2. LEGÍTIMA DEFESA
10
Como é de conhecimento de todos, o Estado, por meio de seus
representantes, não pode estar em todos os lugares ao mesmo tempo, razão pela
qual permite aos cidadãos a possibilidade, em determinadas situações, agir em
própria defesa, como diz o (art. 5º, XXXVIII, A, CF) que “todos tem direito a plenitude
de defesa”. Sendo assim, o agente tem autorização do legislador para praticar um
fato típico.
“A legítima defesa é um bom barômetro da sensibilidade democrática de um
país”. (MUÑOZ CONDE, pág. 142, 1988).
É sabido que a autorização de legítima defesa na Constituição Federal não
ocorreu da noite para o dia, pois a evolução da legítima defesa percorreu um longo
período para que o Estado aprovasse tal reação contra a injusta agressão, ajudando
a vítima a não sofrer passivamente. Pois para o homem primitivo, bastava a simples
existência do nexo causal entre a conduta e resultado que já era vingança; Taleão –
a pena é pessoal e proporcional à agressão; Romano – as leis das doze tábuas –
responsabilidade com responsabilidade subjetiva; Idade Média – livre arbítrio –
responsabilidade subjetiva e proporcional; Idade Moderna – Beccaria – penas mais
justas e menos cruéis; atual reprovação do autor que podia e devia agir diferente –
íntegra a fase relativa a dosagem pelo art. 59, CP.
Para caracterizar a legítima defesa, para alguns doutrinadores, basta que a
vítima saiba a situação justificante, embora outros entendem que além do
conhecimento do estado justificante deve ter a vontade de defesa.
“O reconhecimento do estado da sua natural impossibilidade de imediata
solução de todas as violações de ordem jurídica, objetivando não constranger a
natureza humana a violentar-se numa postura covarde resignação, permite
excepcionalmente, a reação imediata a uma agressão injusta, desde que a
dogmática jurídica denomina legitima defesa” (BITENCOURT, p.424, 2016). Mas
afinal de contas o que é Legítima Defesa no Código Penal Brasileiro? A grosso
modo, é uma resposta a uma agressão injusta; é uma causa de excludente de
ilicitude. E o resultado de tudo isso é a absolvição do réu, art. 25, CP. “Quem reage
a uma injusta agressão que seja atual ou iminente a um direito próprio ou alheio,
deve-se usar um meio necessário que esteja a sua disposição na hora do acordo e
que seja proporcional a injusta agressão e o bem judiciário ameaçado”. (ROGÉRIO
GRECO, p. 342, 2013).
11
Em outras palavras, seria o mesmo que dizer que pode usar o único meio e
desproporcional em situação de alto risco. “A legítima defesa, corresponde a uma
exigência natural, a um extinto que leva o agredido a repelir uma agressão a um
bem tutelado [...].” (BETTIOL, p. 447, 1997).
O cidadão pode usar quaisquer meios suficientes e indispensáveis
necessários para repelir e conter o agressor com eficácia. Se usar outro meio
mesmo que visivelmente superior ao que seria necessário, a circunstância deve ser
determinada pela intensidade para não cair no excesso que é condenável por lei.
Não se sabe ao certo, quais são as medidas as quais possam ser, porém o bom
senso diz que é incompatível a desproporção.
O indivíduo que emprega o excesso, estará esvaziando o sentido da palavra
Legítima Defesa, pois para repelir agressão em defesa a si ou outro, deve na
medida do possível lesionar o quanto menos o agressor, ou seja, na medida do
possível não cometer exageros e nem abusos.
“A legítima defesa é descaracterizada a partir do momento em que o agente
pratica a conduta constitutiva do excesso.” (HERZZMANN, pág. 168, 2015).
12
3. QUANTO A TITULARIDADE LEGITIMA DEFESA
13
4. OS REQUISITOS DA LEGITIMA DEFESA
14
representantes e não podem defender-se sozinha.” (CLEBER MASSON, p.403,
2012).
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5. ESPÉCIES DE LEGITIMA DEFESA
Não existe defesa, pois há ataque e defesa ao mesmo tempo das duas
partes. O agente encontra-se em erro, supondo uma situação de defesa das partes
que não existe. O juiz aplica que ocorreu legítima defesa recíproca seria
praticamente um duelo.
Ex.: Duas mulheres conversando, quando de repente as duas puxam os
cabelos uma das outras e ninguém que estava ao redor pode perceber quem
primeiro agrediu.
16
Ex.: Ana é agredida verbalmente por seu ex e para defender-se pega uma
faca e o ataca com intenção de machuca-lo, porém, ele agarra violentamente pelo
braço, deixando marcas, pois trata-se de legítima defesa, frente a uma reação
desproporcional diante daquela que foi agredida.
“Quando o agente alcança seu objetivo, qual seja, fazer cessar a agressão
injusta, já não poderá ir além.” (ROGÉRIO GRECO, 2016).
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6. O EXCESSO NA LEGÍTIMA DEFESA
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7. CRIME
“O crime tem quatro elementos quanto critério analítico: (fato típico, ilicitude,
culpabilidade e punibilidade)”. (Basileu Garcia).
Se analisarmos as características comuns a qualquer fato para ser
considerado crime: (juízo, desvalor sobre o fato – antijuridicidade) e (juízo de
desvalor sobre o autor, - culpabilidade).
Adotando a teoria bipartida, o crime é o fato típico e antijurídico: aos casos de
excludente de ilicitude, o fato típico é inexistente, mas a antijuridicidade é que é
excluída eliminando o crime. A legítima defesa tem a natureza jurídica de causa e
exclusão de ilicitude. Conforme o autor (CLEBER MASSON, p.413, 2015).
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8. TIPICIDADE
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9. ANTIJURICIDADE
9. 1 – Legítima Defesa
É a excludente de ilicitude, pois é o mesmo que dizer que quem age em legítima
defesa não comete crime, pois se não houver exageros, não houve crime, portanto
não houvera pena. A moderação é um ponto muito importante para que o defensor
continue dentro dos padrões de legítima defesa.
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9.3 Exercício regular do Direito
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10. REQUISITO DE ILICITUDE ART. 24, CP
A lei não obriga que evite a agressão, não repete os termos utilizados na
conceituação.
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10.5 – Conhecimento da situação de fato
Quando o sujeito pensa que está agindo de forma ilícita, quando na verdade,
está praticando algo plausível.
Ex.: Matar alguém que esta prestes a explodir o local, sem saber que ela iria
fazer isso.
Cabe aqui neste caso a expressão idiomática. “Apenas os vilões precisam
provar que são heróis”.
“O gesto romântico do capitão que afunda seu barco.” Porém após ter feito
todas as ações, deveria salvar a si mesmo.
“Merece todos os respeitos, mas não constitui um dever juridicamente
exigível.” (Derecho Penal Español, Parte General, pág. 475).
Se bem que o comandante não pode matar ninguém para salvar a sua vida,
mas quando ver que o barco praticamente afundou, deve procurar a privar a sua
vida, ou seja, ter a consciência que fez tudo que estava ao seu alcance.
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11. CULPABILIDADE
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2º Critério psicológico – Desenvolvimento mental incompleto por presunção legal, de
menor de 18 anos art. 27 – critério biológico, indígenas isolados (selvícolas).
3º Embriaguez fortuita art. 28, §11º - Álcool ou qualquer outra droga
4º Erro inevitável sobre a ilicitude do fato art. 21
5º Erro inevitável a respeito do fato que configuraria uma descriminante –
descriminante putativa art. 20, §1º
6º Obediência a ordem, não manifestadamente ilegal, de superior hierárquico, art.
22, segunda parte.
O agente não tem censura por sua ilicitude. O erro de proibição não elimina o
dolo, o agente pratica um fato típico, mas fica excluída a conduta.
26
São erros que incidem sobre a existência do dever de agir. No erro evitável,
inescusável, a lei obriga a diminuição da pena de um sexto a um terço (art. 21,
caput, última parte).
Se o erro invencível for causado por terceiros somente este responde pelo
delito.
Ex.: Alguém foi convencido a “pregar uma peça” ao agente, vindo a ser morto
por este ao agir em legítima defesa putativa. Quem induziu responde por crime
doloso se queria o fato ou assumiu o risco dele.
Ou por homicídio culposo de podia prever por saber que o autor do crime
costumava andar armado.
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11.9 Coação moral irresistível
11.11 Imputabilidade
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12. QUAL A RELAÇÃO DA LEGÍTIMA DEFESA COM O ACÓRDÃO EM ANÁLISE
29
A falha na avaliação da relação quantitativa e qualitativa entre perigo e reação
aos meios empregados para cessar a agressão ou até mesmo no erro de cálculo da
proposição. Dessa forma, para que se evite a ocorrência de um julgamento injusto,
são levados em conta as circunstâncias, as condições e o comportamento humano
na ocorrência da situação ilícita.
Dessa forma, é perceptível que apesar de estar previsto no código penal
dispositivos assegurando a legitimidade do uso desse instituto para a defesa
proposta seus referidos excessos puníveis, permanece grande discussão perante
ao tema, ficando claro essa necessidade, pois na atualidade estamos tendo
apresentação.
30
CONCLUSÃO
31
Referências Bibliográficas
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CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. Parte Geral V. I. 12ª Ed. São Paulo:
Saraiva, 2008.
GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal. Parte Geral. V. I. 15ª Ed. Ver. Atual e
ampl. Rio de Janeiro: Impetus, 2013.
JESUS, Damásio Evangelista de. Código Penal Anotado. Ed. 18. Ed. Saraiva: São
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MASSON, Cleber. Direito Penal esquematizado. Parte Geral. V. I. 6ª Ed. Ver Atual
e ampl. Rio de Janeiro. Forense, São Paulo: Método, 2012.
MIRABETE, Julio Fabbrini. Código Penal Interpretado. 5. Ed. São Paulo: Atlas,
2005.
32
HERZMANN, Eddgar – Excesso na legítima defesa: a emoção como causa de
exclusão da culpabilidade por inexigibilidade de conduta diversa.
BITENCOURT, Cezar Roberto – Tratado de Direito Penal. Parte Geral 17ª ed. Ver.
Ampl. e atual São Paulo: Saraiva, 2012.
MIRABETE, Julio Fabbrini – Manual do Direito Penal: parte geral 21ª ed. São
Paulo. Atlas, 2004.
CONDE, Francisco Muñoz. Teoria Geral do Direito, Parte Geral. Ed. Sergio Fabris,
1988.
33