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QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL

RELATÓRIO 2

Prof. Eduardo Norberto Codaro

Pedro Victor Martinelli Fagundes


Patrick Siqueira de Moura
Jonathan de Souza Oliveira
Victor Hugo dos Santos Costa

Guaratinguetá, 2022
Objetivo: Este relatório tem como objetivo apresentar os métodos práticos que foram utilizados
em laboratório para determinar o ponto de fusão e o levantamento da curva de aquecimento e
resfriamento do paradiclorobenzeno, assim como apresentar os resultados obtidos.

Experimento 1: Determinação do Ponto de Fusão

Utilizando um tubo capilar com diâmetro de 1 mm, foi fechada uma das pontas através da
chama do Bico de Bunsen. Na outra extremidade do tubo, foi introduzido paradiclorobenzeno
(C6H4Cl2) previamente pulverizado, a uma altura de aproximadamente 5 mm, de forma que se
pudesse ter uma melhor visualização da substância no tubo durante o experimento.
Posteriormente, o capilar foi fixado com elástico junto a um termômetro e posicionado ambos no
interior do tubo de Thiele contendo água destilada. A extremidade do termômetro junto ao capilar
foi posicionado a uma altura próxima a bifurcação do tubo de Thiele, de forma que pudesse
receber o calor proveniente do bico de Bunsen através do aquecimento da água. O aquecimento
ocorreu a uma taxa de 1 a 2 °C/min, conforme tabela abaixo:

A variação não constante da temperatura em determinados momentos se deve ao ajuste


de altura do tubo de Thiele e ao controle da chama do Bico de Bunsen para favorecer o
aquecimento. Foi observado o início de fusão (ponto de degelo) a uma temperatura de 54°C e a
fusão completa da substância a uma temperatura de 55°C, obtendo-se as informações a seguir:

Temperatura de início da fusão: 54°C

Temperatura final da fusão: 55°C

Intervalo de fusão: Temp. final da fusão – Temp. início da fusão = 55 – 54 = 1 °C

Ponto de fusão: Temp. final da fusão + Temp. início da fusão / 2 = (55 + 54) / 2 = 54,5°C
Experimento 2: Levantamento da Curva de Aquecimento e Resfriamento

Com a mesma substância do experimento anterior (paradiclorobenzeno) disposta em um


tubo de ensaio imerso em um béquer com aproximadamente 550 ml de água destilada, o
recipiente foi aquecido utilizando o bico de Bunsen e uma tela de amianto sobre um tripé
metálico. Com um termômetro fixado ao tubo, foi feito o aquecimento até que a temperatura
atingisse 70°C. Além disso, um agitador de banho foi utilizado para que o calor fosse melhor
distribuído no recipiente e a taxa de aquecimento ocorresse de forma controlada, sendo de 2 a
3°C/min.

Após atingir a temperatura objetivada, foi interrompido o aquecimento e iniciou-se o


resfriamento à temperatura ambiente até que se atingisse 45°C. O resfriamento foi acompanhado
a cada minuto, e entorno de 53,5°C foi observado o início da solidificação, formando-se alguns
cristais sólidos. Quando se atingiu aproximadamente 52,5°C já não foi mais possível agitar a
substância no tubo de ensaio devido à solidificação. Com 45°C nenhuma outra transformação foi
observada, ocorrendo dessa forma a completa solidificação.

Curva de Resfriamento (C6H4Cl2)


75

70

65
Temperatura (°C)

60

55
Série2
50

45

40

35
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
Tempo (min)
O intervalo entre o início e o final da solidificação foi entorno de 1°C, e o ponto de
solidificação da substância ocorreu a uma temperatura de 53°C, conforme informações
apresentadas a seguir:

Temperatura de início da solidificação: 53,5°C

Temperatura final da solidificação: 52,5°C

Intervalo de solidificação: Temp. Início Solidificação – Temp. final da Solidificação = 1°C

Ponto de solidificação: Temp. Início Solidificação + Temp. final Solidificação / 2 = 53°C

Conclusões:

Através dos resultados obtidos em cada um dos experimentos, pode-se concluir que o
paradiclorobenzeno em questão é uma substância pura, uma vez que tanto o intervalo de fusão
como o intervalo de solidificação apresentaram valores próximos de 1 °C tendo como base os
dados obtidos em laboratório durante a aplicação dos métodos.

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