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Escola de Comunicaçao e Artes

Curso de Licenciatura em Música

Assunto: Actualização sobre o processo da reforma curricular – debates vistuais

Moderação: Joaquim Borges Armando Gove

Maputo, 19 de Janeiro de 2021

Data e hora do encontro: 13 de Janeiro de 2021, das 16h às 18h30

Local: Video-conferência via plataforma Zoom

Participaram:

1. Delisa Angelina Chirindza;


2. Micas Orlando Silambo;
3. Luís Filipe Fumo;
4. Timóteo Cuche; e
5. Joaquim Borges A. Gove

Assuntos debatidos:

Actualização das auscultações anteriormente realizadas para a reforma curricular: o


grupo decidiu que devem ser realizadas auscultações de actualização às entidades já
auscultadas. Decidiu também que como forma de ampliar a amostra e de garantir maior
fiabilidade e credibilidade no processo da reforma curricular em curso, devem ser auscultadas
entidades que não foram antes auscultadas. Entendeu, o grupo que a auscultação deve ser feita
via online. Para tal, será criado um inquérito que será distribuido pelos potenciais participantes
para o respectivo preenchimento em formato digital.
Amostragem e informantes: O grupo entende que as amostras devem ser represenatativas.
Ou seja, o inquérito será distribuido para individualidade singulares ou colectivas com interesse
particular em formação superior em música, porém, no caso das individualidades colectivas, o
inquérito deverá ser distribuido aleatóriamente em contraposição à indicação de respondentes
à este pelas instituições a serem auscultadas. Nestes casos, caberá à comissão da reforma
curricular definir o número representativo de respondentes em cada instituição, identificar os
potenciais informantes, e criar condições para que este seja respondido sem comprometer a
integridade dos mesmos perante as instituições que representam. Para este quisito, o inquérito
devrá ser criado dentro dos padrões da ética, garantindo a confidencialidade onde assim for
necessário.

Para além das auscultações acima referidas, esta acção deverá ser tomada também dentro da
instituição, particularmente no Curso de Licenciatura em Música, devendo envolver os
docentes, estudantes, e ex-estudantes graduados e não graduados deste curso. Também,
poderão ser auscultadas opiniões de pessoas que tenham experiências de formação em música
noutras universidade fora de Moçambique. Para todos os casos, as meditas éticas já descritas
deverão ser observadas.

Inquérito e Análise dos dados das auscultações: O inquérito será semi-aberto para facilitar,
a resposta dos participantes através das questões fechadas, por um lado. Por outro lado, as
questões abertas permitirão que os participantes expressem o que as questões fechadas não
podem captar. O equilíbrio entre os dois tipos de questões permitirá menor pressão aos
respondentes, ao mesmo tempo que poderá garantir informações relevantes de interesse para a
reforma curricular Para a análise de dados será considerada a possibilidade a comissão trabalhar
com um especialista em dados quantitativos. [De ressalvar que a posterior, o Senhor Director
do Curso, o professor Feliciano de Castro, sugeriu que seria melhor se se conseguisse trabalhar
com um especialista desde a concepção do inquérito, e ele propôs-se a viabilizar este
propósito].

Outrossim, a elaboração do inquérito e a análise dos dados serão informados/orientados


também pelos documentos já existentes: o actual Plano de Estudos do Curso de Licenciatura
em Música, o documento do curriculum em elaboração – bem como os relatórios de
auscultação já realizadas, o Quadro Curricular em vigor na Univrsidade Eduardo Mondlane, o
avaliação realizado em 2016-2017 pelo Departamento para a Qualidade Académica, os
relatórios anuais do Curso de Licenciatura em Música.
Estratégia de trabalho: O participantes desta reunião decidiram que todas as informações
relevantes e referentes ao processo da reforma curricular serão partilhados com todos os
docentes do Curso de Licenciatura em Música através do grupo WhatsApp de trabalho destes
e dos emails individuais. O mesmo será em relacção aos documentos usados para o suporte das
reflecções e acções tomadas no processo, bem como os documentos produzidos em prol deste
processo. Esta acção visa propiciar maior inclusão, envolvimento, actualização, e participação
activa e informada no processo. Para tanto, esta acção visa também evitar que os colegas
(docentes) que gazetam as discussões não obriguem a comissão a recuar os debates para
assuntos já decididos e ultrapassados.

Igualmente, para permitir a participação de todos os colegas, a comissão irá disponibilizar todos
os documentos ainda em redacção no aplicativo Google Docs. Através desta partilha, os
documentos poderão ser acedidos por todos (convidados por email) para a devida apreciação.
Ressalve-se que neste caso, para um melhor controlo e gestão na redacção dos documentos, o
direito de editar os documentos estará reservado para um grupo específico de integrantes nos
processos de trabalho. Para os membros sem o direito de editar os documentos será permitido
que registem as suas apreciações, opiniões, e dúvidas sob forma de comentários. Desta forma,
acredita-se que será possível que cada um em seu tempo ou em tempo coordenado e combinado
participem de forma activa no processo. Para estes efeitos (envio de documentos e partilha via
Google Docs), oportunamente, será solicitado que cada docente faculte o seu email.

Outrossim, a comissão terá reuniões periódicas com agendas específicas e que culminarão com
a submissão da proposta final do novo curriculum à Direcção Pedagógica da Universidade.
Para a efectivação destas estratégias, a comissão propôs um cronograma/plano de trabalho [já
foi apreciado e consentido pelo Director do Curso com algumas sugestões para melhorá-lo.]
que vai anexado à esta síntese.

Diversos: Os presentes apreciaram, acolheram, e apropiaram a ideia apresentada ao longo do


encontro segundo a qual o Director do Curso deve passar a participar directamente nas reuniões
virtuais para conferir mais legitimidade ao processo e, também, este deve delegar formalmente
a tarefa de coordenação, mediação, e moderação do processo das discussões da reforma
curricular nos moldes em que está a ser tomada à mim, Joaquim Borges A. Gove (Borges),
para efeitos de registo oficial da referida delegação de tarefa. A discussão sobre esta matéria
clarificou que nem o grupo que tem participado das reuniões e nem a delegação de tarefa ao
Borges significa de modo nenhum a sustituição da comissão que vem trabalhando e muito
menos a desvalorização do que já foi produzido. Pelo contrário, o processo em curso visa criar
ainda maiores sinergias e possibilidades de transparência e inclusão do processo da reforma
curricular em curso.

Síntese elaborada por:

Joaquim Borges Armando Gove

Assinatura ______________________________

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