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Medula e córtex da adrenal

Linda - fisiologia

Generalidades

● As adrenais estão loclaizadas na cavidade retroperitoneal, acima de cada rim. As


adrenais são glândulas separadas em córtex e medula (parte externa e interna).
● A medula da acrenal correponde apenas a 20% do tecido. Ela tem origem
neuroectodérmica e secreta as catecomlaminas adrenalina e noradrenalina.
● O córtex da adrenal tem origem mesodérmica e apresenta 3 camadas distintas: zona
reticular, zona fasciculada e zona glomerulosa.
● O córtex da adrenal se diferencia na 8° semana gestacional e é repsonsável pela
produção de esteroides adrenais fetais durante toda vida intrauterina. após o
nascimento, ele involui e adquire o formato adulto, com 3 camadas.

Síntese de Hormônios esteroides adrenocorticais

● O córtex da adrenal secreta 3 classes de hormônios: glicocorticoides (cortisol), os


mineralocorticoides e os andrógenos.
● Mineralocorticoides:zona glomerulosa ( Globo mineral)
● Fasciculada: Glicocorticoides (Faca de glitter)
● Reticular: Andrógenos ( reis andrógenos )
Estrutura dos esteroides adrenocorticais

● Os esteroides adrenocorticais são modificações químicas de um núcleo esteroide


básico, que é o colesterol.
● O colesterol, a progesterosna, os glicocorticoides e os mineralocorticoides são
esteroides com 21 carbonos. Os andógenos são esteroides com 19 carbonos e os
estrógenos contém 18 carbonos.

Vias biossintéticas no córtex da adrenal

● As partes do córtex são especializadas porque contém enzimas capazes de realizar


as modificações.
● aldosterona sintase: produz aldosterona
● 17,20-liase: produz esteroides androgênicos
● O colesterol circula em sua forma ligada a lipoproteínas de baixa densidade. Dentro
das células, esse colesterol é armazena me vesículas até que seja necessário para
a síntese de hormônios esteroides.
● Citocromo P-450, oxigênio molecular e NADPH são enzimas que catalisam a
cnversão do colesterol em hormônios esteroides ativos.
● Nem todas as camadas do córtex xontém todas as etapas da via. Elas contém
obigatoriamente a parte da via reponsável pela produção de seus hormônios.
● Colesterol desmolase: enzima que catalisa a primeira etapa de todas as vias. Está
presenta em todas as camdas. Regula as taxas da via e é estimulado por ACTH.
● As vias para síntese de cortisol, aldosterona e androstendiona são:
○ Glicocorticoides: existem 2 glicocorticoides prinicpais, de modo que a
inibição da produção de um deles não causa prejuízo (cortisol e cortisona).
Entretanto, a inibição de ambos é devastador e incoerente com a vida, ou
seja, o paciente morre caso não ocorra reposição hormonal.
■ Metirapona e cetoconazol são fármacos que inibem a biossíntese
de glicocorticoides. A metirapona inibe a 11beta hidroxiilase inibe a
última etapa. O cetoconazol, por sua vez, inibe diversas etapas da
via, incluindo a colesterol desmolase.
○ Andrógenos adrenais: têm baixa atividade androgênica nos homens, tendo
em vista que os testículos produzem sua própria testosteronae não precisam
de precursores adrenais. Em mulhres, porém, o córtex da adrenal é a
principal fonte dos compostos androgênicos.
■ o 17-estradiol é majoritariamente produzidpo nos ovários, mas é
produzido em pequenas quantidades nas adrenais.
○ Mineralocorticóides: aldosterona sintase.
■ existem outros mineralocorticoides além da aldosterona, como o DOC
e a corticosterona.
■ Se a via for bloqueada acima da DOC - não há síntese.
■ Se a via for bloqueada abaixo da DOC - há síntese
Regulação da secreção dos esteroides adrenocorticais

● A primeira etapa ocorre por conta da estimulação da colesterol desmolase por


ACTH. Sem a presença desse hormônio, a biossíntese desses hormônios é
interrompida.
● Essa secreção de ACTH é regula pelo eixo hipotalâmico-hipofisário e pelo sistema
renina angiotensina-aldosterona.*

Regulção da secreção da secreção de


glicocorticoides e andrógenos adrenais

● Padrão de secreção pulsátil e diurno,


● CRH: secretado pelo hipotálamo, atua nos
corticotrófos da hipófise anterior e causa secreção de
ACTH.
● ACTH: age sobre as células do córtex da drenal
e estimula a síntese e a secreção de hormônios
adrenocorticais. Níveis elevados causam hipertrofia e
hiperplasia das células corticais adrenais .
● Esse padrão diurno é bolido pelo coma, pela
cegueira e pela constante exposição à luz ou ao escuro.
● Pessoas que adquirem cegueira podem
apresentar problemas nesse mecanismo?
● Teste de supressão com dexametasona:
○ Em um indívduo saudável, a administração de uma baixa dosagem de
dexameasona inibe a secreção e ACTH.
○ Esse teste é usado para avaliar o hipercotisolismo.
■ Se a causa for neoplasia produtora de cortisol no cortex da adrenal,
ela não será inibida por baixas doses de dexametasona. Entretanro,
com altas dosagens ela será inibida.
■ Se a causa for um tumor cortical adrenal nenhuma dose suprime a
liberação de cortisol, visto que o tumor é autônomo aos mecanismos
de feedback.

Regulação da secreção de aldosterona

● O ACTH continua a ter um papel importante na regulação da secreção da


aldosterona. Contudo, ele não é o principal .
● Mediado por alterações no volume do FEC por intermédio do sistema
renina-angiostenina II -aldosterona e modificações na contração sérica de potássio.
● Angiotesina II - aumenta a síntese e a secreção de aldosteerona ao estimular o
colesterol desmolase e aldosterona sintase.
● O aumento da concentração sérica de K eleva a secreção de aldosterona e a
diminuição reduz a secreção de aldosterona.

Ação dos esteroides adrenocorticais

● Ação dos glicocorticoides:


○ Estimulação da gliconeogênese - são essenciais para a sobrevivência em
jejum, já que estimulam vias neoglicogênicas.
■ Hipocortisolismo - hipoglicemia
■ Hipercortisolismo - hiperglicemia
○ Efeitos anti inflamatórios - induz a síntese de lipocortina, que está
relacionada com a mediação da resposta inflamatória; inibe a produção de
leucócitos e inibe a liberação de histamina e serotonina.
○ Supressão da resposta imune - uso teraupêutico para evitar a rejeição de
órgãso transplantados.
○ Resposta vascular: papela permissivo nas arteríolas por meio da regulação
postiiva de receptores alfa adenérgicos:
■ hipocortisolismo: hipotensão
■ hipercortisolismo -
hipertensão
○ Inibição da osteogênese
○ Aumento da taxa de filtração
glomerular
○ Efeitos sobre o SNC - cortisol
diminui o sono REM, aumenta o sono de ondas
lentas e aumenta o tempo de vigília.
Ação dos mineralocorticoides

● Aumenta a reabsorção de sódio


● Aumenta a secreção de potássio
● Aumenta a secreção de H+
○ Aumento nos níveis de aldosterona → expansão do volume do FEC,
hipertensão, hipocalemia e alcalose metabólica.
○ Dimunuição dos níveis de aldosterona → contração do volume do FEC,
hipotensão, hipercalmeia e acidose metabólica.
● Embora o cortisol tenha grande afinidade com os receptores de mineralocorticoides,
eles não possuem ação nesses tecidos. Isso ocorre por conta de uma inibição do
cortisol por meio de uma enzima.

Ação dos andrógenos adrenais

● DHEA e androstenediona: são convertidos em testosterona nos testículos.


● Em mulheres, os andrógenos adrenais são os principais andrógenos e são
responsáveis pela libido e pelo desenvolvimento de pelos pubianos e axilares.
● Síndrome androgenital: há
maior síntese de hormônios adrógenos
adrenais. O DHEA e a androstediona
causam masculinização em mulheres e
desenvolvimento precoce dos pelos
axilares e púbicos, bem como
supressão da função gonadal em
homens e mulheres.
○ 17-cetoesteróides: estão
em maior concentração urinária.
Patofisiologia do córtex da adrenal

Doença de Addison
○ O que é? Insuficiência
adrenocortical primária. Ocorre pela destruição
autoimune de todas as zonas do córtex da
adrenal. Redução de cortisol, aldosterona e
andrógenos adrenais.
○ Sinais e sintomas ?
■ Deficiência de
mineralocorticóides : hipercalemia, acidose
metabólica e hipotensão.
■ Deficiência de
Glicocorticóides: hipoglicemia, perda de peso,
anorexia, náusea, vômito e fraqueza.
■ Pigmentação por
melanina: maiores níveis de ACTH. Esse maior
nível de ACTH indica que não há dano no eixo
hipofisário-hipotalâmico e sim na adrenal em si,
tendo em vista que a maior quantidade hormonal
ocorre por conta de uma redução do feedback
negativo da adrenal, que foi danificada.
■ A redução dos
andrógenos adrenais causa perda de libido e
queda de pelso pubianos e axilares nas mulheres.
■ Esses sintomas são
decorrentes portanto de uma redução da
presença de hormônios do córtex adrenal.
○ Qual a etiologia da doença ?
■ A etiologia da doença é
uma degeneração autoimune.
■ O tratamento é feito com a reposição de mineralocorticoides e
glicocorticoides.

Insuficiência adrenocortical secundária

● Insuficiência de ACTH ou de CRH (pouco comum.


● Gera menor secreção de cortisol pelo córtex da adrenal.
● Sinais e sintomas:
○ Baixos níveis de ACTH
○ Npiveis de aldosterona são normais
○ não há presença de hiperpigmentação .
○ Os sintomas incluem aqueles que dizem respeito ao hipocortisolismo.
Síndrome de Cushing
● O que é? é uma síndrome
decorrente do exesso crônico de
glicocorticóides. Ela pode ser
causada por uma produção
excessiva do organismo ou por
conta de administrações
farmacológicas exógenas
exageradas.
● Sinais e sintomas ?
○ Hiperglicemia
○ Aumenta proteólise
○ Aumento da lipólise
e diminuição do tamanho dos
membros
○ obesidade central
○ face arredondada
○ gordura supraclavicular
○ osteoporose
○ estrias e hipertensão
○ Os nívies de ACTH são baixos devido
ao mecanismo de feedback negativo.
● Qual a etiologia da doença?
○ defeito primário no córtex da adrenal
Existe também a doença de Cushing , em que os
níveis de cortisol se tornam altos por conta de
um excesso de secreção de ACTH por um
adenoma na hipófise. Ela pode ser constatada
pelo teste de supressão com dexametasona. O
tratamento invlui a remoção cirúrgica do tumor
secretador de ACTH.

Síndrome de Conn
● O que é ? Hiperaldosteronismo causada
por um tumor secretador de aldosterona.
● Sinais e sintomas
○ Auemtnto do volume do FEC
(inibição da renina)
○ Hipertensão
○ Hipocalemia
○ alcalose metabólica
● Qual a etiologia da doença? tumor que
aumenta os níveis de aldosterona no sangue.
● O tratamento é feito com espironolactona (
antagonista da aldosterona) e a remoção cirúrgica
do tumor.
Deficiência de 21𝛃-hidroxilase

● pertence ao grupo de doenças consideradas androgênicas.


● Na ausência dessa enzima o córtex da adrenal não consegue converter a
progesterona em DOC ou a 17-hidroxiprogesterona em 11-desoxicortisol.
● Não há síntese de glicocorticoides e mineralocorticoides
● A produdição é desviada para os andrógenos, o que causa virilização das mulheres.
Se defeito stiver presente in utero, ele pode gerar masculinização da genitália
externa.
● Se não tratado na infância, pode haver puberdade precoce e supressão da função
gonadal.
● Os altos níveis de ACTh podem causar hiperplasia adrenal congênita.

Deficiência de 17Ⲁ- hidroxilase


● Não há produção de glicocorticoides nem de andrógenos pela adrenal
● Há produção de altos níveis de minearolocorticoides.
● Menos comum

GRAY ANATOMIA CLÍNICA - ANATOMIA

.
Generalidades

● As glândulas suprarrenais se relacionam com o polo superior de cada rim.


● Elas consistem em um córtex interno e uma medula interna.
● A direita tem formato de pirâmide, enquanto a esquerda tem formato de semilua e é
a maior das duas.
● Anteriormente à glândula suprarrenal direita, estão parte do lobo direito do fígado e a
veia cava inferior, enquanto anteriormente À glândula suprarrenal esquerda estão
parte do estômago, do pâncreas e, ocasionalmente, do baço.
● Elas estão envolvidas pela cápsua adiposa e encerradas na fáscua renal e, um
seoto delgado separa cada glândula do rim correspondente.

Vascularização

● Artérias suprarrenais superiores: Ramos das artérias frênicas inferiores.


● Artérias suprarrenais médias: Ramo da parte abdominal da aorta.
● Artérias suprarrenais inferiores: Ramos inferiores das artérias renais

Drenagem venosa

● Veia suprarrenal direita: drena para a veia cava inferior.


● Veia suprarrenal esquerda: drena para a veia renal esquerda.

Inervação
● Fibras pré-ganglionares dos níveis espinais T8-L1 que atravessam o tronco
simpático e o plexo vertebral sem fazerem sinapses.
● Inervam diretamente células da medula suprarrenal.

CASO CLÍNICO - DOENÇA DE ADDISON

Identificação do paciente
J. B. S., mulher, 36 anos, parda, casada, evangélica (Assembleia de Deus), natural é
procedente de salvador, empregada doméstica.

História da doença Atual (HDA)


Paciente procurou o serviço de atenção básica com queixa de dores no corpo e cansaço
progressivo há dois meses, hipotensão postural, vertigem de início semelhante e 3
episódios de dor abdominal e diarréia no nos últimos 15 dias, notou também a
hiperpigmentação da pele e mucosas.

Exame Físico
Paciente em bom estado geral, alerta, vigil, orientada em espaço e tempo. Refere fraqueza
para deambulação, alegando mialgia, artralgia e vertigem (hipotensão postural)! Pelé e
mucosas hiperpigmentação (++/5)Sinais vitais

FC: 74 bpm; FR: 14 ipm; PA: 100 x 70 mmHg, Temperatura: 37,5ºC.

Cabeça e pescoço
Mucosa oral hiperpigmentada (++/5), linfonodos submentonianos discretamente palpáveis
sem sinais de malignidade, sem outras alterações.
Abdome

Abdome plano, sem lesões de pele, cicatrizes, circulação colateral ou herniações.


Pulsações arteriais presentes à palpação. Peristalse normal, presente nos quatro
quadrantes e ausência de sopros em focos arteriais abdominais à ausculta.

Hepatimetria medindo cerca de 10 cm (lobo direito) e 5 cm (lobo esquerdo). Traube livre.


Abdome timpânico. Fígado palpável, baço não palpável. Dor na região epigástrica graduada
em 3/10, sem visceromegalias e sinais de irritação peritoneal.

Membros

Mialgia e artralgia(5/10), em
toda extensão dos membros.
Exames Complementares
Discussão do caso de Doença de Addison
● Pela história da moléstia atual, exames físicos e exames complementares qual a
suspeita de diagnóstico?
● Qual a provável etiologia?
● Quais os demais sinais e sintomas que o paciente pode apresentar?
● Qual o tratamento indicado para este paciente?
A insuficiência adrenocortical pode ser primária ou secundaria, a primária, também
chamada de doença de Addison geralmente resulta de outras afecções que comprometam
o funcionamento do córtex da glândula adrenal, assim ocorre uma diminuição nos níveis
de cortisol disponíveis para o organismo é um aumento nos níveis de ACTH,
hormônio responsável pela estimulação do córtex adrenal para produção do cortisol
(a insuficiência adrenocortical secundaria é decorrente de níveis insuficientes de
ACTH).

A doença de Addison é rara, entretanto o número de casos vem aumentando, tem maior
prevalências no sexo feminino e ocorre normalmente entre a terceira e a quinta décadas de
vida. Apesar disso os médicos devem estar atentos ao diagnóstico uma vez que se trata de
uma doença potencialmente fatal, de sintomas inespecificos e comuns a outras
comorbidades, os principais são: cansaço, fraqueza, perda de peso, cólicas abdominais,
náuseas, vômitos, diarreia e hipotensão postural.

A etiologia da doença de Addison inclui p rocessos autoimunes, doenças infecciosas,


granulomatosas e infiltrativas, hemorragia e trombose, reação a fármacos,
adrenalectomia bilateral além de várias doenças genéticas raras.

Tratamento da doença de addison


O tratamento da insuficiência adrenocortical consiste na reposição continuada de
glicocortióides, isolada ou em associação com mineralocorticóides. O objetivo da
terapêutica é atingir nesses indivíduos os níveis mais próximos possíveis dos de pessoas
sem nenhum problema nas adernais.

CAS CLÍNICO - DOENÇA DE ADDISON 2

Apresentação do caso clínico:


M.H.L.C., ítalo-brasileira, sexo feminino, 51 anos de idade, diretora financeira de uma
multinacional do setor de alimentos; apresentou crise de faringite há 3 semanas; atualmente
hígida até o aparecimento súbito de fraqueza muscular, fadiga, hipotensão ortostática,
perda de peso e náuseas. A paciente procurou o serviço médico e relatou o aparecimento
de “manchas escuras no canto da boca e próximo aos mamilos”. Ao exame físico o médico
ratificou a presença de pigmentação melânica nas regiões referidas pela paciente. O
médico suspeitou de endocrinopatia e solicitou exames completares. Ao avaliar o exame, o
profissional percebeu que a paciente apresentava nível sérico de potássio igual a 6,1
mEq/L, concentração plasmática de sódio de 103 mEq/L e ACTH (hormônio
adrenocorticotrófico) sérico igual a 58 pg/mL . Desse modo, o médico confirmou que se trata
de um caso de Doença de Addison.
Valores de referência

Potássio à 3,5 a 5,5


mEq/L

Sódio à 135 a 145


mEq/L

ACTH sérico à 10 –
50 pg/mL

1.A doença de Addison ou hipoadrenalismo caracteriza-se por prejuízo da função adrenal,


isto é uma insuficiência adrenal. Qual a causa primária desta patologia e quais os fatores
desencadeantes?

2. Tendo em vista a causa comum da insuficiência adrenal primária, quais são os corticoides
cuja produção é deficitária e qual sua respectiva zona histológica de produção na glândula
adrenal?

3. Sabe-se que a doença de Addison pode levar o paciente a óbito rapidamente caso o
tratamento não seja iniciado imediatamente após o diagnóstico. Isso se deve ao fato de que
há déficit na síntese e secreção de aldosterona, bem como de cortisol. Com base nestes
achados explique a afirmação inicial e exemplifique o tratamento.

4. No caso clínico foi analisada a elevação dos níveis séricos de potássio, que caracteriza a
hipercalemia. Em decorrência disso é possível observar certa “toxicidade cardíaca”, isto é,
efeitos da doença de Addison sobre o sistema cardiovascular, como a situação pode ser
explicada?

5. Ao exame físico o médico observou na paciente a pigmentação melânica na comissura


labial e na região circunjacente aos mamilos. Justifique a presença deste importante achado
clínico, nos pacientes com doença de Addison.
RESPOSTAS
1. A doença de Addison decorre de uma lesão do córtex da adrenal, com a progressiva
destruição das células do córtex. Os fatores que desencadeiam a lesão são relacionados ao
componente autoimune, ativado em resposta ao agravamento de infecções virais, quadros
de tuberculose ou trombose suprarrenal. É uma doença de prevalência baixa e atinge
principalmente mulheres, após os 50 anos de idade. No caso a paciente possui rotina de
trabalho extenuante, fator ambiental que condiciona estresse físico, bem como apresentou
faringite, previamente ao desenvolvimento da doença.

2. A causa comum, isto é, o dano às células corticais da suprarrenal ocasiona a deficiência


de aldosterona, um mineralocorticoide sintetizado na zona glomerulosa do córtex da
adrenal; e a deficiência de cortisol, principal glicocorticoide humano, produzido na zona
fasciculada do córtex da adrenal. Além disso, há em menor grau um déficit na síntese de
androgênios, cuja repercussão sistêmica é atenuada.

3. A aldosterona age nos túbulos contorcidos distais dos rins, promovendo a reabsorção de
água e sódio e a excreção de potássio, influenciando os níveis de pressão arterial. Com a
deficiência de aldosterona ocorre o aumento da excreção renal de sódio e água, o qual
ocasiona desidratação extrema levando o indivíduo ao choque hipovolêmico, podendo
evoluir a óbito em poucos dias. Além disso, a secreção de potássio é diminuída gerando um
quadro de hipercalemia. No que tange aos níveis deficitários de cortisol, sua ausência em
longo prazo provoca dificuldade de mobilizar qualquer reserva energética nos períodos
entre as refeições, tal fator representa falta do controle glicêmico. Ademais, os baixos níveis
de cortisol deprimem o sistema imunológico do paciente, tornando-o suscetível a infecções
e potencializando infecções de caráter mais brando, a exemplo de resfriados e gripes
comuns.

O tratamento da doença de Addison é realizado com doses diárias de mineralocorticoides


(aldosterona) e glicocorticoides (cortisol/hidrocortisona/fludrocortisona), para promover a
reposição hormonal.

4. A deficiência de aldosterona leva à perda renal de sódio e ao acúmulo de potássio, com


isso os níveis séricos de potássio interferem de modo negativo na despolarização das
células cardíacas, o que dificulta a formação do potencial de ação das células do miocárdio,
podendo levar o paciente à insuficiência cardíaca.

5. A pigmentação melânica é um importante indicativo da doença de Addison e ocorre


devido à deficiência da glândula em produzir cortisol, que induz a estimulação do eixo
hipotálamo-hipofisário e, por conseguinte, promove o aumento dos níveis de CRH
(hormônio liberador de corticotropina) e ACTH (hormônio adrenocorticotrófico). O ACTH é
sintetizado por meio da síntese proteica natural, logo em sua formação há presença de um
pré-prohormônio. Assim, no pré-prohormônio do ACTH está presente a proteína
betalipotrofina, a qual age como melanócito estimulante e aumenta a produção de melanina,
gerando a hiperpigmentação tecidual. Ressalta-se que a pigmentação melânica na doença
de Addison não é homogênea, pois ocorre principalmente nos tecidos mais finos, a exemplo
de mucosas e regiões adjacentes.
EMBRIOLOGIA

● A MEDULA TEM ORIGEM DA CRISTA NEURAL.


● O CÓRTEX TEM ORIGEM DO MESÊNQUIMA .
● A medula tem origem a paritr das células cromafins, que são provenientes do
neuroectoderma.

Aparelho reprodutor masculino


Linda - fisologia

Estrutura dos testículos

● As gônadas masculinas têm duas funções: espermatogênese e a secreção de


testosterona.
● Os testículos são formados pelos túbulos seminíferos que possuem 3 tipos
celulares: espermatogônias, espermatócitos e células de Sertoli.
● As células de Sertoli revestem o túbulo seminífero:
○ fornecem nutrientes para os permatozóides em diferenciação.
○ criam uma barreira hematotesticular.
○ secretam fluído aquoso
○ secretam a proteína ligante de andrógeno no lúmen do túbulo smeinnífero.
● As células de Leydgi fazem a síntese e a secreção de testosterona.
○ a testosterona tem efeitos parácrinos.

Espermatogênese

● Fases da espermatogênese:
● Onda espermatogênica: todos os disa 128 milhões de espermatozóides são
produzidos.

Armazenamento dos espermatzoides, ejaculação e função das glândulas sexuais


acessórias

● Á ejaculação, os espermatozoides são expelidos no ducto deferente e, então na


uretra.
● Ampola no ducto deferente: forma outra área de armazenamento dos
espermatozoides e secreta um fuído rico em citrato e frutose, que nutre os
espermatozóides ejaculados.
● Vesículas seminíferas: secretam um fluído rico em frutose, citrato, prostaglandinas
e fibrinogênio.
○ As prostaglandinas auxiliam na fertilização reagindo com o muco cervical e
induzem contrações no trato reprodutivo masculino.
● A próstata adiciona uma secreção rica em uma solução aquosa leitosa rica em
citrato, cálcio e enzimas. Essa secreção é levemente alcalina e ajuda a neutralizar o
ph ácido da vagina e do ducto deferente.
● Capacitação
● Reação acrossômica

Síntese e secreção de testosterona


● Os testículos possuem a enzima 17β-hidroxiesteroide desidrogenase que converte a
androstenediona em testosterona.
● A testosterona não é ativa em todos os tecidos androgênicos.
● A maior parte da testosterona encontra-se ligada a proteínas plasmáticas como a
globulina ligante de hormônio sexual e a albumina.
○ Apenas a testosterona livre é biologicamnete ativa.
○ A globulina ligante de hormônio sexual funciona como um reservatório de
hormônios circulantes. ela é ativada por estrógenos e inibida por andrógenos.

Regulação dos testículos

● As funções do testículo são controladas pelo eixo hipotalâmico-hipofisário.


○ Hipotálamo: GnRh
■ é secretado por neuropeptídeos nos núcleos arqueados
■ tem secreção pulsátil e determina o padrão paralelo de FSH e LH.
■ Em caso de administrçaõ contínua de GnRH , os altos níveis da
molécula inibem a secreção de Lh e Fsh - princípio usado no
câncer de próstata.
○ Hipófise: FSH e LH
■ estimulam os testículos a realizar as funções espermatogênicas e
endócrinas.
■ O Fsh estimula a espermatogênese e a função das células de sertoli.
■ O LH estimula a síntese de testosterona pelas células de Leydig, por
aumento da atividade do colesterol desmolase.
Feedback negativo

● Possui duas vias:


○ células de sertoli secretam inibina
○ A testosterona age sobre o hipotálamo e o lobo anterior, onde diminui a
amplitude dos pulsos de GnRh.

Ação dos andrógenos


● A testosterona é o hormônio andrógeno ativo. Em outros tecidos alvo a testosterona
deve ser ativaa pela enzima 5alfa-redutase.
○ A testosterona é responsável pela diferenciação fetal do trato genital interno
masculino.
■ Na puberdade, ela é responsável pelo aumento de massa muscular,
pelo período púbere de crescimento rápido, pelo fechamento das
placas epifisárias, peelo crescimento do pÊnis e das vesículas
seminais, pela diminuição do tom vocal, pela espermatogênese e pela
libido.
○ A diitestosterona é responsável pela diferenciação da genitália externa
masculina, pela distribuição de pelos em homens e pela alopecia padrão
masculina, pela aativação das glândulas sebáceas e pelo crescimento da
próstata.
■ A finasterida, por exemplo, é um exemplo de inibidor da 5alfa
redutase, que impede a conversão da testosterona em
diidrotestosterona e impede a produção de andrógenos em tecidos
alvo. Seus principais usos incluem o tratamento da hipertrofia
prostática benigna e a calvície em homens.

GRAY ANATOMIA CLÍNICA - ANATOMIA

Embriologia Masculina e Feminina

- Sexo cromossômico é estabelecido no momento da fecundação.


- há um momento em que não há diferenciação das gônadas.
Fatores que influenciam nas estruturas sexuais
1. Migração das células germinativas para a formação das gônadas
2. Presença ou ausência de testosterona e hormônio anti-mulleriano para a diferenciação da
genitália interna
3. Presença ou ausência de DHT para diferenciação da genitália externa.
Gônada com duas
porções
-córtex : gônada
feminina
-medula: Gônada
masculina

Ducto mesonéfrico
(WOLFF) - Gônada
masculina
Ductos
paramesonéfricos -
genitália feminina

Túbulos seminíferos
e célula de Leydig -
ductos mesonéfricos:
epidídimo e canal
deferente

Células de Sertoli:
liberação de hormônio
anti-mülleriano, desfazem os ductos paramesonéfricos, que dariam origem as gônadas
femininas.

Gônada feminina:
Ductos mesonéfricos regridem
Ductos paramesonéfricos se diferenciam em tuba uterina e a porção superior do utero e
parte da vagina.

Genitálias internas e
externas

- para a genitália externa


também há um período
indiferenciado.
- com a presença de
diitestosterona há o falo
primordial torna-se um
pênis junto com a
glande.
- na ausência, o falo
primordial diminui de
tamanho e forma o
clitóris. A prega
urogenital forma os pequenos lábios.

- gubernáculo é um caminho que leva o testículo até sua posição adequada.


- células da crista gonadal

6° semana - formação do aparelho reprodutor masculino


12° semana - formação do aparelho reprodutor feminino

Introdução ao sistema urogenital

Sistema urinário: rins,


ureteres, bexiga e
uretra.

1. Pronefro:
2. Mesonefro: fica
guardado para dar
origem ao órgão genital
masculino. entre a 4 e a
8 semana.
3. Metanefro:

- Cordão nefrogênico:
termina na cloaca.
Depois que os rins se
formam definitivamente, os rins ascendem para a porção mais superior. Conforme eles vão
ascendendo, a vascularização é alterada. Por fim , a vascularização termina com a artéria
aorta descendente, que dá origem à artéria renal.

Broto uretérico e blastema mesonefrênico - diferenciação recíproca.


Broto: pelve renal, cálices maiores e cálices menores
Blastema: ductos coletores, túbulos distas, túbulos proximais.
Resumo

Nota clínica

● A criptorquidia é uma
condição em que um ou ambos os
testículos falham na sua descida até o
escroto. Está presente em cerca de
3% dos bebês nascidos a termo e
30% dos prematuros. A presença de
ambos os testículos deve ser sempre
confirmada após o nascimento
através da palpação da escrotal. É um
exame importante de ser realizado,
pois a criptorquidia pode comprometer
a fertilidade, e os testículos que não
desceram possuem maior risco de
alterações malignas.
● Os adenocarcinomas são
tumores malignos da próstata.
Como eles ocorrem principalmente
na superfície posterior da glândula,
eles são facilmente palpáveis ​em
um exame de toque retal. A
hiperplasia prostática benigna
ocorre na porção interna da
próstata que envolve a uretra.
Isso pode resultar em retenção
urinária e subsequente infecção
da bexiga e dos rins, se não
tratada adequadamente.

Vascularização
● O pênis é suprido por ramos da artéria
pudenda interna, enquanto o sangue venoso é
conduzido pela veia pudenda externa superficial.
○ A artéria pudenda interna se ramifica
em artéria dorsal do pênil, profunda do pênis e do
bulbo do pênis.
● Testículo e saco escrotal: Artérias testiculares
(ramos da aorta) e

Estruturas anatômicas

● Funículo espermático:
○ Revestimento
○ Constituinte:
● Testículos: se desenvolvem na
parede posterior do abdome e entãoi
decse, pelo canal inguinal, na parede
anterior do abdome, até o escroto do
períneo.
○ Estruturas: composto de
túbulos seminíferos e tecido intersticial,
cercados por uma espessa camada de
tecido conjuntivo, a túnica labugínea.
○ Funções:
● Epidídimo:
○ Estrutura: ductos eferentes formam a cabeça do epidídimo equanto o
epididimo verdadeiro, que é um único ducto, forma o corpo e a cauda do
epidídimo.
○ Funções: durante a passagem por essa região, os espermatozóides
adquirem a capacidade de de se mover e de fertilizar um óvulo. Além disso,
ele também armazena os espermatozóides até que eles sejam ejaculados.
● Correlação clínica:
○ Hidrocele
○ Hematocele
○ Variocele
○ Vasectomia
● Saco escrotal:
○ O que é:
○ Conteúdo:
● Glândulas bulboretrais
○ Pequenas glândulas mucosas situadas no espaço produndo do períneo
○ contribuem para a lubrificação pré-ejaculatória

TESTÍCULO E SACO ESCROTAL

● vascularização
● inervação
● drenagem linfática

● Ducto deferente:
○ O que é?
○ Funções:
○ Conexões:
○ Vascularização:
○ Correlações clínicas:
■ Vasectomia
● Glândulas seminais:
○ Localização:
○ O que é:
○ Funções:
○ Vascularização:
○ Inervação:
○ Abscesso nas glândulas seminais:

APLICAÇÕES CLÍNICAS
● PROSTATECTOMIA E DISFUNÇÃO ERÉTIL
○ É uma cirurgia radical para curar o câncer de prostáta. Para isso, a próstata e
suas fixações ao redor da base da bexiga, incluindo as vesículas seminais
devem ser removidas em bloco. Dentre essas estrturuas, partes do plexo
hipogátrico devem ser removidas, sendo que esses são importantes paa a
inervação dos tecidos eréteis do pênis.

COMPLEMENTOS DA AULA

Aparelho reprodutor feminino


GRAY ANATOMIA CLÍNICA -
ANATOMIA

GENERALIDADES

● O sistema genital das


mulheres é composto por 2
ovários, 1 útero, 1 vagina e 1
clitóris.
● Além disso, há a presneça
de glândulas vestibulares
maiores, que são glândulas
acessórias.
OVÁRIOS

● Se desenvolvem superiormente na parede posterior do abdome e então descem


antes do nascimento, arrastando consigo vasos, sistema linfático e nervos.
● Eles não migram pelo cana inguinal, como os testículos. Adotam uma posição na
parede lateral da cavidade pélvica.
● Locais de produção de oócitos, que são expelidos para a cavidade peritoneal e
normalmente direcionados para as aberturas adjacentes das tubas uterinas pelos
cílios de suas extremidades.
● Ficam suspensos pelo mesovário.

ÚTERO

● Órgão muscular com paredes espessas, loclaizado entre a bexiga urinária e o reto.
● Colo e corpo. Inferiormente se une à vagina e superiormente se as tubs uterinas se
projetam lateralmente a partir do útero e se abrem na cavidade peritoneal.
● Fundo uterino: extremidade superior arredondada.
● Canto superior é contínuo com lúmen da tuba uterina e o canto inferior é contínuo
com o canal central do colo do útero.
● A implantação do blastocisto normalmente ocorre no corpo do útero.

TUBAS UTERINAS

● Infundíbulo
● Fímbrias
● Ampola
● IStmo
● As fímbrias do infundíbulo facilitam a coleçãi de óvulos no ovário. A
fertilização normalmente ocorre na ampola.

COLO DO ÚTERO

● óstio intero e óstio externo

VAGINA
● Órgão de copulação das mulheres
● tubo fibromuscular distensível que se estende do períneo e para dentro da cavidade
pélvica.
● A uretra se funde À parede vaginal anterior.
● Fórnice da vagina
● óstios da vagina
● “ Durante a relação sexual, o sêmen é depositado na cúpula vaginal. Os
espermatozóides se dirigem ao óstio externo do canal do colo do útero,
atravessam-no e entram na cavidade uterina, continunado nela e entrando nas tubas
uterinas, onde, normalmente, a fertilização ocorre na ampola” (GRAY, 2018)

APLICAÇÕES CLÍNICAS

● CÂNCER DE OVÁRIO
○ Geralmente se originam do epitélio germinal do ovário.
○ Pode ocorrer em qualquer idade, mais tipicamnete em mulhees mais velhas.
○ Pode se disseminar
● HISTERECTOMIA
○ Remoção cirúrgica do útero. Geralmente a cirurgia é realizada me pacientes
com um processo maligno, como cânceres uterno, do colo do útero e
ovariano.
○ Incisão suprapúbica transversa.
○ Cuidado com os ureteres distats e é necessário ligaras artéria uterinas da
região.
● LAQUEADURA TUBÁRIA
○ Interrupção cirúrgica das tubas uterinas., de modo que os espermatozóides
não são apazes de alcançar os óvulos .
● CARCIONOMA DO COLO DO ÚTERO E DO ÚTERO
○ Doença comum que pode ser prevenida pela realização regular de exame
preventivo denominado Papanicolau.
● RECESSO RETOUTERINO
○ Também é chamado de fundo de saco de Douglas
○ região clínica importante entre o reto e o útero. Quando o paciente
encontra-se em decúbito dorsal, o fundo do saco de douglas fica na porção
mais baixa da cavidade abdominopélvica, e é um local onde infeccções e
líquido tipicamente ficam coletados.
LINDA - FISIOLOGIA
FISIOLOGIA REPRODUTIVA FEMININA

Generalidades
● Ovários são as gônadas feminnas e junto com o útero e as tubas uterinas
constituem o trato reprodutivo feminino.
● O ovário apresenta 3 zonas: córtex, medula e hilo.
● Os hormônios esteroides ovarianos têm funções parácrinas e endócrinas.
Localmente, dentro dos ovários esles auxiliam no desenvolvimento dos óvulos, além
de agir em diversos tecidos-alvo, como mamas, útero e ossos.

Síntese e secreção de estrógeno e progesterona

● Nos ovários, todas as etapdas da via biossintética são encontradas, inclusiva a


aromatase, que converte a testosterona em 17betaestradiol, o principal estrógeno
ovariano.
● O LH estimula a colesterol desmolase nas células tecais, na primeira etapa.
Enquanto isso, o FSH estimula a aromatase nas células da granulosa, na última
etapa da síntese.

Regulação dos ovários

● GnrH
○ atvidade pulsátil no eixo hipotalâmico-hipofisário
○ estimula a secreção de FSH e LH
● FSH e LH
○ As células da granulosa são as únicas com receptores de FSH. (última
etapa).
○ Estimula o crescimento das células da granulosa nos folículos primários e a
síntese de estradiol.
○ O estradiol tem efeito trófico do FSH sobre as células foliculares.
○ A ovulação é inicada pelo LH. Ele estimula a formação do corpo lúteo e
influencia na primeria etapa, em que há presença de colesterol desmolase.
● Feedback negativo e positivo

○ o mecanismo de feedback, negativo ou positivo, depende da fase do ciclo


que está sendo analisada.
○ Na fase folicular, há um feedback negativo.
○ No meio do ciclo há feedback positivo. - ocorre o pico ovulatório de FSH e
LH, o que desencadeia a ovulação do ovócito maduro.
○ Na fase lútea há feedback negativo, novamente.
○ A inibina é produzida pela camada granulosa e inibe a secreção de FSH.
○ A activina também é produzida pela camada granulosa e estimula a
secreção de FSH pela hipófise anterior.
Ações do estrógeno e da progesterona
● Estrógeno
○ período púbere de crescimento rápido
● Progesterona
○ ação termogênica branda

Desenvolvimento do trato reprodutivo feminino


● O estrógeno prmove o crescimento e o desenvolviemnto do trato reprodutivo
feminino: o útero, as tubas uterinas, o cérvix e a vagina.
● A progesterona também age nesses tecidos aumentando a atividade secretória.

Ciclo menstrual
● Fase folicular/proliferativa: período de 14 dias que precede a ovulação. Essa fase
é dominada pelo estrógeno. O estradiol estimula o crescimento do endométrio,
das glândulas e do estroma e o alongamento das artérias espiraldas que suprem o
endométrio. O estradiol também aumenta o volume do muco cervical, que se torna
mais aquoso e elástico.
● Fase lútea/secretória: período de 14 dias após a ovulação. Essa fase é dominada
pela progesterona. A proliferação e a espessura do endométrio diminuem. As
glândulas ficma mais tortuosas, acumulam glicogênio em vacúolos e aumentam
suas secreções de muco. O estroma do endométrio fica edematoso. a quantidade de
muco cervical é reduzida e ele fica mais espesso, menos elástico.

Mamas

● Dependentes do estrógeno.
● O estrógeno aumenta o tamanho da
auréola, do tecido adiposo.
● Aprogesterona estimula a atividade
secretória dos ductos mamários.

Gestação

● os maiores níveis de estrógeno e


progesterona ocorrem durante a
gestação.
● no ínicio da gestação, eles são
sintetizados pelo corpo lúteo e entre o
meio e final, pela placenta.
● O estrógeno estimula o
crescimento do miométrio e do sistema
ductal das mamas, a secreção de
prlactina e o aumento do volume da genitália externa.
● A prgesterona mantém o revestimento endometrial do útero e aumenta o limiar
uterino para o estímulo contrátil, preservando a gestação.

Eventos do ciclo menstrual


1. Fase folicular: ocorre do dia 0-14; altos níveis de estradiol que proliferação do
revestimento endometrial do útero e inibem a secreção de GnRH pelo hipotálamo.
2. Ovulação: ocorre por volta do dia 14°. ela ocorre após um pico de secreção de
estradiol. O pico de estradiol ativa o mecanismo de feedback positivo sobre a
secreção de GnRH pelo hipotálamo e a secreção de FSH e LH pela hipófise anterior.
3. Fase lútea: Os altos níveis de progesterona estimulam a atividade secretória do
endométrio. No final da fase lútea, na ausência de fertilização, o corpo lúteo regride.
Com esta regressão, a fonte lútea de estradiol e progesterona se perde e os níveis
hormonais caem de froma abrupta.
4. Mentruação: Duar em média de 4 a 5 dias. Os folículos primordiais do próximo ciclo
estão sendo recrutados e iniciando seu desenvolvimento.

Gestação

● A gestação dura em média 40 semanas.


● A fertilização ocorre na ampola.
● Implantação
● Secreção de HCG e resgate do corpo lúteo
● A produção de HVG aumenta muito durante o início da gravidez.
● Hormônios da gestação:
○ 1 trimestre: HCG - seu nível é máximo por volta da 9 semana e depois cai.
○ 2 e 3 trimestres: progesterons, estriol e hPL.
■ hPL: relaiona-se com o crescimento e com a prolactina.

Parto

● Distensão do útero
● Liberação de significativas taxas de cortisol que aumentam a contrtilidade uterina ao
aumentar a proporção estrógeno/progesterona.
● Estógenoe stimula as prostaglandinas: contração sincronizada do úero, aumentam a
contração e promovem a dilatação, amolecimentoda cérvix no início do parto
● A ocitocina também é um poderoso estiulador
das contrações uterinas.

Parto normal
1. Posicionamento da cabeça do feto
2. O feto é levado até a vagina
3. A placenta se separa do tecido decíduo
uterino e é eliminada.
LACTAÇÃO

● estrógeno e progesterona estimulam o crescimento e o desenvolvimento das mamas


● o estrógeno eestimula a secreção de prolactina pelas mamas.
● a lactação é mantida por succção, que estimula a secreção de ocitocina e de
prlactina.
● A lactação, no geral, inibe a ovulação, o que pode funcionar comoum étodo de
contracepção e de aumento do intevralo entre os partos
CONTRACEPÇÃO HORMONAL
● Combinações de estrógeno e progesterona ou apenas progeterona
● ativam o mecanismo de feedback negativo sobre a hpófise anterior
● Contrceptivos que usam apenas progestrona geralmente têm relacção com a
alteração das contrações da tuba e do muco cervical.
● Píluas do dia seguinte- altas contrações hormonais que inibem a ovulação

MENOPAUSA
● Interrupção dos ciclos menstruais de uma mulher, geralmente ocorre aos 50 anos de
idade.
● Diminuição da secreção de estrógeno e menor feedback negativo.
● Perda da fonte ovariana de estrógeno.
● Aumento do adelgamento do epitélio vaginal, redução da massa da mama,
aceleração da perda óssea, instabilidade vascular e labilidade emocional.
● Terapia de reposição

ANATOMIA RADIOLÓGICA DA PELVE FEMINA

1. músculo reto abdominal


2. veia ilíaca externa
3. artéria ilíaca externa
4. ovário direito
5. , útero
6. , ovário esquerdo
7. acetábulo
8. , reto ,
9. sacro.
Vascularização e inervação dos aparelhos reprodutores
GRAY ANATOMIA CLÍNICA - ANATOMIA

VASCULARIZAÇÃO
● A principal artéria é a ilíaca interna
○ Fornece sangue para a maior parte das vísceras pélvicas
○ Tecidos eréteis do clitóris e do pênis
○ Se origina da artéria ilíaca comum
○ LV a S1
● ARTÉRIA VESICAL SUPERIOR
○ se origina da artéria umbilical e cursa medial e inferiormente para irrgigar a
face superior da bexiga e as partes distais do ureter.
○ Em homens, ela pode dar origem a um ramo que irriga o canal deferente.
● ARTÉRIA VESICAL INFERIOR E ARTÉRIA VAGINAL
○ A primeira ocorre em homens e fornece ramos para a bexiga, ureter, vesícula
seminal e próstata.
○ A segunda é a equivalente em mulheres, desce até a vagina, fornecendo
ramos para as parets adjacentes da bexiga e do reto.
○ A artéria vaginal pode se orginar junto com a uterina.
● ARTÉRIA PUDENDA INTERNA
○ TEecidos erérteis do pênis e do clitóris
● ARTÉRIA UTERINA
○ É a prinicpal fonte de irrigação para o útero e aumenta significativamente
durante a gravidez.
○ Contribui para a irrigação do ovário e da vagina.

PARATORMÔNIO, CALCITONINA E VITAMINA D
PARATORMÔNIO
Generalidades
● Regula a concetração de cálcio no sangue. Sendo que ele é ativado quando há
redução das concetrações plasmáticas de cálcio.
● Ele é secretado pelas paratireóides.
● Tem ação nos rins, nos ossos e nos intestinos.
● Cadeia de peptídeos
● Hipocalcemia crônica → hiperparatireoidismo secundário
● Hipercalcemia crônica → reduz a produção de PTH

Ação do Paratormônio
● os receptores de PTH encontram-se nos osteoblastos e estimula, brevemente, a
osteogênese.
● Uma segunda ação, mais duradoura, consiste no aumento da reabsorção óssea,
que é emdiada pelos osteoclastos.
● fosfatúria do PTH
● O PTH inibe a reabsorção de fosfato nos rins, o que leva À fosfatúria. Além disso,
também estimual a reabsorção de cálcio.
● No intetsino delgadoo o PTH estimula, de forma indireta, que converte o
25-hidrocolecalciferol em sua forma ativa, o 1,25-diidroxicolecalciferol.

Patofisiologia do
Paratormônio

1. hipoparatireoidismo
causa hipocalcemia e
hiperfosfatemia .
Geralmente é uma
consequência da retirada
cirúrgica da tireoide, por
exemplo
2. m
CALCITONINA

● É secretada pelas células C da tireoide.


● Inibição da reaborção óssea osteoclástica, o que diminui a concentração plasmática
de cálcio.

VITAMINA D

● O papel da vitamina D é a
promoção da mineralização de osos
novos e suas ações são coordenadas
para aumentar as concentraões de
cálcio e foafato no plasma para que
esses elementos sejam incorporados
nos ossos.
● A vitamina D é fornecida pela
dieta e produzida pela pele a partir do
colesterol.

Ações da vitamina D
- auxilia na reabsorção óssea e no remodelamento
- estimula a reabsorção nos rins e no intestino

Patofisilogia da vitamina D
- Raquitismo
- Osteomalácia
- Resistência à vitamina D, que geralmente é causada por insuficiência renal
crônica.

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