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BIBLIA PARTIDA

Num vilarejo dos Estados Unidos, do lado de um bosque, morava um lenhador com sua
família. A esposa amava a Deus, mas o lenhador odiava a Deus e o cristianismo. Ele não
deixava entrar na sua casa nenhuma porção da Bíblia, por menor que fosse. Um dia, um
colportor (vendedor de Bíblias) chegou à casa do lenhador que não se encontrava nesse
momento. O colportor escutou como o lenhador se opunha ao evangelho e compadecido da
dureza do homem, o colportor ofereceu dar uma bíblia à mulher de presente. Ela a rejeitou
com medo do marido, mas logo depois de ouvir as boas novas do evangelho, a recebeu com
carinho. Nesse momento, vindo do bosque, apareceu o lenhador, que gritando muito irado
disse:

-O que você esta dando para a minha esposa?

O colportor respondeu com tanta amabilidade e educação que pareceu que tinha amolecido
um pouco o rude coração do lenhador.

-Tudo bem, a recebemos, mas como a gente compartilha tudo o que tem, vou parti-la no
meio. Metade para ela, metade para mim. Dizendo isto pegou o machado e dividiu a bíblia
no meio, entregando a metade para a esposa e guardando a metade no seu bolso.

-Pronto! Metade para cada um! Dizia dando gargalhadas de deboche na frente do colportor.

O colpotor foi embora muito triste por tamanha brutalidade, mas naquele momento decidiu
interceder em oração por aquele lenhador e pela sua família todos os dias, até que Deus
operasse um milagre naquele lar.

Passadas algumas semanas o lenhador parou um pouco o seu duro serviço para descansar à
sombra de uma árvore. Ali, se lembrou da metade da Bíblia no bolso da sua camisa. A tomou
em suas mãos e começou a ler. Abriu na passagem do filho prodigo (Lucas 15:11-32) Mas o
relato estava incompleto, a história continuava na metade da Bíblia que estava com sua
esposa. Então, quando chegou à noite o lenhador disse à sua esposa:

-Empreste-me o seu pedaço da Bíblia, quero saber como termina uma historia que comecei a
ler.

Você imagina como sua esposa estava surpresa? O seu coração pulava de alegria; seria
verdade? O lenhador pegou a outra metade da Bíblia e leu sem parar a história. Então,
pegou e guardou a metade da Bíblia da esposa junto com a dele sem dizer nada. No outro
dia, o lenhar pegou novamente as duas metades da Bíblia e no seu descanso leu mais uma
porção da Bíblia. Por vários dias fez a mesma coisa. Até que um entardecer, entrando em
casa disse à sua esposa.

-Querida, tenho lido este livro por dias, e algo aconteceu no meu coração. Já não sou mais o
mesmo. Deus tem falado comigo! Esta é a palavra de Deus; devemos crer nela, obedecê-la e
fazer tudo o que está escrito neste livro. E pedindo perdão por todas as coisas ruins que
tinha feito contra ela e a família, conduziu sua família aos pés do Senhor Jesus e O convidou
para ser o Senhor de toda a sua casa. O lenhador passou a contar a todos na cidade o que
uma Bíblia partida tinha feito em sua vida e em sua família.
Reunião Anual da ANPEd. Disponível em www.anped.org.br/26/outrostextos/semag

dasoares.doc, maio de 2006. Acesso: 23/09/2017

Como já mencionado as interações verbais contribuem para que as crianças adquirem


experiências culturais e que ajam com autonomia no seu cotidiano, na educação infantil
com a socialização é desenvolvidos os sentidos pessoais.

Manzano, M. G. (1988). A criança e a leitura. como fazer da criança um leitor - Porto -

Porto Editora

È com o contato com o livro que a criança sente prazer pela leitura e faz a observação do
lúdico ( ME, 1997, pag. 70) A cada ano que passa a criança entra mais cedo na escola tendo a
experiência com a leitura que os adultos fazem com elas em casa vai contribuir para o seu
rápido desempenho ( Hohmann e Wikart, 1997, p.546 ) E quando elas se interessa pela obra,
ela melhora a sua comunicação, imaginação, e as ações sensoriais.( Manzano, 1988, pg 39)

Encontra-se diversos gêneros dentro da literatura infantil como a poesia, a narrativa, o texto
dramático, todos são importante para os alunos trazendo a eles opções para escolherem o que
eles mais gostam. Por isso é bom a família apresentar variedades de gêneros literários o mais
cedo para os pequenos irem conhecendo como também diferenciando cada um.

num clima de silencio, de valorização, e sossego (Manzano, 1988, pág. 18)”

BRASIL. Ministério da Educação. Governo Federal. Base Nacional Curricular Comum – BNCC.

Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/download-da-bncc>. Acesso em:

Na fase da educação infantil é bom colocar as crianças para falarem ouvirem, participarem
da narrativa da história, pois é assim que elas ficam ativas, varia na linguagem e ela se
constitui como um sujeito que pertence a um grupo social. . (BRASIL, 2018, p. 40)

Ainda em concordância com a BNCC, è importante que as crianças criem contatos com
outros grupos sociais e culturais, modo de vida, atitudes, costumes, celebrações e narrativas
diferentes. Dessa forma elas ganham experiências que podem perceber a si mesmo o outro
valorizando a si e respeitando as diferencias. . (BRASIL, 2018, p.36)
Segundo o RCNEI é através da leitura de histórias que as crianças vão viajar em outos
costumes, modo de viver, conhecer culturas diversificadas e outros lugares sem sair de
casa.

(BRASIL,1998, Vol. 3, p. 143)

Embora não saiba ler, no verdadeiro sentido da palavra, a criança fortalece


comportamentos e atitudes dignas de um leitor, com base nas peculiaridades do
indivíduo no qual a mesma considera um modelo a ser seguido, podendo ser, por
exemplo, seu pai, mãe ou professor.

HOHMAN

[16:41, 31/05/2021] Jesquerete 2: Sousa afirma que é função do adulto fazer a leitura
tornar-se um hábito, algo prazeroso, como uma coisa que faz falta para se estar mais
feliz. É preciso passar para a criança sentimentos de entusiasmo, alegria, fascínio,
prazer. é preciso ser um leitor para formar leitores, pois só se pode transmitir os
sentimentos supracitados se o leitor senti-los, não adiantando rodear a criança de
livros, é preciso que vivam experiências com eles.

SOUSA

[16:48, 31/05/2021] Jesquerete 2: Segundo HOHMAN e WEIKART (2011) o contato


precoce nos primeiros anos de escolaridade das crianças pode facilitar aprendizagem
da leitura. É importante que haja a criação de uma área que haja livros, que
possibilitem as crianças de tenra idade manusea-los, olhar as figuras, sentar no colo do
educador e, de certa forma, "conversar" com ele sobre as coisas nas imagens, ouvir e
"ler" as histórias, se tratando do contexto de creche e Jardim de infância.

HOHMAN e WEIKART

[16:53, 31/05/2021] Jesquerete 2: Quanto mais estimulante for o ambiente linguístico,


e quanto mais ricas forem as experiências expostas, mais desafiador será para o
aprendiz de falando, aumentando, dessa forma, as possibilidades de desenvolvimento
cognitivo, linguístico e emocional, sendo qualidade do desenvolvimento da linguagem,
influenciada pela qualidade do contexto.
SIM-SIM

[17:15, 31/05/2021] Jesquerete 2: A literatura infantil permite múltiplas explorações e


perspectivas que leva os pequenos a descoberta do mundo,dando lhe a capacidade de
alterar a realidade, onde sonhos e realidade se incorporam. Desse modo desde o pré-
escolar, a literatura infantil configura-se como um motivo excepcional e rampa de
lançamento para múltiplas sobre esse enigma que é o mundo dos "grandes".

Veloso e riscado

[17:28, 31/05/2021] Jesquerete 2: César et al (2014)ressalta que criança é um ser em


desenvolvimento, cuja a interação com o mundo dá-se de forma muito peculiar, ou
seja mistura fantasia a realidade e com um raciocínio muito ligado ao concreto. Cada
criança traz consigo marcas sociais e culturais que reconstrói e atribui novos
significados a seus conceitos de acordo com sua vivência. A educação infantil deve ser
um espaço lúdico, com aprendizagem estimuladora, criativa e exploratória afim de
atender a necessidade de seu público, sendo, pois a contação de histórias essencial
para o desenvolvimento cognitivo, emocional e social do aluno.

CESAR

[17:34, 31/05/2021] Jesquerete 2: Está contido no RCNEI que a leitura de histórias é


um aparato para que o infanto possa conhecer a forma de pensar, viver, agir, bem
como os costumes, valores e comportamentos de outros tempos e outros lugares que
não são o seu.

[17:34, 31/05/2021] Jesquerete 2: Brasil,1998

CESAR, Cintia et al. As Contribuições da Contação de Histórias como Incentivo à Leitura

na Educação Infantil. Revista Interação, ano X, número 2, 2º Semestre de 2014.

Veloso, R. M., & Riscado , L. (dezembro de 2002). Literatura infantil, brinquedo e segredo.

Malasartes, pp. 26-29.

Veloso, R. M., & Riscado, L. (Dezembro de 2002). Literatura Infantil, Brinquedo e segredo.

Malasartes, p. 27.

Sim-Sim, I., Silva, A. C., & Nunes, C. (2008). Linguagem e Comunicação no Jardim-de-Infância.

Textos de Apoio para Educadores de Infância, p. 12.


Hohmann, M., & Weikart, D. (1995). Educar a criança. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Hohmann, M., & Weikart, D. (2011). Educar a criança. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian

Sousa, M. E. (Deszembro de 2007). O livro na família e no jardim de infância. Malasartes , p.

66.

Sousa, M. E. (dezembro de 2007). O livro na família e no jardim de infância: passos e espaços

para formação de leitores. Malasartes, pp. 67-69.


Hohmann, M., & Weikart, D. (2011). Educar a criança. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian
PPAP QUARTO PERIODO
https://escoladainteligencia.com.br/blog/indisciplina-escolar-infantil-causas/

http://revistacientifica.uaa.edu.py/index.php/repositorio/article/viewFile/687/572

Indisciplina na Escola: alternativa teórica e prática” é citado 28 vezes, bem como


outras com

nomes repetidas vezes referenciados (GROPPA, 2016, p.664). E assim a citação a seguir
seria

a respostas às perguntas propostas pelo autor.

Os estudos nos indicam que a problemática da violência e indisciplina escolar pode

ser trabalhada nas escolas tendo seu ponto de partida na construção de significados

novos que permitem decifrar, interpretar, negociar e controlar a questão. [...] A

escola precisa criar relacionamentos construtivos entre alunos, professores,

funcionários e pais, visando desenvolver um ambiente solidário, humanista e

cooperativo. As medidas que visam à prevenção de atos de violência e indisciplina

na escola devem priorizar práticas baseadas no diálogo; a busca de entendimento

para a resolução de conflitos deve privilegiar a argumentação fundamentada.

(ZECHI, 2007, p. 70 apud GROPPA, 2016, p. 664)

https://rd.uffs.edu.br/bitstream/prefix/1288/1/FRAGOSO.pdf

GARCIA Joe. Representações dos professores sobre indisciplina escolar. Rev, Educação.

[online] Santa Maria, v. 34, n. 2. p. 311-324, maio/ago. 2009. Disponível em:

https://periodicos.ufsm.br/reveducacao/article/view/243/110. Acesso em:


09/01/2017

GUIMARÃES, Ana Archangelo; SOUZA ,Ana Claudia de; SILVA,Ivanice Trindade Da. O

Significado da Indisciplina no Cotidiano da Escola. Rev, Nuances- [online] Vol. VI. p.


116-

127. Outubro de 2000


GROPPA Júlio Aquino. Indisciplina escolar: um Itinerário de um tema/problema. Cad.

Pesqui. [online]. 2016, vol.46, n.161, pp.664-692.

KNÖPKER Mônica; Socorro. Eu não consigo “dar aulas” Discursos sobre Disciplina

Escolar. 37ª Reunião Nacional da ANPEd – 04 a 08 de outubro de 2015, UFSC –

Florianópolis.

http://catolicadeanapolis.edu.br/biblioteca/wp-content/uploads/2020/01/NEUSA-
APARECIDA-MARCELINO.pdf

( não li)

https://nipp.ufsc.br/files/2013/06/Anais-do-SIN-2012.pdf#page=85

( não li) fala da afetividade também

http://faculdadedofuturo.edu.br/revista/2012/pdfs/Indisciplinavisaoholistica.pdf

https://www.scielo.br/j/cp/a/wXBYFtgdsnsRMxPfMSWDBXC/?format=html&lang=pt

file:///C:/Users/Raimundo/Downloads/13527-Texto%20do%20artigo-56487-1-10-
20120424.pdf

http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/4722/1/
MD_EDUMTE_VII_2012_22.pdf

( falando da afetividade)

http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/14123

https://www.passofundo.ideau.com.br/wp-content/files_mf/
ac0bb068b4a3b5d0258e1d1c42c9a28f184_1.pdf

https://bdm.unb.br/bitstream/10483/5470/1/2013_LucianaAfonsoSoaresSilva.pdf

https://books.google.com.br/books?hl=pt-
BR&lr=&id=HmoRkcRLzqIC&oi=fnd&pg=PA83&dq=afetividade+como+solu
%C3%A7%C3%A3o+da+indisciplina&ots=IqlA9UN7jF&sig=lExKLxNnUKNfibEDfmx2Jqzy
MZ4#v=onepage&q=afetividade%20como%20solu%C3%A7%C3%A3o%20da
%20indiscipl

http://www.unoeste.br/site/enepe/2012/suplementos/area/Humanarum/Ci
%C3%AAncias%20Humanas/Educa%C3%A7%C3%A3o/AFETIVIDADE%20E%20SUA
%20RELA%C3%87%C3%83O%20COM%20A%20(IN)%20DISCIPLINA%20EM%20SALA
%20DE%20AULA%20%20%20%20%20%20NA%20PERSPECTIVA%20DOCENTE.pdf

https://fatece.edu.br/arquivos/arquivos-revistas/trilhas/volume3/8.pdf

( Indisciplina em sala de aula o jogo como instrumento metodológico para uma


possível problemática).

VASCONCELOS, Mário S.; BELLOTTO, Maria E. Indisciplina no contexto escolar: um estudo


das significações abstraídas por estudantes brasileiros do ensino fundamental e médio.
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 5, n. 1, p. 5-17, jan./abr.
2010

TEORICOS SOBRE O TEMA

Para outro autor, Aquino (2003), o conceito de indisciplina é uma criação cultural e,
como tal, não é estático e uniforme. Fatores, manifestações de atos considerados
indisciplinados, conceituações, história, concepções de professores, de alunos e
de outros atores do sistema escolar constituem um cenário atravessado por
diversas questões e interpretações presentes nas investigações sobre o tema
“indisciplina na escola”.
Segundo Parrat-Dayan (2018), a indisciplina na escola é mais que uma infração ao
regulamento interno ou um ataque às boas maneiras, é a manifestação de um conflito e
ninguém está protegido de situações desse tipo.

Diversas causas dão origem à indisciplina escolar na sala de aula. La Taille (1996)
acredita que se refere à ausência de moral/vergonha por parte dos alunos, sendo
preciso buscar os motivos dessa ausência. Para o autor, o aluno passou a ser
considerado cliente a quem a escola vende um produto.
O cliente é rei, é ele quem manda. A consequência desse tratamento equivocado é percebida diante de
reações dos alunos junto aos seus professores, pois há alunos que enfrentam seus mestres afirmando
que não lhe devem obediência, que pagam seus salários e que são, consequentemente, seus
empregadores (LA TAILLE, 1996, p. 21

CAUSAS

Segundo La Taille (1996) são muitas as causas da indisciplina ele acredita que
é por falta de moral vergonha do aluno e precisa buscar saber por que isso
acontece, ele acredita que o aluno age assim também por achar que eles
pagam o salário do professor sendo considerado cliente e a escola que vende
o produto. Aqui ok

Na visão de Ferreira (1986), indisciplina pode ser definida como desobediência,


tumulto, agitação, desacato, falta de educação ou desrespeito às autoridades, um
comportamento inadequado.
20

Em diversas situações, indisciplina tem sido confundida com violência escolar, segundo Garcia
(2006). Para esse autor, a indisciplina, em seu conceito mais amplo, interfere diretamente no
processo pedagógico em sala de aula. Assim, por isso mesmo, defende que a indisciplina
escolar, em sua definição de comportamento interferente do processo pedagógico em sala de
aula, tem alcançado cada vez mais espaço na realidade do Brasil.

CAUSAS

Segundo Garcia acredita que a indisciplina tem várias causas e divide em dois
grupos causas internas que ocorre no processo ensino aprendizagem que são
a interação dos alunos, o ambiente escola, a identidade do aluno e relação
professor aluno interfere no comportamento dele. Somando a causas externas
que seria o ambiente familiar, o meio onde vive como também a influência dos
meios de comunicação, o autor fala que tudo isso está interligado na causa da
indisciplina.

A influência da família Diante das transformações ocorridas e da sua nova configuração, a


família atualmente tem deixado de fazer sua principal função de educação, que envolve a
transmissão de valores que norteiam a convivência da criança na sociedade. Isto está fazendo
com que a relação entre a escola e a família venha passando por um conflito de funções
sociais (Tiba 2006). Algumas famílias estão inseguras e muitas não sabem como lidar com tais
situações, além disso, o tempo que os pais passam com os filhos em casa é cada vez mais
escasso o que pode acarretar em uma carente educação familiar e no pouco auxílio da família
na aprendizagem escolar (Rubinstein 2003). Em muitos casos, os pais são os principais
responsáveis pela indisciplina do aluno (Santos e Nunes 2006).

O termo indisciplina pode ser abordado segundo vários aspectos e na sua gênese não
apresenta uma causa específica para o seu surgimento, uma vez que se trata de um problema
de origem multifatorial e de plurissignificação. De um modo geral, suas causas podem ser
divididas em dois grupos: um relacionado às chamadas causas internas, entre as quais,
condições materiais nas quais ocorrem o processo ensino-aprendizagem, relacionamentos
interpessoais, ambiente escolar, perfil do aluno e a relação professor-aluno. Já entre as causas
externas, se destacam o ambiente familiar, a violência social do meio e influência dos meios de
comunicação. Pode-se dizer que há uma interação tão grande entre esses grupos que se torna
difícil pensar a indisciplina escolar em detrimento de uma única causa ou agente (GARCIA,
1999, p. 104).

Em muitas ocasiões, no ambiente escolar, a indisciplina é concebida como falta grave do aluno
e atribuição muito específica de professores na mediação dos conflitos. No entanto, Franco
(1986) afirma que essa preocupação e

Segundo Parrat-Dayan (2018), o conceito de indisciplina não é estático, nem uniforme, nem
universal, pois se relaciona com o conjunto de valores ao longo da história, entre culturas e
classes sociais diferentes. Dessa forma, um professor pode considerar indisciplina o ato de o
aluno conversar em sala de aula durante a realização de sua atividade, diferente de outro
docente, que possui valores diferentes. Daí o 21
motivo de medidas diferentes serem adotadas por cada professor, como o docente
A agir em relação ao aluno X diferentemente dos demais professores quando algo
similar acontece em sua aula.
Para Sampaio (1997, p. 5), a escola só compreenderá o conceito de indisciplina se
tiver bem claro o que é a disciplina escolar, ou seja, quais são os
[...] comportamentos que consideram aceitáveis, sob o ponto de vista pedagógico e social, para
aquelas pessoas, naquele contexto. Os alunos de hoje não são os mesmos de uma década
atrás, possuem valores, crenças e saberes diferentes, e por isso devem ser considerados como
[...] cidadão produtor cultural, capaz de aprender, conosco, mas também de nos ensinar
(SAMPAIO, 1997, p. 2).
Nessa perspectiva, a presença da pluralidade cultural na vida dos estudantes nos
dias de hoje exige que a escola estabeleça com os estudantes e seus
responsáveis, por meio de reuniões periódicas, as atitudes, os comportamentos e
as ações aceitáveis contidas no regimento comum, tanto dos direitos quanto dos
deveres, além de promover uma gestão democrática em novos acordos, se for o
caso, valorizando seus saberes diferentes. Ouvir e ser ouvido são fundamentais
em toda e qualquer ocasião, pois cada ser humano, na modernidade tecnológica,
já tem um aprendizado sobre determinado assunto, ou seja, o aluno, além de
aprender com o professor em sala de aula, pode também ensinar, bastando
oportunizar.
Compreender essa liberdade democrática na ótica da pedagogia é o desafio a ser
superado em sala de aula pela escola como meio de minimizar a indisciplina
escolar que, muitas vezes, não vem somente de casa, mas da escola em sua
dimensão mais ampla. Isso porque é comum em conselho de classe escutar de
alguns professores que determinado aluno é indisciplinado e por isso ficou com
nota “vermelha” em sua disciplina, enquanto outros professores dizem o contrário.
Afinal, por que há essa controvérsia? Dificuldade de aprendizagem do aluno é o
fator primordial para esse fato negativo? Uma casualidade, um fato isolado? Ou
ausência de metodologia empregada em sala de aula por parte de alguns
professores, que não valorizam a diversidade cultural dos alunos, bem como não
lhes concede democraticamente o direito de construírem juntos o ensino e a
aprendizagem, gerando assim comportamentos inadequados de rebeldia?
O fenômeno indisciplina, além de não se limitar a determinados níveis de escolaridade,
também não se restringe a países ou culturas específicas. Sendo assim, é possível alegar que
a indisciplina assola a comunidade escolar em geral e que qualquer escola pode estar sujeita à
ocorrência desse fenômeno (BARBOSA, 2009, p. 1).

SOLUÇÃO

Barbosa afirma que para diminuir a indisciplina seria interessante valorizar a diversidade
cultural, procurar métodos atrativos para ensinar chamar atenção do aluno, ele diz que o fato
da indisciplina está em todos os lugares e precisa saber como contorna la. AQUI

De acordo com a dissertação de Lima (1999), intitulada De como ensinar o aluno a


obedecer: um estudo dos discursos sobre a disciplina escolar entre 1944 e 1965, entre
o século XV e XX mudanças significativas aconteceram na história da educação com
relação às atitudes dos alunos e dos professores frente à questão da indisciplina
escolar.

No século XV, a ideia de disciplina escolar surge para controlar o comportamento


discente: além de instruir, os professores também deveriam educar, ou seja, formar o
caráter dos alunos. No século XVI, os estudantes eram vistos com desconfiança e
considerados como inferiores. As punições físicas continuaram de modo generalizado.
No século XVII surgiu nas camadas superiores da sociedade o sentimento de
“paparicação da criança”, que passaram a ser vistas como engraçadinhas e
agradáveis, tornando-se objeto de distração e afeição dos adultos. Os estudantes
foram separados por faixa etária. No século XVIII, o ensino foi dividido e adaptado
para a camada popular e para a elite; os castigos físicos foram reconsiderados. No
século XIX, com a classificação dos alunos, a vigilância sobre eles foi facilitada, mas,
por outro lado, fixaram-se os problemas disciplinares conforme o perfil de cada grupo;
várias formas de punição foram criadas. No século XX, observa-se forte influência do
“magistrocentrismo” nas escolas, pois “o professor continua sendo a figura central do
ensino. Controlando o saber e os comportamentos, estabelecendo as regras,
decidindo como devem ocorrer as comunicações e, portanto, quando e de que forma
poderão ser expressas as ideias e os sentimentos. O professor estabelece ainda os
critérios de julgamento: o que é bom, verdadeiro, belo, útil, correto” (LIMA, 1999, p.
62).

Na concepção de Ariès (1981), , a escola, a partir do fim do século XVII, passou a


substituir a aprendizagem direta da criança com o adulto. A criança foi separada do
adulto e mantida na escola antes de ser solta no mundo. Iniciava-se aí o
enclausuramento da criança, que recebeu o nome de escolarização e continuou até

25

nossos dias. Inicia-se inclusive mais cedo e termina mais tarde em relação à
existência da criança.

2.2 RELAÇÃO ENTRE EDUCAÇÃO E INDISCIPLINA ESCOLAR

Na concepção de Estrela (1992), a escola com abordagem tradicional tem como


objetivo inicial disciplinar o aluno para depois propiciar aquisição do conhecimento.
Sendo assim, o disciplinamento passa a ser o primeiro passo no processo de ensino–
aprendizagem.

A disciplina social transforma-se num fim educativo

As mudanças sociais também contribuíram para o aumento dos problemas sociais


que afetam a vida das crianças e dos adolescentes, com muitos reflexos em sala
de aula, causando prejuízos para a aprendizagem de todos, direta e indiretamente.
Nesse sentido, os PCN abordaram, há mais de 20 anos, essa problemática, que
ainda pode ser utilizada até hoje:
CAusa
Os PCN percebe que problemas sociais das crianças e adolescente interfere
da aprendizagem e no comportamento dos mesmo.
O aluno com um autoconceito negativo, que se considera fracassado na escola, ou admite que
a culpa é sua e se convence de que é um incapaz, ou vai buscar ao seu redor outros culpados:
o professor é chato, as lições não servem para nada. Acaba por desenvolver comportamentos
problemáticos e de indisciplina (BRASIL, 1997, p.65 - 66).

Estrela (1992) afirma que a indisciplina na Escola Nova é vista como um ato de
rebelião contra a regra de vida coletiva e contra o grupo.
Os atos de indisciplina podem ser decorrentes de algumas imposições colocadas pelo sistema
escolar, tais como:[...] turmas numerosas, escolas superlotadas, falta de material didático,
sistema de avaliação do rendimento dos alunos, trabalhos burocráticos, excessivos,
remuneração insatisfatória, dentre outros. Há, também, fatores de estrutura física da escola
como: edifícios impróprios e degradados, sala de aula apertada, com pouca ventilação e pouca
iluminação, sala que sofre interferência do barulho de fora, etc. que, com certeza, irão interferir
negativamente no comportamento dos alunos (OLIVEIRA, 2005, p. 71). Aqui

Segundo Aquino (1996), é preciso deixar de acreditar que paz significa ausência
de todo conflito. É preciso encontrar o equilíbrio entre os interesses dos alunos e
as exigências da escola.
causa

Segundo Aquino (1996) precisa ter equilíbrio o que os alunos gostam e o que a
escola quer que ele faça.
A organização do ano escolar, dos programas, das aulas, a arquitetura dos prédios e sua
conservação não podem estar distantes do gosto e das necessidades dos alunos, pois, quando
a escola não tem significado para eles, a mesma energia que leva ao envolvimento, ao
interesse, pode transforma-se em apatia ou explodir em indisciplina e violência (AQUINO,
1996, p. 81). AQUI

Consequências professores

Segundo Freller (2001) o professor não pode se conformar com a indisciplina, ele comenta que
muitos profissionais não se interessam mais em fazer seu trabalho , ficam desmotivados em
ensinar, o desempenho deles diminui consequentemente a aprendizagem dos alunos fica
comprometida.

Segundo Freller (2001), é inadmissível o conformismo dos professores diante


dessa situação porque isso faz com que percam também o interesse pela
profissão e sejam conduzidos por essa corrente ao desenvolver o trabalho
pedagógico diariamente.
O aumento da situação referida por Freller (2001), problemas da indisciplina
escolar, leva o professor a perder o controle sobre suas aulas, vontade de não ir
mais para a escola, problemas psicológicos, irritabilidade em relação a coisas
simples que acontecem no espaço escolar e desmotivação em ensinar. O tempo
médio da aula efetiva fica reduzido em função da necessidade de manter a
disciplina, gerado pelo desgaste causado por essa problemática, tornando mais
difícil o trabalho e o desempenho do professor e consequentemente a
aprendizagem pela maioria dos alunos.

Causas

De acordo com Parrat- Dayan (2018), a indisciplina muitas vezes não é só culpa
dos alunos, pode se como o professor age como ele ensina, ele afirma que o
professor pode ter autoridade mostrando as regras de modo a conquistar seu
aluno.

. O problema pode estar em uma aula desinteressante na qual o professor não está preparado
para cumprir as tarefas e acaba deixando-a ficar chata e sem motivação. A indisciplina pode
ocorrer quando os alunos acham as aulas cansativas, ou não entendem o conteúdo, o que os
leva a buscarem outros tipos de comportamento, especialmente pelo fato de os alunos sempre
querem que a sala de aula seja um lugar agradável para estudar e conviver (Carvalho et
al.1998). Outras vezes, a limitação do professor está em administrar os conflitos da própria
personalidade e encaram a indisciplina como agressão pessoal, não entendendo a importância
de compreender a necessidade que o aluno tem de se expressar ou denunciar seus problemas
psíquicos ou familiares e assim acabam tratando os alunos de forma agressiva, estimulando-os
a reações indesejáveis (Aquino 2003).

Solução

No entendimento de Antunes (2015) é preciso se envolver com os alunos saber o


que ele gosta ouvir suas opiniões, seus sonhos, problemas, dúvidas, para construir
uma amizade com o professor, incentivar a criatividade dele é uma forma de
diminuir a maioria dos problemas de indisciplinas.

Segundo Oliveira (2005), o professor precisa ter uma relação mais afetiva
com a turma, Tendo interesse pelos alunos. Para ela, essa atitude em sala de
aula contribui para que o trabalho aconteça com eficácia e ocorra a
aprendizagem escolar. Dessa maneira, pode se conviver com a indisciplina
escolar que existe em todos os lugares. Acredita que o professor e a escola
nos casos de indisciplina, necessitam dar respostas imediatas e igualitárias.
Não devem só ensinar a parte cognitiva, mas estar perto e observar como o
seu aluno está. O professor precisa formar o cidadão de forma integral, em
especial a vertente afetiva, com capacidade de ouvir, visando compreender as
emoções dos alunos.

No entendimento de Parrat-Dayan (2018), a indisciplina nem sempre provém do aluno.


Às vezes, vem da escola, do estilo autoritário e discriminador do educador, da
proposta de ensino pouco interessante e significativa ao aluno, o que gera tédio e
indisciplina.

Por outro lado, o professor não é o único responsável pelo enfrentamento da


indisciplina, mas é imprescindível que ele demonstre sua autoridade. Sem autoridade
não se alcança a tão sonhada aprendizagem de qualidade. Autoridade não é quem
manda mais ou quem pode mais. É a conquista de liderados pela sua forma de ser e
agir na sala de aula, sem imposição e coação.

É preciso que o professor defina claramente as atividades, estabeleça a organização


em grupos, disponibilize recursos materiais adequados e defina o período de
execução previsto, dentro do qual os alunos serão livres para tomar suas decisões.
Caso contrário, a prática de sala de aula torna-se insustentável pela indisciplina que
gera (BRASIL, 1997, p. 66).

Muitos educadores, no entanto, acreditam que o maior desafio hoje é o aluno-


problema. Apesar disso, é preciso acreditar na educação diante das adversidades
existentes. Estabelecer parceria com o aluno para que ele desenvolva capacidade de
pensar, seja crítico e criativo é uma alternativa viável. Ouvir os alunos e conhecer suas
opiniões, seus desejos e sonhos é essencial para construir um envolvimento ativo do
trabalho educativo.

[...] existem passos para uma boa gestão da disciplina


[...] existem passos para uma boa gestão da disciplina em sala de aula por parte do
professor, como: assiduidade e pontualidade, associar o conhecimento novo aos
saberes que os alunos possuem, preparar de maneira cuidadosa a aula, traçar um
projeto de atividades anuais, estabelecer consenso com a classe quanto aos limites
das condutas, cobrar com firmeza e bom humor as regras de conduta, falar com
expressividade e clareza, utilizar plano de aula simples – objetivo-coerente, manter-se
alerta a todas ocorrências, manter a calma e serenidade nas situações difíceis, dar a
devida importância ao tom de voz e estudar a linguagem gestual, nunca comparar um
aluno ou uma classe com outra, analisar as razões que podem levar os alunos ao
desinteresse ou indisciplina, conhecer estratégias de ensino e técnicas de
aprendizagem, aplicar avaliação clara, manter atualizados os registros e suas notas,
cumprir o que promete, formular perguntas que levem à aprendizagem, estimular o
aluno a interpretar o aprendizado sob diferentes habilidades, fazer revisões periódicas
do aprendizado, delegar aos alunos funções junto à classe que explorem capacidades
de aprender, ensinar a

32

leitura dos saberes sob diferentes linguagens, organizar de forma eficaz em consenso
com os alunos o espaço da aula, cuidar da sua apresentação com sentido ao ato
pedagógico, mostrar atenção aos problemas dos alunos e deixar dúvidas no ar para
estimular a curiosidade para a aula seguinte (ANTUNES, 2015, p. 54-55).

Vale ressaltar que os passos indicados e sugeridos por Antunes contribuem para
resolver a maioria dos problemas indisciplinares que ocorrem na sala de aula, mas
não os elimina por completo.

Ser amigo dos alunos, compreensivo e companheiro, ter a mentalidade aberta e


acompanhar o processo de construção do conhecimento, agindo como agente entre
os objetos do saber e a aprendizagem, ser para o aluno seu decifrador de códigos e
receptor de suas muitas linguagens, significa estabelecer limites e construir
democraticamente uma interação onde em lugar da opressão e da prepotência eleva-
se a dignidade de quem educa, a certeza de quem planta amanhãs (ANTUNES, 2015,
p. 60).

Segundo Oliveira (2005), o professor precisa propor uma relação mais afetiva
com a turma, demonstrando seu interesse pelos alunos, tratando-os como
pessoa. Para a autora, esse vínculo afetivo em sala de aula é fundamental para
que o trabalho aconteça com eficácia e ocorra a aprendizagem escolar. Dessa
maneira, é possível conviver com a indisciplina escolar que existe e sempre
existirá. Relata que o professor e a escola, pelo menos nos casos
problemáticos, precisam dar respostas imediatas e igualitárias. Não devem se
limitar a cumprir objetivos de ordem cognitiva, mas informar e cumprir
programas. O professor precisa assumir novos papéis, em especial a vertente
afetiva, com capacidade de ouvir, visando compreender as emoções dos
alunos.

É notório que a escola sofreu e está sofrendo transformações. Se o aluno mudou, o


professor precisa também se modificar. Caso contrário, participará da produção desse
mal chamado indisciplina, mesmo que inconscientemente. Grande parte dos
professores manifestam preocupação com esse problema e o elegem, entre outros,
como uma das maiores dificuldades quando estão em regência de classe. Dessa
forma, urge adotar medidas de prevenção e não somente de punição, como prevê no
regimento interno da escola.

É preciso estar preparado para ensinar aos alunos com problemas de comportamento
na escola. Uma preparação que vai se adquirindo por meio de reflexão sobre os fatos
que ocorrem na sala de aula, por meio de intercâmbio de opiniões com os colegas e
com a busca de soluções que se comprovaram úteis em outras situações
(MARCHESI, 2006, p. 98).

33

Em consonância com Vasconcellos (2009), nos encaminhamentos, o professor sente-


se expropriado de seu saber e transfere para o coordenador resolver o aluno-
problema, para que ele dê um jeito. É um erro em cima de outro.

Entendemos que, para terem efeito educativo, os conflitos entre alunos e professores
devem ser enfrentados, antes de mais nada, por eles mesmos. O professor precisa ter
condições de, por exemplo, estabelecer uma conversa mais particular com algum
aluno se as providências tomadas em sala de aula não foram suficientes para resolver
o problema. Que um membro da equipe vá para a sala de aula e o professor saia com
o aluno para ter o diálogo (VASCONCELLOS, 2009, p. 233 - 234).

SOLUCÃO

Para Esteve (1999), a formação inicial deveria desenvolver a capacidade de o


professor identificar seu estilo de ensino, de discriminar os problemas relacionais
que podem ocorrer na sala de aula, além de resolver problemas decorrentes das
atividades de ensino aprendizagem. Bentes (2003) sugere a possibilidade de uma
prática com autoridade, mas com uma dinâmica de interação e interlocução mais
propícia às aprendizagens nos âmbitos dos conteúdos instrucionais e da formação
da pessoa.
Os professores, solução

Esteves (1999) acredita que é importante o professor se capacitar para resolver


as dificuldades de sala de aula. Bentes (2003) diz que o professor deve ter
autoridade acompanhado com dinâmica interação para ministrar o conteúdo
para se ter uma formação melhor.

Para a escola, a advertência, a conversa orientada e, se for o caso, a


sanção/punição pelo ato infracional e/ou ação indisciplinar leve/grave praticada
pelo aluno melhora seu comportamento a partir da reflexão de sua conduta em
sala de aula do feito pensado, planejado e adotado. Ao convidar seus familiares
e/ou autoridades competentes para dar ciência de tal atitude e encaminhamentos
fundamentados no regimento, surge a oportunidade de o discente corrigir seu
hábitos e costumes, bem como se transformar como ser humano de forma integral.
solução
Na escola é necessário haver regras e limites quem quebra-las é necessário ter
punições para que aja uma reflexão por parte do aluno, repassando o assunto também
para os familiares para que aja correção ou mudança de atitude.

Ensinar não é fácil e educar mais difícil ainda: mas não ensina e não educa quem não define
limites. Quem não constrói democraticamente as linhas do que é e do que não é permitido. O
professor jamais pode acreditar nessa bobagem de que cada aluno já sabe o que pode e o que
não pode fazer (ANTUNES, 2002, p. 25).
2.4 INDISCIPLINA

O que é indisciplina

Indisciplina seria a transgressão das regras abaixo são alguns exemplos


considerados indisciplina.

A falta de interesse dos alunos: desinteresse, indiferença, apatia, desmotivação, falta de


perspectiva, cinismo, descrença, desesperança, falta de clareza de objetivos. Falta de limites
dos alunos: desrespeito, agressividade, transgressão, desobediência às normas; parece que o
aluno não sabe estar. O espectro aqui vai da simples transgressão da norma até à violência
(VASCONCELLOS, 2009, p. 62). ok
Observa-se. na exposição de Vasconcellos, a relação da indisciplina escolar com
dois fatores intrínsecos aos estudantes — falta de interesse e falta de limites —, 38
Na visão de Parrat-Dayan (2012), as causas da indisciplina podem estar
ligadas ao desrespeito dos ritmos biológicos dos alunos no desenvolvimento
das atividades, à ausência de regras e de autoridade do professor.
Para enfrentar o problema da autoridade na aula, o professor pode seguir um
registro preventivo ou repressivo. No primeiro, fará uso de diferentes condutas,
tais como repetir as regras da aula para que a criança tenha sempre presente
as exigências pedidas, motivá-las, justificar as regras de ordem, fazer uma
organização espacial da aula para distribuir as diferentes tarefas, delegar
alguns dos seus poderes a um ou vários alunos etc. No caso em que seu
registro seja repressivo, poderá elevar o tom de voz, vigiar constantemente as
crianças, ameaçá-las, castigá-las, sobrecarregá-las de trabalho etc. (PARRAT-
DAYAN, 2012, p. 56).
causas

Rego (1996) diz que alguns motivos da indisciplina seria o autoritarismo nas
relações escolares, observar como aulas são ministradas como também o
espaço a organização da sala, o conteúdo ministrado se é de interesse do
aluno, o despreparo e a falta de clareza dos professores, as vezes o professor
não coloca regras ou ministra aulas repetitivas tudo isso pode contribuir para a
indisciplina.ok

Rego (1996) atribui como motivos da indisciplina escolar dos alunos:


autoritarismo nas relações escolares, qualidade das aulas, organização dos
espaços e horários, conteúdos pouco significativos e desinteressantes, rispidez
de determinados professores, despreparo e falta de clareza dos educadores,
aulas monótonas, ausência de regras claras etc.

39
Solução
De acordo com Silva(2005) afirma que o professor precisa observar o
comportamentos dos alunos e tentar diferenciar indisciplina de
comportamentos de crianças especiais, são muitos os problemas de alguns
que precisa serem avaliados de forma correta, pois uma criança especial ela
muitas vezes é inquieta e a atenção dela é pouca, o profissional deve ter essa
visão de diferenciar cada criança.

Por outro lado, entre as diversas situações ditas indisciplinares cometidas pelos
estudantes, há algumas que requerem conhecimento do professor quando o
envolvido for um estudante especial, que possui laudo médico com
recomendações específicas e restrições quanto ao ambiente escolar.
Além da hiperatividade, outras causas do déficit de atenção em crianças e
adolescentes são os problemas visuais, auditivos e o rebaixamento mental.
Esses fatores fazem com que as crianças, na maioria das vezes, fiquem
desinteressadas e não prestem atenção na aula e, consequentemente, levam-
nas a ficar ociosas e, então, a apresentar atos e comportamentos
indisciplinados, atrapalhando o seu aprendizado e dos demais alunos (SILVA,
2005, p. 114).
Na compreensão de Maturana (1999), o adolescente moderno aprende valores
e virtudes de respeito, porém, por viverem no mundo adulto, na prática acabam
negando-os. É difícil exigir a vivência da disciplina diante dessa realidade.
Desse modo, muitos estudantes utilizam diversos mecanismos para chamar a
atenção e obter reconhecimento na escola, contudo, por serem crianças e/ou
adolescentes imaturos, agem de forma intempestiva e se submetem à
indisciplina escolar como alternativa para tal.
Aquino (1996) é cauteloso quanto à afirmação de que as crianças não têm
limites e não reconhecem regras. Cita o comportamento de alunos
considerados indisciplinados durante um jogo ou uma brincadeira, em que
conseguem se organizar e participar do início ao fim da competição
respeitando as regras criadas em conjunto; por isso, fala da precaução.
Os alunos têm noção de regras e conhecem sua importância para a sociedade,
a família e a escola. Sabem que elas não devem ser transgredidas
revelando que muitos deles não veem sentido e motivo na escolarização, talvez
por falta de perspectiva futura, o que gera desinteresse pelos estudos. Já outros,
por não terem conhecimento dos direitos e deveres como cidadãos, nem respeito
ao ser humano nem prática de normas no convívio diário, consideram normal fazer
o que desejam, desconsiderando as consequências. Transgridem quaisquer
medidas, regras e normas de convivência na escola, acreditando que podem tudo
e confiando na impunidade. Demonstram naturalidade na agressividade oral,
quando não na física, por meio da violência. Estar em sala de aula exige
conhecimento científico, mas nunca foi exigido tanto conhecimento das habilidades
socioemocionais como nos tempos atuais.
É necessário estabelecer limites com a criança para interiorizar a ideia de que poderá fazer
muitas, milhares, a maioria das coisas que lhe desejar —mas nem tudo e nem sempre. Entre
satisfazer o próprio desejo e pensar no direito do outro, muitos tendem a preferir satisfazer o
próprio desejo, ainda que, por vezes, prejudique alguém (ZAGURY, 2000, p.17).
Convém ressaltar que os limites do que pode e não pode ser feito estão explícitos
nas regras regimentais. Na escola, elas precisam ser conhecidas por meio

Santos (1998) descreve a importância da experiência do professor na gestão dos


conflitos e na transmissão da aprendizagem em sala de aula:
Solução

Santos (1998) comenta que o professor necessita ter uma experiência na


transmissão do conhecimento dentro da sal de aula :
Resultados dos conhecimentos e habilidades que o professor vai adquirindo com o exercício de
sua atividade, ou seja, é um saber adquirido no fazer, podendo ser caracterizado como um
conhecimento tácito que leva as pessoas a dar respostas a situações da vida profissional de
forma quase automática, sem conseguir, muitas das vezes explicar este saber-fazer (SANTOS,
1998, p.126).
De acordo com Vasconcellos (2009), o professor deve

Tendemos a concordar com Antunes (2015), quando explica que, se a aula for apenas um
discurso mal posicionado, nada contextualizado, a indisciplina será inevitável. Nesse
sentido, a metodologia utilizada pelo professor nas aulas merece e precisa ser enfatizada
com base em estudos e planejamento. Do contrário, quando sua didática for considerada
maçante, os alunos não vão se interessar pela aula.

Para Esteve (1999), a formação inicial deveria desenvolver a capacidade de o


professor identificar seu estilo de ensino, de discriminar os problemas relacionais
que podem ocorrer na sala de aula, além de resolver problemas decorrentes das
atividades de ensinoaprendizagem. Bentes (2003) sugere a possibilidade de uma
prática com autoridade, mas com uma dinâmica de interação e interlocução mais
propícia às aprendizagens nos âmbitos dos conteúdos instrucionais e da formação
da pessoa.
Os professores
Minimizar a indisciplina ok

Tem várias atitudes que o professor pode fazer para diminuir a indisciplina.
Algumas delas seriam planejar bem as aulas no começo do ano para que os
alunos saibam das regras de trabalho, as perspectivas, a noção geral de a
disciplina fazer com que eles conheçam bem as regras os objetivos de como o
professor pretende alcançar no ano letivo.

Há diversas ações que os professores podem realizar para alcançar o sucesso


escolar dos estudantes, sem que as situações geradoras da indisciplina
aconteçam. Entre elas, planejar bem as primeiras aulas no início do ano letivo para
que os alunos conheçam as regras de trabalho, as perspectivas, a visão geral da
grade da disciplina, 43
A exigência do respeito aos limites estabelecidos é fundamental. A evocação de limites por
parte do professor evita que exceda sua própria capacidade de tolerância e acabe explodindo
depois. O compromisso do professor com os seus limites se manifesta em não chegar
atrasado, não faltar por qualquer motivo, não entrar no esquema reativo diante da eventual
agressão do aluno, respeitar o que foi combinado com os alunos, controlar seu impulso de
falar, deixando espaço para os alunos se manifestarem (VASCONCELLOS, 2009, p.171-172).
A formação do professor do professor na área de conflitos de comportamentos
em sala de aula é muito importante para prevenir a situação da indisciplina ele
precisa ter conhecimento e prática para lidar com essa situação.
O bom senso e a experiência podem ajudar no gerenciamento de sala de aula. Manter os
alunos sempre ocupados com atividades que lhes interessem e que exijam concentração pode
ser um fator fundamental para evitar a indisciplina. O professor deveria ter condições de
preparar sua aula antes de entrar em sala procurando prever a dosagem, o nível de dificuldade
e a duração de cada atividade, evitando seu excesso ou a ociosidade dos alunos (OLIVEIRA,
2005, p. 65)
. Os estudos nos indicam que a problemática da violência e indisciplina escolar pode ser
trabalhada nas escolas tendo seu ponto de partida na construção de significados novos que
permitem decifrar, interpretar, negociar e controlar a questão. [...] A escola precisa criar
relacionamentos construtivos entre alunos, professores, funcionários e pais, visando
desenvolver um ambiente solidário, humanista e cooperativo. As medidas que visam à
prevenção de atos de violência e indisciplina na escola devem priorizar práticas baseadas no
diálogo; a busca de entendimento para a resolução de conflitos deve privilegiar a
argumentação fundamentada. (ZECHI, 2007, p. 70 apud GROPPA, 2016, p. 664).

Consequências ok

São várias as consequências de indisciplina na sala de aula alguns autores


relata essa problemática:
Santos e Nunes (2006) afirmam que o aluno indisciplinado atrapalha toda a
turma dentro da sala de aula, desconcentrando o professor e os demais
colegas que estão tentando aprender.

Comportamentos indisciplinados geram grandes consequências como o alto índice de


reprovação e repetência, a violência nas escolas, a desmotivação dos alunos, o desrespeito
com os pais, professores e gestores, além de comprometer a qualidade e a efetivação do
processo ensino-aprendizagem (Silva e Neves 2004). Por ser um procedimento contrário á
disciplina (Ferreira 2001) ela atrapalha o desenvolvimento do trabalho pedagógico e causa
grandes efeitos em todos os funcionários da escola, na família e na sociedade, trazendo ainda
consequências mais diretas para o professor e principalmente para os alunos (Vasconcelos
2004). Ao interferir no processo de ensino do professor, a indisciplina causa-lhe mal estar físico
e psicológico, podendo provocar desgaste, irritação e limitação, não só do trabalho pedagógico,
como também da interação entre professor e aluno (Aquino 1999). O tempo que o docente usa
na manutenção da disciplina, o desgaste provocado pelo trabalho em clima de desordem, o
sentimento de perda da eficácia da aula e a diminuição da autoestima pessoal são também
fatores que levam ao desânimo em relação ao ensino (Oliveira 2005)

Comportamentos indisciplinados geram grandes consequências como o alto


Índice de reprovação e repetência, a violência nas escolas, a desmotivação dos
Alunos, o desrespeito com os pais, professores e gestores, além de comprometer a
Qualidade e a efetivação do processo ensino-aprendizagem (Silva e Neves 2004).
o sentido dos conteúdos em sua caminhada e a competência do professor;
estabelecer um contrato didático por meio da construção dialética, após
discussões com a turma, bem como estabelecer coletivamente os limites, com
objetivos e regras claras de participação.
A exigência do respeito aos limites estabelecidos é fundamental. A evocação de limites por
parte do professor evita que exceda sua própria capacidade de tolerância e acabe explodindo
depois. O compromisso do professor com os seus limites se manifesta em não chegar
atrasado, não faltar por qualquer motivo, não entrar no esquema reativo diante da eventual
agressão do aluno, respeitar o que foi combinado com os alunos, controlar seu impulso de
falar, deixando espaço para os alunos se manifestarem (VASCONCELLOS, 2009, p.171-172).
A formação pedagógica do professor é fundamental no processo de ensino-
aprendizagem dos alunos, quando essa formação possibilita principalmente
identificar problemas comportamentais entre docente e discente que o levem a
pensar/agir de forma eficaz. É necessário conhecimento e vivência da prática.
O bom senso e a experiência podem ajudar no gerenciamento de sala de aula. Manter os
alunos sempre ocupados com atividades que lhes interessem e que exijam concentração pode
ser um fator fundamental para evitar a indisciplina. O professor deveria ter condições de
preparar sua aula antes de entrar em sala procurando prever a dosagem, o nível de dificuldade
e a duração de cada atividade, evitando seu excesso ou a ociosidade dos alunos (OLIVEIRA,
2005, p. 65).
A gestão escolar também pode contribuir muito para reduzir a indisciplina escolar
dos alunos, por meio da oferta de formação em serviço para os docentes com
cursos online, estudos de caso, pesquisas e construção de cadernos

Na opinião de Oliveira (2005), a administração escolar precisa conhecer a organização

escolar e a organização didático-pedagógica da escola, porque eles influenciam


diretamente as ocorrências de atos de indisciplina. A autora destaca que, nos últimos
anos, a falta de orientação da administração escolar aos professores ocorreu devido à falta
de clareza dos princípios que devem nortear o comportamento dos alunos pela equipe
pedagógica/administrativa

Os estudos nos indicam que a problemática da violência e indisciplina escolar pode ser
trabalhada nas escolas tendo seu ponto de partida na construção de significados novos que
permitem decifrar, interpretar, negociar e controlar a questão. [...] A escola precisa criar
relacionamentos construtivos entre alunos, professores, funcionários e pais, visando
desenvolver um ambiente solidário, humanista e cooperativo. As medidas que visam à
prevenção de atos de violência e indisciplina na escola devem priorizar práticas baseadas no
diálogo; a busca de entendimento para a resolução de conflitos deve privilegiar a
argumentação fundamentada. (ZECHI, 2007, p. 70 apud GROPPA, 2016, p. 664).

https://rd.uffs.edu.br/bitstream/prefix/1288/1/FRAGOSO.pdf

CONSEQUENCIAS DA INDISCIPLINA

De acordo com Carneiro (2007), a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), aprovada em
1996, visou tornar a escola um espaço de participação social, valorizando a democracia, o
respeito, a pluralidade cultural e a formação do cidadão. Portanto, houve um grande avanço
ao sistema educacional Brasileiro, e com as novas metodologias de ensino os alunos puderam
expressar suas opiniões, entretanto uma consequência de tantas novidades foi à falta extrema
de regras de convivência, ou seja, a falta de disciplina (Aquino 2003).
Nos últimos tempos, conquistar a disciplina dentro de sala de aula tornou-se um dos principais
desafios dos educadores tanto das instituições públicas, quanto das privadas (Vasconcelos
2004), pois a indisciplina tornou-se um dos principais problemas no cotidiano escolar, em que
um aluno indisciplinado atrapalha toda a turma dentro da sala de aula, desconcentrando o
professor e os demais colegas que estão tentando aprender (Santos e Nunes 2006).

Comportamentos indisciplinados geram grandes consequências como o alto índice de


reprovação e repetência, a violência nas escolas, a desmotivação dos alunos, o desrespeito
com os pais, professores e gestores, além de comprometer a qualidade e a efetivação do
processo ensino-aprendizagem (Silva e Neves 2004). Por ser um procedimento contrário á
disciplina (Ferreira 2001) ela atrapalha o desenvolvimento do trabalho pedagógico e causa
grandes efeitos em todos os funcionários da escola, na família e na sociedade, trazendo ainda
consequências mais diretas para o professor e principalmente para os alunos (Vasconcelos
2004). Ao interferir no processo de ensino do professor, a indisciplina causa-lhe malestar físico
e psicológico, podendo provocar desgaste, irritação e limitação, não só do trabalho
pedagógico, como também da interação entre professor e aluno (Aquino 1999). O tempo que
o docente usa na manutenção da disciplina, o desgaste provocado pelo trabalho em clima de
desordem, o sentimento de perda da eficácia da aula e a diminuição da auto-estima pessoal
são também fatores que levam ao desânimo em relação ao ensino (Oliveira 2005)

CAUSAS DA INDIDCIPLINA

Ações como correr pelos corredores, gritar, conversar em sala de aula, brigar no recreio e em
sala de aula, usar boné, trazer para sala materiais que não são de estudo, além do desrespeito
ao professor são atos considerados indisciplinados pela maioria das escolas (Aquino 2003).
Atos como estes podem surgir da própria Revista Educação, Meio Ambiente e Saude REMAS
2012; 5 (1): 23-36 REMAS 2012; 5 (1): 23-36 27 natureza do aluno ou por meio de
circunstâncias que os influenciam ou estimulam a agirem assim (Tiba 2006). Goergen (2007)
afirma que a criança, embora nasça com uma certa carga genética, começa a constituir-se, a
formar sua identidade desde o nascimento pelas experiências e aprendizagens que acontecem
no contexto das relações familiares e sociais. O aluno chega á escola com uma identidade que
já sofreu múltiplas influências dentro da sociedade e da família, e se depara com outros
fatores que também colaboram com sua formação de forma positiva ou negativa, como as
desigualdades econômicas e sociais, a crise de valores, desmotivação pelos estudos, fraco
rendimento escolar, envolvimento com drogas, falta de perpectiva de um futuro melhor, além
da fragilidade da escola como espaço público (Vygostsky 1993 e Hengemühle 2007). Perante a
amplitude dos fatores causadores ou intensificadores da indisciplina em sala de aula, abaixo
serão identificadas e discutidas algumas dessas possíveis causas que influenciam a atitude do
aluno. A influência da família Diante das transformações ocorridas e da sua n

A influência da família

Diante das transformações ocorridas e da sua nova configuração, a família

atualmente tem deixado de fazer sua principal função de educação, que envolve a

transmissão de valores que norteiam a convivência da criança na sociedade. Isto


está fazendo com que a relação entre a escola e a família venha passando por um

conflito de funções sociais (Tiba 2006). Algumas famílias estão inseguras e muitas

não sabem como lidar com tais situações, além disso, o tempo que os pais passam

com os filhos em casa é cada vez mais escasso, o que pode acarretar em uma

carente educação familiar e no pouco auxílio da família na aprendizagem escolar

(Rubinstein 2003).

Em muitos casos, os pais são os principais responsáveis pela indisciplina do

aluno (Santos e Nunes 2006). Segundo Oliveira (2005), a indisciplina não é

simplesmente uma ação, mas uma reação, e muitas das atitudes indisciplinadas

apresentadas em sala de aula, são reflexos da educação recebida no ambiente

familiar. Dessa forma destaca-se a influência das pessoas que ali convivem, visto

que são exemplos, influenciando o aluno em suas decisões e condutas. A ausência

Revista Educação, Meio Ambiente e Saude

REMAS 2012; 5 (1): 23-36

REMAS 2012; 5 (1): 23-36

28

de limites instituídos pela educação familiar leva a uma consequência desastrosa,

produzindo criaA influência da família Diante das transformações ocorridas e da sua nova
configuração, a família atualmente tem deixado de fazer sua principal função de educação,
que envolve a transmissão de valores que norteiam a convivência da criança na sociedade. Isto
está fazendo com que a relação entre a escola e a família venha passando por um conflito de
funções sociais (Tiba 2006). Algumas famílias estão inseguras e muitas não sabem como lidar
com tais situações, além disso, o tempo que os pais passam com os filhos em casa é cada vez
mais escasso, o que pode acarretar em uma carente educação familiar e no pouco auxílio da
família na aprendizagem escolar (Rubinstein 2003). Em muitos casos, os pais são os principais
responsáveis pela indisciplina do aluno (Santos e Nunes 2006).

Causas familiares

Segundo Oliveira (2005), a indisciplina não é simplesmente uma ação, mas uma reação, e
muitas das atitudes indisciplinadas apresentadas em sala de aula, são reflexos da educação
recebida no ambiente familiar. Dessa forma destaca-se a influência das pessoas que ali
convivem, visto que são exemplos, influenciando o aluno em suas decisões e condutas. A
ausência Revista Educação, Meio Ambiente e Saude REMAS 2012; 5 (1): 23-36 REMAS 2012; 5
(1): 23-36 28 de limites instituídos pela educação familiar leva a uma consequência desastrosa,
produzindo crianças indisciplinadas, agressivas e que vivem conflitos internos demonstrando
insegurança na maioria de suas atitudes (Tiba 2006; Aquino 2003). Além disso, há crianças e
jovens que vivem em um ambiente familiar desequilibrado, ou ainda são maltratadas,
castigadas e ameaçadas pelos pais ou responsáveis, ações que refletem em seu
comportamento na escola. As atitudes destes alunos revelam uma espécie de autodefesa, pois
a intenção é justamente chamar a atenção, daí por vezes manifestarem comportamentos
indisciplinados na sala de aula (Pires 1999). A influência da família Diante das transformações
ocorridas e da sua nova configuração, a família atualmente tem deixado de fazer sua principal
função de educação, que envolve a transmissão de valores que norteiam a convivência da
criança na sociedade. Isto está fazendo com que a relação entre a escola e a família venha
passando por um conflito de funções sociais (Tiba 2006). Algumas famílias estão inseguras e
muitas não sabem como lidar com tais situações, além disso, o tempo que os pais passam com
os filhos em casa é cada vez mais escasso, o que pode acarretar em uma carente educação
familiar e no pouco auxílio da família na aprendizagem escolar (Rubinstein 2003). Em muitos
casos, os pais são os principais responsáveis pela indisciplina do aluno (Santos e Nunes 2006).
Segundo Oliveira (2005), a indisciplina não é simplesmente uma ação, mas uma reação, e
muitas das atitudes indisciplinadas apresentadas em sala de aula, são reflexos da educação
recebida no ambiente familiar. Dessa forma destaca-se a influência das pessoas que ali
convivem, visto que são exemplos, influenciando o aluno em suas decisões e condutas. A
ausência Revista Educação, Meio Ambiente e Saude REMAS 2012; 5 (1): 23-36 REMAS 2012; 5
(1): 23-36 28 de limites instituídos pela educação familiar leva a uma consequência desastrosa,
produzindo crianças indisciplinadas, agressivas e que vivem conflitos internos demonstrando
insegurança na maioria de suas atitudes (Tiba 2006; Aquino 2003). Além disso, há crianças e
jovens que vivem em um ambiente familiar desequilibrado, ou ainda são maltratadas,
castigadas e ameaçadas pelos pais ou responsáveis, ações que refletem em seu
comportamento na escola. As atitudes destes alunos revelam uma espécie de autodefesa, pois
a intenção é justamente chamar a atenção, daí por vezes manifestarem comportamentos
indisciplinados na sala de aula (Pires 1999). nçA influência da família Diante das
transformações ocorridas e da sua nova configuração, a família atualmente tem deixado de
fazer sua principal função de educação, que envolve a transmissão de valores que norteiam a
convivência da criança na sociedade. Isto está fazendo com que a relação entre a escola e a
família venha passando por um conflito de funções sociais (Tiba 2006). Algumas famílias estão
inseguras e muitas não sabem como lidar com tais situações, além disso, o tempo que os pais
passam com os filhos em casa é cada vez mais escasso, o que pode acarretar em uma carente
educação familiar e no pouco auxílio da família na aprendizagem escolar (Rubinstein 2003). Em
muitos casos, os pais são os principais responsáveis pela indisciplina do aluno (Santos e Nunes
2006). Segundo Oliveira (2005), a indisciplina não é simplesmente uma ação, mas uma reação,
e muitas das atitudes indisciplinadas apresentadas em sala de aula, são reflexos da educação
recebida no ambiente familiar. Dessa forma destaca-se a influência das pessoas que ali
convivem, visto que são exemplos, influenciando o aluno em suas decisões e condutas. A
ausência Revista Educação, Meio Ambiente e Saude REMAS 2012; 5 (1): 23-36 REMAS 2012; 5
(1): 23-36 28 de limites instituídos pela educação familiar leva a uma consequência desastrosa,
produzindo crianças indisciplinadas, agressivas e que vivem conflitos internos demonstrando
insegurança na maioria de suas atitudes (Tiba 2006; Aquino 2003). Além disso, há crianças e
jovens que vivem em um ambiente familiar desequilibrado, ou ainda são maltratadas,
castigadas e ameaçadas pelos pais ou responsáveis, ações que refletem em seu
comportamento na escola. As atitudes destes alunos revelam uma espécie de autodefesa, pois
a intenção é justamente chamar a atenção, daí por vezes manifestarem comportamentos
indisciplinados na sala de aula (Pires 1999). as inA influência da família Diante das
transformações ocorridas e da sua nova configuração, a família atualmente tem deixado de
fazer sua principal função de educação, que envolve a transmissão de valores que norteiam a
convivência da criança na sociedade. Isto está fazendo com que a relação entre a escola e a
família venha passando por um conflito de funções sociais (Tiba 2006). Algumas famílias estão
inseguras e muitas não sabem como lidar com tais situações, além disso, o tempo que os pais
passam com os filhos em casa é cada vez mais escasso, o que pode acarretar em uma carente
educação familiar e no pouco auxílio da família na aprendizagem escolar (Rubinstein 2003). Em
muitos casos, os pais são os principais responsáveis pela indisciplina do aluno (Santos e Nunes
2006). Segundo Oliveira (2005), a indisciplina não é simplesmente uma ação, mas uma reação,
e muitas das atitudes indisciplinadas apresentadas em sala de aula, são reflexos da educação
recebida no ambiente familiar. Dessa forma destaca-se a influência das pessoas que ali
convivem, visto que são exemplos, influenciando o aluno em suas decisões e condutas. A
ausência Revista Educação, Meio Ambiente e Saude REMAS 2012; 5 (1): 23-36 REMAS 2012; 5
(1): 23-36 28 de limites instituídos pela educação familiar leva a uma consequência desastrosa,
produzindo crianças indisciplinadas, agressivas e que vivem conflitos internos demonstrando
insegurança na maioria de suas atitudes (Tiba 2006; Aquino 2003). Além disso, há crianças e
jovens que vivem em um ambiente familiar desequilibrado, ou ainda são maltratadas,
castigadas e ameaçadas pelos pais ou responsáveis, ações que refletem em seu
comportamento na escola. As atitudes destes alunos revelam uma espécie de autodefesa, pois
a intenção é justamente chamar a atenção, daí por vezes manifestarem comportamentos
indisciplinados na sala de aula (Pires 1999). discA influência da família Diante das
transformações ocorridas e da sua nova configuração, a família atualmente tem deixado de
fazer sua principal função de educação, que envolve a transmissão de valores que norteiam a
convivência da criança na sociedade. Isto está fazendo com que a relação entre a escola e a
família venha passando por um conflito de funções sociais (Tiba 2006). Algumas famílias estão
inseguras e muitas não sabem como lidar com tais situações, além disso, o tempo que os pais
passam com os filhos em casa é cada vez mais escasso, o que pode acarretar em uma carente
educação familiar e no pouco auxílio da família na aprendizagem escolar (Rubinstein 2003). Em
muitos casos, os pais são os principais responsáveis pela indisciplina do aluno (Santos e Nunes
2006). Segundo Oliveira (2005), a indisciplina não é simplesmente uma ação, mas uma reação,
e muitas das atitudes indisciplinadas apresentadas em sala de aula, são reflexos da educação
recebida no ambiente familiar. Dessa forma destaca-se a influência das pessoas que ali
convivem, visto que são exemplos, influenciando o aluno em suas decisões e condutas. A
ausência Revista Educação, Meio Ambiente e Saude REMAS 2012; 5 (1): 23-36 REMAS 2012; 5
(1): 23-36 28 de limites instituídos pela educação familiar leva a uma consequência desastrosa,
produzindo crianças indisciplinadas, agressivas e que vivem conflitos internos demonstrando
insegurança na maioria de suas atitudes (Tiba 2006; Aquino 2003). Além disso, há crianças e
jovens que vivem em um ambiente familiar desequilibrado, ou ainda são maltratadas,
castigadas e ameaçadas pelos pais ou responsáveis, ações que refletem em seu
comportamento na escola. As atitudes destes alunos revelam uma espécie de autodefesa, pois
a intenção é justamente chamar a atenção, daí por vezes manifestarem comportamentos
indisciplinados na sala de aula (Pires 1999). iplinA influência da família Diante das
transformações ocorridas e da sua nova configuração, a família atualmente tem deixado de
fazer sua principal função de educação, que envolve a transmissão de valores que norteiam a
convivência da criança na sociedade. Isto está fazendo com que a relação entre a escola e a
família venha passando por um conflito de funções sociais (Tiba 2006). Algumas famílias estão
inseguras e muitas não sabem como lidar com tais situações, além disso, o tempo que os pais
passam com os filhos em casa é cada vez mais escasso, o que pode acarretar em uma carente
educação familiar e no pouco auxílio da família na aprendizagem escolar (Rubinstein 2003). Em
muitos casos, os pais são os principais responsáveis pela indisciplina do aluno (Santos e Nunes
2006). Segundo Oliveira (2005), a indisciplina não é simplesmente uma ação, mas uma reação,
e muitas das atitudes indisciplinadas apresentadas em sala de aula, são reflexos da educação
recebida no ambiente familiar. Dessa forma destaca-se a influência das pessoas que ali
convivem, visto que são exemplos, influenciando o aluno em suas decisões e condutas. A
ausência Revista Educação, Meio Ambiente e Saude REMAS 2012; 5 (1): 23-36 REMAS 2012; 5
(1): 23-36 28 de limites instituídos pela educação familiar leva a uma consequência desastrosa,
produzindo crianças indisciplinadas, agressivas e que vivem conflitos internos demonstrando
insegurança na maioria de suas atitudes (Tiba 2006; Aquino 2003). Além disso, há crianças e
jovens que vivem em um ambiente familiar desequilibrado, ou ainda são maltratadas,
castigadas e ameaçadas pelos pais ou responsáveis, ações que refletem em seu
comportamento na escola. As atitudes destes alunos revelam uma espécie de autodefesa, pois
a intenção é justamente chamar a atenção, daí por vezes manifestarem comportamentos
indisciplinados na sala de aula (Pires 1999). adas, agressivas e A influência da família Diante
das transformações ocorridas e da sua nova configuração, a família atualmente tem deixado
de fazer sua principal função de educação, que envolve a transmissão de valores que norteiam
a convivência da criança na sociedade. Isto está fazendo com que a relação entre a escola e a
família venha passando por um conflito de funções sociais (Tiba 2006). Algumas famílias estão
inseguras e muitas não sabem como lidar com tais situações, além disso, o tempo que os pais
passam com os filhos em casa é cada vez mais escasso, o que pode acarretar em uma carente
educação familiar e no pouco auxílio da família na aprendizagem escolar (Rubinstein 2003). Em
muitos casos, os pais são os principais responsáveis pela indisciplina do aluno (Santos e Nunes
2006). Segundo Oliveira (2005), a indisciplina não é simplesmente uma ação, mas uma reação,
e muitas das atitudes indisciplinadas apresentadas em sala de aula, são reflexos da educação
recebida no ambiente familiar. Dessa forma destaca-se a influência das pessoas que ali
convivem, visto que são exemplos, influenciando o aluno em suas decisões e condutas. A
ausência Revista Educação, Meio Ambiente e Saude REMAS 2012; 5 (1): 23-36 REMAS 2012; 5
(1): 23-36 28 de limites instituídos pela educação familiar leva a uma consequência desastrosa,
produzindo crianças indisciplinadas, agressivas e que vivem conflitos internos demonstrando
insegurança na maioria de suas atitudes (Tiba 2006; Aquino 2003). Além disso, há crianças e
jovens que vivem em um ambiente familiar desequilibrado, ou ainda são maltratadas,
castigadas e ameaçadas pelos pais ou responsáveis, ações que refletem em seu
comportamento na escola. As atitudes destes alunos revelam uma espécie de autodefesa, pois
a intenção é justamente chamar a atenção, daí por vezes manifestarem comportamentos
indisciplinados na sala de aula (Pires 1999). que vivem conflitos internos
demonstrando insegurança na maioria de suas atitudes (Tiba 2006; Aquino 2003).

Além disso, há crianças e jovens que vivem em um ambiente familiar

desequilibrado, ou ainda são maltratadas, castigadas e ameaçadas pelos pais ou

responsáveis, ações que refletem em seu comportamento na escola. As atitudes

destes alunos revelam uma espécie de autodefesa, pois a intenção é justamente

chamar a atenção, A influência da família Diante das transformações ocorridas e da sua nova
configuração, a família atualmente tem deixado de fazer sua principal função de educação,
que envolve a transmissão de valores que norteiam a convivência da criança na sociedade. Isto
está fazendo com que a relação entre a escola e a família venha passando por um conflito de
funções sociais (Tiba 2006). Algumas famílias estão inseguras e muitas não sabem como lidar
com tais situações, além disso, o tempo que os pais passam com os filhos em casa é cada vez
mais escasso, o que pode acarretar em uma carente educação familiar e no pouco auxílio da
família na aprendizagem escolar (Rubinstein 2003). Em muitos casos, os pais são os principais
responsáveis pela indisciplina do aluno (Santos e Nunes 2006). Segundo Oliveira (2005), a
indisciplina não é simplesmente uma ação, mas uma reação, e muitas das atitudes
indisciplinadas apresentadas em sala de aula, são reflexos da educação recebida no ambiente
familiar. Dessa forma destaca-se a influência das pessoas que ali convivem, visto que são
exemplos, influenciando o aluno em suas decisões e condutas. A ausência Revista Educação,
Meio Ambiente e Saude REMAS 2012; 5 (1): 23-36 REMAS 2012; 5 (1): 23-36 28 de limites
instituídos pela educação familiar leva a uma consequência desastrosa, produzindo crianças
indisciplinadas, agressivas e que vivem conflitos internos demonstrando insegurança na
maioria de suas atitudes (Tiba 2006; Aquino 2003). Além disso, há crianças e jovens que vivem
em um ambiente familiar desequilibrado, ou ainda são maltratadas, castigadas e ameaçadas
pelos pais ou responsáveis, ações que refletem em seu comportamento na escola. As atitudes
destes alunos revelam uma espécie de autodefesa, pois a intenção é justamente chamar a
atenção, daí por vezes manifestarem comportamentos indisciplinados na sala de aula (Pires
1999). daí por vezes manifestarem comportamentos indisciplinados na

sala de aula (Pires 19A influência da família Diante das transformações ocorridas e da sua
nova configuração, a família atualmente tem deixado de fazer sua principal função de
educação, que envolve a transmissão de valores que norteiam a convivência da criança na
sociedade. Isto está fazendo com que a relação entre a escola e a família venha passando por
um conflito de funções sociais (Tiba 2006). Algumas famílias estão inseguras e muitas não
sabem como lidar com tais situações, além disso, o tempo que os pais passam com os filhos
em casa é cada vez mais escasso, o que pode acarretar em uma carente educação familiar e no
pouco auxílio da família na aprendizagem escolar (Rubinstein 2003). Em muitos casos, os pais
são os principais responsáveis pela indisciplina do aluno (Santos e Nunes 2006). Segundo
Oliveira (2005), a indisciplina não é simplesmente uma ação, mas uma reação, e muitas das
atitudes indisciplinadas apresentadas em sala de aula, são reflexos da educação recebida no
ambiente familiar. Dessa forma destaca-se a influência das pessoas que ali convivem, visto que
são exemplos, influenciando o aluno em suas decisões e condutas. A ausência Revista
Educação, Meio Ambiente e Saude REMAS 2012; 5 (1): 23-36 REMAS 2012; 5 (1): 23-36 28 de
limites instituídos pela educação familiar leva a uma consequência desastrosa, produzindo
crianças indisciplinadas, agressivas e que vivem conflitos internos demonstrando insegurança
na maioria de suas atitudes (Tiba 2006; Aquino 2003). Além disso, há crianças e jovens que
vivem em um ambiente familiar desequilibrado, ou ainda são maltratadas, castigadas e
ameaçadas pelos pais ou responsáveis, ações que refletem em seu comportamento na escola.
As atitudes destes alunos revelam uma espécie de autodefesa, pois a intenção é justamente
chamar a atenção, daí por vezes manifestarem comportamentos indisciplinados na sala de aula
(Pires 1999). 9A influência da família Diante das transformações ocorridas e da sua nova
configuração, a família atualmente tem deixado de fazer sua principal função de educação,
que envolve a transmissão de valores que norteiam a convivência da criança na sociedade. Isto
está fazendo com que a relação entre a escola e a família venha passando por um conflito de
funções sociais (Tiba 2006). Algumas famílias estão inseguras e muitas não sabem como lidar
com tais situações, além disso, o tempo que os pais passam com os filhos em casa é cada vez
mais escasso, o que pode acarretar em uma carente educação familiar e no pouco auxílio da
família na aprendizagem escolar (Rubinstein 2003). Em muitos casos, os pais são os principais
responsáveis pela indisciplina do aluno (Santos e Nunes 2006). Segundo Oliveira (2005), a
indisciplina não é simplesmente uma ação, mas uma reação, e muitas das atitudes
indisciplinadas apresentadas em sala de aula, são reflexos da educação recebida no ambiente
familiar. Dessa forma destaca-se a influência das pessoas que ali convivem, visto que são
exemplos, influenciando o aluno em suas decisões e condutas. A ausência Revista Educação,
Meio Ambiente e Saude REMAS 2012; 5 (1): 23-36 REMAS 2012; 5 (1): 23-36 28 de limites
instituídos pela educação familiar leva a uma consequência desastrosa, produzindo crianças
indisciplinadas, agressivas e que vivem conflitos internos demonstrando insegurança na
maioria de suas atitudes (Tiba 2006; Aquino 2003). Além disso, há crianças e jovens que vivem
em um ambiente familiar desequilibrado, ou ainda são maltratadas, castigadas e ameaçadas
pelos pais ou responsáveis, ações que refletem em seu comportamento na escola. As atitudes
destes alunos revelam uma espécie de autodefesa, pois a intenção é justamente chamar a
atenção, daí por vezes manifestarem comportamentos indisciplinados na sala de aula (Pires
1999). 9).

A influência da escola Ao ingressar na escola a criança inicia um intenso processo de


socialização, deparando-se com uma organização que lhe é desconhecida e com uma série de
novas regras, tais como, horário de chegada e saída, horário de lanche, tempo para ir ao
banheiro, além de muitas outras. Estas deverão ser interiorizadas e cumpridas a fim de
possibilitar uma relação de ordem na escola (Santos e Nunes 2006). Contudo, nem todo o
aluno se comporta conforme as normas estabelecidas, sendo o seu comportamento visto
como indisciplinado, desse modo, a escola ao não conseguir entrar em acordo e nem buscar
estratégias para resolver a questão, cria situações de indisciplina em seus alunos (Oliveira
2005). Acredita-se que a indisciplina em algumas situações, esteja diretamente ligada aos
objetivos da administração escolar, diretor e demais funcionários, e muitas vezes, a todas as
fontes de conflito existentes na escola, tais como: a falta de interação e de trabalho em
equipe, a falta de atenção e até mesmo o desrespeito com os alunos, por parte da
administração escolar, funcionários e professores (Hengemühle 2007). A influência da escola
na indisciplina destaca-se especialmente devido a fragilidade dos funcionários, e na
inexistencia de união entre a equipe pedagógica, funcionários e professores na busca de
estratégias para solucionar a questão, os quais muitas vezes demonstram-se acomodados e
desanimados diante do problema (Aquino 2003).

A influência dos professores Em algumas situações, a causa da indisciplina do aluno pode estar
relacionada ao professor, o profissional, não sendo capaz de cumprir sua tarefa de ensinar e
fazer com que a maioria da turma adquira conhecimento tende a responsabilizar fatores
externos como a família, escola e o próprio aluno pela sua deficiência, o que muitas vezes os
leva a acomodarem-se, desobrigando-se do compromisso de ensinar (Kruppa 2007 apud
Gentile 2007). O problema pode estar em uma aula desinteressante na qual o professor não
está preparado para cumprir as tarefas e acaba deixando-a ficar chata e sem motivação. A
indisciplina pode ocorrer quando os alunos acham as aulas cansativas, ou não entendem o
conteúdo, o que os leva a buscarem outros tipos de comportamento, especialmente pelo fato
de os alunos sempre querem que a sala de aula seja um lugar agradável para estudar e
conviver (Carvalho et al.1998). Outras vezes, a limitação do professor está em administrar os
conflitos da própria personalidade e encaram a indisciplina como agressão pessoal, não
entendendo a importância de compreender a necessidade que o aluno tem de se expressar ou
denunciar seus problemas psíquicos ou familiares e assim acabam tratando os alunos de forma
agressiva, estimulando-os a reações indesejáveis (Aquino 2003).

SUGESTÕES PARA EVITAR A INDISCIPLINA

Diante dessa problemática pode se citar alguns métodos para evitar ou diminuir a indisciplina.

Neste século, vivem-se mudanças positivas e também negativas na educação e algumas delas merecem
uma atenção especial, como a indisciplina, entretanto é importante lembrar que conflitos sempre
existirão e também persistirão na vida em sociedade e consequentemente no contexto escolar (Estrela
1992). È necessário saber lidar com essa situação, o acompanhamento da família na escola
contribui para a diminuição do problema eles ensinando também em casa limites e valores,
quando isso acontece elas se sentem valorizadas o que leva uma melhora no comportamento
como também aumenta a qualidade do ensino- aprendizagem( Tiba 2006)

O professor deverá exercer sua autoridade e deixar transparecer as razões pelas quais a desempenham
que não seja por prazer, por capricho ou por interesses pessoais, mas por um compromisso com o
processo pedagógico (Estrela 1992). Conforme Vasconcelos (2004) e Antunes (1998), acredita que
havendo uma relação de afetividade entre aluno e professor pode ter um maior
aproveitamento do ensino. Por isso autores como Estrela (1992), Antunes (1998), Cunha
(1989) e Candau (1988) afirmam que o professor pode fazer algumas estratégias para
prevenir e controlar comportamentos indisciplinados em sala de aula, entre elas estão: discutir
com os alunos o regulamento da escola e demonstrar a importância de se respeita-lo; observar
atentamente cada aluno; favorecer o desenvolvimento da autoconfiança; fomentar o respeito
mútuo; refletir sobre as atitudes e funções do professor; ser dinâmico e interventor e cativar
os alunos com aulas estimulantes e interativas. A falta de interesse do aluno pelo assunto ou
mesmo por adquirir conhecimento também pode acarretar em indisciplina, “o ato de aprender acontece
em resposta a um desejo’’ (Alves 2001, p. 58)”. E de acordo com Cavalcante e Silva (2008) o desejo
pelo não está em todos os alunos, pois, muitas vezes, não é uma tarefa que cumprem
prazerosamente, e uma alternativa de tornar o processo de ensino-aprendizagem mais
agradável está no desenvolvimento de atividades lúdicas e interativas, que segundo Gentile
(2007),

Saber lidar com eles é investir na prevenção, diante deste contexto, abaixo estão algumas
propostas de intervenções para o problema aqui discutido sobre a indisciplina: A família A
participação da família é um fator importante na busca da resolução da indisciplina, visto que
através dela que a criança deve receber limites e valores. A importância da colaboração da
família é fundamental, e sua participação na escolar, torna mais fácil a integração dos alunos
na sala de aula, e faz com que eles percebam que estão sendo acompanhados e se sentam
valorizados nos estudos, o que leva a uma melhora no comportamento e consequentemente
na qualidade do processo de ensino-aprendizagem (Tiba 2006). A família deve intervir e
acompanhar o aluno na escola, e para que esse acompanhamento aconteça os responsáveis
devem participar das orientações, exigências e projetos que devem ser oferecidas pela escola,
acompanhar em casa o processo de aprendizagem e dessa forma ter interação com o processo
de ensino do professor (Meirieu 2005).

A escola

Ao ingressar na escola, o aluno deve ter pleno conhecimento das regras que a regem, a
determinação destas regras de funcionamento e normas de conduta é fundamental, visto que
a autoridade escolar é mais do que necessária ao processo Revista Educação, Meio Ambiente e
Saude REMAS 2012; 5 (1): 23-36 REMAS 2012; 5 (1): 23-36 31 educativo (Tiba 2006). De acordo
com Brasil (2000), o esclarecimento sobre estas normas também é essencial para que os
alunos percebam o significado de segui-las e não as tomem como questão de mera obediência
aos adultos. Cabe a escola levar o aluno a uma transformação de sua disciplina, o que o levará
à apreensão de saberes (Brasil 2000). Saberes estes que o formará um cidadão comprometido
com o bem estar da escola. Para isso a escola deverá optar por estratégias e recursos que
favoreçam atos respeitosos, participativos e envolventes, que instiguem o aluno a buscar e
construir seu comportamento disciplinado em sala de aula e em todos os espaços da escola
(Weiss 2001). É importante que a direção escolar faça o papel de administrador-gestor, com o
objetivo de conseguir parcerias no âmbito da educação; implantando inovações educacionais;
orientando e fornecendo aos pais recursos como atendimento por profissionais especializados
para ajudá-los a serem também educadores e a sabem corrigir e também valorizar atitudes de
seus filhos (Vasconcelos 2004 ). O papel de todos os funcionários da escola na manutenção da
disciplina é muito vasto, sendo assim necessário, que todos tenham consciência da
importância de suas ações na educação dos alunos e que sua colaboração é responsável pelo
favorecimento do bom processo de ensino-aprendizagem (Carvalho et al. 1998). É
fundamental que a escola funcione através de espaços e tempos, geridos com critérios
adequados à participação e ao diálogo entre os familiares, alunos e destes com os professores
e demais funcionários, onde os problemas devem ser contextualizados, analisando suas causas
e favorecendo a mobilização e a tomada de atitudes e ações alternativas que visem solucioná-
los (Pires 1999).

O professor

Na sala de aula o professor trabalha num ambiente complexo, onde ele presencia inúmeras
interações sociais dos alunos. É importante que ele perceba que os alunos têm suas diferenças,
para assim poder situar o seu trabalho pedagógico nas condições reais de cada um deles
(Schmidt et al. 1999). Um dos primeiros passos para acabar ou diminuir com a indisciplina
dentro da sala de aula é identificar os seus motivos. Portanto, para o professor exercer sua
Revista Educação, Meio Ambiente e Saude REMAS 2012; 5 (1): 23-36 REMAS 2012; 5 (1): 23-36
32 função, é preciso aprender além de detectar a principal causa da indisciplina no aluno,
combinar autoridade, respeito e afetividade; isto é, ao mesmo tempo em que estabelece
normas, deixando bem claro o que espera dos alunos, deve respeitar a individualidade e a
liberdade que trazem consigo, para neles poder desenvolver o senso de responsabilidade
(Rubinstein 2003). O professor deverá exercer sua autoridade e deixar transparecer as razões
pelas quais a desempenham que não seja por prazer, por capricho ou por interesses pessoais,
mas por um compromisso com o processo pedagógico (Estrela 1992). Conforme Vasconcelos
(2004) e Antunes (1998), o sucesso ou não da aprendizagem está fundamentado
essencialmente na forte relação afetiva existente entre alunos e professores. Por isso autores
como Estrela (1992), Antunes (1998), Cunha (1989) e Candau (1988) afirmam que algumas
estratégias podem ser utilizadas pelos professores para prevenir e controlar comportamentos
indisciplinados em sala de aula, entre elas estão: discutir com os alunos o regulamento da
escola e demonstrar a importância de se respeita-lo; observar atentamente cada aluno;
favorecer o desenvolvimento da autoconfiança; fomentar o respeito mútuo; refletir sobre as
atitudes e funções do professor; ser dinâmico e interventor e cativar os alunos com aulas
estimulantes e interativas. A falta de interesse do aluno pelo assunto ou mesmo por adquirir
conhecimento também pode acarretar em indisciplina, “o ato de aprender acontece em
resposta a um desejo’’ (Alves 2001, p. 58). E de acordo com Cavalcante e Silva (2008) o desejo
pelo aprender não é uma atividade que nasce espontaneamente em todos os alunos, pois,
muitas vezes, não é uma tarefa que cumprem prazerosamente, e uma alternativa de tornar o
processo de ensino-aprendizagem mais agradável está no desenvolvimento de atividades
lúdicas e interativas, que segundo Gentile (2007), precisam ser trabalhadas sempre em sala de
aula. Porém, já na opinião de Bonino (2009), fazer da sala de aula um espaço de aulas criativas
e prazerosas pode desviar a função social da escola que é de aquisição e democratização dos
saberes. E ainda reforça que não se pode ignorar o fato que estudar é trabalhoso e exige
esforço e principalmente interesse por parte do aluno, transferindo a ele a responsabilidade e
compromisso de estudar e se dedicar Revista Educação, Meio Ambiente e Saude REMAS 2012;
5 (1): 23-36 REMAS 2012; 5 (1): 23-36 33 e sempre destacando que o resultado de tal
dedicação é o sucesso n

CONCLUSÃO

As várias mudanças que ocorreram na sociedade, no contexto familiar e educacional


influenciaram as atitudes dos alunos em sala de aula, trazendo consequências negativas, entre
as quais está a indisciplina. Demonstrou-se neste estudo que as causas da indisciplina são
múltiplas e estão relacionadas á sociedade, família, escola, professor, além de outros fatores.
Percebe-se então que o meio de convívio dos alunos os influencia grandemente para atos
indisciplinados, e para que esta questão seja amenizada e/ou evitada no ambiente escolar é
necessário uma coesão entre escola, família e sociedade. A responsabilidade da família é
fundamental no controle da indisciplina do aluno na sala de aula, visto que através dela os
filhos recebem limites e valores. A escola além de trabalhar junto das famílias e da sociedade,
deve desenvolver políticas internas de modo a prevenir a indisciplina, com critérios adequados
à participação e ao diálogo entre os familiares, alunos e destes com os professores, onde o
problema deve ser contextualizado e analisado, buscando-se assim sua solução ou
amenização. O professor objetivando uma sala disciplinada deve sempre rever suas
capacidades e ter predisposição para a resolução e prevenção do problema, o que pode
melhorar o comportamento e como consequência a aprendizagem dos alunos. Verificou-se
que diversos estudos sobre esta problemática tem sido desenvolvidos por vários autores, mas
torna-se pertinente e necessário que novas pesquisas se estabelecem devido a importância e
complexidade do tema. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁ

https://www.scielo.br/j/ep/a/hhNjMYr33VvhH99NqFrjtFQ/?lang=pt&format=html

e forma geral, os estudos efetuados sobre o assunto em epígrafe salientam a importância


desses fatores na evolução da indisciplina: Banaletti e Dametto (2015, p. 4) colocam seu
foco nas mudanças sociais e nas alterações que estas provocaram no modelo
educacional, a nível da visão do processo de ensino/aprendizagem, da autoridade do
professor e da visão da escola. Amado (2001), por exemplo, analisa separadamente cada
um dos fatores, centrando-se no indivíduo em primeira instância e na sua integração no
grupo, para depois se focar na escola e na educação e nas suas contribuições para o
fenômeno; Rodrigues, Marques e Gomes (2012, p. 21) cita Vasconcellos a fim de
sustentar:

[...] que a indisciplina é um processo que agrega muitos fatores: o desinteresse do aluno
proveniente, por exemplo, da influência midiática externa ao ambiente escolar, geralmente
mais atrativa que a escola; a família que não cumpre com o papel de educar para os
limites; a escola que não apoia o professor pedagogicamente; e a influência da
desorganização da sociedade.

A indisciplina na escola não é um problema recente, no entanto, a nova visão da escola


aberta a toda a comunidade, a visibilidade e importância dadas a esse aspecto e, ainda, a
sua midiatização, leva à ideia do aumento de episódios disciplinares. Segundo Amado
(2001), esta contemporaneidade da indisciplina pode ser perspectivada de diversas
formas. O autor, citando Veenan (1984) e Cavaco (1993), salienta duas das mais
enfáticas. Estes dois pontos de vista são díspares e, no entanto, complementares, como
se pode verificar:

A contemporaneidade da problemática pode ser perspectivada sob diversos ângulos, de


que saliento dois: o que procura estabelecer uma relação de causa e efeito entre
indisciplina escolar e o “pretenso fracasso das democracias” a todos os níveis; e o que
foca a crescente dificuldade dos professores, em especial dos mais jovens e inexperientes,
em lidar com os problemas de comportamento na aula, de tal modo que a questão é tida,
por vezes, como um dos seus principais problemas. (AMADO, 2001, p. 11).

https://repositorio.iscte-iul.pt/bitstream/10071/20904/1/Master_Maria_Trindade_Silva.pdf

“(…) muito preocupados em conseguir integrar um determinado aluno e promover o seu


sucesso escolar, enquanto outros que têm com ele uma atitude de conflito aberto, de
hostilização, muitas vezes até de abuso de poder, que dificilmente pode contribuir para que o
aluno se desenvolva e integre na escola” (César, 1998: 1).

A indisciplina pode ser definida como uma quebra em relação à norma, à regra estabelecida e
àquilo que está estipulado como socialmente desejável, naquele contexto, cenário e situação.
Isso pode ser feito de forma explícita, em relação a normas e regulamentos formais, ou de
forma implícita, na prática e na vivência quotidiana e informal de uma escola, ou de um
contexto em particular (Amado, 2000; Amado & Freire, 2002; Estrela, 2002; Sebastião, 2003).
Quando nos referimos a comportamentos indisciplinados podemos ir desde uma simples “(…)
conversa disseminada entre alunos, utilização de telemóveis [em aula], troca de papelinhos,
comentários desajustados dos contextos da aula (…)”, até à “(…) agressão verbal e física e
desrespeito geral pelas figuras que deveriam representar a autoridade na Escola” (Pereira,
2016: 6). Assim, o não cumprimento das regras tem consequências não só ao nível dos
processos de ensino e de aprendizagem, mas também ao nível da criação de um ambiente
seguro e respeitador, dentro do espaço escolar.

“as estratégias indicadas não podem nem devem ser vistas como ‘receitas’; não existem
chaves-mestras nem varinhas mágicas para a resolução de todos os problemas, mas sim ideias
que, se nelas acreditarmos e forem postas em prática, podem construir a marca positiva da
nossa diferença, do nosso contributo para a diminuição da indisciplina e da violência” (Veiga,
2007: 167). No que toca à prevenção dos fenómenos em estudo, nomeadamente em meio
escolar, várias foram as estratégias nomeadas e que podem ser utilizadas. Neste sentido,
Martins (2009) relembra que a Escola, e particularmente, os atores educativos podem ter uma
participação importante na construção de um clima escolar apaziguador e positivo, podendo
assim propor ou desenvolver: “(...) atividades motivadoras que favoreçam o desenvolvimento
de responsabilidades, a divulgação das normas disciplinares, a promoção do respeito entre
iguais e da coerência entre o que o professor diz e o que faz e, ainda, entre os valores que lhes
transmite [aos alunos] e os que ele mesmo vive” (Martins, 2009: 7).

Consequências da indisciplina

Nos últimos tempos, conquistar a disciplina dentro de sala de aula tornou-se um

dos principais desafios dos educadores tanto das instituições públicas, quanto das

privadas (Vasconcelos 2004), pois a indisciplina tornou-se um dos principais

problemas no cotidiano escolar, em que um aluno indisciplinado atrapalha toda a

turma dentro da sala de aula, desconcentrando o professor e os demais colegas que

estão tentando aprender (Santos e Nunes 2006).

Comportamentos indisciplinados geram grandes consequências como o alto

índice de reprovação e repetência, a violência nas escolas, a desmotivação dos

alunos, o desrespeito com os pais, professores e gestores, além de comprometer a

qualidade e a efetivação do processo ensino-aprendizagem (Silva e Neves 2004).

Por ser um procedimento contrário á disciplina (Ferreira 2001) ela atrapalha o

desenvolvimento do trabalho pedagógico e causa grandes efeitos em todos os


funcionários da escola, na família e na sociedade, trazendo ainda consequências

mais diretas para o professor e principalmente para os alunos (Vasconcelos 2004).

Ao interferir no processo de ensino do professor, a indisciplina causa-lhe malestar físico e


psicológico, podendo provocar desgaste, irritação e limitação, não só

do trabalho pedagógico, como também da interação entre professor e aluno (Aquino

1999). O tempo que o docente usa na manutenção da disciplina, o desgaste

provocado pelo trabalho em clima de desordem, o sentimento de perda da eficácia

da aula e a diminuição da auto-estima pessoal são também fatores que levam ao

desânimo em relação ao ensino (Oliveira 2005).

Possíveis causas para a indisciplina em sala de aul

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