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Num vilarejo dos Estados Unidos, do lado de um bosque, morava um lenhador com sua
família. A esposa amava a Deus, mas o lenhador odiava a Deus e o cristianismo. Ele não
deixava entrar na sua casa nenhuma porção da Bíblia, por menor que fosse. Um dia, um
colportor (vendedor de Bíblias) chegou à casa do lenhador que não se encontrava nesse
momento. O colportor escutou como o lenhador se opunha ao evangelho e compadecido da
dureza do homem, o colportor ofereceu dar uma bíblia à mulher de presente. Ela a rejeitou
com medo do marido, mas logo depois de ouvir as boas novas do evangelho, a recebeu com
carinho. Nesse momento, vindo do bosque, apareceu o lenhador, que gritando muito irado
disse:
O colportor respondeu com tanta amabilidade e educação que pareceu que tinha amolecido
um pouco o rude coração do lenhador.
-Tudo bem, a recebemos, mas como a gente compartilha tudo o que tem, vou parti-la no
meio. Metade para ela, metade para mim. Dizendo isto pegou o machado e dividiu a bíblia
no meio, entregando a metade para a esposa e guardando a metade no seu bolso.
-Pronto! Metade para cada um! Dizia dando gargalhadas de deboche na frente do colportor.
O colpotor foi embora muito triste por tamanha brutalidade, mas naquele momento decidiu
interceder em oração por aquele lenhador e pela sua família todos os dias, até que Deus
operasse um milagre naquele lar.
Passadas algumas semanas o lenhador parou um pouco o seu duro serviço para descansar à
sombra de uma árvore. Ali, se lembrou da metade da Bíblia no bolso da sua camisa. A tomou
em suas mãos e começou a ler. Abriu na passagem do filho prodigo (Lucas 15:11-32) Mas o
relato estava incompleto, a história continuava na metade da Bíblia que estava com sua
esposa. Então, quando chegou à noite o lenhador disse à sua esposa:
-Empreste-me o seu pedaço da Bíblia, quero saber como termina uma historia que comecei a
ler.
Você imagina como sua esposa estava surpresa? O seu coração pulava de alegria; seria
verdade? O lenhador pegou a outra metade da Bíblia e leu sem parar a história. Então,
pegou e guardou a metade da Bíblia da esposa junto com a dele sem dizer nada. No outro
dia, o lenhar pegou novamente as duas metades da Bíblia e no seu descanso leu mais uma
porção da Bíblia. Por vários dias fez a mesma coisa. Até que um entardecer, entrando em
casa disse à sua esposa.
-Querida, tenho lido este livro por dias, e algo aconteceu no meu coração. Já não sou mais o
mesmo. Deus tem falado comigo! Esta é a palavra de Deus; devemos crer nela, obedecê-la e
fazer tudo o que está escrito neste livro. E pedindo perdão por todas as coisas ruins que
tinha feito contra ela e a família, conduziu sua família aos pés do Senhor Jesus e O convidou
para ser o Senhor de toda a sua casa. O lenhador passou a contar a todos na cidade o que
uma Bíblia partida tinha feito em sua vida e em sua família.
Reunião Anual da ANPEd. Disponível em www.anped.org.br/26/outrostextos/semag
Porto Editora
È com o contato com o livro que a criança sente prazer pela leitura e faz a observação do
lúdico ( ME, 1997, pag. 70) A cada ano que passa a criança entra mais cedo na escola tendo a
experiência com a leitura que os adultos fazem com elas em casa vai contribuir para o seu
rápido desempenho ( Hohmann e Wikart, 1997, p.546 ) E quando elas se interessa pela obra,
ela melhora a sua comunicação, imaginação, e as ações sensoriais.( Manzano, 1988, pg 39)
Encontra-se diversos gêneros dentro da literatura infantil como a poesia, a narrativa, o texto
dramático, todos são importante para os alunos trazendo a eles opções para escolherem o que
eles mais gostam. Por isso é bom a família apresentar variedades de gêneros literários o mais
cedo para os pequenos irem conhecendo como também diferenciando cada um.
BRASIL. Ministério da Educação. Governo Federal. Base Nacional Curricular Comum – BNCC.
Na fase da educação infantil é bom colocar as crianças para falarem ouvirem, participarem
da narrativa da história, pois é assim que elas ficam ativas, varia na linguagem e ela se
constitui como um sujeito que pertence a um grupo social. . (BRASIL, 2018, p. 40)
Ainda em concordância com a BNCC, è importante que as crianças criem contatos com
outros grupos sociais e culturais, modo de vida, atitudes, costumes, celebrações e narrativas
diferentes. Dessa forma elas ganham experiências que podem perceber a si mesmo o outro
valorizando a si e respeitando as diferencias. . (BRASIL, 2018, p.36)
Segundo o RCNEI é através da leitura de histórias que as crianças vão viajar em outos
costumes, modo de viver, conhecer culturas diversificadas e outros lugares sem sair de
casa.
HOHMAN
[16:41, 31/05/2021] Jesquerete 2: Sousa afirma que é função do adulto fazer a leitura
tornar-se um hábito, algo prazeroso, como uma coisa que faz falta para se estar mais
feliz. É preciso passar para a criança sentimentos de entusiasmo, alegria, fascínio,
prazer. é preciso ser um leitor para formar leitores, pois só se pode transmitir os
sentimentos supracitados se o leitor senti-los, não adiantando rodear a criança de
livros, é preciso que vivam experiências com eles.
SOUSA
HOHMAN e WEIKART
Veloso e riscado
CESAR
Veloso, R. M., & Riscado , L. (dezembro de 2002). Literatura infantil, brinquedo e segredo.
Veloso, R. M., & Riscado, L. (Dezembro de 2002). Literatura Infantil, Brinquedo e segredo.
Malasartes, p. 27.
Sim-Sim, I., Silva, A. C., & Nunes, C. (2008). Linguagem e Comunicação no Jardim-de-Infância.
66.
http://revistacientifica.uaa.edu.py/index.php/repositorio/article/viewFile/687/572
nomes repetidas vezes referenciados (GROPPA, 2016, p.664). E assim a citação a seguir
seria
ser trabalhada nas escolas tendo seu ponto de partida na construção de significados
https://rd.uffs.edu.br/bitstream/prefix/1288/1/FRAGOSO.pdf
GARCIA Joe. Representações dos professores sobre indisciplina escolar. Rev, Educação.
GUIMARÃES, Ana Archangelo; SOUZA ,Ana Claudia de; SILVA,Ivanice Trindade Da. O
KNÖPKER Mônica; Socorro. Eu não consigo “dar aulas” Discursos sobre Disciplina
Florianópolis.
http://catolicadeanapolis.edu.br/biblioteca/wp-content/uploads/2020/01/NEUSA-
APARECIDA-MARCELINO.pdf
( não li)
https://nipp.ufsc.br/files/2013/06/Anais-do-SIN-2012.pdf#page=85
http://faculdadedofuturo.edu.br/revista/2012/pdfs/Indisciplinavisaoholistica.pdf
https://www.scielo.br/j/cp/a/wXBYFtgdsnsRMxPfMSWDBXC/?format=html&lang=pt
file:///C:/Users/Raimundo/Downloads/13527-Texto%20do%20artigo-56487-1-10-
20120424.pdf
http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/4722/1/
MD_EDUMTE_VII_2012_22.pdf
( falando da afetividade)
http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/14123
https://www.passofundo.ideau.com.br/wp-content/files_mf/
ac0bb068b4a3b5d0258e1d1c42c9a28f184_1.pdf
https://bdm.unb.br/bitstream/10483/5470/1/2013_LucianaAfonsoSoaresSilva.pdf
https://books.google.com.br/books?hl=pt-
BR&lr=&id=HmoRkcRLzqIC&oi=fnd&pg=PA83&dq=afetividade+como+solu
%C3%A7%C3%A3o+da+indisciplina&ots=IqlA9UN7jF&sig=lExKLxNnUKNfibEDfmx2Jqzy
MZ4#v=onepage&q=afetividade%20como%20solu%C3%A7%C3%A3o%20da
%20indiscipl
http://www.unoeste.br/site/enepe/2012/suplementos/area/Humanarum/Ci
%C3%AAncias%20Humanas/Educa%C3%A7%C3%A3o/AFETIVIDADE%20E%20SUA
%20RELA%C3%87%C3%83O%20COM%20A%20(IN)%20DISCIPLINA%20EM%20SALA
%20DE%20AULA%20%20%20%20%20%20NA%20PERSPECTIVA%20DOCENTE.pdf
https://fatece.edu.br/arquivos/arquivos-revistas/trilhas/volume3/8.pdf
Para outro autor, Aquino (2003), o conceito de indisciplina é uma criação cultural e,
como tal, não é estático e uniforme. Fatores, manifestações de atos considerados
indisciplinados, conceituações, história, concepções de professores, de alunos e
de outros atores do sistema escolar constituem um cenário atravessado por
diversas questões e interpretações presentes nas investigações sobre o tema
“indisciplina na escola”.
Segundo Parrat-Dayan (2018), a indisciplina na escola é mais que uma infração ao
regulamento interno ou um ataque às boas maneiras, é a manifestação de um conflito e
ninguém está protegido de situações desse tipo.
Diversas causas dão origem à indisciplina escolar na sala de aula. La Taille (1996)
acredita que se refere à ausência de moral/vergonha por parte dos alunos, sendo
preciso buscar os motivos dessa ausência. Para o autor, o aluno passou a ser
considerado cliente a quem a escola vende um produto.
O cliente é rei, é ele quem manda. A consequência desse tratamento equivocado é percebida diante de
reações dos alunos junto aos seus professores, pois há alunos que enfrentam seus mestres afirmando
que não lhe devem obediência, que pagam seus salários e que são, consequentemente, seus
empregadores (LA TAILLE, 1996, p. 21
CAUSAS
Segundo La Taille (1996) são muitas as causas da indisciplina ele acredita que
é por falta de moral vergonha do aluno e precisa buscar saber por que isso
acontece, ele acredita que o aluno age assim também por achar que eles
pagam o salário do professor sendo considerado cliente e a escola que vende
o produto. Aqui ok
Em diversas situações, indisciplina tem sido confundida com violência escolar, segundo Garcia
(2006). Para esse autor, a indisciplina, em seu conceito mais amplo, interfere diretamente no
processo pedagógico em sala de aula. Assim, por isso mesmo, defende que a indisciplina
escolar, em sua definição de comportamento interferente do processo pedagógico em sala de
aula, tem alcançado cada vez mais espaço na realidade do Brasil.
CAUSAS
Segundo Garcia acredita que a indisciplina tem várias causas e divide em dois
grupos causas internas que ocorre no processo ensino aprendizagem que são
a interação dos alunos, o ambiente escola, a identidade do aluno e relação
professor aluno interfere no comportamento dele. Somando a causas externas
que seria o ambiente familiar, o meio onde vive como também a influência dos
meios de comunicação, o autor fala que tudo isso está interligado na causa da
indisciplina.
O termo indisciplina pode ser abordado segundo vários aspectos e na sua gênese não
apresenta uma causa específica para o seu surgimento, uma vez que se trata de um problema
de origem multifatorial e de plurissignificação. De um modo geral, suas causas podem ser
divididas em dois grupos: um relacionado às chamadas causas internas, entre as quais,
condições materiais nas quais ocorrem o processo ensino-aprendizagem, relacionamentos
interpessoais, ambiente escolar, perfil do aluno e a relação professor-aluno. Já entre as causas
externas, se destacam o ambiente familiar, a violência social do meio e influência dos meios de
comunicação. Pode-se dizer que há uma interação tão grande entre esses grupos que se torna
difícil pensar a indisciplina escolar em detrimento de uma única causa ou agente (GARCIA,
1999, p. 104).
Em muitas ocasiões, no ambiente escolar, a indisciplina é concebida como falta grave do aluno
e atribuição muito específica de professores na mediação dos conflitos. No entanto, Franco
(1986) afirma que essa preocupação e
Segundo Parrat-Dayan (2018), o conceito de indisciplina não é estático, nem uniforme, nem
universal, pois se relaciona com o conjunto de valores ao longo da história, entre culturas e
classes sociais diferentes. Dessa forma, um professor pode considerar indisciplina o ato de o
aluno conversar em sala de aula durante a realização de sua atividade, diferente de outro
docente, que possui valores diferentes. Daí o 21
motivo de medidas diferentes serem adotadas por cada professor, como o docente
A agir em relação ao aluno X diferentemente dos demais professores quando algo
similar acontece em sua aula.
Para Sampaio (1997, p. 5), a escola só compreenderá o conceito de indisciplina se
tiver bem claro o que é a disciplina escolar, ou seja, quais são os
[...] comportamentos que consideram aceitáveis, sob o ponto de vista pedagógico e social, para
aquelas pessoas, naquele contexto. Os alunos de hoje não são os mesmos de uma década
atrás, possuem valores, crenças e saberes diferentes, e por isso devem ser considerados como
[...] cidadão produtor cultural, capaz de aprender, conosco, mas também de nos ensinar
(SAMPAIO, 1997, p. 2).
Nessa perspectiva, a presença da pluralidade cultural na vida dos estudantes nos
dias de hoje exige que a escola estabeleça com os estudantes e seus
responsáveis, por meio de reuniões periódicas, as atitudes, os comportamentos e
as ações aceitáveis contidas no regimento comum, tanto dos direitos quanto dos
deveres, além de promover uma gestão democrática em novos acordos, se for o
caso, valorizando seus saberes diferentes. Ouvir e ser ouvido são fundamentais
em toda e qualquer ocasião, pois cada ser humano, na modernidade tecnológica,
já tem um aprendizado sobre determinado assunto, ou seja, o aluno, além de
aprender com o professor em sala de aula, pode também ensinar, bastando
oportunizar.
Compreender essa liberdade democrática na ótica da pedagogia é o desafio a ser
superado em sala de aula pela escola como meio de minimizar a indisciplina
escolar que, muitas vezes, não vem somente de casa, mas da escola em sua
dimensão mais ampla. Isso porque é comum em conselho de classe escutar de
alguns professores que determinado aluno é indisciplinado e por isso ficou com
nota “vermelha” em sua disciplina, enquanto outros professores dizem o contrário.
Afinal, por que há essa controvérsia? Dificuldade de aprendizagem do aluno é o
fator primordial para esse fato negativo? Uma casualidade, um fato isolado? Ou
ausência de metodologia empregada em sala de aula por parte de alguns
professores, que não valorizam a diversidade cultural dos alunos, bem como não
lhes concede democraticamente o direito de construírem juntos o ensino e a
aprendizagem, gerando assim comportamentos inadequados de rebeldia?
O fenômeno indisciplina, além de não se limitar a determinados níveis de escolaridade,
também não se restringe a países ou culturas específicas. Sendo assim, é possível alegar que
a indisciplina assola a comunidade escolar em geral e que qualquer escola pode estar sujeita à
ocorrência desse fenômeno (BARBOSA, 2009, p. 1).
SOLUÇÃO
Barbosa afirma que para diminuir a indisciplina seria interessante valorizar a diversidade
cultural, procurar métodos atrativos para ensinar chamar atenção do aluno, ele diz que o fato
da indisciplina está em todos os lugares e precisa saber como contorna la. AQUI
25
nossos dias. Inicia-se inclusive mais cedo e termina mais tarde em relação à
existência da criança.
Estrela (1992) afirma que a indisciplina na Escola Nova é vista como um ato de
rebelião contra a regra de vida coletiva e contra o grupo.
Os atos de indisciplina podem ser decorrentes de algumas imposições colocadas pelo sistema
escolar, tais como:[...] turmas numerosas, escolas superlotadas, falta de material didático,
sistema de avaliação do rendimento dos alunos, trabalhos burocráticos, excessivos,
remuneração insatisfatória, dentre outros. Há, também, fatores de estrutura física da escola
como: edifícios impróprios e degradados, sala de aula apertada, com pouca ventilação e pouca
iluminação, sala que sofre interferência do barulho de fora, etc. que, com certeza, irão interferir
negativamente no comportamento dos alunos (OLIVEIRA, 2005, p. 71). Aqui
Segundo Aquino (1996), é preciso deixar de acreditar que paz significa ausência
de todo conflito. É preciso encontrar o equilíbrio entre os interesses dos alunos e
as exigências da escola.
causa
Segundo Aquino (1996) precisa ter equilíbrio o que os alunos gostam e o que a
escola quer que ele faça.
A organização do ano escolar, dos programas, das aulas, a arquitetura dos prédios e sua
conservação não podem estar distantes do gosto e das necessidades dos alunos, pois, quando
a escola não tem significado para eles, a mesma energia que leva ao envolvimento, ao
interesse, pode transforma-se em apatia ou explodir em indisciplina e violência (AQUINO,
1996, p. 81). AQUI
Consequências professores
Segundo Freller (2001) o professor não pode se conformar com a indisciplina, ele comenta que
muitos profissionais não se interessam mais em fazer seu trabalho , ficam desmotivados em
ensinar, o desempenho deles diminui consequentemente a aprendizagem dos alunos fica
comprometida.
Causas
De acordo com Parrat- Dayan (2018), a indisciplina muitas vezes não é só culpa
dos alunos, pode se como o professor age como ele ensina, ele afirma que o
professor pode ter autoridade mostrando as regras de modo a conquistar seu
aluno.
. O problema pode estar em uma aula desinteressante na qual o professor não está preparado
para cumprir as tarefas e acaba deixando-a ficar chata e sem motivação. A indisciplina pode
ocorrer quando os alunos acham as aulas cansativas, ou não entendem o conteúdo, o que os
leva a buscarem outros tipos de comportamento, especialmente pelo fato de os alunos sempre
querem que a sala de aula seja um lugar agradável para estudar e conviver (Carvalho et
al.1998). Outras vezes, a limitação do professor está em administrar os conflitos da própria
personalidade e encaram a indisciplina como agressão pessoal, não entendendo a importância
de compreender a necessidade que o aluno tem de se expressar ou denunciar seus problemas
psíquicos ou familiares e assim acabam tratando os alunos de forma agressiva, estimulando-os
a reações indesejáveis (Aquino 2003).
Solução
Segundo Oliveira (2005), o professor precisa ter uma relação mais afetiva
com a turma, Tendo interesse pelos alunos. Para ela, essa atitude em sala de
aula contribui para que o trabalho aconteça com eficácia e ocorra a
aprendizagem escolar. Dessa maneira, pode se conviver com a indisciplina
escolar que existe em todos os lugares. Acredita que o professor e a escola
nos casos de indisciplina, necessitam dar respostas imediatas e igualitárias.
Não devem só ensinar a parte cognitiva, mas estar perto e observar como o
seu aluno está. O professor precisa formar o cidadão de forma integral, em
especial a vertente afetiva, com capacidade de ouvir, visando compreender as
emoções dos alunos.
32
leitura dos saberes sob diferentes linguagens, organizar de forma eficaz em consenso
com os alunos o espaço da aula, cuidar da sua apresentação com sentido ao ato
pedagógico, mostrar atenção aos problemas dos alunos e deixar dúvidas no ar para
estimular a curiosidade para a aula seguinte (ANTUNES, 2015, p. 54-55).
Vale ressaltar que os passos indicados e sugeridos por Antunes contribuem para
resolver a maioria dos problemas indisciplinares que ocorrem na sala de aula, mas
não os elimina por completo.
Segundo Oliveira (2005), o professor precisa propor uma relação mais afetiva
com a turma, demonstrando seu interesse pelos alunos, tratando-os como
pessoa. Para a autora, esse vínculo afetivo em sala de aula é fundamental para
que o trabalho aconteça com eficácia e ocorra a aprendizagem escolar. Dessa
maneira, é possível conviver com a indisciplina escolar que existe e sempre
existirá. Relata que o professor e a escola, pelo menos nos casos
problemáticos, precisam dar respostas imediatas e igualitárias. Não devem se
limitar a cumprir objetivos de ordem cognitiva, mas informar e cumprir
programas. O professor precisa assumir novos papéis, em especial a vertente
afetiva, com capacidade de ouvir, visando compreender as emoções dos
alunos.
É preciso estar preparado para ensinar aos alunos com problemas de comportamento
na escola. Uma preparação que vai se adquirindo por meio de reflexão sobre os fatos
que ocorrem na sala de aula, por meio de intercâmbio de opiniões com os colegas e
com a busca de soluções que se comprovaram úteis em outras situações
(MARCHESI, 2006, p. 98).
33
Entendemos que, para terem efeito educativo, os conflitos entre alunos e professores
devem ser enfrentados, antes de mais nada, por eles mesmos. O professor precisa ter
condições de, por exemplo, estabelecer uma conversa mais particular com algum
aluno se as providências tomadas em sala de aula não foram suficientes para resolver
o problema. Que um membro da equipe vá para a sala de aula e o professor saia com
o aluno para ter o diálogo (VASCONCELLOS, 2009, p. 233 - 234).
SOLUCÃO
Ensinar não é fácil e educar mais difícil ainda: mas não ensina e não educa quem não define
limites. Quem não constrói democraticamente as linhas do que é e do que não é permitido. O
professor jamais pode acreditar nessa bobagem de que cada aluno já sabe o que pode e o que
não pode fazer (ANTUNES, 2002, p. 25).
2.4 INDISCIPLINA
O que é indisciplina
Rego (1996) diz que alguns motivos da indisciplina seria o autoritarismo nas
relações escolares, observar como aulas são ministradas como também o
espaço a organização da sala, o conteúdo ministrado se é de interesse do
aluno, o despreparo e a falta de clareza dos professores, as vezes o professor
não coloca regras ou ministra aulas repetitivas tudo isso pode contribuir para a
indisciplina.ok
39
Solução
De acordo com Silva(2005) afirma que o professor precisa observar o
comportamentos dos alunos e tentar diferenciar indisciplina de
comportamentos de crianças especiais, são muitos os problemas de alguns
que precisa serem avaliados de forma correta, pois uma criança especial ela
muitas vezes é inquieta e a atenção dela é pouca, o profissional deve ter essa
visão de diferenciar cada criança.
Por outro lado, entre as diversas situações ditas indisciplinares cometidas pelos
estudantes, há algumas que requerem conhecimento do professor quando o
envolvido for um estudante especial, que possui laudo médico com
recomendações específicas e restrições quanto ao ambiente escolar.
Além da hiperatividade, outras causas do déficit de atenção em crianças e
adolescentes são os problemas visuais, auditivos e o rebaixamento mental.
Esses fatores fazem com que as crianças, na maioria das vezes, fiquem
desinteressadas e não prestem atenção na aula e, consequentemente, levam-
nas a ficar ociosas e, então, a apresentar atos e comportamentos
indisciplinados, atrapalhando o seu aprendizado e dos demais alunos (SILVA,
2005, p. 114).
Na compreensão de Maturana (1999), o adolescente moderno aprende valores
e virtudes de respeito, porém, por viverem no mundo adulto, na prática acabam
negando-os. É difícil exigir a vivência da disciplina diante dessa realidade.
Desse modo, muitos estudantes utilizam diversos mecanismos para chamar a
atenção e obter reconhecimento na escola, contudo, por serem crianças e/ou
adolescentes imaturos, agem de forma intempestiva e se submetem à
indisciplina escolar como alternativa para tal.
Aquino (1996) é cauteloso quanto à afirmação de que as crianças não têm
limites e não reconhecem regras. Cita o comportamento de alunos
considerados indisciplinados durante um jogo ou uma brincadeira, em que
conseguem se organizar e participar do início ao fim da competição
respeitando as regras criadas em conjunto; por isso, fala da precaução.
Os alunos têm noção de regras e conhecem sua importância para a sociedade,
a família e a escola. Sabem que elas não devem ser transgredidas
revelando que muitos deles não veem sentido e motivo na escolarização, talvez
por falta de perspectiva futura, o que gera desinteresse pelos estudos. Já outros,
por não terem conhecimento dos direitos e deveres como cidadãos, nem respeito
ao ser humano nem prática de normas no convívio diário, consideram normal fazer
o que desejam, desconsiderando as consequências. Transgridem quaisquer
medidas, regras e normas de convivência na escola, acreditando que podem tudo
e confiando na impunidade. Demonstram naturalidade na agressividade oral,
quando não na física, por meio da violência. Estar em sala de aula exige
conhecimento científico, mas nunca foi exigido tanto conhecimento das habilidades
socioemocionais como nos tempos atuais.
É necessário estabelecer limites com a criança para interiorizar a ideia de que poderá fazer
muitas, milhares, a maioria das coisas que lhe desejar —mas nem tudo e nem sempre. Entre
satisfazer o próprio desejo e pensar no direito do outro, muitos tendem a preferir satisfazer o
próprio desejo, ainda que, por vezes, prejudique alguém (ZAGURY, 2000, p.17).
Convém ressaltar que os limites do que pode e não pode ser feito estão explícitos
nas regras regimentais. Na escola, elas precisam ser conhecidas por meio
Tendemos a concordar com Antunes (2015), quando explica que, se a aula for apenas um
discurso mal posicionado, nada contextualizado, a indisciplina será inevitável. Nesse
sentido, a metodologia utilizada pelo professor nas aulas merece e precisa ser enfatizada
com base em estudos e planejamento. Do contrário, quando sua didática for considerada
maçante, os alunos não vão se interessar pela aula.
Tem várias atitudes que o professor pode fazer para diminuir a indisciplina.
Algumas delas seriam planejar bem as aulas no começo do ano para que os
alunos saibam das regras de trabalho, as perspectivas, a noção geral de a
disciplina fazer com que eles conheçam bem as regras os objetivos de como o
professor pretende alcançar no ano letivo.
Consequências ok
Os estudos nos indicam que a problemática da violência e indisciplina escolar pode ser
trabalhada nas escolas tendo seu ponto de partida na construção de significados novos que
permitem decifrar, interpretar, negociar e controlar a questão. [...] A escola precisa criar
relacionamentos construtivos entre alunos, professores, funcionários e pais, visando
desenvolver um ambiente solidário, humanista e cooperativo. As medidas que visam à
prevenção de atos de violência e indisciplina na escola devem priorizar práticas baseadas no
diálogo; a busca de entendimento para a resolução de conflitos deve privilegiar a
argumentação fundamentada. (ZECHI, 2007, p. 70 apud GROPPA, 2016, p. 664).
https://rd.uffs.edu.br/bitstream/prefix/1288/1/FRAGOSO.pdf
CONSEQUENCIAS DA INDISCIPLINA
De acordo com Carneiro (2007), a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), aprovada em
1996, visou tornar a escola um espaço de participação social, valorizando a democracia, o
respeito, a pluralidade cultural e a formação do cidadão. Portanto, houve um grande avanço
ao sistema educacional Brasileiro, e com as novas metodologias de ensino os alunos puderam
expressar suas opiniões, entretanto uma consequência de tantas novidades foi à falta extrema
de regras de convivência, ou seja, a falta de disciplina (Aquino 2003).
Nos últimos tempos, conquistar a disciplina dentro de sala de aula tornou-se um dos principais
desafios dos educadores tanto das instituições públicas, quanto das privadas (Vasconcelos
2004), pois a indisciplina tornou-se um dos principais problemas no cotidiano escolar, em que
um aluno indisciplinado atrapalha toda a turma dentro da sala de aula, desconcentrando o
professor e os demais colegas que estão tentando aprender (Santos e Nunes 2006).
CAUSAS DA INDIDCIPLINA
Ações como correr pelos corredores, gritar, conversar em sala de aula, brigar no recreio e em
sala de aula, usar boné, trazer para sala materiais que não são de estudo, além do desrespeito
ao professor são atos considerados indisciplinados pela maioria das escolas (Aquino 2003).
Atos como estes podem surgir da própria Revista Educação, Meio Ambiente e Saude REMAS
2012; 5 (1): 23-36 REMAS 2012; 5 (1): 23-36 27 natureza do aluno ou por meio de
circunstâncias que os influenciam ou estimulam a agirem assim (Tiba 2006). Goergen (2007)
afirma que a criança, embora nasça com uma certa carga genética, começa a constituir-se, a
formar sua identidade desde o nascimento pelas experiências e aprendizagens que acontecem
no contexto das relações familiares e sociais. O aluno chega á escola com uma identidade que
já sofreu múltiplas influências dentro da sociedade e da família, e se depara com outros
fatores que também colaboram com sua formação de forma positiva ou negativa, como as
desigualdades econômicas e sociais, a crise de valores, desmotivação pelos estudos, fraco
rendimento escolar, envolvimento com drogas, falta de perpectiva de um futuro melhor, além
da fragilidade da escola como espaço público (Vygostsky 1993 e Hengemühle 2007). Perante a
amplitude dos fatores causadores ou intensificadores da indisciplina em sala de aula, abaixo
serão identificadas e discutidas algumas dessas possíveis causas que influenciam a atitude do
aluno. A influência da família Diante das transformações ocorridas e da sua n
A influência da família
atualmente tem deixado de fazer sua principal função de educação, que envolve a
conflito de funções sociais (Tiba 2006). Algumas famílias estão inseguras e muitas
não sabem como lidar com tais situações, além disso, o tempo que os pais passam
com os filhos em casa é cada vez mais escasso, o que pode acarretar em uma
(Rubinstein 2003).
simplesmente uma ação, mas uma reação, e muitas das atitudes indisciplinadas
familiar. Dessa forma destaca-se a influência das pessoas que ali convivem, visto
28
produzindo criaA influência da família Diante das transformações ocorridas e da sua nova
configuração, a família atualmente tem deixado de fazer sua principal função de educação,
que envolve a transmissão de valores que norteiam a convivência da criança na sociedade. Isto
está fazendo com que a relação entre a escola e a família venha passando por um conflito de
funções sociais (Tiba 2006). Algumas famílias estão inseguras e muitas não sabem como lidar
com tais situações, além disso, o tempo que os pais passam com os filhos em casa é cada vez
mais escasso, o que pode acarretar em uma carente educação familiar e no pouco auxílio da
família na aprendizagem escolar (Rubinstein 2003). Em muitos casos, os pais são os principais
responsáveis pela indisciplina do aluno (Santos e Nunes 2006).
Causas familiares
Segundo Oliveira (2005), a indisciplina não é simplesmente uma ação, mas uma reação, e
muitas das atitudes indisciplinadas apresentadas em sala de aula, são reflexos da educação
recebida no ambiente familiar. Dessa forma destaca-se a influência das pessoas que ali
convivem, visto que são exemplos, influenciando o aluno em suas decisões e condutas. A
ausência Revista Educação, Meio Ambiente e Saude REMAS 2012; 5 (1): 23-36 REMAS 2012; 5
(1): 23-36 28 de limites instituídos pela educação familiar leva a uma consequência desastrosa,
produzindo crianças indisciplinadas, agressivas e que vivem conflitos internos demonstrando
insegurança na maioria de suas atitudes (Tiba 2006; Aquino 2003). Além disso, há crianças e
jovens que vivem em um ambiente familiar desequilibrado, ou ainda são maltratadas,
castigadas e ameaçadas pelos pais ou responsáveis, ações que refletem em seu
comportamento na escola. As atitudes destes alunos revelam uma espécie de autodefesa, pois
a intenção é justamente chamar a atenção, daí por vezes manifestarem comportamentos
indisciplinados na sala de aula (Pires 1999). A influência da família Diante das transformações
ocorridas e da sua nova configuração, a família atualmente tem deixado de fazer sua principal
função de educação, que envolve a transmissão de valores que norteiam a convivência da
criança na sociedade. Isto está fazendo com que a relação entre a escola e a família venha
passando por um conflito de funções sociais (Tiba 2006). Algumas famílias estão inseguras e
muitas não sabem como lidar com tais situações, além disso, o tempo que os pais passam com
os filhos em casa é cada vez mais escasso, o que pode acarretar em uma carente educação
familiar e no pouco auxílio da família na aprendizagem escolar (Rubinstein 2003). Em muitos
casos, os pais são os principais responsáveis pela indisciplina do aluno (Santos e Nunes 2006).
Segundo Oliveira (2005), a indisciplina não é simplesmente uma ação, mas uma reação, e
muitas das atitudes indisciplinadas apresentadas em sala de aula, são reflexos da educação
recebida no ambiente familiar. Dessa forma destaca-se a influência das pessoas que ali
convivem, visto que são exemplos, influenciando o aluno em suas decisões e condutas. A
ausência Revista Educação, Meio Ambiente e Saude REMAS 2012; 5 (1): 23-36 REMAS 2012; 5
(1): 23-36 28 de limites instituídos pela educação familiar leva a uma consequência desastrosa,
produzindo crianças indisciplinadas, agressivas e que vivem conflitos internos demonstrando
insegurança na maioria de suas atitudes (Tiba 2006; Aquino 2003). Além disso, há crianças e
jovens que vivem em um ambiente familiar desequilibrado, ou ainda são maltratadas,
castigadas e ameaçadas pelos pais ou responsáveis, ações que refletem em seu
comportamento na escola. As atitudes destes alunos revelam uma espécie de autodefesa, pois
a intenção é justamente chamar a atenção, daí por vezes manifestarem comportamentos
indisciplinados na sala de aula (Pires 1999). nçA influência da família Diante das
transformações ocorridas e da sua nova configuração, a família atualmente tem deixado de
fazer sua principal função de educação, que envolve a transmissão de valores que norteiam a
convivência da criança na sociedade. Isto está fazendo com que a relação entre a escola e a
família venha passando por um conflito de funções sociais (Tiba 2006). Algumas famílias estão
inseguras e muitas não sabem como lidar com tais situações, além disso, o tempo que os pais
passam com os filhos em casa é cada vez mais escasso, o que pode acarretar em uma carente
educação familiar e no pouco auxílio da família na aprendizagem escolar (Rubinstein 2003). Em
muitos casos, os pais são os principais responsáveis pela indisciplina do aluno (Santos e Nunes
2006). Segundo Oliveira (2005), a indisciplina não é simplesmente uma ação, mas uma reação,
e muitas das atitudes indisciplinadas apresentadas em sala de aula, são reflexos da educação
recebida no ambiente familiar. Dessa forma destaca-se a influência das pessoas que ali
convivem, visto que são exemplos, influenciando o aluno em suas decisões e condutas. A
ausência Revista Educação, Meio Ambiente e Saude REMAS 2012; 5 (1): 23-36 REMAS 2012; 5
(1): 23-36 28 de limites instituídos pela educação familiar leva a uma consequência desastrosa,
produzindo crianças indisciplinadas, agressivas e que vivem conflitos internos demonstrando
insegurança na maioria de suas atitudes (Tiba 2006; Aquino 2003). Além disso, há crianças e
jovens que vivem em um ambiente familiar desequilibrado, ou ainda são maltratadas,
castigadas e ameaçadas pelos pais ou responsáveis, ações que refletem em seu
comportamento na escola. As atitudes destes alunos revelam uma espécie de autodefesa, pois
a intenção é justamente chamar a atenção, daí por vezes manifestarem comportamentos
indisciplinados na sala de aula (Pires 1999). as inA influência da família Diante das
transformações ocorridas e da sua nova configuração, a família atualmente tem deixado de
fazer sua principal função de educação, que envolve a transmissão de valores que norteiam a
convivência da criança na sociedade. Isto está fazendo com que a relação entre a escola e a
família venha passando por um conflito de funções sociais (Tiba 2006). Algumas famílias estão
inseguras e muitas não sabem como lidar com tais situações, além disso, o tempo que os pais
passam com os filhos em casa é cada vez mais escasso, o que pode acarretar em uma carente
educação familiar e no pouco auxílio da família na aprendizagem escolar (Rubinstein 2003). Em
muitos casos, os pais são os principais responsáveis pela indisciplina do aluno (Santos e Nunes
2006). Segundo Oliveira (2005), a indisciplina não é simplesmente uma ação, mas uma reação,
e muitas das atitudes indisciplinadas apresentadas em sala de aula, são reflexos da educação
recebida no ambiente familiar. Dessa forma destaca-se a influência das pessoas que ali
convivem, visto que são exemplos, influenciando o aluno em suas decisões e condutas. A
ausência Revista Educação, Meio Ambiente e Saude REMAS 2012; 5 (1): 23-36 REMAS 2012; 5
(1): 23-36 28 de limites instituídos pela educação familiar leva a uma consequência desastrosa,
produzindo crianças indisciplinadas, agressivas e que vivem conflitos internos demonstrando
insegurança na maioria de suas atitudes (Tiba 2006; Aquino 2003). Além disso, há crianças e
jovens que vivem em um ambiente familiar desequilibrado, ou ainda são maltratadas,
castigadas e ameaçadas pelos pais ou responsáveis, ações que refletem em seu
comportamento na escola. As atitudes destes alunos revelam uma espécie de autodefesa, pois
a intenção é justamente chamar a atenção, daí por vezes manifestarem comportamentos
indisciplinados na sala de aula (Pires 1999). discA influência da família Diante das
transformações ocorridas e da sua nova configuração, a família atualmente tem deixado de
fazer sua principal função de educação, que envolve a transmissão de valores que norteiam a
convivência da criança na sociedade. Isto está fazendo com que a relação entre a escola e a
família venha passando por um conflito de funções sociais (Tiba 2006). Algumas famílias estão
inseguras e muitas não sabem como lidar com tais situações, além disso, o tempo que os pais
passam com os filhos em casa é cada vez mais escasso, o que pode acarretar em uma carente
educação familiar e no pouco auxílio da família na aprendizagem escolar (Rubinstein 2003). Em
muitos casos, os pais são os principais responsáveis pela indisciplina do aluno (Santos e Nunes
2006). Segundo Oliveira (2005), a indisciplina não é simplesmente uma ação, mas uma reação,
e muitas das atitudes indisciplinadas apresentadas em sala de aula, são reflexos da educação
recebida no ambiente familiar. Dessa forma destaca-se a influência das pessoas que ali
convivem, visto que são exemplos, influenciando o aluno em suas decisões e condutas. A
ausência Revista Educação, Meio Ambiente e Saude REMAS 2012; 5 (1): 23-36 REMAS 2012; 5
(1): 23-36 28 de limites instituídos pela educação familiar leva a uma consequência desastrosa,
produzindo crianças indisciplinadas, agressivas e que vivem conflitos internos demonstrando
insegurança na maioria de suas atitudes (Tiba 2006; Aquino 2003). Além disso, há crianças e
jovens que vivem em um ambiente familiar desequilibrado, ou ainda são maltratadas,
castigadas e ameaçadas pelos pais ou responsáveis, ações que refletem em seu
comportamento na escola. As atitudes destes alunos revelam uma espécie de autodefesa, pois
a intenção é justamente chamar a atenção, daí por vezes manifestarem comportamentos
indisciplinados na sala de aula (Pires 1999). iplinA influência da família Diante das
transformações ocorridas e da sua nova configuração, a família atualmente tem deixado de
fazer sua principal função de educação, que envolve a transmissão de valores que norteiam a
convivência da criança na sociedade. Isto está fazendo com que a relação entre a escola e a
família venha passando por um conflito de funções sociais (Tiba 2006). Algumas famílias estão
inseguras e muitas não sabem como lidar com tais situações, além disso, o tempo que os pais
passam com os filhos em casa é cada vez mais escasso, o que pode acarretar em uma carente
educação familiar e no pouco auxílio da família na aprendizagem escolar (Rubinstein 2003). Em
muitos casos, os pais são os principais responsáveis pela indisciplina do aluno (Santos e Nunes
2006). Segundo Oliveira (2005), a indisciplina não é simplesmente uma ação, mas uma reação,
e muitas das atitudes indisciplinadas apresentadas em sala de aula, são reflexos da educação
recebida no ambiente familiar. Dessa forma destaca-se a influência das pessoas que ali
convivem, visto que são exemplos, influenciando o aluno em suas decisões e condutas. A
ausência Revista Educação, Meio Ambiente e Saude REMAS 2012; 5 (1): 23-36 REMAS 2012; 5
(1): 23-36 28 de limites instituídos pela educação familiar leva a uma consequência desastrosa,
produzindo crianças indisciplinadas, agressivas e que vivem conflitos internos demonstrando
insegurança na maioria de suas atitudes (Tiba 2006; Aquino 2003). Além disso, há crianças e
jovens que vivem em um ambiente familiar desequilibrado, ou ainda são maltratadas,
castigadas e ameaçadas pelos pais ou responsáveis, ações que refletem em seu
comportamento na escola. As atitudes destes alunos revelam uma espécie de autodefesa, pois
a intenção é justamente chamar a atenção, daí por vezes manifestarem comportamentos
indisciplinados na sala de aula (Pires 1999). adas, agressivas e A influência da família Diante
das transformações ocorridas e da sua nova configuração, a família atualmente tem deixado
de fazer sua principal função de educação, que envolve a transmissão de valores que norteiam
a convivência da criança na sociedade. Isto está fazendo com que a relação entre a escola e a
família venha passando por um conflito de funções sociais (Tiba 2006). Algumas famílias estão
inseguras e muitas não sabem como lidar com tais situações, além disso, o tempo que os pais
passam com os filhos em casa é cada vez mais escasso, o que pode acarretar em uma carente
educação familiar e no pouco auxílio da família na aprendizagem escolar (Rubinstein 2003). Em
muitos casos, os pais são os principais responsáveis pela indisciplina do aluno (Santos e Nunes
2006). Segundo Oliveira (2005), a indisciplina não é simplesmente uma ação, mas uma reação,
e muitas das atitudes indisciplinadas apresentadas em sala de aula, são reflexos da educação
recebida no ambiente familiar. Dessa forma destaca-se a influência das pessoas que ali
convivem, visto que são exemplos, influenciando o aluno em suas decisões e condutas. A
ausência Revista Educação, Meio Ambiente e Saude REMAS 2012; 5 (1): 23-36 REMAS 2012; 5
(1): 23-36 28 de limites instituídos pela educação familiar leva a uma consequência desastrosa,
produzindo crianças indisciplinadas, agressivas e que vivem conflitos internos demonstrando
insegurança na maioria de suas atitudes (Tiba 2006; Aquino 2003). Além disso, há crianças e
jovens que vivem em um ambiente familiar desequilibrado, ou ainda são maltratadas,
castigadas e ameaçadas pelos pais ou responsáveis, ações que refletem em seu
comportamento na escola. As atitudes destes alunos revelam uma espécie de autodefesa, pois
a intenção é justamente chamar a atenção, daí por vezes manifestarem comportamentos
indisciplinados na sala de aula (Pires 1999). que vivem conflitos internos
demonstrando insegurança na maioria de suas atitudes (Tiba 2006; Aquino 2003).
chamar a atenção, A influência da família Diante das transformações ocorridas e da sua nova
configuração, a família atualmente tem deixado de fazer sua principal função de educação,
que envolve a transmissão de valores que norteiam a convivência da criança na sociedade. Isto
está fazendo com que a relação entre a escola e a família venha passando por um conflito de
funções sociais (Tiba 2006). Algumas famílias estão inseguras e muitas não sabem como lidar
com tais situações, além disso, o tempo que os pais passam com os filhos em casa é cada vez
mais escasso, o que pode acarretar em uma carente educação familiar e no pouco auxílio da
família na aprendizagem escolar (Rubinstein 2003). Em muitos casos, os pais são os principais
responsáveis pela indisciplina do aluno (Santos e Nunes 2006). Segundo Oliveira (2005), a
indisciplina não é simplesmente uma ação, mas uma reação, e muitas das atitudes
indisciplinadas apresentadas em sala de aula, são reflexos da educação recebida no ambiente
familiar. Dessa forma destaca-se a influência das pessoas que ali convivem, visto que são
exemplos, influenciando o aluno em suas decisões e condutas. A ausência Revista Educação,
Meio Ambiente e Saude REMAS 2012; 5 (1): 23-36 REMAS 2012; 5 (1): 23-36 28 de limites
instituídos pela educação familiar leva a uma consequência desastrosa, produzindo crianças
indisciplinadas, agressivas e que vivem conflitos internos demonstrando insegurança na
maioria de suas atitudes (Tiba 2006; Aquino 2003). Além disso, há crianças e jovens que vivem
em um ambiente familiar desequilibrado, ou ainda são maltratadas, castigadas e ameaçadas
pelos pais ou responsáveis, ações que refletem em seu comportamento na escola. As atitudes
destes alunos revelam uma espécie de autodefesa, pois a intenção é justamente chamar a
atenção, daí por vezes manifestarem comportamentos indisciplinados na sala de aula (Pires
1999). daí por vezes manifestarem comportamentos indisciplinados na
sala de aula (Pires 19A influência da família Diante das transformações ocorridas e da sua
nova configuração, a família atualmente tem deixado de fazer sua principal função de
educação, que envolve a transmissão de valores que norteiam a convivência da criança na
sociedade. Isto está fazendo com que a relação entre a escola e a família venha passando por
um conflito de funções sociais (Tiba 2006). Algumas famílias estão inseguras e muitas não
sabem como lidar com tais situações, além disso, o tempo que os pais passam com os filhos
em casa é cada vez mais escasso, o que pode acarretar em uma carente educação familiar e no
pouco auxílio da família na aprendizagem escolar (Rubinstein 2003). Em muitos casos, os pais
são os principais responsáveis pela indisciplina do aluno (Santos e Nunes 2006). Segundo
Oliveira (2005), a indisciplina não é simplesmente uma ação, mas uma reação, e muitas das
atitudes indisciplinadas apresentadas em sala de aula, são reflexos da educação recebida no
ambiente familiar. Dessa forma destaca-se a influência das pessoas que ali convivem, visto que
são exemplos, influenciando o aluno em suas decisões e condutas. A ausência Revista
Educação, Meio Ambiente e Saude REMAS 2012; 5 (1): 23-36 REMAS 2012; 5 (1): 23-36 28 de
limites instituídos pela educação familiar leva a uma consequência desastrosa, produzindo
crianças indisciplinadas, agressivas e que vivem conflitos internos demonstrando insegurança
na maioria de suas atitudes (Tiba 2006; Aquino 2003). Além disso, há crianças e jovens que
vivem em um ambiente familiar desequilibrado, ou ainda são maltratadas, castigadas e
ameaçadas pelos pais ou responsáveis, ações que refletem em seu comportamento na escola.
As atitudes destes alunos revelam uma espécie de autodefesa, pois a intenção é justamente
chamar a atenção, daí por vezes manifestarem comportamentos indisciplinados na sala de aula
(Pires 1999). 9A influência da família Diante das transformações ocorridas e da sua nova
configuração, a família atualmente tem deixado de fazer sua principal função de educação,
que envolve a transmissão de valores que norteiam a convivência da criança na sociedade. Isto
está fazendo com que a relação entre a escola e a família venha passando por um conflito de
funções sociais (Tiba 2006). Algumas famílias estão inseguras e muitas não sabem como lidar
com tais situações, além disso, o tempo que os pais passam com os filhos em casa é cada vez
mais escasso, o que pode acarretar em uma carente educação familiar e no pouco auxílio da
família na aprendizagem escolar (Rubinstein 2003). Em muitos casos, os pais são os principais
responsáveis pela indisciplina do aluno (Santos e Nunes 2006). Segundo Oliveira (2005), a
indisciplina não é simplesmente uma ação, mas uma reação, e muitas das atitudes
indisciplinadas apresentadas em sala de aula, são reflexos da educação recebida no ambiente
familiar. Dessa forma destaca-se a influência das pessoas que ali convivem, visto que são
exemplos, influenciando o aluno em suas decisões e condutas. A ausência Revista Educação,
Meio Ambiente e Saude REMAS 2012; 5 (1): 23-36 REMAS 2012; 5 (1): 23-36 28 de limites
instituídos pela educação familiar leva a uma consequência desastrosa, produzindo crianças
indisciplinadas, agressivas e que vivem conflitos internos demonstrando insegurança na
maioria de suas atitudes (Tiba 2006; Aquino 2003). Além disso, há crianças e jovens que vivem
em um ambiente familiar desequilibrado, ou ainda são maltratadas, castigadas e ameaçadas
pelos pais ou responsáveis, ações que refletem em seu comportamento na escola. As atitudes
destes alunos revelam uma espécie de autodefesa, pois a intenção é justamente chamar a
atenção, daí por vezes manifestarem comportamentos indisciplinados na sala de aula (Pires
1999). 9).
A influência dos professores Em algumas situações, a causa da indisciplina do aluno pode estar
relacionada ao professor, o profissional, não sendo capaz de cumprir sua tarefa de ensinar e
fazer com que a maioria da turma adquira conhecimento tende a responsabilizar fatores
externos como a família, escola e o próprio aluno pela sua deficiência, o que muitas vezes os
leva a acomodarem-se, desobrigando-se do compromisso de ensinar (Kruppa 2007 apud
Gentile 2007). O problema pode estar em uma aula desinteressante na qual o professor não
está preparado para cumprir as tarefas e acaba deixando-a ficar chata e sem motivação. A
indisciplina pode ocorrer quando os alunos acham as aulas cansativas, ou não entendem o
conteúdo, o que os leva a buscarem outros tipos de comportamento, especialmente pelo fato
de os alunos sempre querem que a sala de aula seja um lugar agradável para estudar e
conviver (Carvalho et al.1998). Outras vezes, a limitação do professor está em administrar os
conflitos da própria personalidade e encaram a indisciplina como agressão pessoal, não
entendendo a importância de compreender a necessidade que o aluno tem de se expressar ou
denunciar seus problemas psíquicos ou familiares e assim acabam tratando os alunos de forma
agressiva, estimulando-os a reações indesejáveis (Aquino 2003).
Diante dessa problemática pode se citar alguns métodos para evitar ou diminuir a indisciplina.
Neste século, vivem-se mudanças positivas e também negativas na educação e algumas delas merecem
uma atenção especial, como a indisciplina, entretanto é importante lembrar que conflitos sempre
existirão e também persistirão na vida em sociedade e consequentemente no contexto escolar (Estrela
1992). È necessário saber lidar com essa situação, o acompanhamento da família na escola
contribui para a diminuição do problema eles ensinando também em casa limites e valores,
quando isso acontece elas se sentem valorizadas o que leva uma melhora no comportamento
como também aumenta a qualidade do ensino- aprendizagem( Tiba 2006)
O professor deverá exercer sua autoridade e deixar transparecer as razões pelas quais a desempenham
que não seja por prazer, por capricho ou por interesses pessoais, mas por um compromisso com o
processo pedagógico (Estrela 1992). Conforme Vasconcelos (2004) e Antunes (1998), acredita que
havendo uma relação de afetividade entre aluno e professor pode ter um maior
aproveitamento do ensino. Por isso autores como Estrela (1992), Antunes (1998), Cunha
(1989) e Candau (1988) afirmam que o professor pode fazer algumas estratégias para
prevenir e controlar comportamentos indisciplinados em sala de aula, entre elas estão: discutir
com os alunos o regulamento da escola e demonstrar a importância de se respeita-lo; observar
atentamente cada aluno; favorecer o desenvolvimento da autoconfiança; fomentar o respeito
mútuo; refletir sobre as atitudes e funções do professor; ser dinâmico e interventor e cativar
os alunos com aulas estimulantes e interativas. A falta de interesse do aluno pelo assunto ou
mesmo por adquirir conhecimento também pode acarretar em indisciplina, “o ato de aprender acontece
em resposta a um desejo’’ (Alves 2001, p. 58)”. E de acordo com Cavalcante e Silva (2008) o desejo
pelo não está em todos os alunos, pois, muitas vezes, não é uma tarefa que cumprem
prazerosamente, e uma alternativa de tornar o processo de ensino-aprendizagem mais
agradável está no desenvolvimento de atividades lúdicas e interativas, que segundo Gentile
(2007),
Saber lidar com eles é investir na prevenção, diante deste contexto, abaixo estão algumas
propostas de intervenções para o problema aqui discutido sobre a indisciplina: A família A
participação da família é um fator importante na busca da resolução da indisciplina, visto que
através dela que a criança deve receber limites e valores. A importância da colaboração da
família é fundamental, e sua participação na escolar, torna mais fácil a integração dos alunos
na sala de aula, e faz com que eles percebam que estão sendo acompanhados e se sentam
valorizados nos estudos, o que leva a uma melhora no comportamento e consequentemente
na qualidade do processo de ensino-aprendizagem (Tiba 2006). A família deve intervir e
acompanhar o aluno na escola, e para que esse acompanhamento aconteça os responsáveis
devem participar das orientações, exigências e projetos que devem ser oferecidas pela escola,
acompanhar em casa o processo de aprendizagem e dessa forma ter interação com o processo
de ensino do professor (Meirieu 2005).
A escola
Ao ingressar na escola, o aluno deve ter pleno conhecimento das regras que a regem, a
determinação destas regras de funcionamento e normas de conduta é fundamental, visto que
a autoridade escolar é mais do que necessária ao processo Revista Educação, Meio Ambiente e
Saude REMAS 2012; 5 (1): 23-36 REMAS 2012; 5 (1): 23-36 31 educativo (Tiba 2006). De acordo
com Brasil (2000), o esclarecimento sobre estas normas também é essencial para que os
alunos percebam o significado de segui-las e não as tomem como questão de mera obediência
aos adultos. Cabe a escola levar o aluno a uma transformação de sua disciplina, o que o levará
à apreensão de saberes (Brasil 2000). Saberes estes que o formará um cidadão comprometido
com o bem estar da escola. Para isso a escola deverá optar por estratégias e recursos que
favoreçam atos respeitosos, participativos e envolventes, que instiguem o aluno a buscar e
construir seu comportamento disciplinado em sala de aula e em todos os espaços da escola
(Weiss 2001). É importante que a direção escolar faça o papel de administrador-gestor, com o
objetivo de conseguir parcerias no âmbito da educação; implantando inovações educacionais;
orientando e fornecendo aos pais recursos como atendimento por profissionais especializados
para ajudá-los a serem também educadores e a sabem corrigir e também valorizar atitudes de
seus filhos (Vasconcelos 2004 ). O papel de todos os funcionários da escola na manutenção da
disciplina é muito vasto, sendo assim necessário, que todos tenham consciência da
importância de suas ações na educação dos alunos e que sua colaboração é responsável pelo
favorecimento do bom processo de ensino-aprendizagem (Carvalho et al. 1998). É
fundamental que a escola funcione através de espaços e tempos, geridos com critérios
adequados à participação e ao diálogo entre os familiares, alunos e destes com os professores
e demais funcionários, onde os problemas devem ser contextualizados, analisando suas causas
e favorecendo a mobilização e a tomada de atitudes e ações alternativas que visem solucioná-
los (Pires 1999).
O professor
Na sala de aula o professor trabalha num ambiente complexo, onde ele presencia inúmeras
interações sociais dos alunos. É importante que ele perceba que os alunos têm suas diferenças,
para assim poder situar o seu trabalho pedagógico nas condições reais de cada um deles
(Schmidt et al. 1999). Um dos primeiros passos para acabar ou diminuir com a indisciplina
dentro da sala de aula é identificar os seus motivos. Portanto, para o professor exercer sua
Revista Educação, Meio Ambiente e Saude REMAS 2012; 5 (1): 23-36 REMAS 2012; 5 (1): 23-36
32 função, é preciso aprender além de detectar a principal causa da indisciplina no aluno,
combinar autoridade, respeito e afetividade; isto é, ao mesmo tempo em que estabelece
normas, deixando bem claro o que espera dos alunos, deve respeitar a individualidade e a
liberdade que trazem consigo, para neles poder desenvolver o senso de responsabilidade
(Rubinstein 2003). O professor deverá exercer sua autoridade e deixar transparecer as razões
pelas quais a desempenham que não seja por prazer, por capricho ou por interesses pessoais,
mas por um compromisso com o processo pedagógico (Estrela 1992). Conforme Vasconcelos
(2004) e Antunes (1998), o sucesso ou não da aprendizagem está fundamentado
essencialmente na forte relação afetiva existente entre alunos e professores. Por isso autores
como Estrela (1992), Antunes (1998), Cunha (1989) e Candau (1988) afirmam que algumas
estratégias podem ser utilizadas pelos professores para prevenir e controlar comportamentos
indisciplinados em sala de aula, entre elas estão: discutir com os alunos o regulamento da
escola e demonstrar a importância de se respeita-lo; observar atentamente cada aluno;
favorecer o desenvolvimento da autoconfiança; fomentar o respeito mútuo; refletir sobre as
atitudes e funções do professor; ser dinâmico e interventor e cativar os alunos com aulas
estimulantes e interativas. A falta de interesse do aluno pelo assunto ou mesmo por adquirir
conhecimento também pode acarretar em indisciplina, “o ato de aprender acontece em
resposta a um desejo’’ (Alves 2001, p. 58). E de acordo com Cavalcante e Silva (2008) o desejo
pelo aprender não é uma atividade que nasce espontaneamente em todos os alunos, pois,
muitas vezes, não é uma tarefa que cumprem prazerosamente, e uma alternativa de tornar o
processo de ensino-aprendizagem mais agradável está no desenvolvimento de atividades
lúdicas e interativas, que segundo Gentile (2007), precisam ser trabalhadas sempre em sala de
aula. Porém, já na opinião de Bonino (2009), fazer da sala de aula um espaço de aulas criativas
e prazerosas pode desviar a função social da escola que é de aquisição e democratização dos
saberes. E ainda reforça que não se pode ignorar o fato que estudar é trabalhoso e exige
esforço e principalmente interesse por parte do aluno, transferindo a ele a responsabilidade e
compromisso de estudar e se dedicar Revista Educação, Meio Ambiente e Saude REMAS 2012;
5 (1): 23-36 REMAS 2012; 5 (1): 23-36 33 e sempre destacando que o resultado de tal
dedicação é o sucesso n
CONCLUSÃO
https://www.scielo.br/j/ep/a/hhNjMYr33VvhH99NqFrjtFQ/?lang=pt&format=html
[...] que a indisciplina é um processo que agrega muitos fatores: o desinteresse do aluno
proveniente, por exemplo, da influência midiática externa ao ambiente escolar, geralmente
mais atrativa que a escola; a família que não cumpre com o papel de educar para os
limites; a escola que não apoia o professor pedagogicamente; e a influência da
desorganização da sociedade.
https://repositorio.iscte-iul.pt/bitstream/10071/20904/1/Master_Maria_Trindade_Silva.pdf
A indisciplina pode ser definida como uma quebra em relação à norma, à regra estabelecida e
àquilo que está estipulado como socialmente desejável, naquele contexto, cenário e situação.
Isso pode ser feito de forma explícita, em relação a normas e regulamentos formais, ou de
forma implícita, na prática e na vivência quotidiana e informal de uma escola, ou de um
contexto em particular (Amado, 2000; Amado & Freire, 2002; Estrela, 2002; Sebastião, 2003).
Quando nos referimos a comportamentos indisciplinados podemos ir desde uma simples “(…)
conversa disseminada entre alunos, utilização de telemóveis [em aula], troca de papelinhos,
comentários desajustados dos contextos da aula (…)”, até à “(…) agressão verbal e física e
desrespeito geral pelas figuras que deveriam representar a autoridade na Escola” (Pereira,
2016: 6). Assim, o não cumprimento das regras tem consequências não só ao nível dos
processos de ensino e de aprendizagem, mas também ao nível da criação de um ambiente
seguro e respeitador, dentro do espaço escolar.
“as estratégias indicadas não podem nem devem ser vistas como ‘receitas’; não existem
chaves-mestras nem varinhas mágicas para a resolução de todos os problemas, mas sim ideias
que, se nelas acreditarmos e forem postas em prática, podem construir a marca positiva da
nossa diferença, do nosso contributo para a diminuição da indisciplina e da violência” (Veiga,
2007: 167). No que toca à prevenção dos fenómenos em estudo, nomeadamente em meio
escolar, várias foram as estratégias nomeadas e que podem ser utilizadas. Neste sentido,
Martins (2009) relembra que a Escola, e particularmente, os atores educativos podem ter uma
participação importante na construção de um clima escolar apaziguador e positivo, podendo
assim propor ou desenvolver: “(...) atividades motivadoras que favoreçam o desenvolvimento
de responsabilidades, a divulgação das normas disciplinares, a promoção do respeito entre
iguais e da coerência entre o que o professor diz e o que faz e, ainda, entre os valores que lhes
transmite [aos alunos] e os que ele mesmo vive” (Martins, 2009: 7).
Consequências da indisciplina
dos principais desafios dos educadores tanto das instituições públicas, quanto das