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- Dentro das cidades a função é diferente do imovel rural. O texto não é claro
em dizer o que é função social, mas dá algumas sugestões, e fica a cargo
das leis infraconstitucionais em dizer o que é. A função do imovel urbano, o
proprietário deve cuidar do terreno, fazer os muros, calçadas, cortar o mato,
evitar o acúmulo de dejetos, e deve ser edificada é utilizada (essas são as
regras)(art. 182, da CF), compete ao município. A função do imovel rural se
analisa a produtividade e a tutela ambiental, compete à União (art. 186, da
CF). Em relação ao imovel rural, diferente do imovel urbano, o texto
constitucional define claramente o que vem a ser função social, uma vez que,
em relação ao imovel urbano a constituição federal faz referência a lei
infraconstitucional (Lei 10.257/2001 - Estatuto das cidade - art. 5º). A função
social da propriedade é descrita no Inciso XXIII do Artigo 5º da Constituição
Federal de 1988. Nele, estão previstos direitos fundamentais, com objetivo de
assegurar uma vida digna, livre e igualitária a todos os cidadãos do país. A
função social da propriedade é um conceito jurídico aberto, o qual positiva o
interesse supra individual na propriedade privada, sem que esta perca seu
caráter individual de liberdade, mas relativizando-a em busca da igualdade
social, como princípio estruturante de nossa ordem jurídica. A propriedade
urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais
de ordenação da cidade expressa no plano diretor urbano, assegurando o
atendimento das necessidades dos cidadãos quanto à qualidade de vida, à
justiça social e ao desenvolvimento das atividades econômicas, respeitadas
as diretrizes previstas no artigo 2º do Estatuto da Cidade (art. 182, parágrafo
3º, da Constituição de 1988, e respectiva regulamentação estabelecida no
Estatuto da Cidade, em seu artigo 39). No caso das propriedades rurais, por
sua vez, a função social é estabelecida no Estatuto da Terra, que é uma lei
federal. De acordo com essa legislação, a propriedade cumpre sua função
social quando é explorada de forma sustentável; utiliza adequadamente os
recursos naturais; e respeita a legislação trabalhista.
2- Direito de Segurança:
III- Proporcionalidade:
V- Juiz Natural:
3- Direitos Sociais:
a- Direitos Prestacionais:
d- Mínimo Existencial:
e- Reserva do Possível:
a- Brasileiro Nato (CF, art. 12 [cargos], § 3º; art. 89, VII [funções];
art. 222 [meios televisivos]; art. 5º, LI [extradição]):
I- Naturalização Tácita:
- Essa naturalização está prevista no artigo 12, II, “b”, que prevê que qualquer
estrangeiro que residir por mais de 15 anos ininterruptos no Brasil e não
sofreu nenhuma condenação penal poderá solicitar a nacionalidade
brasileira. De plano, a naturalização se revela como forma derivada de
aquisição de nacionalidade. É ato pelo qual o cidadão de um determinado
Estado abdica a sua nacionalidade de origem, para abraçar a do país onde
vive. Trata-se de ato unilateral e discricionário do Estado.
i- Ordinária:
ii- Extraordinária:
- Vai ser através do judiciário. Não pode ser naturalizado novamente. Deve ser
um crime contra o país, e vai ser processado e julgado na justiça federal, e
pode acarretar a perda da nacionalidade, mas pode haver a ação rescisória
para tentar reverter a situação, mas não haverá a naturalização. Se dá
somente ao naturalizado. O processo para cancelamento da naturalização
será da atribuição do Juiz de Direito competente para os feito da União, do
domicílio do naturalizado, e iniciado mediante solicitação do Ministro da
Justiça e Negócios Interiores, ou representação de qualquer pessoa.
e- Naturalização Voluntária:
I- Cargos Privativos:
- Art. 12, § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos: I - de Presidente e
Vice-Presidente da República; II - de Presidente da Câmara dos Deputados;
III - de Presidente do Senado Federal; IV - de Ministro do Supremo Tribunal
Federal; V - da carreira diplomática; VI - de oficial das Forças Armadas; VII -
de Ministro de Estado da Defesa.
IV- Extradição:
4- Direitos Políticos:
a- Cidadania:
b- Direito de Participação:
c- Plebiscito:
d- Referendo:
e- Iniciativa Popular:
I- Lei Federal:
- A iniciativa popular consiste na apresentação de projeto de lei à Câmara dos
Deputados, subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional,
distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos
por cento dos eleitores de cada um deles.
f- Direito de Sufrágio:
I- Alistabilidade (Ativa=Votar):
g- Características do Voto:
- As características mais importantes do voto estão elencadas no art. 60 , § 4º ,
inciso II da Constituição Federal , a qual trata dessas características como
cláusulas pétreas, sendo elas.
I- Direto:
II- Universal:
III- Periódico:
- Voto é Periódico devem ser criadas condições que possibilitem que o desejo
dos cidadãos na escolha de seus representantes seja oferecido de tempos
em tempos.
IV- Secreto:
V- Personalíssimo:
- O eleitor não pode delegar seu direito de votar a outra pessoa. A capacidade
eleitoral passiva (direito de ser votado) pode ser exercida, a princípio, com o
preenchimento de certos requisitos (condições de elegibilidade) fixados pela
Constituição.
VI- Igual:
VII- Liberdade:
I- Obrigatória:
II- Facultativa:
III- Proibitiva:
I- Condições:
- Contestar o mandato por não ter seguido os requisitos previstos em lei. Ação
de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) encontra a sua legitimidade
constitucional no art. 14, §§ 10 e 11, da Constituição Federal de 1988, que
define a possiblidade de impugnação do mandato, perante à Justiça Eleitoral,
tendo a impugnação como base provas de abuso de poder econômico,
corrupção ou fraude. O seu procedimento foi definido nos arts. 3 a 16, da Lei
Complementar nº 64/1990 (OLIVIERI FILHO, 2017). A principal finalidade da
AIME, ao nosso sentir, reside na defesa dos interesses difusos do eleitor, que
foram manipulados no exercício do voto, votando num processo eleitoral
impregnado por fraude, corrupção e abusos, onde o mandamento nuclear do
voto, como princípio fundamental da soberania popular e político-
constitucional, é nulo de pleno direito, conforme dispõe o art. 175, § 3º, do
Código Eleitoral, porque o responsável pelas práticas ilícitas é considerado
inelegível, e os votos atribuídos aos candidatos inelegíveis são
essencialmente nulos de pleno direito (ROMAYANA, 2005).
j- Cassação dos Direitos Políticos:
- A perda dos direitos políticos configura a privação dos mesmos e ocorre nos
casos de cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado
e recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos
termos do art. 5°, VIII, da Constituição Federal. A perda tem um prazo
indeterminado. Quando cancelada a naturalização, mediante ação para
cancelamento da naturalização - art. 12, 4º CF - ajuizada pelo MP Federal,
sendo cabível em caso de atividade nociva ao interesse nacional e aquisição
voluntária de outra nacionalidade, via de regra, quem se naturaliza perde a
nacionalidade originária. É possível readquirir os direitos políticos.