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MANUTENÇÃO EM INDÚSTRIAS
MADURAS E COMPETITIVIDADE: UM
ESTUDO COM EMPRESAS DO SETOR
DE CERÂMICA VERMELHA DE
CAMPOS DOS GOYTACAZES - RJ
Adriano Fonseca da Rocha (UENF)
drianorocha@hotmail.com
Manuel Antonio Molina Palma (UENF)
mmolina@uenf.br
1. Introdução
Segundo Pinto e Xavier (2001), para sua sobrevivência, as organizações devem ser hábeis e
velozes para efetuar melhorias contínuas. Para tal, as empresas estão procurando
ininterruptamente novas ferramentas de gerenciamento, que as levem a uma maior
competitividade por meio da produtividade e qualidade de seus produtos, processos e
serviços. Para os autores, a necessidade de agilidade imposta às organizações exige, a cada dia
mais, maior eficácia na tomada de decisões, o que pode ser mais viável através da adoção de
indicadores, da determinação de objetivos e da avaliação de performance nas diversas
atividades organizacionais. Certamente toda essa dinâmica presente demanda mais efetividade
nas atividades operacionais que se desdobrem na busca dos objetivos organizacionais. Na
atual esfera econômica, a manutenção industrial está inserida nesse contexto.
A manutenção pode ser dita como a junção das ações administrativas e técnicas, incluindo as
de supervisão que são destinadas a conservar ou recolocar um item em um estado cujo possa
desempenhar sua função requerida. Uma outra definição, que à primeira vista possa parecer
um tanto quanto paradoxal, é apresentada por Pinto e Xavier (2001), os quais definem
manutenção como sendo algo que existe para que não haja manutenção. Esta afirmação é
compreendida à medida que consideramos que o trabalho de manutenção se enobrece a cada
dia que passa, sendo a cada dia maior a busca para que se evitem as falhas e não apenas para
corrigí-las.
No atual contexto industrial, as empresas necessitam de alta disponibilidade e melhoramentos
contínuos nos seus diversos seguimentos (produto, processo, organização) para que possam se
adaptar ao mercado, pois a cada dia fica mais explícita a competição acirrada nas mais
variadas áreas da indústria; assim, a manutenção industrial se faz peça-chave para o sucesso
de tais empresas, por ser um importante diferencial competitivo.
Nesse contexto, a capacidade de manutenção se revela com elevado grau de importância para
o desempenho empresarial da indústria de cerâmica vermelha de Campos dos Goytacazes -
RJ. Porém, qual a capacidade de manutenção que estas empresas possuem até então, e quais
são os elementos cruciais associados à manutenção nas mesmas?
O presente estudo deseja satisfazer a dois objetivos gerais: esboçar um panorama atual em
termos de gerência de manutenção de empresas que trabalham no setor de cerâmica vermelha
no município de Campos dos Goytacazes; identificar alguns elementos que caracterizem os
fatores-chave relacionados à manutenção e a capacidade competitiva das empresas.
Secundariamente serão abordados os seguintes aspectos: o impacto da manutenção na
vantagem competitiva; a informação para a manutenção; os obstáculos encontrados para uma
manutenção adequada; a infraestrutura para a manutenção; as características das firmas que se
utilizam de técnicas de manutenção; o papel do governo e instituições públicas da manutenção
na indústria; a influência das relações interorganizacionais na manutenção.
Pretende-se contribuir para o desenvolvimento da ciência na área da gerência da manutenção
industrial. Entender e explicitar a interligação dos vários fatores que representam a capacidade
de manutenção de uma empresa e sua implicação no desempenho empresarial é motivo de
atenção e estudo, e esta pesquisa se justifica na medida em que permite estudar a influência
desses fatores na procura do diferencial competitivo perante aos concorrentes.
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A pesquisa é relevante, pois traz experiências significativas no que diz respeito à adoção de
práticas gerenciais que contribuem para a manutenção industrial dentro da empresa. Embora a
pesquisa esteja limitada ao estudo de cinco casos, seus resultados permitem que empresários e
gerentes conheçam e empreguem estas práticas ou outras similares usufruindo da
possibilidade de uma visão prévia de como estas práticas possam vir a influenciar nos
resultados da empresa.
2. A indústria cerâmica
2. 1 A indústria cerâmica no âmbito nacional
É importante citar que as principais associações representativas do setor de cerâmica
vermelha do Brasil (ABC e ANICER) possuem divergência em determinados dados
pertinentes ao setor, porém, considerar-se-ão esses dados válidos no sentido que ambas as
fontes convergem para evidenciar a importância do setor cerâmico no âmbito nacional.
No Brasil, as empresas cerâmicas são concentradas principalmente nas regiões Sudeste e Sul,
onde se encontra maior densidade demográfica, atividade industrial mais elevada, e melhor
distribuição de renda, explicando a grande concentração de indústrias do setor cerâmico na
região, o que é ainda mais propício devido às facilidades de matéria prima, energia,
universidades, escolas técnicas e centros de pesquisa (ABC, 2011). Na figura 1 estão
elucidados os pólos de cerâmica vermelha mais importantes das regiões Sul e Sudeste, onde
estão as principais cerâmicas do país.
Porém, é relevante ressaltar que as demais regiões do país também têm se desenvolvido,
principalmente o nordeste, onde diversas fábricas de variados setores industriais estão se
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CERÂMICA VERMELHA
Dados levantados pela ABC referente a 2003
Número de Unidades Produtoras (empresas) 7.000
Número de Peças/Ano (bloco) 25.224.000
Número de Peças/Ano (telha) 4.644.000
Quantidade Produzida (em massa t/ano) 64.164.000
Matéria-Prima (argilas) 82.260.000
Produção Média por Empresa (peças/mês) 365.000
Faturamento (R$ bilhões) 4,2
Empregos Diretos 214.000
Fonte: ABC (2011)
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assim, condições plenas de responder o questionário elaborado. Ainda no mesmo intuito, foi
garantido aos informantes não ser divulgada a sua identidade, bem como a de sua empresa,
imprimindo maior liberdade aos respondentes e diminuindo o risco de respostas socialmente
desejáveis.
As entrevistas foram gravadas, utilizando-se o gravador de voz Sony ICD-P620, e
posteriormente foram transcritas para que a análise dos dados pudesse ser feita de forma mais
adequada e com maior precisão na apreciação dos dados obtidos.
Após estas etapas, todo o conteúdo obtido (através da entrevista aberta e observação direta)
foi analisado utilizando-se a técnica de análise de conteúdo. Técnica de análise esta que,
mostrou-se adequada ao modelo de pesquisa e mais objetiva na busca dos resultados
(esclarecer, ou mesmo, modificar conceitos e realizar a formulação de problemas ou hipótese
de pesquisa) por se tratar de uma pesquisa exploratória-descritiva. Conforme Bardin (1977),
“a análise de conteúdo enriquece a tentativa exploratória, aumenta a propensão à descoberta”.
Na análise de conteúdo o ponto de partida é a mensagem que se é passada, mas devem ser
consideradas as condições contextuais de seus feitores e se sustenta na concepção crítica e
dinâmica da linguagem (PUGLISI; FRANCO, 2005). Não deve ser considerado apenas o que
lhe é dito com o sentido exato das palavras, mas também todo o contexto gestual e implícito
que pode ser percebido através das mensagens que são transmitidas pela fonte de informação.
Esta técnica pode ser considerada como uma técnica de análise de dados que tem por objetivo
identificar o que está sendo exposto se tratando de determinado assunto ou tema. Segundo
Puglisi e Franco (2005):
O que está escrito, falado, mapeado, figurativamente desenhado e/ou simbolicamente
explicitado sempre será o ponto de partida para a identificação do conteúdo manifesto (seja ele
explícito e/ou latente). A análise e a interpretação dos conteúdos obtidos enquadram-se na
condição dos passos (ou processos) a serem seguidos. Reiterando, diríamos que para o efetivo
“caminhar neste processo”, a contextualização deve ser considerada como um dos principais
requisitos, e, mesmo, “o pano de fundo” no sentido de garantir a relevância dos resultados a
serem divulgados e, de preferência, socializados.
5. Limitações
Apesar do rigor científico aplicado na pesquisa, algumas limitações devem ser explicitadas
para que haja o entendimento adequado dos resultados aqui expressos e a consequente
consideração das suas implicações. Como em qualquer trabalho de pesquisa, o presente
estudo se reveste de restrições de ordem teórica e metodológica.
De ordem teórica, pode-se considerar como fator limitante o fato deste trabalho não esgotar
todas as variáveis pertinentes ao tema estudado. Apesar desta limitação, ambicionou-se
compreender os elementos mais relevantes do contexto da pesquisa.
Quanto às limitações de ordem metodológica, a utilização do instrumento de pesquisa tipo
questionário implica o risco de respostas socialmente desejáveis, fato este acentuado pela
atribuição da responsabilidade de fornecimento dos dados a uma só pessoa. Neste contexto,
todas as informações obtidas refletem a ótica dos entrevistados em cada empresa.
Cada técnica de coleta de dados utilizada possui suas limitações características. Na
observação direta, sua principal limitação é a possibilidade da presença do entrevistador
provocar inibição nos observados, tirando-lhes a espontaneidade e assim, prejudicando as
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conclusões. Lakatos e Marconi (1991) destacam algumas limitações que podem prejudicar
esse tipo de estudo:
A tendência do entrevistado em causar impressões favoráveis, ou não, para o entrevistador
em determinados aspectos;
A relutância do entrevistado em explicitar aspectos particulares da empresa em estudo;
Fatores imprevistos que dificultam a pesquisa.
Segundo Gil (1999), outros fatores que limitam o estudo proposto, no contexto de suas
entrevistas, são:
Pouca motivação dos entrevistados para responder às questões que lhes são apresentadas;
A falta de entendimento das perguntas pelo entrevistado;
A possibilidade de respostas irreais ou retenção de informações pelo receio de que a
identidade do entrevistado ou da empresa seja revelada;
Insuficiência de vocabulário do entrevistado, ocasionando falta de habilidade ou
incapacidade para responder às questões;
Influência do pesquisador sobre o entrevistado;
Má interpretação do pesquisador em relação às respostas dadas pelo entrevistado.
Porém, deve-se considerar ainda a flexibilidade da própria técnica de pesquisa, que permite
também que diversas das limitações citadas possam ser facilmente contornadas, ou ao menos
minimizadas a fim de proporcionar maior veracidade à pesquisa.
6. Resultados e discussão
É importante ressaltar que os resultados refletem a ótica dos representantes das empresas
pesquisadas. Dentre estas (cinco ao todo) quatro participam do sindicato do setor e uma faz
parte da RCC (Rede Campos Cerâmica).
6. 1 Resultados gerais
Ficou claro que o setor possui grande uniformidade no que diz respeito à situação de suas
principais variáveis competitivas. Analisando as principais variáveis que interferem no
desempenho empresarial da indústria cerâmica (mão de obra, participação do governo,
disponibilidade de capital, tecnologia disponível, concorrência, práticas de manutenção),
podemos considerar que as variáveis, em cada empresa separadamente, possuem uma
realidade muito parecida com a realidade do setor como um todo.
Os informantes afirmaram estar em condições parecidas com as das outras empresas, havendo
pouca dispersão neste item. Quando questionados sobre concorrentes de outras regiões, foram
citadas as cerâmicas dos municípios de Itaboraí-RJ e Cachoeiro de Itapemirim - ES, porém,
segundo os entrevistados, as cerâmicas campistas são mais fortes, devido principalmente a
melhor qualidade do barro encontrado na região.
Ainda quanto aos concorrentes, a maioria das empresas conhece sem grande profundidade os
mesmos, não têm por estratégia conhecer as outras empresas e buscar melhoras no seu sistema
produtivo. Ferramentas como o benchmarking podem ser decisivas para o sucesso da
empresa, esta, é uma importante fonte de informação e aquisição de conhecimento. Segundo
Mattos e Guimarães (2005), benchmarking é um processo que tem por objetivo a melhoria de
desempenho através da contínua identificação, compreensão e adaptação de melhores práticas
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importância, também se pode notar uma grande insuficiência de mão de obra qualificada, e
até mesmo de “trabalhadores sem a especialização adequada” para trabalhar no setor.
A respeito das relações interorganizacionais, existe o sindicato correspondente, como dito
anteriormente, no entanto, os informantes afirmam ser muito discreta a atuação do sindicato
para provocar melhorias efetivas na indústria, com pouquíssimas ações práticas. Já a RCC,
traz mais benefícios para seus associados, apesar de caminhar a passos lentos segundo um de
seus membros; segundo o mesmo, os maiores benefícios da rede associativa são: a compra em
conjunto, pois o poder de barganha é muito maior; a contratação de funcionários, já que as
empresas partilham o setor de RH; e o reflorestamento que as empresas desenvolvem.
No âmbito municipal, a principal característica da relação entre as empresas é a troca de
informações, sendo esta a forma principal de cooperação entre elas. É importante salientar que
esta troca de informações ocorre somente em caráter informal, e que outras ações por parte
das cerâmicas para o fortalecimento mútuo do setor na região são pequenas ajudas com
problemas rotineiros, também em caráter informal.
No que diz respeito ao apoio do governo para o desenvolvimento de setor, ficou evidente de
forma totalmente clara a percepção dos informantes acerca da participação do governo no
setor. Os respondentes foram unânimes em considerar o apoio do governo como sendo a
“variável de menor ajuda” ao desempenho do setor dentre todas estudas, todos os informantes
consideraram como “inexistente” o apoio do governo para com o setor, a fim de alavancar o
desempenho da indústria.
Os respondentes afirmaram não haver incentivo algum para o setor por parte do governo,
mesmo incentivos na forma de crédito; sobre os mesmos foi possível observar que, mesmo
que existam, a burocracia excessiva e o grande número de exigências e empecilhos acabam
por desencorajar as empresas a buscarem mais capital para investimento na empresa. De
acordo com Andreassi (2007), o estabelecimento de programas e políticas de apoio por parte
do governo, é fundamental para o desenvolvimento econômico e social, contudo, também as
empresas precisam desenvolver, internamente, uma série de ações que contribuam para um
resultado inovador. Nesse sentido, é importante salientar que em nenhuma das empresas
foram reveladas reivindicações ao setor público, ou seja, apesar de reprovar a atuação
governamental para com o setor, as empresas não priorizam a busca de incentivos por parte
do governo.
É importante ainda ressaltar que em nenhuma das empresas estudadas existe um setor ou
metas específicas para a criação, desenvolvimento e/ou implantação de novas tecnologias,
tanto na área de manutenção quanto nas outras áreas; investimentos nesse sentido poderiam
trazer resultados importantes para as empresas, e se tornar um importante diferencial
competitivo para as mesmas, principalmente no longo prazo. Segundo Brito Cruz apud Leite
(2005), nos EUA existem cerca de 960 mil cientistas e engenheiros na atividade de P&D,
destes, expressivos 80% trabalham nas empresas. Já no Brasil, o número total de
pesquisadores é de aproximadamente 80 mil, e destes poucos, apenas 11% estão nas
empresas.
6. 2 Acerca da manutenção
Aspectos importantes a respeito da manutenção foram identificados, desde a forma de
manutenção predominante no setor à forma como os funcionários se comprometem com a
conservação dos equipamentos.
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não precisam trabalhar”. Dessa forma, um trabalho de conscientização dos funcionários pode
ser uma medida simples, porém eficaz a fim de minimizar a possibilidade de paradas na
produção.
É importante deixar claro que apesar de toda insatisfação demonstrada pelos representantes
das empresas, nenhum dos mesmos revelou disposição para capacitar seus funcionários, ou
mesmo afirmaram já ter procurado algum tipo de auxílio para capacitação de funcionários em
qualquer órgão que seja.
A qualidade do produto final não é afetada, segundo os respondentes, pelo mau
funcionamento e pequenos defeitos nos equipamentos, todavia, este fato acarreta muitas vezes
falta de preocupação com o funcionamento adequado das máquinas, o que pode causar
prejuízos em escalas maiores, já que tais defeitos, apesar de não prejudicar os produtos,
prejudicam o próprio equipamento e podem causar perdas de peças importantes, além da
própria parada do equipamento e, consequentemente da produção.
7. Considerações finais
Por meio do estudo realizado, pode-se observar que, no atual cenário, as empresas do setor de
cerâmica vermelha de Campos dos Goytacazes - RJ apresentam capacidade de manutenção
“regular”, porém, passível de melhoras. Tal fato é resultante de fatores diversos, dentre os
quais se destacam: utilização “apenas” de manutenção corretiva por algumas empresas; falta
de planejamento no intuito de otimizar a manutenção; altos gastos de manutenção preventiva
e reparo de máquinas; falta de conscientização de funcionários.
A utilização somente da manutenção corretiva se mostrou inadequada para a realidade do
setor, já que o reparo e troca de peças de máquinas defeituosas geram altos custos para a
empresa, e, principalmente, causam perda de competitividade da empresa pela parada de
produção, que ocasiona perda de clientes e diminuição das vendas e receita.
As empresas do setor que se utilizam de manutenção preventiva em sua estratégia competitiva
não têm um planejamento adequado para realizar com eficiência a manutenção, este fato pode
por vezes gerar vários tipos de custos desnecessários, como os gastos com uma manutenção
desnecessária ou a falta de manutenção no momento que esta se fazia necessária. Estudos a
fim de viabilizar esse tipo de planejamento podem ser de grande ajuda para o desempenho e
obtenção de vantagens competitivas para essas empresas.
Medidas simples, também se mostraram como possíveis saídas para melhorar o desempenho
da indústria e adquirir vantagens competitivas. A simples conscientização dos funcionários
pode acarretar em uma grande diminuição dos custos com manutenção e minimização das
paradas de produção por indisponibilidade de máquinas, já que os mesmos é que lidam
diretamente e diariamente com os equipamentos, e podem, constantemente, acompanhar e
avaliar seu desempenho, tomando medidas no intuito de manter sua conservação e o correto
funcionamento.
Através da pesquisa foram notados também outros fatores que prejudicam e limitam o
desempenho do setor. Em meio a essas variáveis se destacam falta de visão inovadora na
administração das empresas; falta de profissionalização da mão de obra; baixa cooperação
interorganizacional; falta de incentivos e programas de auxílio ao setor.
Foram reveladas algumas oportunidades de crescimento no desempenho empresarial que
poderiam ser facilitadas por meio de planejamento por parte da gerência; mudanças na
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