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Planejamento

de
Intervenção
Psicóloga Ma. Juliana Pereira Torres
Especialista e Supervisora em Terapia Cognitivo-
comportamental (ITC/SP)
Psicóloga Clínica de Jovens e Adultos
Professora Rede Doctum de Ensino e Professora
Convidada de Pós-graduação
Idealizadora do Programa –Terapia do Desejo
Objetivos da Terapia Cognitiva
FLEXIBILIDADE COGNITIVA
• Tomar pensamentos apenas como hipóteses.
• Procurar interpretações alternativas.

REESTRUTURAÇÃO COGNITIVA
• Sistemas de esquemas e crenças funcionais

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
• Pragmatismo
As técnicas terapêuticas possibilitam o alcance dos
objetivos da terapia por meio do PI que está
embasado na LPM.
Fase Inicial (Sessões Iniciais)
OBJETIVOS:
• Socialização ao modelo
• Gerenciamento inicial dos sintomas e do humor
ESTRATÉGIAS:
• Explicar o modelo cognitivo e fornecer evidências que o
fundamentem
• Reduzir as frequências dos PAN’s
• Obter distanciamentos dos PAN’s
• Desafiar Cognitivamente os PAN’s
TÉCNICAS:
• Comportamentais (programação de atividades)
• Distanciamento (distração)
• Monitoramento e desafio dos PAN’s
• Iniciar tentativas de reestruturação cognitiva
Fase Intermediária (Sessões
Intermediárias)
OBJETIVOS:
• Restauração do humor do paciente
• Habilidades de resolução de problemas
• Aquisição de habilidades e recursos
ESTRATÉGIAS:
• Reestruturação cognitiva
• Mudança comportamental e desconfirmação de crenças
• Auto-monitoramento e auto-intervenção
TÉCNICAS:
• Monitoramento e desafio dos PAN’s
• Experimentos comportamentais (T menos ativo)
• “Roley-play”
• Identificar e desafiar crenças básicas e esquemas
Fase Final (Sessões Finais)
OBJETIVOS:
• Generalização de ganhos e prevenção de recaídas
• Preparar para o término do processo terapêutico
ESTRATÉGIAS:
• Consolidar: reestruturação cognitiva, mudanças
comportamentais e de rotina, habilidades de resolução de
problemas
TÉCNICAS:
• Desafiar crenças básicas e esquemas
• Revisar e praticar constantemente estratégias e técnicas
adquiridas durante o processo clínico
• Desafiar Pan’s relacionados à terminação
• Programar sessões de acompanhamento/reforço (Follow-
up)
Planejamento de Intervenção
• Após a realização da LPM do paciente (Lista de
Problemas e Metas.

• LPM (Área, Problema, Meta e Submetas)

• Problema: objetivo, direto e acessível.

• Meta: O contrário do problema.

• Submetas: ações que podem ser feitas para


alcançar a meta e resolver o problema.
Planejamento da Intervenção
• Fase Inicial:

• 1° As metas mais fáceis, que trarão alívio mais


rapidamente.

• 2° As metas que, embora não sendo as mais


fáceis, são urgentes.

• 3° As metas nem fáceis e nem urgentes, mas cuja


resolução será de longo prazo.
Planejamento da Intervenção
• Fase Intermediária:

• 1° Metas cuja resolução depende da


estabilização do humor e/ou da resolução de
metas da fase inicial.

• 2° Metas cuja resolução depende da substituição


das crenças disfuncionais por crenças
funcionais.
Planejamento da Intervenção
• Fase Final:

• 1° Metas finais, cuja resolução depende da


atuação clínica intensiva durante a fase
intermediária.

• 2° Intervenção enfatizará a manutenção dos


ganhos terapêuticos e a prevenção de recaídas
(reforço do que foi feito na terapia).
Referência

Beck, J. S. (2010). Terapia Cognitivo-comportamental.


Teoria e Prática. Porto Alegre: Ed. Artmed.

Serra, A. M. (2014). Curso de Extensão, Workshop de


Terapia Cognitivo-comportamental.
Vamos Exercitar?
• Instrumentos Necessários: Planejamento
de Intervenção

• Avaliação Inicial
• LPM
• Material de Técnicas Terapêuticas

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