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ESTUDO DE AVALIAÇÃO DO CURSO – PITIOSE

Aluna:Hemonielle Silveira

1-Qual o agente causador da PITIOSE?


O agente é o Pythiuminsidiosum, pertencente ao reino Stramenopila, filo Oomycota, classe Oomycetes,
ordem Peronosporales e família Pythiaceae.

2. Quais são as características deste agente?


Esse agente pode ser encontrado em ambientes aquáticos, em especial em regiões alagadas, com
temperatura superior a 25ºC, associação entre ambiente úmido e temperatura.

3. Quais são as áreas mais comumente acometidas por esse patógeno?


Nos equinos desenvolve lesões subcutâneas ulcerativas e granulomatosas de aparência tumoral com
presença de massas branco-amareladas, chamadas internacionalmente de “kunkers”, e em outras
espécies a formação dos “kunkers” não é observada. Os cães as infecções apresentam formação de
piogranulomas gastrintestinais e cutâneos. Nos bovinos ocorre como uma doença cutânea, e nos felinos
apresenta com quadro clinico de arterite, queratite e celulite periórbital. E em humanos, podem
apresentar-se de três formas, como lesões granulomatosas no tecido subcutâneo de pacientes
talassêmicos, ou de forma sistêmica, caracterizada por desenvolvimento de artrite crônica, trombose
arterial e gangrena, atingindo geralmente a extremidade dos membros inferiores de pacientes
talassêmicos, ou por ceratite podendo ou não ser associada à talassemia. As lesões podem apresentar
na região periorbital e o aspecto histopatológico é similar ao das infecções em equinos.

4. Quais são os principais sinais clínicos apresentados?


Podem apresentar plurido, secreção abundante, emagrecimento progressivo, anteriores, sendo curados
pelo "corte e queima" das lesões, edema, dor, apatia, inapetência, hipoproteinemia e piodermites
secundarias.

5. Como pode ser feita a prevenção desta doença?


A prevenção pode ocorrer em restringir o acesso dos animais a áreas alagadas propícias aos
desenvolvimento da doença.

6. Quais são os tratamentos utilizados?


O tratamento equina com antifúngicos por muitas vezes é falho, devido às características do agente
etiológico da doença, principalmente por causa da composição da sua parede celular, devido eles não
possuir o ergosterol, que é o componente alvo de ação da maior parte das drogas antifúngicas. Devido a
isso, os medicamentos antifúngicos tradicionais são ineficientes contra o Pythium insidiosum. O
tratamento recomendado para combater o Pythium insidiosum consiste na remoção cirúrgica em conjunto
com o tratamento medicamentoso tópico e sistêmico. Além da imunoterapia que vem surgindo como uma
nova técnica.

7. Qual o prognóstico?
O prognóstico dessa enfermidade varia muito, pois vão depender de alguns fatores como o tamanho e
local da lesão, tempo de infecção, idade, estado nutricional e fisiológico do animal, bem como também o
comprometimento de estruturas vizinhas à lesão, como as articulações, fáscias, tendões e tecido ósseo. É
uma enfermidade de evolução rápida, tem o caráter crônico e pode levar o animal a um quadro anêmico,
causando emagrecimento progressivo, com isso agravando o prognóstico do paciente. Recomenda-se
que para combater o Pythium insidiosum consiste na remoção cirúrgica em conjunto com o tratamento
medicamentoso tópico e sistêmico.

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