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- É uma ciência social que estuda as interações humanas, com um certo distanciamento analítico, de
modo sistemático e com metodologia explícita;
. é a ciência das escolhas - a economia trabalha em função da escassez de bens e procura
satisfazer necessidades -> por vezes há também ocasiões de saciedade (superabundância de um recurso,
ausência de escassez ou equilíbrio);
O Institucionalismo
- Coloca as instituições no centro da ciência económica - a análise das instituições é fundamental para a
economia;
. os Estados, as instituições religiosas, as organizações internacionais têm grande poder
económico - são também objeto de estudo da economia;
- 2º Vaga: procuram-se outras dimensões da economia e das instituições, num plano mais baixo, a nível
hierárquico, mas cujo peso não deixa de ser relevante;
. trata as instituições mais subtis: para se entenderem como se relacionam os indivíduos, é
necessário explorar as próprias relações e como é que estas se orientam;
A Análise Económica da Racionalidade
- Duas perspetivas: adequação dos meios aos fins, por forma a haver um bom aproveitamento
(otimização de meios) ou olhar para os meios, justificá-los e encontrar objetivos racionalmente mais
adequados (maximização dos fins);
- Os indivíduos agem racionalmente em todas as decisões diárias - na economia a racionalidade não é
diferente - é-se racional, quando se otimiza os meios ou se maximizam os fins;
. racionalidade economica é procedimental -> não exige uma análise minuciosa, pois esta seria
irracional, de todos os custos e benefícios, mas sim uma resposta rápida e explicável a vários estímulos - o
ser humano, por ter capacidades supra-intelegentes, acaba por desligar parte da racionalidade;
- A economia pretende, assim, a otimização
. principio da otimização: escolher, de entre todas as condutas, a que apresenta maior diferença
entre benefícios e custos - a que rende mais, que tem mais vantagens comparativas -> com menor custo
de oportunidade (o valor da 2º melhor escolha, ou seja, daquilo que se perde em virtude de se ter
escolhido a 1º escolha, a melhor)
- o custo de oportunidade poderá ser total (quando as opções se excluem mutuamente -
dispara) e marginal (o custo de oportunidade é menor, quando as opções podem coincidir);
- a escassez, a limitação temporal e a orçamental tornam fundamental esta escolha;
- há, assim, um raciocínio marginal -> a escolha faz-se em relação à próxima decisão,
sem se pensar no total - pensa-se a nível das margens e no que será a melhor solução para o momento;
. custo marginal: valor da mais valiosa alternativa para se conseguir obter mais de
um bem ou serviço; trata-se de fazer mais ou menos de algo, para que o resultado seja mais desejável ->
benefício marginal - valor do que obtivemos a mais pelo que se optou;
- o comportamento marginalista é, assim, espontâneo e inato - é um pensamento rápido,
que não exige demasiadas perdas de tempo;
- surge, assim, a RACIONALIDADE LIMITADA: com o objetivo de facilitar a racionalidade,
opta-se, involuntariamente, por substituir a maximização pela satisfação e o ótimo pelo suficiente - como
o tempo é escasso, limitado e custoso optamos por ignorância racional (permite uma maior UTILIDADE
MARGINAL) e por grupos de divisão e partilha de trabalho (somos seres gregários pela nossa
capacidade inata de facilitar o raciocínio);
. relação com o principio hedonístico: a lei do menor esforço, que trata de obter
resultados ótimos ao menor custo possível;
. no fundo, procuramos sempre por aumentar os ganhos da concentração e do
trabalho e, não querendo falhar, esforçamo-nos por facilitar qualquer raciocínio através de esquemas e
ponderações mais breves;
. as consequências da divisão: aumenta o aproveitamento dos recursos, mas
causa dependência;
. resultados de produção: são divididos (divisão da informação), pelo que so
aprendemos a informação relativa às nossas escolhas e libertamo-nos da informação irrelevante;
- as produção levam às trocas -> mercado;
A Questão da Utilidade
. A marginalidade pode ser:
. total: tudo aquilo que perdemos em virtude daquilo por que optamos;
. marginal: aquilo que perdemos da em virtude da nossa escolha primária, quando comparada com
a escolha secundária;
. Lei da utilidade marginal decrescente: num contínuo espaço de tempo, verifica-se que a utilidade
marginal acaba-se sempre por, eventualmente, diminuir (o aproveitamento torna-se cada vez menor)
. à medida que a utilidade total aumenta, a utilidade marginal vai diminuindo;
A Questão do Mercado
. É um mecanismo eficiente - coordena a oferta e a procura de forma pura (não há inteligência central),
baseando nas relações económicas sociais -> a economia estuda-lhe as falhas e as limitações;
- é bastante virtuoso;
- crítica: nem sempre funciona
. inicialmente: o ser humano não tem capacidade para se autogovernar, o que significa que
o mercado não espelha as necessidades;
. posteriormente: o Iluminismo veio comprovar a capacidade de autogovernação do ser
humano, em nome do bem;
- Adam Smith: afirmou que há autogovernação na sociedade, uma vez que
possível viver em plena República, havendo conjugação dos demais interesses pessoais, em prol do
interesse geral -> mão invisível, de liberdade e interdependência;
- esta mão é, assim, o mercado - existe espontaneamente, corresponde às
melhores vantagens e gera vencedores (caso não houvesse vencedores, o mercado desaparecia); depende
de um balanço politico jurídico por forma a garantir a confiança;
- surgem as trocas indiretas, recorrendo à moeda - não necessidade de
haver complementaridade ou coincidência de interesses (permite-se a compra dos mais variados bens);
. existem, assim, dois mercados: dos produtos e dos factores produtivos;
- dos produtos: os compradores são as famílias e o vendedores são as empresas
-> as famílias são as base da procura; rendimentos das empresas e despesas das famílias;
- dos factores produtivos: os compradores são as empresas e os vendedores são
as famílias (matéria prima, mão de obra, etc.); rendimentos das familias e despesas das empresas
. funcionam como um circuito fechado: as famílias produzem, fornecem factores
produtivos às empresas, que produzem produtos para as famílias;
. circuito real: diz respeito aos bens de produção e aos factores produtivos;
. circuito monetário: diz respeito à movimentação monetária - despesas e
rendimentos/salários;
. o pagamento das empresas, permite aumentar a produção das famílias e o poder
de compra, que se convertem em mais lucros e em mais factores produtivos;
-> fluxo circular de produtos e de factores e contra-refluxo de pagamentos;
As Falhas de Mercado
. O mercado, nem sempre, resolve os problemas espontaneamente;
- falhas: perdas de eficiência resultantes do funcionamento livre e espontâneo do mercado, e que
exigem a intervenção de terceiros, que permitirão resolver o problema mais rapidamente (apenas e só
quando estritamente necessário);
. intervenção do Estado: quando este é mais eficiente que os mecanismos privados;
. Falhas de Mercado: externalidades, poder de mercado e falhas informativas;
- externalidades: efeitos positivos ou negativos projetados sobre terceiros e resultantes da
atividade económica realizada por um agente económico;
. externalidade negativa: é externalidade quando não há pagamento de indemnizações
(não houve compensação pelos efeitos;
. externalidade positiva: é externalidade quando não há pagamento de compensação (o
produtor não é compensado) - risco: caso não haja compensação pode deixar de realizar essa atividade;
- poder de mercado: mecanismo pelo qual se explora a manipulação dos preços em proveito
próprio, interferindo com o mínimo de justiça ou desincentivando o crescimento da atividade económica
regional -> um ou mais agentes manipulam as regras de mercado;
- falhas informativas: os mercados geram grandes quantidades de falhas informativas;
. falhas de informação no âmbito do melhor funcionamento do mercado, o que significa que
os agentes não dispõem de informação para concretizarem o melhor funcionamento do mercado;
. falhas de informação intencionais, que podem ser positivas (até certo ponto - o excesso de
informação não é positivo, pelo que a auto regulação do mercado também é importante) ou negativas
(quando a situação já passa a manipulação das características de um produto, por exemplo);
. Soluções: proibir falsa informação, divulgar soluções, produzir bens, criar incentivos, impor padrões;
. Formas de Intervenção:
- intervenções proibitivas ou limitativas (condiciona a liberdade)- último recurso;
- produção direta de bens, serviços ou informação que esteja a ser sub-produzida;
- quadro de incentivos e desincentivos (benefícios fiscais, subsídios, impostos);
- imposição de padrões de conduta ao setor privado (condições, regras, limitações de produção) -
mais liberal e vantajosa que a primeira;
. Problemática Atual: as falhas de mercado são “criadas”, por forma a conduzir a uma intervenção em
benefício do Estado; a intervenção vem inevitavelmente contaminada e deficiente - piora a situação dos
mercados em vez de resolver a falha -> FALHAS DE INTERVENÇÃO
solução: analisar a situação
- I. Será falha de mercado?
- II. É possível resolvê-la internamente?
- III. Vamos chamar o Estado?
. o Estado vive destas resoluções/urgências: nem sempre será a solução, mas sim um
meio para se terem mais problemas;
. o Estado passou a estar numa posição defensiva: deverá ser o Estado a justificar a sua
intervenção e a propor a forma mais rápida e eficiente para que se resolva a falha de mercado - evitar as
falhas de intervenção;
Observação e Experimentação
. A complexidade cria dificuldades à elaboração do método económico -> ao mesmo tempo, é a base de
todas trocas (imprescindível a essas mesmas trocas - a singularidade permite a conjugação de interesses);
- esta complexidade não pode ser retirada das atividades económicas;
- a economia passa a recorrer à estatística, que analisa a regularidade dos fenómenos, sem
atender à causalidade -> baseia-se, assim, nos dados históricos e nos dados estatísticos;
O Apoio da Estatística
. Estatística ou Aritmética Política: um meio de apoio à economia, que permite recolher os dados
estatísticos, detetar as regularidade dos fenómenos e estabelecer uma correspondência entre os mesmos;
- vantagem: permite compreender a realidade económica;
- desvantagem: aumenta os riscos inerentes à interpretação dos dados - o conhecimento é
meramente aproximativo;
Causalidade e Correlação
. A economia procede a um isolamento artificial das variáveis para facilitar a compreender dos
fenómenos e não se proceder à causalidade -> ceteris paribus
- as restantes variáveis são tidas como fenómenos constantes;
- analisa-se isoladamente o comportamento da variável isolada;
. Correlação: aplicam-se testes estatísticos aos dados, excluindo-se a relevaria das causas, e estabelece-
se uma correlação entre as variáveis;
- há uma procura por padrões de evolução das variáveis;
- incerteza constante: é o preço a pagar pela maior eficiência;
O Papel da Teoria
. Meta da ciência: chegar a verdades fundamentais -> impossível, persistem sempre incertezas
- a teoria pretende, assim, ser uma base de ação, uma representação da realidade com base em
pressuposições e que pretender orientar competências práticas;
- é sempre acompanha por incerteza e um graus mais ou menos elevado de fiabilidade;
A Descrição e a Prescrição
. A economia pressupõe uma tarefa social, que resulta da aplicação prática dos seus conhecimentos, pelo
que apresenta dois tipos de proposições:
- prescritivas: enunciam uma intenção de alterar a realidade, quer haja interesse ou necessidade;
recebemos, daqui, a esperança e o progresso social;
. podem ser contraditas: colocar em causa o método que está subjacente ao raciocínio;
. podem ser contestadas: apresentar uma discordância da proposta, por dispor de um
quadro valorativa diferente (aceita-se o método e o raciocínio - só se contesta o resultado);
- descritivas: descrevem o mundo como ele é ou procuram nele uma ordem; anunciam uma
verdade, sem qualquer intenção de alteração da realidade; recebemos, a partir daqui, as interpretações
mais sombrias da realidade humanas;
. podem ser refutadas: afirmar que não correspondem à realidade;
Abstracção e Modelação
. A análise económica, a escolha de variáveis, a manipulação são partes da modelação, que é fundamental
para a ciência económica;
- surge assim o modelo económico, que se trata da forma mais próxima, na perspetiva do
economista, de se chegar à realidade -> tem de ser realista e simplificado
. Há variados modelos económicos: FPP, ceteris paribus, o circuito económico.
- todos representam realidades económicas;
Vantagens Comparativas
. David Ricardo e o Tratado de Methuen: Portugal possuía todas as vantagens absolutas.
- no caso do Tratado de Methuen, a teoria das vantagens absolutas não se aplica;
- teoria das vantagens comparativas: quando um agente possui mais de uma vantagem absoluta,
especializar-se à naquela em que é mais eficiente e distribuirá as outras por outros produtores;
. ao contrário do que pareceria obvio, não lhe seria vantajoso concentrar-se em todas essas
produções;
. há uma ponderação de custos de oportunidade: ao concentrar-se na produção menos
eficiente perde eficiência na mais eficiente, logo, o custo de oportunidade é elevado;
. permite que o Estado tenha mais do que uma produção;
. é sempre preferível uma especialização total;
. Vantagens Comparativas: concentramo-nos na atividade, de entre as eficientes, que possui um menor
custo de oportunidade;
Produtos Excepcionais:
. bens de produção conjunta: resultam da mesma fonte produtiva; a produção de um leva à
obtenção do outro;
. exemplo: petróleo e derivados (gasolina, asfalto, etc.);
. bens complementares: só utilizados combinadamente conseguem satisfazer necessidades;
. exemplo: carro e combustível.
. bens sucedâneos: satisfazem uma necessidade em substituição do outro; podem ser perfeitos
(diferenças imperceptíveis) ou imperfeitos (diferentes);
. exemplo: manteiga e margarina.
Especulação - Efeitos
. Efeito destabilizador: se os agentes económicos entendem a previsão como permanente;
. Efeito estabilizador: os agentes económicos têm a condição que a alteração é de natureza económico,
logo concorrem com a expectativa;
O Conceito de Mercado
. O conceito de mercado é mais amplo que a realidade
. O conceito de mercado é mais restrito que a realidade - compreende vários mercados, já que a cada
mercado corresponde um produto;
- há tantos mercados como há factores produtivos e como há produtos;
- o isolamento dos mercados é fundamental para compreender o mecanismo dos preços
Mercado Concorrencial
. É o mercado livre e aberto - as preferências dos consumidores não são condicionadas por nada;
- pode surgir um paradoxo de liberdade: da liberdade resultam condicionamentos (destruição da
capacidade de mercado de outros em benefício pessoal);
- é uma ameaça para os produtores - pressionam a criação de entraves à concorrência;
. desvantajoso para o consumidor: limita a liberdade de escolha e de consumo) -> a
concorrência permite a disputa dos consumidores e, sem ela, os produtores apropriam-se do mercado;
. Pressupostos do Mercado Concorrencial:
- concorrência/liberdade: os produtores tanto podem entrar como podem sair do mercado; não
existem barreiras à entrada e à saída dos mercados;
- atomicidade: todos contribuem para a formação dos preços, mas nenhum o pode fazer
isoladamente (se puder, não há atomicidade); existe um numero suficientemente elevado de agentes
económicos que não consigam alterar o preço em proveito próprio;
. o mecanismo dos preços deve ser independente e pode dar-se do lado da oferta ou do
lado da procura;
- fluidez: é o somatório da informação e da racionalidade, refletindo a capacidade que o agente
económico deve ter de não se deixar enganar pelos produtores -> é a razão de separação dos mercados
. quando se compara por factores que não o preço, pode haver lucro para o consumidor,
que vende produtos iguais por preços diferentes;
. quando se compara através do preço, pode ocorrer uma perda pelo consumidor;
- nível concorrencial: o seu preenchimento consiste na presença dos restantes em grau máximo;
Capítulo V – A Intervenção do Estado no Mercado
Interferências na lei da oferta e da procura
- Adam Smith: a geração espontânea de um equilíbrio no mercado deve-se à mão invisível, que se opõe a
qualquer tentativa de interferência do Estado;
. Quando há regulação de preços, há consequências:
- Carência de alguns bens cujo preço desceu;
- Surgimento de um mercado negro (o preço de equilíbrio é mais elevado);
- Formação de um intervalo especulativo (disparidade entre o preço de equilíbrio sem
regulação e o preço de equilíbrio com regulação);
- Formação de uma economia de crime (retira estabilização à economia de regulação);
- Alteração na escala da oferta ou redução de qualidade de alguns produtos;
- Redução do nível concorrencial
- Mercados de concorrência perfeita: nunca reclamam a intervenção do Estado e, caso esta se proceda,
a situação piora;
O Comportamento/Atitude do Estado
- Quando o estado do mercado piora, o Estado pode:
. Ignorar: não é comum, uma vez que quando o mercado falha, o Estado perde receita;
. Encarregar-se do negócio ilícito: oferece garantias aos produtos, podendo estes regressar ao
mercado e ainda receber financiamento (através do pagamento de impostos);
. Reverter a situação: deixa de intervir e regressa à situação inicial, na esperança de uma
recuperação rápida e sem grandes consequências;
Bem-estar Geral
- Consiste na soma do excedente do consumidor com o excedente do produtor -> é uma soma positiva,
que beneficia conjuntamente as duas partes
. excedente total: valor agregado do excedente do consumidor e do excedente do produtor, ou
seja, é a soma da diferença, para consumidores, do valor e do preço, e para produtores, do preço e do
custo de produção;
. mercado eficiente: será tanto mais eficiente, quanto maior for e excedente total -> só existem,
assim, trocas voluntárias se as partes tiverem esperança de ganho;
. eficiência: será alcançada quando não for possível produzir mais de um bem sem sacrificar a
produção de outros bens;
. bem estar social: será tanto maior quanto maior for a eficiência do mercado;
Formas de Financiamento
- Autofinanciamento: é a situação mais desejável; faz-se através do reinvestimento de lucros obtidos e
não distribuídos;
- Depósito Bancário: será tanto mais favorável quanto maior for o valor dos depósitos bancários;
assegura o levantamento do capital e os juros (na maior parte das vezes, reduzidos);
. o nível de segurança é elevado, logo serve para pessoas com elevada aversão ao risco;
. maior risco: a falência bancária;
- Investimento direto em bens: o produtor aplica maior rendimento na produção de bens em particular;
. o risco é elevado, pois pode levar à perda total;
. casos mais frequentes: investimento em obras de artes e em imobiliário;
. procede-se ao agrupamento dos investidores em fundos, para aumentar as possibilidades e
evitar que suscitem elevadas aversões ao risco;
- Obrigações: tratam-se de títulos emitidos pelas empresas que representam empréstimos de capital,
sendo os subscritores recompensados pelo investimentos (restituem empréstimo com juros) -> por
norma, são emitidos por quem tem capacidade de restituição;
. emissores: Estados, bancos, grandes empresas -> situações de grande solidez, que à partida
podem garantir os retornos das obrigações, o que leva a um juro mais reduzido (quanto maior o risco,
menor a solidez, logo maior o juro -> serão junk bonds, obrigações lixo);
- Acções: ativos financeiros ou títulos negociáveis, representativos das funções em que se encontra divido
o capital social das empresas;
. nem todas as empresas têm o capital social dividido em ações e nem todas as sociedades com o
capital social dividido em ações as têm cotadas em bolsa;
. direitos obtidos da aquisição de ações (vantagens)
- direitos estatuários: ter acesso à informação da empresa; presença com ou não direito
de voto em assembleia geral;
- direitos económicos: recebem os dividendos (lucro distribuído pelos accionistas) e dá-se
prioridade aos prévios accionistas na subscrição de novas ações;
- revenda: podem vender novamente as ações e obter lucro;
. serve para quem tem pouca aversão ao risco;
- Ideia a reter: é impossível dispor de informação perfeita e calcular o risco real de investimento numa
empresa, por isso é que por vezes é altamente lucrativo e outras vezes tem um elevado prejuízo;
Capítulo 9