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DIREITO PROCESSUAL CIVIL II

29.03.2022

1. Análise do julgamento proferido para o Resp 1.936.838/SP, relatora Min Nancy


Andraghi. Vejamos o quadro a seguir:

EM REGRA:*

O recurso tem uma fase de processamento na instância de origem. Perante que órgão eu vou
protocolar a petição do recurso? Perante o órgão de origem. O mesmo juízo de origem que
origina a intimação para a outra parte interpor contrarrazões. A partir disso, os autos são
encaminhados para o tribunal e aí teremos a instância recursal. O relator poderá não conhecer
o recurso, constatando a falta de um requisito formal do recurso. (Não falar que é extinção
sem resolução de mérito, porque só se usa esse termo em instância originária).

O relator poderá negar provimento quando a pretensão do recorrente contrariar acórdão do


STF e do STJ. Havendo essa desconformidade, o relator poderá negar provimento, aplicando
aquele entendimento consolidado pelos tribunais.

(O relator poderá por decisão monocrática, unipessoal ou singular) Quando o relator julga por
decisão monocrática o recurso que se pode interpor é o agravo interno. (art 1021 CPC)

Na apelação pode se apresentar provas novas.

Instância de origem: Juízo “a quo”

Instância recursal: Juízo “ad quem”

P.I ------ sentença --------- apelação -------- contrarrazões -------- encaminhamento dos autos ao
tribunal --------- distribuição do recurso ao relator --------- o relator poderá: não conhecer do
recurso, negar provimento ao recurso, dar provimento e dar provimento em parte (art 932
CPC)

1.1 No caso de agravo de instrumento, todavia, teremos uma limitação à atuação do


relator:

É preciso uma decisão interlocutória de 1º grau apenas de juízo de direito ou juízo federal. Ele
só cabe contra interlocutória nesses casos, nunca se interpõe em processo que se encontra em
tribunal.

Os outros recursos tem seu início na instância de origem, já o agravo de instrumento já tem a
tramitação inicial no tribunal recursal.

Negar provimento ao AI é julgar o mérito. Ao negar provimento, não haverá nenhuma


consequência jurídica contra o agravado.

O relator não poderá dar provimento imediato, antes abre prazo de 15 dias úteis para o
agravado se manifestar.
Ele não pode julgar monocraticamente se não for para aplicar a jurisprudência já existente. Se
o recurso traz um tema novo, o relator não poderá julgar o caso. Assim, ele pode elaborar
relatório de voto e submeter essas peças ao órgão colegiado.

P.I ------ decisão interlocutória ------ agravo de instrumento -> interposição diretamente no
tribunal ----- distribuição ao relator ------ o relator poderá: não conhecer do agravo, negar
provimento ao agravo, mas não poderá, de plano, dar provimento ao agravo uma vez que o
contraditório ainda não se efetivou (art: 932 CPC)

2. Resolução da 1ª questão do arquivo postado dia 25/03:

Fenômeno (teoria) da causa madura (art 1.013, § 3º CPC)

P.I (contraditório já efetivado/elementos probatórios já constantes nos autos) ---- sentença


sem resolução de mérito (art. 485 CPC) (ausência de legislação ativa) ------ apelação na qual se
pede a reforma da sentença ------- o tribunal, ao julgar a apelação, afasta o óbice processual
que ensejou a sentença sem resolução de mérito, e agora?

Quando o tribunal julga esse mérito, ele estará pautado nas provas (??) Só cabe Resp e RE.

3. Continuação do estudo dos princípios:

Existe:

Agravo de instrumento

Agravo interno

Agravo em recurso especial

Agravo em recurso extraordinário

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