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SUMÁRIO
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO ..................................................................................... 2
UNIDADE 2 – FATORES QUE LEVAM AO SUCESSO PESSOAL ........................... 4
2.1 CAPACIDADE............................................................................................................ 5
2.2 ESTRATÉGIA ............................................................................................................ 6
2.3 DESEMPENHO .......................................................................................................... 6
2.4 SORTE .................................................................................................................... 7
UNIDADE 3 – CARREIRA .......................................................................................... 9
3.1 DEFINIÇÃO E EVOLUÇÃO ........................................................................................... 9
3.2 TIPOS E ESTRUTURAS DA CARREIRA ......................................................................... 12
3.2.1 CARREIRA EM LINHA ............................................................................................ 15
3.2.2 CARREIRA EM REDE ............................................................................................. 15
3.2.3 CARREIRA EM PARALELO...................................................................................... 17
3.2.4 CARREIRA EM ESPIRAL......................................................................................... 18
3.2.5 CARREIRA PROTEANA .......................................................................................... 19
3.3 GESTÃO E PLANEJAMENTO DE CARREIRAS ................................................................ 22
3.4 O PAPEL DAS PESSOAS NA GESTÃO DE CARREIRAS.................................................... 24
UNIDADE 4 – OPORTUNIDADES E AMEAÇAS À CARREIRA .............................. 31
4.1 AMEAÇAS .............................................................................................................. 33
4.2 OPORTUNIDADES ................................................................................................... 39
4.3 ACOMPANHAMENTO DE ACONTECIMENTOS E TENDÊNCIAS .......................................... 41
UNIDADE 5 - COMPETÊNCIAS FUNDAMENTAIS NA CARREIRA ....................... 47
UNIDADE 6 – A ESCOLHA DO TRABALHO: EMPREGO OU NEGÓCIO PRÓPRIO
E O GOSTAR DO TRABALHO ................................................................................ 51
6.1 EMPREGO OU NEGÓCIO PRÓPRIO? .......................................................................... 52
6.2 O GOSTAR DO TRABALHO ........................................................................................ 58
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 60
2
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO
2.1 Capacidade
Capacidade é o conjunto das qualificações pessoais. Aqui estão o talento, a
qualificação intelectual e a qualificação emocional. Seja para atingir o sucesso no
âmbito individual, seja para chegar às realizações do âmbito grupal ou universal,
sempre há interferência, em alguma medida, da capacidade.
Todos têm capacidade para atingir o sucesso? Se falarmos sobre sucesso
no âmbito universal ou de grupo, a resposta é um sonoro não. Mas, no âmbito do
indivíduo, sim. Muitas pessoas que não têm fama, dinheiro, poder, que não lograram
realizar nada de destaque na arte ou ciência, tem uma vida equilibrada, harmônica e
feliz. São pessoas de sucesso.
Podemos dizer que, no âmbito individual, o sucesso deveria estar ao alcance
de todos. E está – ao alcance de todos os sensatos. A pessoa que tem a sensatez
para perceber o tamanho de sua própria capacidade, suas limitações, e sonha com
realizações à altura disso, é sensata.
Ela, sim, pode até fazer um esforço permanente para ampliar sua
capacidade, mas não tem visão delirante de si mesma e não sonha com realizações
inatingíveis.
2.2 Estratégia
As estratégias adotadas no percurso da carreira também têm um peso
significativo. A estratégia é um conjunto de decisões, a escolha de caminhos por
meio dos quais a pessoa tentará atingir suas metas. Ela lida sempre com a incerteza
– não se pode ter certeza absoluta previamente sobre qual caminho será melhor.
Assim, mesmo a pessoa capaz poderá cometer erros de escolha. Eis algumas
escolhas que terão forte impacto sobre as realizações, principalmente no âmbito da
carreira: da profissão, da empresa para trabalhar, de parceiros, etc.
Estratégias bem formuladas ampliam a probabilidade de sucesso.
2.3 Desempenho
O desempenho no trabalho é igualmente importante. Quanto a pessoa
trabalha? Para quem deseja ser concertista de piano, há uma grande diferença entre
aquele que estuda quatro e o que estuda oito horas por dia. O mesmo podemos
dizer do empreendedor que trabalha mais horas. Guardadas outras condições
pessoais e ambientais, ele tende a ir mais longe que o colega menos afeito ao
trabalho. Além da quantidade de horas trabalhadas, há o empenho em buscar a
qualidade, isto é: a pessoa não só trabalha na realização das tarefas em si, mas
trabalha na sua própria mudança pessoal, ela se esforça permanentemente para
tornar-se melhor, mais eficaz.
Por fim, bom desempenho não pode ficar restrito às tarefas, mas tem de se
estender ao campo das relações, afinal, as pessoas trabalham para o mercado e
precisam de parcerias. De um modo geral, então, podemos dizer que a
probabilidade de sucesso aumenta na proporção da qualidade e quantidade de
esforço voltado para as metas, no âmbito profissional e social.
2.4 Sorte
Por fim, em uma medida ou outra a sorte sempre interfere. Sorte aqui não
quer dizer qualidade pessoal, pois, evidentemente nesse sentido ela não existe.
Quer dizer interferência de fatores externos à pessoa, fora de seu controle, que a
favoreçam – ou atrapalhem. Coisas que o mundo traz de graça para alguns e que
facilitam bastante as realizações: herança, chegar no momento certo, conhecer a
pessoa certa, entrar na empresa certa, envolver-se em acontecimento favorável. Ou
a má sorte, que eventualmente tira alguém da trajetória vitoriosa.
Eis uma fonte de razoável confusão: algumas pessoas parecem receber
mais da vida – e, com frequência, os outros acham que têm mais sorte.
Eventualmente, é verdade que uma ou outra pessoa coincidentemente tenha
recebido mais dádivas, assim como já se registraram casos de indivíduos que foram
vitimados por raios mais de uma vez. Quando se trata de eventos de sorte,
propriamente ditos, tudo é aleatório.
Entretanto, há pessoas que parecem ter sorte, mas na verdade têm
qualidades ou atributos que atraem coisas boas. Por exemplo:
• simpatia;
• posição social privilegiada;
• beleza;
• capacidade de identificar (e agarrar no tempo certo) boas oportunidades
trazidas pela vida;
• inteligência emocional; e,
• capacidade de trabalho.
Pode ser também que as pessoas recebam mais dádivas da vida porque
fazem mais coisas – e o agir, por si, cria oportunidades. Thomas Jefferson disse “eu
percebo que quanto mais duro eu trabalho, mais sorte pareço ter”. Evidentemente,
quando fazendo a coisa certa, quanto mais a pessoa trabalha, mais tende a atrair
coisas positivas, porque faz mais contatos, propaga uma imagem melhor, aprende
mais e percebe mais coisas.
Na mesma linha de raciocínio, há pessoas que parecem ter azar, mas têm
na verdade características que “chamam” problemas, como por exemplo:
• negligência;
• desleixo;
• propensão a conflitos;
• companhia de gente problemática; e,
• descontrole emocional.
UNIDADE 3 – CARREIRA
Sob uma ótica, consideramos as carreiras como individuais; sob outra, como
planejadas e conduzidas pelas organizações.
Balassiano (2006) lembra que se tomarmos como ponto de partida a
Revolução Industrial, daquela época até hoje, as transformações sofridas foram bem
acentuadas.
Voltadas tanto para a área de formação acadêmica, conhecidas como
carreiras profissionais, quanto para as organizações, ou carreiras organizacionais,
as carreiras no mundo contemporâneo tendem a ser associadas à trajetória
profissional de cada indivíduo, independentemente da área de formação ou da
organização em que essa trajetória se desenvolve. Na verdade, a carreira moderna
transcende a própria existência de uma organização. O autor argumenta que
carreira significa administrar a própria vida pessoal e profissional cuidando do
autoaperfeiçoamento e dos relacionamentos profissionais.
Decorrente de todas as mudanças, um conceito bem mais condizente com a
carreira atualmente trilhada pelas pessoas seria o de uma ocupação ou profissão
representada por etapas e possivelmente por uma progressão, como assinala
Chanlat (1995).
Greenhaus (1999 apud MARTINS, 2001), também propõe um conceito de
carreira sem as amarras da abordagem tradicional, onde ela se tornaria um padrão
de experiências relacionadas ao trabalho, durante o curso da vida de uma pessoa.
Não podemos nos furtar a expor a definição de carreira cunhada por London
e Stumph (1982 apud FLEURY, 2002) que torna-se a mais adequada para orientar a
discussão contemporânea do tema:
termos da sua posição nessa rede. Entretanto, as próprias redes não são imutáveis.
Elas se encontram num processo de contínua mudança e podem ser construídas,
reproduzidas e alteradas como resultado das ações dos atores que a compõem
(CALVOSA, 2009).
A antiga estrutura em pirâmides, baseada nos níveis hierárquicos, no
conceito de base larga e topo estreito onde o conjunto se afunila a partir de uma
base que pode ser mais ou menos ampla, para chegar a um topo no qual pode se
encontrar um único integrante – o “chefe”, mostra a comunicação entre integrantes
de diferentes níveis fazendo-se de cima para baixo ou de baixo para cima, através
dos níveis intermediários àqueles que se comunicam (DUTRA, 1996).
Nessa visão, uma estrutura em rede – que é uma alternativa à estrutura
piramidal – corresponde também ao que seu próprio nome indica: seus integrantes
se ligam horizontalmente a todos os demais, diretamente ou através dos que os
cercam. O conjunto resultante é como uma malha de múltiplos fios, que pode se
espalhar indefinidamente para todos os lados, sem que nenhum dos seus nós possa
ser considerado principal ou central, nem representante dos demais (WHITAKER,
1993).
Na estrutura organizacional em rede – horizontal – todos têm o mesmo
poder de decisão, porque decidem somente sobre sua própria ação e não sobre a
dos outros. Não há dirigentes nem dirigidos, ou os que mandam mais e os que
mandam menos. E todos têm o mesmo nível de responsabilidade – que se
transforma em corresponsabilidade – na realização dos objetivos da rede (NOHRIA;
ECCLES, 1992 apud DUTRA, 1996).
Carreira em rede é o desenvolvimento de uma carreira profissional em um
ambiente interligado por diversos atores corresponsáveis para o desenvolvimento do
negócio, com diferentes tipos de laços que envolvem trocas ou transações, gerando
um posicionamento de corresponsabilidade e comprometimento (CALVOSA, 2009).
Tentando compreender o desenvolvimento da carreira nesse ambiente,
torna-se importante buscar mais detalhes relacionados à rede de relacionamentos e
transações comerciais que transcendem as fronteiras organizacionais e geográficas,
incluindo o papel da informação. A primeira rede do indivíduo pode ser identificada
como a sua família e à medida que vai “envelhecendo”, conhecendo novas pessoas,
passando por diversos empregos, frequentando outros grupos sociais, etc., essa
rede vai naturalmente se desenvolvendo. As redes podem ser condicionais (feitas
pela própria vontade do indivíduo, predileção) ou incondicionais (colegas de
trabalho, família etc.) no meio ao qual o indivíduo está voluntariamente ou não (em
um primeiro momento) inserido (LIMA; PENHA da SILVA; CALVOSA, 2008).
As dificuldades consideradas nesse aspecto de rede são as questões de
como saber administrar a tensão entre a vida profissional e a vida pessoal. O
desenvolvimento de carreira, no contexto atual com um formato que não é linear,
passa pela aquisição, desenvolvimento e melhoria contínua na utilização de
competências e habilidades essenciais ao profissional contemporâneo. Esse tipo de
estrutura também apresenta as limitações seguintes:
a) As trajetórias profissionais conduzem a posições gerenciais.
b) Há dificuldade para redefinir a estrutura organizacional, uma vez que
modificá-la implica alterações na carreira (DUTRA, 1996).
1
Termo derivado do nome do Deus grego Proteus, que poderia mudar a forma de acordo com sua
vontade.
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recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
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Este conceito de “carreira proteana” foi criado em 1976 por Hall e refere-se a
um processo através qual a própria pessoa, e não a organização, o gerencia. Nessa
definição, a carreira proteana é um processo que a pessoa, não a organização, está
gerenciando. Consiste de todas as variadas experiências da pessoa em educação,
treinamento, trabalho em várias organizações, mudanças no campo ocupacional,
etc. A carreira proteana não é o que acontece a uma pessoa em qualquer
organização. As próprias escolhas pessoais de carreira e busca por autorrealização
da pessoa proteana são os elementos integrativos e unificadores em sua vida. O
critério de sucesso é interno (sucesso psicológico), não externo. Em resumo, a
carreira proteana é desenhada mais pelo indivíduo que pela organização, e pode ser
redirecionada de tempos em tempos para atender às necessidades da pessoa
(HALL, 1996, p. 20, apud MARTINS, 2001, p. 32).
Ela consiste na experiência diversificada, no treinamento, na educação e no
conhecimento adquiridos pelo indivíduo. O indivíduo proteano é o “dono” da sua
carreira e faz suas próprias escolhas, integrando os elementos importantes da sua
vida. O novo modelo reivindica que as pessoas abandonem a nostalgia dos “velhos
bons tempos”, onde havia estabilidade nas organizações, para navegarem em suas
próprias carreiras. Atualmente, as carreiras são planejadas para serem orientadas
internamente, flexíveis e móveis, com os objetivos definidos pelos próprios
trabalhadores.
Em contraste com a carreira tradicional, a carreira proteana é caracterizada
pelos relacionamentos dirigidos pelo indivíduo, não pela organização e sujeita a
reinvenção pela própria pessoa de tempos em tempos, a partir das mudanças no
ambiente e na própria pessoa, segundo Hall e Moss (1998 apud ANDRADE, 2009).
Martins (2001) afirma que a carreira proteana reafirma um desafio com que a
gestão de pessoas sempre se defrontou: compatibilizar os interesses individuais e
organizacionais, buscando resultados que atendam simultaneamente à parte
econômica e aos parâmetros da dignidade humana.
Balassiano (2006), similarmente ao conceito moderno de carreira descrito,
apresenta o conceito de carreira proteana como uma série de experiências e de
aprendizados pessoais, relacionados com trabalho ao longo da vida. Seria também
um contraponto à carreira tradicional, estruturada no tempo e no espaço.
E mais: ela afirma que as pessoas tendem a guiar suas carreiras mais por
apelos externos, como remuneração, status, prestígio, etc., do que por preferências
pessoais.
Entretanto, acreditamos que a postura e comportamento, tanto de empresas
quanto das pessoas venham mudando ao longo dessa última década,
principalmente se atinarmos que em momentos de crise e escassez de emprego, as
pessoas tornam-se naturalmente mais preocupadas em planejar suas carreiras,
buscando conselhos, métodos e instrumentos que as ajudem no processo.
As empresas também, cada vez mais estão preocupadas em estimular as
pessoas a planejar suas carreiras, tendo os seguintes motivos para isso:
• A busca de posicionamento mais competitivo em seus mercados
conduzem as empresas à redefinição do perfil exigido de seus recursos
humanos. Essa mudança passa de RH com postura e comportamento
obediente e disciplinado para RH que inova e tem capacidade de
empreender. As pessoas passam a ser responsáveis por elas mesmas e
responsáveis por seu desenvolvimento. À empresa cabe estimular e oferecer
o apoio necessário para que o indivíduo possa empreender seu
desenvolvimento e sua carreira.
Além dos aspectos ligados aos estímulos gerados pela empresa, pode-se
antever maior pressão do ambiente social sobre as pessoas para que planejem suas
carreiras. Tal antevisão é alicerçada nos seguintes argumentos:
• aumento da diversificação das oportunidades profissionais ocasionadas pelos
movimentos de maior complexidade organizacional e tecnológica das
empresas, de revisão das estruturas organizacionais e de diversificação do
mercado de produtos e serviços, o que exige das pessoas posicionamento
cada vez mais consciente quanto à trajetória profissional;
• disseminação maior da ideia de que as pessoas são capazes de influenciar as
próprias carreiras, tanto no setor privado quanto no público;
• valorização social do contínuo crescimento, da mobilidade, da flexibilidade e
da notoriedade. Esse tipo de valorização pressiona as pessoas a competir
consigo próprias e a rever sempre suas expectativas e necessidades.
Plano de ação
Fonte: London e Stumph (1982 apud Dutra, 2002).
atenda a suas necessidades e seus interesses e que os expresse, uma vez que
grande parte de suas vidas gira em torno do trabalho.
b) Fraquezas:
Quais tarefas você evita no seu dia a dia e por quê?;
O que você não se sente confiante em fazer?;
Você se sente confortável com sua formação? Se não, qual detalhe dela que
mais lhe causa este sentimento?;
Existe alguma característica pessoal que você acha que te atrapalha? (por
exemplo, você precisa falar em público e se sente tímido);
As pessoas geralmente esperam algo de você e, por mais que tente, não
consegue atender as expectativas?;
Quais são seus vícios no trabalho que geralmente podem irritar outros
colaboradores? (por exemplo, ficar estressado fácil, chegar atrasado).
c) Oportunidades:
A empresa que você trabalha, ou seu ramo de atividade, está em expansão?
Se sim, o que você pode fazer para aproveitar esta situação?;
Você costuma frequentar eventos ligados à sua área?;
Você mantém contato com seus antigos colegas de classe e demais pessoas
ligadas a sua vida profissional?;
Você está ligado nas novas tecnologias ligadas à sua área?;
Qual seu nível de interação com pessoas da sua área na internet?;
Onde existem oportunidades dentro de sua empresa ou no mercado que
ninguém está aproveitando? O que você poderia fazer para aproveitá-las?;
Quais novas tendências de gestão estão surgindo que você pode aplicar ao
seu local de trabalho? O que fazer para aproveitá-las?.
d) Ameaças:
A tecnologia é um problema para você, ela ameaça seu cargo?;
Você está em uma área da empresa que pode sofrer outsourcing (contratação
de mão de obra terceirizada) a qualquer momento?;
Você possui muitos competidores na mesma área que você?;
O seus pontos fracos podem aumentar os seus ricos frente às ameaças?;
Quais os obstáculos que você enfrenta hoje na sua vida?.
Não temos uma explicação perfeita para começarmos pelas ameaças, mas
vamos nos fiar numa frase de efeito bem conhecida: “depois da tempestade vem a
calmaria”. Assim, deixaremos as oportunidades para o final, mas lembrem-se, muitas
4.1 Ameaças
Um ditado otimista assegura que “dias melhores virão”. Vale como conforto
na hora de uma adversidade ou trauma qualquer, mas podemos falar que o ditado
mais apropriado é o outro: “Não há mal que sempre dure e nem bem que não se
acabe”. Sim, dias melhores provavelmente virão, mas dias piores também poderão
vir! O bom-senso é ficar preparado tanto para aproveitar os bens que vierem quanto
para fazer um escudo protetor contra as adversidades (ROSA, 2011).
É comum que as pessoas não sejam suficientemente previdentes, isto é,
que não se preocupem o suficiente com as possíveis ameaças que o futuro
necessariamente trará. Não se mantêm preparadas para lidar com as dificuldades
que porventura apareçam. É um erro sério do ponto de vista da carreira porque
quando surgem problemas para alguém frágil, a pessoa não poderá lidar
eficazmente com eles e isso trará sérias limitações no âmbito do desenvolvimento
profissional.
Com diz Rosa (2011), é fundamental ter uma visão prospectiva do ciclo de
vida da carreira e antecipar as necessidades e demandas de cada fase, e as
ameaças potenciais.
Há um padrão para este ciclo que envolve a preparação (a), a entrada, o
início, o desenvolvimento (b), a maturidade (c) e o declínio (d).
Uma curva do tipo:
naturalmente, mas em geral não está disposto a “matar um leão por dia” para ganhar
mais ou atingir posições de poder mais elevadas. Se o profissional não atingir
posições mais elevadas até o início dessa fase, a probabilidade de conquistá-las
reduz-se significativamente e é necessário controlar a frustração por não ter tido
ascensão maior. É um teste emocional relevante para a qualidade de vida. O
profissional sábio busca desenvolver outros interesses nessa fase, mas faz os
esforços necessários para manter um grau de empregabilidade em alguma atividade
de seu interesse (não necessariamente em posições de comando).
Declínio é parte natural da vida e da carreira. É fundamental ter condições
de levar uma vida significativa e gratificante nessa fase e isso vem da preparação
feita nas fases anteriores. Aqui se justificam ações como a redução da jornada de
trabalho ou dos compromissos, a mudança de natureza da atividade, a busca de
ocupações alternativas, etc.
São ameaças e eventos negativos no ciclo da carreira:
a) Envelhecimento:
Um estagiário com 22 anos está na idade certa, mas, com 33... bem, será
um estagiário “velho”. Logo o adjetivo “velho”, como todo adjetivo (reflete
julgamento) é sempre relativo. Um diretor financeiro de grande corporação com 80
anos, se tem vitalidade, não será considerado um velho. Se tiver 50 poderá até ser
considerado novo. Mas, além desses aspectos sociais da percepção da idade, há o
envelhecimento real. Lógico que a energia não é a mesma aos 20, 35, 45, 55 ou 65
anos de idade (ROSA, 2011).
O envelhecimento natural virá para todos, acompanhado de redução das
capacidades físicas e, eventualmente, das intelectuais. Afeta a imagem, o nível de
motivação para o trabalho, a disposição para enfrentar situações desafiadoras etc.
Em síntese, usualmente limita o potencial de empregabilidade.
Já que o envelhecimento vem para todos, tem de ser considerado nos
planos de carreira. Sempre é bom perguntar:
Minha situação atual no trabalho é condizente com a minha idade?;
Estou fazendo as coisas certas para um direcionamento adequado às
condições das idades mais elevadas?.
tem início por volta dos 50 anos e, considerar essa contingência nos planos de
carreira.
A perda da energia realizadora pode vir também em idades menos elevadas,
eventualmente em consequência de doenças (a depressão, principalmente) ou
problemas psicológicos. No caso, é importante agir rápido para reverter a situação.
Muitos profissionais passam longos períodos com um “pique” baixo e não se dão
conta disso, o que acaba trazendo prejuízos para a carreira (ROSA, 2011).
d) Perda de aliados:
Toda carreira bem-sucedida se desenvolve no contexto de uma rede de
relacionamentos, na qual aliados dão suporte valioso ao crescimento do profissional.
Porém, acontecimentos da vida, com o tempo, podem trazer perda de vínculos
importantes. As pessoas mudam-se, migram para outras profissões ou áreas, saem
do circuito por uma razão ou outra. De repente o profissional pode se ver sem
suportes suficientes.
Para evitar esse risco, é necessário preservar as relações com os aliados e
conquistar novos parceiros todo o tempo.
e) Obsolescência:
Manter-se atualizado, nos dias de hoje, requer muita energia. Isso quer dizer
leitura intensiva, acompanhamento de congressos, encontros com outros
profissionais, pesquisa no trabalho e fora dele. Tudo isso requer tempo, dedicação,
motivação e envolvimento. Poucos são os profissionais que mantêm a qualificação
crescente até o fim da vida. É natural que se perca qualificação e essa perda pode
ser mais rápida e intensa se o profissional achar um nicho confortável para viver e
trabalhar.
Nos dias de hoje, as coisas evoluem de modo muito rápido e o risco de
perder competência, ficar com o conhecimento incompatível com as demandas do
mercado aumenta.
Vejamos dois exemplos comuns de obsolescência, que têm atrapalhado
muitas carreiras, principalmente de profissionais mais maduros:
analfabetismo digital – não saber usar adequadamente os recursos da TI –
Tecnologia da Informação, incluindo a internet. Isso deixa o profissional
vulnerável e é injustificável;
4.2 Oportunidades
Oportunidade é tudo aquilo que influencia positivamente a empresa ou a
pessoa, mas que nem a empresa nem você tem controle sobre a atuação. É um
evento externo favorável. Como exemplos, temos a atuação governamental em
algum setor, índices econômicos e qualquer outro fato que influencie diretamente o
mercado de atuação da empresa.
As pessoas diferem significativamente umas das outras no que diz respeito
tanto à capacidade de atrair oportunidades, quanto à de perceber aquelas que
aparecem e a de aproveitá-las – e isso faz toda a diferença em termos de carreira.
Muitos já nascem com o dom de desempenhar bem essas atividades, mas qualquer
um pode melhorar em cada uma das três áreas. Vale a pena investir nesse
aprendizado.
São pontos relevantes para atração de oportunidades:
as oportunidades estão no mercado. Elas aparecem para quem vai para
dentro dele. Quem fica em casa, fechado, certamente não terá nenhuma
oportunidade;
oportunidades provêm de pessoas. Ampliar os contatos e manter
relacionamentos de qualidade é o caminho para atraí-las;
as oportunidades são oferecidas às pessoas que apresentam credenciais
para aproveitá-las. É necessário que os agentes de mercado saibam que a
pessoa X ou Y tem credenciais. Logo, o profissional interessado em captar
oportunidades deve divulgar suas credenciais em seus relacionamentos;
geral, é aquela que está com a mente sã, com o corpo em ordem, com os
relacionamentos resolvidos, com as finanças em dia. Essas coisas em grande
medida podem e devem ser administradas para que joguem a favor do profissional e
não contra. O importante é que o indivíduo interessado em evoluir na carreira livre-
se de seus problemas e mantenha-se pronto para o que vier.
Além de estar preparado, é necessário ter a coragem suficiente.
Usualmente, as oportunidades implicam em mudança e risco. Pessoas muito
afeitas à segurança, muito presas à sua área de conforto, terão dificuldade de
aproveitá-las. É fundamental adquirir arrojo suficiente, o que pode ser desenvolvido,
paulatinamente, com a aceitação de riscos progressivamente crescentes. A ideia é:
faça, mexa-se, ouse e assim vai aprendendo a ser ousado. Em casos extremos de
muita insegurança é recomendável buscar terapia. Ou a pessoa prefere travar sua
carreira e perder a oportunidade de ter uma vida mais rica? (ROSA, 2011).
a) Forças macroambientais:
Macroambiente envolve o conjunto das forças econômicas, sociais, políticas,
tecnológicas que afetam a vida humana e, consequentemente, as carreiras
profissionais. São exemplos:
uma força econômica, como o crescimento da renda das classes C e D,
poderá impulsionar significativamente os negócios de um pequeno
empreendedor instalado em bairro habitado por pessoas desse segmento;
uma mudança nos hábitos e estilo de vida (força social) pode resultar em
melhoria da qualidade de vida e aumento da esperança de vida, fazendo com
que a carreira dure até uma idade mais avançada;
uma mudança na tecnologia, como o desenvolvimento da era digital, poderá
ampliar bastante a produtividade de uma pessoa – ou causar obsolescência
para aquela que não se atualizar.
c) Profissão:
Médicos, contadores, advogados, administradores, por exemplo, são
profissões que poderão ter crescimento em importância ou declínio conforme as
coisas evoluam na sociedade. É importante acompanhar o que se passa na
profissão, para até mesmo, eventualmente, mudar os rumos da carreira.
Médicos podem especializar-se em áreas que a demanda pede, assim como
advogados podem buscar caminhos alternativos específicos como área contábil,
criminal ou família.
d) Função organizacional:
Boa parte das pessoas trabalha para organizações ou são vinculadas
diretamente a elas. As organizações são divididas por funções – finanças,
marketing, produção, administração geral, etc. Com o desenvolvimento das forças
macroambientais e de outras, algumas funções poderão tornar-se mais importantes
(ou menos). Igualmente poderão mudar seus perfis de exigências, seus requisitos
operacionais.
Tudo isso poderá ter impacto positivo ou negativo sobre as carreiras das
pessoas da área.
e) A empresa:
Pessoas que trabalham em uma empresa ou vinculada a uma têm seu
desempenho na carreira atrelado ao da organização. É bom saber, então, se essa
organização tem futuro, se vai crescer, se trará boas oportunidades para seus
stakeholders. Empresas outrora excelentes como empregadoras ou clientes hoje já
não são tão interessantes assim (ou até desapareceram).
f) Rede social:
Define-se rede social (social network) como um conjunto de conexões entre
pessoas. Toda pessoa vive dentro de uma rede social que dá apoio às suas ações
ou cria obstáculos para elas. O funcionamento adequado no contexto da rede é uma
das chaves do sucesso profissional. A rede muda permanentemente pela entrada ou
saída de agentes e pela mudança no perfil desses agentes. Muitas pessoas são
surpreendidas, em suas carreiras, com a rápida redução dos contatos. É necessário
acompanhar a evolução da rede ou das redes a que se pertence.
As etapas desse ciclo nos mostram que a pessoa está administrando sua
carreira, certo? Para tanto, ela precisa de alguns conhecimentos de administração
que irão permiti-lhe fazer uma leitura adequada das informações que busca sobre
economia, tecnologia e fatores sociais.
A dica de Rosa (2011) passa pela leitura inicial de livros-textos que
contenham por conceitos fundamentais de quatro grandes áreas da administração
(teoria geral da administração – TGA, marketing, finanças, produção e operações),
para somente depois buscar leituras mais especializadas.
O autor explica que na medida que a pessoa avançar na leitura dos livros-
texto, fica mais fácil para ela situar e entender as questões discutidas em artigos de
jornais e revistas, debates, cursos, etc. Igualmente o interesse tende a aumentar e,
também, a capacidade de absorção.
Voltemos àquela máxima de que informação é poder! Realmente, quem
sabe das coisas pode tomar decisões mais acertadas, defender-se melhor das
ameaças e aproveitar melhor as oportunidades.
Após conhecer essas quatro áreas fundamentais, parte-se para pesquisas
mais avançadas em busca de tópicos relevantes para sua carreira, porque o
número, a quantidade e claro, qualidade das notícias, informações e conhecimentos
é tão grande que não temos tempo de absorver, refletir, criticar nem aprofundar em
tudo, então, deve-se, por isso, selecionar os tópicos de relevância e interesse.
cada tarefa por ordem de prioridade. Assim você saberá o que executar primeiro,
gerenciará melhor o seu tempo e evitará deixar coisas para a última hora
(MARQUES, 2013).
É bom mencionar que a atividade por conta própria não quer dizer
necessariamente ter um negócio. Longe disso. Hoje há duas categorias de
atividades por conta própria, a saber:
• negócios – incluem desde os pequenos estabelecimentos até
empreendimentos de maior porte. Usualmente têm uma organização,
estrutura de custos, instalações específicas, etc.;
• atividades autônomas – o mercado moderno, sofisticado e diversificado
oferece oportunidade de atuação autônoma em diferentes segmentos –
prestação de serviços técnicos, consultoria, representação, etc. Há várias
pessoas que vivem por conta própria sem ter empresas no sentido real da
palavra (organização, instalações, empregados, estrutura de custos, etc).
Alguns têm pequenas estruturas de apoio. Outros, nem isso.
pessoal e seu trabalho, o que tem sido considerado, mais recentemente, um novo
conceito de sucesso na carreira, juntamente com o de carreira autodirigida, que
sinaliza também que a qualidade de vida é algo a ser conquistado, mais do que
concedido (CALVOSA, 2009).
Considerando o avanço tecnológico e as mudanças implementadas nos
processos de gestão como, por exemplo, a exigência de uma carga excedente de
desempenho, torna-se igualmente necessário considerar que o trabalhador também
precisa ser visto sob uma nova perspectiva. Dessa forma, criar um ambiente de
trabalho agradável e motivar os trabalhadores tem sido o grande desafio dos
gestores atualmente. E a satisfação do profissional na organização pode ser difícil
de ser diagnosticada, devido ao fato de que o comportamento humano é resultado
de necessidades que, em alguns casos, podem ser desconhecidas do próprio
indivíduo (ANDRADE, 2009).
Em suma, a satisfação no ambiente de trabalho é um fator crítico e dinâmico
que pode variar de pessoa para pessoa e na mesma pessoa, de tempo em tempo.
Esse é um estudo necessário no intuito de evitar e corrigir as decorrências negativas
que a insatisfação poderá acarretar para a empresa e seus colaboradores.
Ao definir comprometimento com a carreira como atitude em relação à
profissão e vocação, Blau (1985 apud ANDRADE, 2009) ressalta que isto não ocorre
necessariamente em uma determinada organização ou atividade.
O comprometimento com a carreira envolve o desenvolvimento de objetivos
de carreira que pode acontecer ao longo da vida profissional do indivíduo, em
diversos empregos e através de sua identificação com estes.
Depende muito mais do indivíduo do que a empresa em si, portanto, fica a
sugestão para que analise os ambientes externos que podem lhe ser favoráveis ou
não, atualize-se sempre, mantenha-se conectado com o mundo, com as pessoas,
esteja em sintonia com as tecnologias, desenvolva percepção, enfim, foque em sua
carreira e boa sorte!
REFERÊNCIAS
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