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INDICE PAGINAS
DEDICATÓRIA........................................................................................................................V
AGRADECIMENTOS.............................................................................................................VI
LISTA DE GRÁFICOS E TABELAS....................................................................................VII
LISTA DE ILUSTRAÇÕES..................................................................................................VIII
LISTA DE SIGLAS..................................................................................................................IX
RESUMO...................................................................................................................................X
CAPÍTULO I..............................................................................................................................1
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................1
1.1.Definição do Problema de pesquisa...............................................................................2
1.2. Justificativa.....................................................................................................................3
1.3. Objetivos do trabalho....................................................................................................3
1.3.1.Geral..........................................................................................................................3
1.3.2. Específicos................................................................................................................4
1.4. Definição de Hipóteses...................................................................................................4
1.5. Variáveis em estudo.......................................................................................................4
2.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...........................................................................................5
2.1.Oficinas pedagógicas.......................................................................................................5
2.1.1. Oficina pedagógica no ensino de Física.................................................................5
2.1.2. Competências a desenvolverem dentro das oficinas pedagógicas......................6
2.1.3. Função de experimentação no ensino de Física....................................................6
2.2. Apresentação do Conteúdo de Aprendizagem............................................................7
CAPÍTULO III..........................................................................................................................12
3.METODOLOGIA DA PESQUISA.......................................................................................12
3.1.Tipo de Pesquisa............................................................................................................12
3.2.População e Amostra....................................................................................................13
3.3.Descrição de área de estudo.........................................................................................13
3.4. Instrumentos e técnicas de recolha de dados.............................................................14
3.5. Procedimentos metodológicos.....................................................................................14
3.5. 1. Avaliação diagnóstica..........................................................................................15
3.5. 2. Trabalho na Sala de aula.....................................................................................16
3.5. 3. Papel da Ficha de Observação............................................................................24
3.5. 4. Avaliação II...........................................................................................................24
4.ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS................................................................26
4.1. Análise qualitativa.......................................................................................................26
4.2.Análise quantitativa......................................................................................................28
CAPÍTULO V...........................................................................................................................30
IV
5.CONCLUSÃO E SUGESTÕES............................................................................................30
5.1. Conclusão......................................................................................................................30
5.2. Sugestões.......................................................................................................................31
Referências bibliográficas.........................................................................................................32
APENDICE...............................................................................................................................33
Avaliação I...........................................................................................................................33
Avaliação II..........................................................................................................................34
FICHA DE OBSERVAÇÃO A AULA..............................................................................36
V
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a Minha mãe Maria de Assunção Alberto (In memória), por toda
dedicação, ensinamento, apoio e incentivo que solidificaram as bases da minha formação.
VI
AGRADECIMENTOS
Pretendo por esta via endereçar o meu voto de gratidão a todos os que directa ou
indirectamente contribuíram para que este trabalho fosse uma realidade. O meu especial
agradecimento vai ao meu Supervisor, MSc. Alberto Marcos Halar [UP], que com muita
delicadeza, paciência, amor e firmeza prestou maior atenção ao trabalho, desde a escolha do
tema até a sua fase conclusiva.
À Deus, por todas as graças alcançadas que tornaram possível a realização deste sonho.
Aos familiares, pelo incentivo, paciência e compreensão que tiveram durante o período da minha
formação.
Aos docentes João Charles Simbe e Celso Fulano, pela sua paciência inesgotável ao longo da
formação.
A todos os professores, e funcionários da Escola, aos colegas do curso de Licenciatura em
ensino de Física, pelas contribuições e trocas de experiência que tivemos durante o curso.
A todos que directa ou indirectamente contribuíram para a realização deste trabalho vai o meu
voto de gratidão.
VII
Conteúdo Página
Conteúdos Paginas
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Conteúdo Paginas
LISTA DE SIGLAS
RESUMO
CAPÍTULO I
Neste capítulo I, debruçarnos- nos emos com maior enfoque à delimitação do tema, as
questões da pesquisa, a justificativa, os objectivos geral e específico bem como as hipóteses e
variáveis de pesquisa.
1. INTRODUÇÃO
O P.E.A. de Física, no ensino médio, contribui para uma cultura científica, com
interpretação de fatos, fenómenos e processos naturais, situando e dimensionando a interacção
do ser humano com a natureza e com a evolução do mundo tecnológico.
Para tal se faz necessária a integração do conhecimento teórico vinculando a
informatização em livros didácticos, bem como modelos criados em espaços como Oficinas
Pedagógicas, que buscam ou permitem uma aprendizagem significativa ao desenvolver
competências e habilidades em diferentes conteúdos da disciplina de física. Ou seja, na
maioria das vezes nos permite construir tais modelos experimentais concretos e palpáveis,
para melhorar a compreensão dos fenómenos, permitindo desenvolver novas formas de
aprendizagem e criar novos materiais didácticos.
Esta monografia está estruturada em cinco Capítulos, subdivididos em secções,
conforme os desenvolvimentos a seguir. Assim, no capítulo I, traremos à introdução, com
enfoque a delimitação do tema, as questões da pesquisa, a justificativa, os objectivos geral e
específico bem como as hipóteses.
A Física é uma das ciências que mais tem contribuído para o contínuo progresso da
ciência, da tecnologia e da sociedade, pois, além de buscar conhecimento acerca do universo,
ocupa-se com outros ramos da actividade humana, como a medicina, a farmácia, a indústria,
entre outros sectores. O que na nossa perspectiva devia suscitar curiosidade dos alunos. Mas
segundo Xavier (2005), os alunos chegam ao Ensino Médio com medo e muitas das vezes
traumatizados com este Ensino. Muitos têm em mente esta disciplina como algo impossível
de se perceber e sem noção que a Física é uma ciência experimental e de grande aplicação no
dia-a-dia.
1.2. Justificativa
1.3.1.Geral
Estudar as viabilidades da utilização de oficinas pedagógicas como um recurso
Metodológico no Ensino de electricidade, tendo em vista uma aprendizagem
significativa e o desenvolvimento de habilidades e competências dos alunos.
4
1.3.2. Específicos
CAPITULO II
2.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O capítulo se inicia com uma descrição sucinta sobre o conceito de oficinas pedagógicas na
perspectiva de Vygotsky, relacionando-o às acções pedagógicas do processo de ensino e
aprendizagem em Física no que concerne análise sobre os conceitos de circuitos eléctricos -
Corrente contínua.
2.1.Oficinas pedagógicas
Corrente elétrica continua, ligando os extremos dum condutor metálico aos pólos
duma fonte de alimentação (bateria, pilha, etc...) os electroes livres dos metais, sob a
influencia do campo elétrico gerando passam a deslocar-se ordenadamente.
Corrente elétrico é o movimento ordenado dascargas elétricas numa substancia.
Intensidade da corrente elétrica, é a quantidade de carga (ΔQ) que atravessa uma
secção reta dum condutor por unidade de tempo (Δt).
∆Q
=i Equação 1
∆t
Lei de ohm
Para um condutor que se mantenha a temperatura constante, a razão entre a d.d.p nos
Extremos do condutor e a intensidade da corrente que o percorre, e constante.
∆U
=constante equação 2
∆i
Resistência dum condutor metálico (R), é a razão entre a diferença de potencial (ΔU),
aplicada aos seus extremos e a intensidade da corrente (i), que o percorre.
∆U
=R equação 2.1.
∆i
No SI a unidade de resistência eléctrica deriva da razão volt/ampère e recebe o nome de ohm
(Ω), em homenagem ao físico alemão George Simon Ohm.
Potencia dissipada numa resistência, é o trabalho realizado (W) por unidade de tempo (Δt).
Sendo assim, quando uma corrente (i) passa através de uma resistência (R), dissipa uma
potencia (P).
W
p= ou p=R . i 2 equação 5
∆t
Associação de resistência eléctrica, pode ser realizada das seguintes maneiras: em série, em
paralelo ou misto, sendo esta última uma combinação entre as duas modalidades de
associação anteriores.
Associação de resistência em série, é quando duas ou mais resistências estão ligados de
modo a que a mesma corrente percorra cada um deles. Esquema representativo de uma
associação de resistências eléctricas em série:
A ddp entre os seus terminais é a soma das ddp entre os terminais de cada associado;
U =U 1+ U 2+ …+U n (Equação: 7)
A sua resistência é igual à soma das resistências de cada um dos associados. Agora o
objectivo se constitui em encontrar como será representada a resistência equivalente
de um circuito em série. Se substituirmos a equação 2.1, por uma equivalente a na 7,
resulta: R . i=R1 . i 1+ R 2 . i 2+ …+ Rn .i n (Equação 7.1)
A partir daí, como a corrente que passa por todos os pontos da associação é a mesma
(Equação 4), induz-se que para calcular a resistência equivalente de uma associação em série
(Figura 7), sem perda de generalidade, se deve somar os valores das resistências de cada um
das resistências da associação. Req = R1 + R2+ ... + Rn(Equação: 8)
(Equação: 11)
Caso os valores das resistências sejam iguais, a resistência equivalente é igual ao valor de
uma das resistências divididas pelo número de resistências utilizadas.
10
Leis de Kirchhoff
As Leis de Kirchhoff são empregadas em circuitos elétricos mais complexos, como por
exemplo, circuitos com mais de uma fonte de resistências estando em série ou em paralelo.
Figura 4.1: Circuito em serie de malha única com uma fonte de tensão e três resistências.
As Leis de Kirchhoff são empregadas em circuitos elétricos mais complexos, como por
exemplo circuitos com mais de uma fonte de resistências estando em série ou em paralelo.
Para estuda-las vamos definir o que são Nós e Malhas:
Nó, é um ponto onde três (ou mais) condutores são ligados. Analisando a figura 10, vemos
que os pontos A e B são nós.
Vamos considerar o circuito em serie com três resistências partindo do ponto A.
Figura 4.1. Circuito em serie de malha única com uma fonte de tensão e três resistências .
U AB
Temos: U A −i. R1−i R2−i R 3=0 ⟹ i= (3)
( R 1+ R 2+ R 3)
A resistência equivalente deste circuito é igual à soma das resistências de cadas resistências,
ou seja: R = R1 + R2 + R3 (4)
Considerando um circuito, semelhante ao ilustrado na figura em paralelo, de três malhas e que
é composto de uma fonte de tensão com
f.e.m.. E três resistências conectadas
em paralelo..
Figura 4.2:Circuito de três malhas, com resistência associados em paralelo e uma fonte tensão
Chamando UA - UB = E, as correntes nos três ramos são dadas por:i 1 = E/R1; i2 = E/R2 ; i3 =
E/R3 Substituindo as correntes na equação (6), obtém-se: i = E (1/R1 + 1/R2 + 1/R3) (7)
CAPÍTULO III
3.METODOLOGIA DA PESQUISA
3.1.Tipo de Pesquisa
3.2.População e Amostra
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A população da pesquisa constituiu-se dos alunos da 11ª Classe, da Escola Secundária Joaquim
Chissano, e deste universo foram seleccionadas duas turmas sendo: uma de controlo e outra de pesquisa.
A escolha dessa escola se deveu ao fato de o pesquisador ter estagiado nela e feito a cadeira
de laboratório.
A opção por essas turmas deu-se pelo fato de o pesquisador ter trabalhado com os
alunos no passado e por apresentarem a disponibilidade para participar do projeto. Para sua
efetivação, foram realizadas oficinas pedagógicas temáticas desenvolvidas pelos alunos.
Para a colecta de dados foram aplicados: dois Testes, sendo um diagnóstico e pós
teste, uma máquina fotográfica.
Para a colecta de dados foram aplicados: dois Testes, sendo um diagnóstico e pós
teste, ficha de observação da aula e uma máquina fotográfica. No âmbito das avaliações, o
teste diagnóstico, serviu para verificar, julgar, estimar, situar, representar, determinar e dar
uma opinião em relação ao processo investigativo. Ou seja, o diagnostico tinha a função de
nos orientar e adaptar estratégia metódica na pesquisa.
A segunda avaliação foi o momento de olhar para a própria pratica, analise e a ela
retomar de forma critica, ou seja, perspectiva avaliar os estudantes de um modo conclusivo, o
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papel desempenhado por ele ao longo do conjunto das actividades realizadas. As avaliações
foram aplicadas de modo individual, com o objectivo de testar o nível de conhecimentos dos
alunos acerca dos conteúdos.
A ficha de observação1 esse instrumento é classificado como simples e participante: a
simples significa que o pesquisador não se coloca no contexto de estudo, enquanto a
participante representa que o pesquisador está inserido e faz parte dele, ou seja, possibilitou a
aquisição de dados por meio da percepção no contexto real.
A Máquina fotográfica representa um recurso importante por permitir o registo de
imagens sobre a realidade pesquisada, no entanto faz-se necessário que o pesquisador tenha
conhecimento acerca da realidade exibida na imagem, no sentido de evitar interpretações
erróneas sobre o contexto pesquisado.
De acordo com Libâneo (1994:190), a avaliação deve ter três funções principais:
pedagógico-didáctico; diagnóstico e de controle. Visto a perspectiva diagnóstica, visava
detectar desvios e avanços em relação ao conteúdo de electricidade, no que refere a estudo de
associação de resistência eléctrica, tendo conta os objectivos da pesquisa.
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Turma de controle
Turma de pesquisa
Na turma experimental (11ª B), os alunos em grupos de cinco (5) receberam o roteiro
de actividades, descritas no item abaixo para usar na construção dos modelos. Em seguida, os
grupos em casa, construíram protótipos, visando criar actividades experimentais e apresentar
os resultados em sala de aula.
As actividades na sala de aula, consistiam em discussão ou debates, com o objectivo
de abordar de forma prática e teórica os tópicos que compõem o conteúdo em estudo, dos
conceitos de resistência eléctrica e associações entre os alunos de modo a desenvolver
habilidades, competências e conhecimento científico mas significativo.
1.1.Objectivos da experiência
Descrever os elementos básicos de um circuito simples e verificar seu funcionamento.
1.2.Material
Fios de cobre de diferentes diâmetros e comprimentos;
Uma base de madeira
Fonte de tensão (2 pilhas de 1,5 Volts)
Uma Lâmpada de 1,5V
1.3.Procedimentos experimentais
Monte um circuito com uma lâmpada de acordo com a figura ao lado, sendo:
1.1.Objectivos: Verificar a Lei de Ohm e função das dependências dos seus elementos
1.2.Material
Fios de cobre de diferentes diâmetros e comprimentos;
Uma base de madeira
Fonte de tensão (2 pilhas de 1,5 Volts)
Uma Lâmpada de 1,5V
1.3.Procedimentos experimentais
I. Relação RxA
d. Preencha a tabela.
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Pela quantidade de perguntas surgidas ao longo dos experimentos, percebe-se uma motivação
devido à relação directa entre a teoria e a prática do quotidiano. E, em muitas das perguntas
pertinentes à aplicação da prática, o pesquisador teve de intervir, pois fugia um pouco aos
conhecimentos da equipe, visto que o universo da Física é vasto, mas sempre havia uma
preocupação do pesquisador em não comprometer a exposição dos alunos, procurando
comentar o mínimo possível e voltar à palavra para que a turma desse continuidade.
Para melhorar o entendimento sobre o assunto, os alunos apresentaram outro experimento
constituído por sucatas e fios, formando um circuito simples. Com a utilização do protótipo,
comprovou a medida da corrente elétrica e a d.d.p. na lâmpada quando acesa.
Chamando alguns alunos para manipular o experimento, fazendo questionamentos para
explicar o seu funcionamento a partir da teoria exposta anteriormente.
Nesse contexto, houve um momento rico de discussão e de interacção entre os alunos. O
pesquisador se manifestou duas vezes para ajudar a esclarecer alguns pontos.
Na aula com a temática resistência e leis de Ohm. Os alunos iniciaram a aula definindo
resistência eléctrica, mostrando situações em que a dificuldade de passagem de corrente
eléctrica possibilitava a geração de energia térmica. As equações desse fenómeno foram
apresentadas. Logo após, foi abordada a primeira lei de Ohm, seguida de exercícios.
A segunda Lei de Ohm foi mostrada, dando ênfase, logo em seguida, à resistividade.
Foi apresentado exercício, em que o brilho de uma lâmpada variava, quando passava por
variação a resistência eléctrica. A variação da resistência com os comprimentos e área de
secção foi mostrada por meio. Para reforçar essa discussão, os alunos com ajuda dos
protótipos em que mostrou a relação entre a variação da resistência e o brilho da lâmpada.
Como exemplo prático do quotidiano, a equipe explicou o funcionamento de uma lanterna de
mão. O pesquisador foi o mediador desse debate, a fim de gerar aprendizagem em sala.
Mais uma vez, o comportamento da turma, nessa ocasião, foi de muito questionamento, pois
as experiências deixavam curiosidades e dúvidas. Houve também a intervenção, mais de uma
vez, do professor como mediador, fazendo que a aula transcorresse com uma certa
tranquilidade, visto que uma dúvida tirada acaba, momentaneamente, com as ansiedades
comuns nos alunos.
Desse modo, também foi possível constatar pela percepção narrada pelos alunos que cada
condutor apresenta uma resistência diferente, de modo que o menor diâmetro corresponde à
maior resistência em relação ao brilho da lâmpada. comprimento, da mesma forma que os
condutores eléctricos homogéneos de secção transversal constante, nos quais a resistência
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1.6.Resultados de observação
Para procedimento I, quando retirada umas das lâmpadas na associação em serie, no circuito
as outras lâmpadas já não acendem. Mas quando repetimos o mesmo procedimento no
circuito em paralelo, as outras lâmpadas continuam acesa.
3.5.2.2.1.Resultados alcançados
A turma foi desafiada por meio de exercícios que tratavam desses assuntos. À medida que os
exercícios eram resolvidos no quadro por um elemento do grupo, os outros incentivavam os
demais colegas de turma a responderem os questionamentos, contagiando, assim, a todos.
Após esse momento, a equipe apresentou um protótipo de associação em série e em paralelo
ao mesmo tempo, utilizando uma lâmpada, numa associação mista. Logo depois, foram feitos
exercícios no quadro.
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Para finalizar a aula, os alunos mostraram circuitos simples, com o uso de sucatas de
lâmpadas de pequenas, pedaços de fios, os quais denominaram árvore de natal. A figura
abaixo retrata dos alunos realizando o experimento em sala.
Ao analisar o circuito em serie, retirou-se uma lâmpada no circuito, as outras não acendiam.
Desse modo, percepções dos alunos em sala de aula permitiram chegar ao seguinte:
A corrente que percorre o circuito eléctrico, associado em serie, é a mesma em todo o
circuito. Assim, ajudou a explicar a seguinte relação matemática: I=i1=i2=i3
Assim, ajudou a explicar a seguinte relação matemática:
ieq=i1=i2= i3 i=i 1=i 2=i 3=…=i n e Req=R 1+R2 +R 3
A soma algébrica das forças eletromotrizes (f.e.m) em qualquer malha é igual a soma
algébrica das quedas de potencial ou dos produtos iR contidos na malha.
A experiência em paralelo com os exercícios tornou a Física mais real, e isso aguçou
muito a curiosidade, motivando o aluno a aprender fazendo, dando mais segurança ao aluno
em seu aprendizado. Nessa equipe, o professor interveio pouco, apenas naqueles momentos de
dúvida quanto à medida e sua aproximação matemática para garantir a proximidade da teoria
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3.5. 4. Avaliação II
A função desta segunda avaliação era de controle, ou seja, tinha a ver haver com a
confrontação dos resultados da aprendizagem por parte dos alunos, tendo em conta as
estratégias ensinos aplicada nas duas turmas, a busca de uma melhor compreensão sobre o seu
impacto no P.E.A.... Foram elaboradas algumas questões semelhantes da avaliação
diagnostica baseadas em conteúdos de Associação de Resistências Eléctricos e aplicação das
leis de Ohm e de Kirchhoff.
Q5.b 52 40 12 76,9%
Q6 52 31 21 59,6%
Q7. 52 26 26 50%
Q8 52 27 25 51,9%
CAPÍTULO IV
Ao se trabalhar em grupos, também foi possível observar que quando os alunos têm a
oportunidade, eles expõem suas ideias, elaboram hipóteses, questionam e defendem seus
pontos de vista, o que faz surgir ideias diferentes sobre o mesmo assunto, cabendo ao
professor mediar às discussões, provocar e propor novas questões que auxiliam o aluno a
manter sua coerência de ideias.
Outro aspecto observado foi que quando os alunos perceberam-se agentes do processo,
muitas vezes surgiram mais perguntas do que respostas, o que enriqueceu ainda mais a
metodologia, uma vez que eram necessárias novas montagens dos experimentos que
revelavam informações que antes não haviam sido percebidas pelo grupo, despertando um
maior interesse, já que o conhecimento começava a ter significado para eles ao conseguirem
relacionar com o funcionamento de sistemas eléctricos, a titulo de exemplo, funcionamento de
arvores de natal e o sistema eléctrico em suas casas.
Na turma experimental a melhoria da assimilação dos conceitos, lei e formulação de
equações trabalhados, sobre tudo no que diz respeito a experiência sobre as Leis de Kirchhoff
nos ensinou a interpretar um circuito eléctrico mais complexos, e ela é bem útil, visto que
tende a separar o circuito em malhas simples, que facilitam a visualização e os cálculos das
tensões e correntes. Também puderam fazer destes com o uso em seu quotidiano mostrando se
mais acentuado, como foi possível constatar nas respostas dadas pelos alunos, desta turma, à
mesma pergunta sobre a constituição dos circuitos eléctricos, mostrando que ocorreu uma
mudança conceitual mais significativa, ou seja, esse aluno conseguiu relacionar os conceitos
com o seu uso o que se pode considerar como aprendizagem significativa.
Foi possível verificar uma PEA de forma significativa, quando o aluno, faz a
comparação do circuito misto com o sistema eléctrico instalado em sua casa, porque as
tomadas estão ligados em serie, a corrente é mesma e que as lâmpadas estão ligadas em
paralelo. Ou seja, podem ligar só na sala e outro compartimento estando desligados. Desta
forma o estabelecimento de diferentes experimentos possibilitou relações entre fatos,
objectos, noções e conceitos, desencadeando modificações de comportamento e contribuindo
para a utilização do que foi aprendido em diferentes situações.
Entre as constatações percebidas nesta forma de abordar o assunto uma das principais
foi de que os progressos nas explicações e interpretações dadas pelos alunos aos fenómenos
estudados foram maiores na turma experimental em comparação à turma de controle, apesar
de alguns alunos dessa turma terem conseguido avanços consideráveis.
Outro aspecto, não mesmos relevantes é que as duas turmas apresentam graves
problemas na resolução de sistema de equações de três incógnitas. Evidenciando um facto a
27
ter em conta que é necessário aumentar aspecto interdisciplinar entre a matemática e a física
para a resolução de exercício, ou seja, para a verificação e controle.
Outra constatação que ficou evidenciada no desenvolvimento dessa metodologia é a de
que, mesmo com os trabalhos práticos, os quais foram muito elogiados pelos alunos
demonstrando a sua preferência por esse tipo de actividade por ser possível fazer coisas
novas, executar e acompanhar fenómenos, alguns alunos não tiveram o mesmo
desenvolvimento conceitual necessário, visto que, logo se desinteressavam quando tinham
que discutir os resultados encontrados com os colegas, reflectir sobre a melhor maneira de
comunicar suas conclusões, buscando compor uma solução que respeitasse a opinião de seus
colegas para cada problema. Alguns também gostariam de receber respostas prontas dadas
pelo professor ao invés de buscá-las no desenvolvimento das actividades no grupo ou mesmo
de um colega.
Esse fato evidencia a diferença que pode existir entre a motivação e envolvimento com
o trabalho por parte dos alunos e a expectativa e intenção do professor. Isso também foi
percebido no momento da análise dos protótipos construídos pelos alunos, que mesmo
distribuindo os conceitos em certa ordem hierárquica não estabeleceram muitas relações entre
eles.
4.2.Análise quantitativa
Diagnostica 8
Teste II 86, 36,7 0 45 89,8 34,7 28,6 26,5 34,7
1
92.3 90.4
90.4 89.8
86.1
76.9
59.6
55.8
51.9 50
45
36.7 34.7
28.6 26.5
0
Q1 Q2 Q3 Q4 Q5a Q5b Q6 Q7
Ao observar o gráfico da Figura 2 nota-se que o desempenho de todos os alunos desta turma
melhorou mesmo que em alguns casos essa melhora não tenha sido significativa, mas pode-se
dizer que aconteceu.
CAPÍTULO V
5.CONCLUSÃO E SUGESTÕES
5.1. Conclusão
De uma forma geral o trabalho nos levou a concluir que os alunos gostaram da dinâmica,
ressaltando que a experiência foi significativa para a sua aprendizagem, fato esse bastante
comentado quando receberam as notas da avaliação (anexo 1), cujas questões foram retiradas
com base nas discussões realizadas. Do ponto de vista do pesquisador, esse resultado foi
positivo, possibilitando afirmar que, apesar das limitações da metodologia adoptada, o
objectivo traçado no início deste trabalho foi alcançado, pois possibilitou a aquisição dos
conteúdos de electricidade.
5.2. Sugestões
Que docentes procurem consultar mais de uma obra bibliográfica para o processo de ensino e
aprendizagem, dado que nenhum livro didáctico de Física supre todas as necessidades da
organização de ensino, se tem como completo.
Que os docentes de Física, procurem trazer meios alternativos e criativos de ensino que
motivem o aluno a aprender.
Que a sala de aula seja um espaço de vivências, experiências diversas e que o aluno se torne
sujeito de transformação da realidade em que vive.
31
Referências bibliográficas
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido, 17ª. Ed., Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
32
GIRÃO, Luciene Nobre. A prática de leitura no ensino de química: um estudo com alunos do
ensino médio. (Dissertação de Mestrado). Fortaleza: UFC, 2011.
HALLIDAY, David & RESNICK, Robert. Física. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e
Científicos, 1984.
Maria do Socorro Lima Marques; FARIAS, Isabel Maria Sabino; LIMA, Ivoneide Pinheiro.
MOREIRA, Marco António. Uma Abordagem Cognitivista ao Ensino da Física. Porto Alegre,
Ed. da Universidade, UFRGS, 1983.
MOREIRA, M. A. & MASINI, E. F. S. Aprendizagem significativa: a teoria de David
Ausubel. São Paulo: Centauro. (2006)
APENDICE
Avaliação I
(Teste Diagnostico)
1. Quais dos elementos citados abaixo são geradores eléctricos? Por quê?
a) pilha b) rádio c) lâmpada d) usina termoelétrica
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
2. As figuras abaixo representam ligações de geradores “alimentando” uma lâmpada. Em
qual delas eles estão ligados em série? Justifique sua resposta.
33
___________________________________________________________________________
3. O que entende por resistência eléctrica?
___________________________________________________________________________
4. De que depende a resistência eléctrica?
__________________________________________________________________________
5. Faça diagramas dos seguintes circuitos eléctricos:
a) Um circuito eléctrico simples.
b) Um circuito com duas resistências em série
c) Um circuito com duas resistências associadas em paralelo.
Avaliação II
(Teste 2)
1.No desenho abaixo está representada a ligação de uma lâmpada L a uma fonte de energia
eléctrica F através de fios metálicos. Nesta ligação a lâmpada está acesa ou apagada?
Justifique
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Classe:______________Duração da aula:_____________Disciplina:____________________
Nº de alunos presentes_______________________ Nº de alunos ausentes:_______________
Unidade tematica:____________________________________________________________
Tema da aula:________________________________________________________________
Objectivos:__________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Competências:_______________________________________________________________
__________________________________________________________________________