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1- Em relação a arbitragem Internacional, aponte qual foi a inovação

trazida pelo artigo 485, VII do novo CPC.

1)há uma exceção da regra. Ou seja, antes de recorrer diretamente ao Poder


Judiciário para pleitear a tutela jurisdicional, as partes podem em situação
particular ter elegido a necessidade prévia de realização de arbitragem.

2- Aponte a finalidade dos institutos da carta rogatória e do auxílio

direto estabelecendo suas diferenças.

2) Carta rogatória é um instrumento pelo qual um país requer o cumprimento


de um ato judicial ao órgão jurisdicional de outro país, para que este o cumpra.

O auxílio direto é um meio de cooperação internacional, que promove meio


legal para obtenção transnacional de provas, comunicação de atos
processuais, entre outros atos processuais a serem realizados em país
diferente daquele que exerce a jurisdição.

No Auxílio Direto, apesar da nomenclatura sugestiva, não há comunicação


direta entre juiz brasileiro e a autoridade estrangeira, o pedido de cooperação
internacional é encaminhado pela autoridade central estrangeira à autoridade
central brasileira, que neste caso é o Ministério da Justiça, para posterior
distribuição à autoridade brasileira competente - AGU, MP, Polícia Federal e
etc.. O mesmo ocorre no caso do auxílio direto ativo: a autoridade central
brasileira faz o papel de intermediadora do pedido de cooperação feito pela
autoridade brasileira competente ao Estado-Parte estrangeiro.

Destaca-se que, em que pese não haja comunicação direta entre juízes, não
há, pela autoridade receptora do pedido, o exercício do juízo de delibação do
ato jurisdicional em questão. Ou seja, diferentemente da Carta Rogatória, como
se verá a seguir, não existe no Auxílio Direto análise prévia da legalidade do
ato jurisdicional.

Já a Carta Rogatória, instrumento tradicional de cooperação internacional,


pode ser utilizada para qualquer um dos atos descritos anteriormente e,
quando passiva - recebida de uma autoridade estrangeira para cumprimento -
será necessariamente encaminhada pelo Ministério das Relações Exteriores ao
STJ para a análise do "exequatur".

3- O que significa a “carta de intenções” nos contratos

internacionais?

3) de intenções exprime a obrigação das partes de levar a bom termo a


negodação encetada, segundo a organização para esta prevista, mas é difícil
supor que a carta de intenções pudesse obrigar as partes à efetiva celebração
do contrato prindpal.

4- Explique a cláusula que prevê a revisão ou rescisão dos contratos

internacionais, a “hardship clauses”.

4) A cláusulas de rescisão de contrato podem prever extinção de maneira


unilateral, baseada em um motivo que justifique, até mesmo em eventos
extraordinários.

5- O que é reenvio? Explique quando acontece o de primeiro e

segundo grau.

5) o reenvio é instituto pelo qual o Direito Internacional Privado de um Estado


determina a aplicação das normas jurídicas de outro Estado, e as regras de
Direito Internacional Privado deste indicam que a situação deve ser regulada
pelas normas de um terceiro Estado ou pelo próprio ordenamento do primeiro
Estado, remetente.

Reenvio de primeiro grau è O ordenamento jurídico de um Estado A indica a


ordem jurídica de um Estado B como aplicável a um caso, e o Direito deste
Estado B determina como incidente a ordem do Estado A;

Reenvio de segundo grau è O ordenamento jurídico de um Estado A indica a


ordem jurídica de um Estado B como aplicável a um caso, e o Direito deste
Estado B determina como incidente a ordem do Estado C.

6- No Brasil quando pode acontecer o reenvio? Explique de forma

fundamentada.

6) No Brasil, após a promulgação do Decreto 4.657/1942, criou-se uma


proibição ao Reenvio, permitindo apenas o Reenvio de 2º grau, conforme
salientado acima.

No mais, insta salientar que o Reenvio, recepcionado por vários doutrinadores


com críticas, e artigos em defesa a manutenção do reenvio como possibilidade
de solucionar controvérsias.

7- Aponte o que representa a prestação de alimentos no Direito

Internacional e como se efetiva, tendo em vista, a

possibilidade/necessidade das partes envolvidas no mundo

globalizado?
7) Os alimentos internacionais se consubstanciam quando uma das partes da
relação jurídica material encontra-se em outro país, sendo que, nessa hipótese,
houve a ratificação pelo Brasil da Convenção sobre prestação de alimentos no
estrangeiro, também denominada de Tratado de Nova York, aprovado pelo
Decreto Legislativo nº 10 de 1958, e promulgado pelo Decreto Lei nº 56.826 de
02 de setembro de 1965, que vem a otimizar as obrigações de caráter
alimentar, tendo como respaldo e principal característica a proteção do direito
da pessoa humana de ver suprida as necessidades básicas de sobrevivência
que, muitas das vezes, envolvem crianças e adolescentes.

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