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também conhecido como Protocolo de Medidas Cautelares adotado pelo Conselho do Mercado
Comum, cuja a finalidade permitir o cumprimento de Medidas Cautelares entre o Poder
Judiciário dos Países do MERCOSUL. No ano 2000, o STF apreciou um pedido de
cumprimento de Medida Cautelar do Poder Judiciário Argentino. Embora o Relator, Ministro
Celso de Mello tenha constatado a ratificação pelo Congresso Nacional do tratado através
Decreto Legislativo n.º 192/95, não constatou a promulgação pelo Presidente da República do
tratado, apesar da existência do depósito do instrumento de ratificação na sede da convenção.
Assim sendo, esclareça os aspectos da validade do tratado no âmbito interno e perante a
comunidade internacional, dentro do processo de internalização do Protocolo de Ouro Preto
(Justifique).
2) Darya Skripnik, bailarina Bieolorussa residente à quinze anos no Brasil e tendo dado entrada
no processo de naturalizada, antes do concurso público para bailarina da Fundação Teatro
Municipal do Rio de Janeiro. Darya, após a aprovação no concurso público foi impedida de
tomar posse, motivo pelo qual impetrou mandado de segurança. A impetrante alegava que não
poderia ser impedida de tomar posse, em função da demora do próprio Governo Brasileiro na
avaliação do seu pedido de naturalização. Qual seria o posicionamento correto do magistrado a
luz do instituto da nacionalidade?
R.: O STF entende que ela não pode ser punida/prejudicada pela morosidade do Estado.
Sendo assim, como ela entrou com o pedido de naturalização bem antes de prestar o
concurso e por ter preenchido todos os quesitos para que lhe seja concedida a
naturalização, deve-se conceder a naturalização e tomar posse no cargo.
3) Mario Eduardo Cortez era asilado político do movimento peronista argentino no Brasil. Em
1988, o Governo Argentino solicitou a extradição de Mário. Segundo a convenção dos
refugiados, o Brasil poderia extraditar o argentino? Justifique.
R.: Não. De acordo com a convenção dos Refugiados, quando o pais concede o refugio
este não pode extraditar.
4) Wendell Scott, nacionalidade americana, trabalha a quinze anos no Brasil. Wendell possui
visto de Turista sendo forçado a sair do país, ao final de cada prorrogação para renovar o seu
visto. O curso de inglês onde o americano trabalha não fornece nenhum documento
comprovando a oferta de trabalho. A situação impede que o estrangeiro goze dos benefícios da
legislação trabalhista brasileira.Considerando o caso exposto, responda:
prorrogação de (até) outros 90 dias, totalizando o máximo de 180 dias por ano.
Deve ser observado que demorar-se no território nacional após esgotado o prazo legal
de estada enseja aplicação de multa diária no valor de R$8,28 podendo alcançar até o
Polícia Federal, onde deverão ser apresentados os documentos pertinentes, bem como o
estrangeiro.
R.: De acordo com a lei 6.815/81, a melhor solução é conseguir o visto temporário, que é
concedido para trabalho e para capacitação/estudo.Nos casos de estudantes, o prazo de
estada é de 1 ano, prorrogáveis mediante prova do aproveitamento escolar e da
matrícula; para as viagens culturais ou missões de estudos, na condição de cientista, de
professor, de técnico ou profissional de outra categoria, como também nas condições de
correspondente de jornal, de revista, de rádio, de televisão ou de agência noticiosa
estrangeira, o prazo de estada será o correspondente à duração da missão, do contrato,
ou da prestação de serviços, comprovada perante a autoridade consular.
5) Brasileiro pode ser extraditado a pedido de outros país. Caso positivo, em que hipótese?
Nesse caso, temos que, em regra, os brasileiros naturalizados não poderão ser
extraditados. Contudo, quanto a estes, há duas exceções expressas na nossa Lei
Fundamental, quais sejam:
Note que, na primeira hipótese, o crime comum tem de ter sido praticado antes da
naturalização. Já no segundo caso, não há menção quanto prazo. Assim, no caso de
comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da
lei, não importa se o envolvimento se deu antes ou depois da naturalização. Em ambos
os casos, poderá haver a extradição.
6) Rodigard, cidadão holandês, entrou com uma ação na jurisdição de Amsterdã visando
discutir a guarda do seu filho, que reside com a sua mãe no Brasil. Qual deverá ser a postura
do juiz holandesa ao receber ação, com fulcro nas convenções internacionais.
R.: O Juiz Holandês deve extinguir o processo sem resolução de mérito, alegando
incompetência em razão da matéria, pois a convenção de Haia estabelece que a ação
deve ser proposta no domicilio do tutor da criança.