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CENTRO PSICOLÓGICO DE PRÁTICA APLICADA – CPPA

Curso de Psicologia da ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL LATINO AMERICANA


FACULDADE CATÓLICA PAULISTA

FICHAMENTO

Aluno(a): Fabiana de Oliveira Almeida


Professor(a): Talita Vendrame Oliveira

Período: 9 termo Estágio: Supervisionado Específico


Curso: Psicologia

1) Referência:

FREUD, S. O método psicanalítico freudiano (1904-1905).Fundamentos da clínica


psicanalítica. Belo Horizonte: Autêntica, 2017. p. 51-61

2) Citações principais do texto:


O método peculiar de psicoterapia que Freud exerce e chama de Psicanálise tem sua origem no
chamado processo catártico, sobre o qual ele relatou à sua época nos Estudos sobre histeria, em
1895, elaborados com J. Breuer. A terapia catártica foi uma invenção de Breuer, que com seu
auxílio primeiramente, de certa forma, fabricou [hergestellt] uma doente histérica um decênio
antes, percebendo então a patogênese de seus sintomas. Devido a um encorajamento pessoal de
Breuer, Freud então retomou o procedimento e o experimentou em um número maior de
doentes. (FREUD.p. 51).
O procedimento catártico pressupunha que o paciente fosse hipnotizável e fundava-se na
ampliação da consciência, que se instaura na hipnose. Ele tinha como objetivo o afastamento
dos sintomas da doença, e alcançava essa meta fazendo com que os pacientes regredissem até o
estado psíquico em que o sintoma havia aparecido pela primeira vez. Então, no doente
hipnotizado surgiam lembranças, pensamentos e impulsos que até então tinham ficado de fora
de sua consciência, e quando ele, sob intensas expressões dos afetos, tinha comunicado ao
médico esses seus processos anímicos, o sintoma tinha sido superado, e o retorno dele,
suspenso. Essa experiência, repetida regularmente, foi explanada pelos dois autores em seu
trabalho conjunto, no sentido de que o sintoma estaria no lugar de processos psíquicos
reprimidos [unterdrückten] e que não chegaram à consciência, ou seja, seria uma transformação
(conversão) da última. (FREUD.p. 51).

O singular método psicoterápico


que Freud pratica e designa de
psicanálise é proveniente do
chamado procedimento
catártico, sobre o qual ele
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forneceu as devidas
informações nos
Estudos sobre a Histeria, (...)
Graças a uma sugestão pessoal de
Breuer, Freud retomou o
procedimento e o pôs à prova
num número maior de enfermos”.
(p. 1
método psicoterápico que Freud
exerce e chama de Psicanálise tem
origem no processo
catártico relatado nos Estudos
sobre Histeria

(1895)
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método psicoterápico que Freud


exerce e chama de Psicanálise tem
origem no processo
catártico relatado nos Estudos
sobre Histeria

(1895)
(...) A característica principal do método catártico, que o coloca em oposição a todos os outros
procedimentos da psicoterapia, portanto, consiste no fato de que nesse método a eficácia
terapêutica não é transferida para uma proibição sugestiva do médico. Ele espera, ao contrário,
que os sintomas desapareçam por conta própria, se a intervenção, que se baseia em
determinados pressupostos sobre o mecanismo psíquico, conseguir levar processos anímicos
por um percurso diferente do atual, que desembocou na formação do sintoma. (FREUD.p. 52).
(...) Se o trabalho catártico já havia abdicado da sugestão, Freud, por sua vez, deu um passo
além e também desistiu da hipnose. Atualmente, ele atende os seus doentes deixando que eles
se posicionem confortavelmente em um divã [Ruhebett1], sem qualquer outro tipo de
influenciamento, enquanto ele próprio, fora do escopo visual dos pacientes, senta-se em uma
cadeira atrás deles. (FREUD.p. 52).
(...) Uma vez que sabemos que toda forma de ser hipnotizado, por maior que seja a habilidade
do médico, está fundada na arbitrariedade do paciente, e que um grande número de pessoas
neuróticas não é passível de ser hipnotizado por nenhum procedimento, foi recusando a hipnose
que se conseguiu garantir que o procedimento fosse aplicável a uma quantidade ilimitada de
doentes. (FREUD.p. 52).

Freud, então, encontrou um tal substituto plenamente suficiente nas ocorrências3 [Einfälle] dos
doentes, isto é, naquelas ocorrências involuntárias, geralmente sentidas como pensamentos que
atrapalham e que, por isso, sob condições normais seriam afastados, pois costumavam
atravessar o contexto de uma apresentação [Darstellung] intencionada. Para se apoderar dessas
ocorrências, ele convida os doentes a falarem à vontade em suas comunicações, ‘como, por
exemplo, em uma conversa na qual de um assunto se passa a outro totalmente diferente’.4
Antes de convidá-los à narrativa detalhada do histórico de sua doença, ele reforça a instrução
de que eles lhe contem tudo que lhes vem à cabeça, mesmo se acharem não ser importante, ou
se acharem que aquilo não vem ao caso, ou que não faz sentido. Mas com bastante ênfase exige
deles que não excluam nenhum pensamento ou nenhuma ocorrência da comunicação pelo fato
de lhes parecer vergonhoso ou embaraçoso. Nos esforços de reunir esse material a partir das
ocorrências, até então esquecidas, Freud então observou aquilo que viria a ser determinante
para toda a sua concepção. (FREUD.p. 53).
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(...) Sem amnésia de qualquer tipo não há histórico da doença neurótica. Se insistirmos com o
narrador que preencha essas lacunas da memória com um esforço de atenção, perceberemos
que as ocorrências que surgem a partir daí são refreadas [zurückgedrängt] por ele com todas as
formas de crítica, até que, por fim, ele sinta o mal-estar direto quando a lembrança realmente
aparece. A partir dessa experiência, Freud conclui que as amnésias são resultado de um
processo que ele chama de recalque [Verdrängung], e cujo motivo ele entende serem as
sensações de mal-estar. Ele julga sentir as forças psíquicas que trouxeram à tona esse recalque
na resistência que se ergue contra o restabelecimento. (FREUD.p. 53).
(...) Freud desenvolveu uma arte da interpretação, que tem o mérito de, a partir dos minérios
das ocorrências involuntárias, representar o teor de metal dos pensamentos recalcados. Os
objetos desse trabalho de interpretação não são apenas as ocorrências do doente, mas também
os seus sonhos, que permitem o acesso mais direto ao conhecimento do inconsciente, bem
como seus atos involuntários e não planejados (atos sintomáticos) e equívocos em suas
realizações5 [Leistungen] na vida cotidiana (equivocar-se ao falar [Versprechen], ao agir
[Vergreifen] e assemelhados). Os detalhes dessa técnica de interpretação ou de tradução ainda
não foram publicados por Freud. Segundo as suas indicações, trata-se de uma série de regras
obtidas empiricamente, mostrando como, a partir de ocorrências, pode-se construir o material
inconsciente, bem como instruções acerca de como entender quando as ocorrências do paciente
falham, além de experiências sobre as resistências típicas mais importantes que aparecem no
decorrer de um tratamento deste tipo. Um alentado livro sobre A interpretação dos sonhos [Die
Traumdeutung], publicado por Freud em 1900, pode ser visto como precursor de uma
introdução a essa técnica. (FREUD.p. 53).
(...) A tarefa que o método psicanalítico quer resolver pode ser expressa em várias fórmulas,
mas que em essência se equivalem, todas. Pode-se dizer: a tarefa do tratamento é suspender as
amnésias. Se todas as lacunas da memória forem preenchidas e todos os efeitos misteriosos da
vida psíquica forem esclarecidos, impossibilita-se a continuidade e até mesmo uma nova
formação do sofrimento. Podemos formular essa condição de outro modo: tornar todos os
recalques reversíveis; o estado psíquico, então, seria o mesmo que aquele em que todas as
amnésias foram preenchidas. Em outra formulação, ainda vamos além: tratar-se-ia de tornar o
inconsciente acessível ao consciente, o que ocorre através da superação das resistências. Mas
não podemos esquecer aqui que um estado ideal como esse também não existe em uma pessoa
normal, e que só raras vezes conseguimos nos aproximar minimamente desse ponto no
tratamento. Assim como a saúde e a doença não são separadas por princípio, mas apenas por
um limite somatório determinável a partir da prática, assim também o objetivo do tratamento
nunca será algo diferente do que a cura prática [praktische Genesung] do doente, o
estabelecimento de sua capacidade de realizar e de gozar. (FREUD.p. 54).
(...) Precisamos fazer várias exigências à pessoa que será submetida com sucesso à Psicanálise.
Em primeiro lugar, ela deverá ser capaz de mostrar um estado psíquico normal; em tempos de
confusão ou de depressão melancólica, nada podemos fazer, nem no caso de uma histeria.
Além disso, podemos exigir determinado grau de inteligência natural e de desenvolvimento
ético; no caso de pessoas desprovidas de valores, logo o interesse abandonará o médico,
interesse que no início o capacitava a se aprofundar na vida anímica do doente. Deformações
marcantes de caráter, traços de constituição realmente degenerativa expressam-se no tratamento
[Kur] como uma fonte de resistências praticamente insuperáveis. Nesse sentido, a constituição,
aliás, coloca limites para a curabilidade através da psicoterapia. Também uma faixa etária por
volta do quinto decênio cria condições desfavoráveis para a Psicanálise. A massa de material
psíquico não será mais dominável nessa fase, o tempo necessário para o restabelecimento será
longo demais e a capacidade de reverter processos psíquicos começa a fraquejar. (FREUD.p.
55).
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Apesar de todas essas limitações, a quantidade de pessoas adequadas para a Psicanálise é


excepcionalmente grande, e segundo as afirmações de Freud, a ampliação de nosso saber
terapêutico através desse procedimento é considerável. (FREUD.p. 55).

doente, mas também seus sonhos,


que abrem a via de acesso mais
direta para o conhecimento
do inconsciente, suas ações
inintencionais e desprovidas de
planos (atos sintomáticos), e os
erros que ele comete na vida
cotidiana (lapsos da fala,
equívocos na ação etc.).” (p.3)
(...) “A hipnose é censurável por
ocultar a resistência e por ter
assim impedido ao médico o
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conhecimento do jogo das forças


psíquicas. E não elimina a
resistência; apenas a evade, com
o que fornece tão-somente dados
incompletos e resultados
passageiros”. (p.3)
“A tarefa que o método
psicanalítico se empenha em
resolver pode expressar-se em
diferentes
fórmulas, que em essência, no
entanto, são equivalentes. Pode-se
dizer: a tarefa do tratamento
é eliminar as amnésias. (...) De
alcance ainda maior é outra
formulação: trata-se de tornar o
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inconsciente acessível à
consciência, o que se consegue
mediante a superação das
resistências.
(...) Assim como a saúde e
a doença não se diferenciam
em princípio, estando apenas
separadas por fronteiras
quantitativas determináveis na
prática, não se pode estabelecer
como
meta de tratamento outra coisa
senão o restabelecimento prático
do enfermo, a restauração de
sua capacidade de rendimento e
de gozo”. (p.3)
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(...) “A natureza do método


psicanalítico envolve indicações e
contraindicações, tanto em
relação às pessoas a serem
tratadas quanto com respeito ao
quadro patológico. Os mais
favoráveis para psicanálise são
os casos crônicos de
psiconeurose com poucos
sintomas
violentos ou perigosos, e portanto,
em primeiro lugar, todas as
espécies de neurose obsessiva,
pensamento e ação obsessivos, e
os casos de histeria em que as
fobias e abulias desempenham
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o papel principal; e ainda todas


as expressões somáticas da
histeria, desde que a pronta
eliminação dos sintomas não seja
a tarefa primordial do médico,
como na anorexia”. (p.4)
“Para que uma pessoa se
submeta com proveito a
psicanálise, são muitos os
requisitos
exigidos. Em primeiro lugar, ela
deve ser capaz de um estado
psíquico normal; durante os
períodos de confusão ou de
depressão melancólica, não se
consegue nada nem mesmo num
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caso de histeria. Cabe ainda


exigir dela certo grau de
inteligência natural e de
desenvolvimento ético; com
pessoas sem nenhum valor, o
médico logo perde o interesse que
lhe permite aprofundar-se na vida
anímica do doente. (...) Também a
faixa etária próxima dos
cinquenta anos cria condições
desfavoráveis para a psicanálise.
Nesse caso, já não é possível
dominar a massa do material
psíquico, o tempo exigido para a
cura torna-se longo demais e a
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capacidade para desfazer


processos psíquicos começa a
enfraquecer”. (p.4)
(...) “Para um tratamento eficaz,
Freud requer períodos longos, de
seis meses a três anos;
contudo, informa que até agora,
em vista de diversas
circunstâncias fáceis de imaginar,

esteve em condições de testar seu
tratamento, na maioria das vezes,
em casos muito graves:
em pessoas enfermas desde longa
data e totalmente incapacitadas,
que, frustradas por toda
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sorte de tratamentos, foram


buscar como que um último
recurso em seu procedimento
novo e
recebido com muitas dúvidas”. (p.
3) Comentários
O método psicanalítico de Freud é um texto de 1904 que apresenta um breve histórico sobre o
uso da hipnose e do método catártico, Freud apresenta métodos e técnicas de investigação do
inconsciente utilizados na terapia psicanalítica.
4) Resumo
O método psicanalítico de Freud é um texto de 1904 que apresenta um breve histórico sobre o
uso da hipnose e do método catártico, Freud apresenta métodos e técnicas de investigação do
inconsciente utilizados na terapia psicanalítica.
A psicanálise provém do método catártico, que se baseava na ampliação da consciência que
acontece na hipnose, e tinha como pressuposto que o paciente fosse hipnotizável. O objetivo
era eliminar os sintomas patológicos levando o paciente de volta ao estado psíquico em que
ocorreu pela primeira vez o surgimento do sintoma. A partir disso, ocorria a emergência de
lembranças, impulsos e pensamentos antes excluídos da consciência; o sintoma era superado e
tinha seu retorno impedido.
Freud e Breuer explicam, em Estudos sobre a Histeria (1895), que os processos psíquicos
suprimidos no inconsciente têm seu lugar tomado pelo sintoma, ocorrendo uma “conversão”
(transformação). A eficácia desse método catártico como processo terapêutico se deve à
descarga do afeto “estrangulado”, preso às ações anímicas suprimidas. Porém, em quase todos
os casos, havia na origem do sintoma uma série de impressões “traumáticas”, o que complicava
esse tipo de intervenção.
O método catártico renuncia à sugestão, e Freud abandona a hipnose – que não funcionava em
muitos neuróticos -, substituindo-a pelas associações dos enfermos e seus pensamentos
involuntários. Freud induz os pacientes a dizerem tudo o que passa por suas cabeças, incluindo
os pensamentos perturbadores. Na tentativa de preenchimento das lacunas da memória as ideias
são repelidas, até o momento da real instalação da lembrança, quando a pessoa sente um mal-
estar. A partir disso, Freud conclui que há o processo de recalcamento, que resulta nas
amnésias e identifica a motivação no sentido de desprazer. O recalcamento se origina de forças
psíquicas que estariam na resistência, processo que se opõe à restauração das lembranças.
A importância das ideias sem intenção para a técnica psicanalítica está na relação que elas
possuem com o material psíquico recalcado. Por meio das associações é possível, mesmo sem a
hipnose, tornar consciente o que antes era inconsciente. Esta é sem dúvida uma das principais
técnicas usadas na psicanálise.
O objetivo do método psicanalítico freudiano é a eliminação das amnésias, preenchendo as
lacunas da memória e esclarecendo os efeitos enigmáticos da psique, desse modo
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impossibilitando a continuação e a reprodução da doença. É característica do método


psicanalítico buscar desfazer os recalcamentos e, por meio da superação das resistências, tornar
acessível à consciência o conteúdo inconsciente.
Os casos mais favoráveis para a aplicabilidade da psicanálise por meio dos métodos cínicos
utilizados por Freud são todos os tipos de ação, pensamento e neurose obsessiva, casos de
histeria em que abulias e fobias tem papel central, e todos os casos de somatizações histéricas.
Para uma pessoa ser submetida à psicanálise com proveito, são requisitos a capacidade de um
estado psíquico normal, certo grau de desenvolvimento ético e de inteligência natural. As
acentuadas malformações de caráter, traços de uma constituição degenerada, apresentam no
tratamento uma resistência difícil de ser superada.
O período requerido para um tratamento eficaz com o método psicanalítico de Freud é de seis
meses a três anos, no entanto, a duração do tratamento pode ser mais curta em casos de doença
mais branda, obtendo-se extraordinários resultados em relação à prevenção para o futuro.

5) Contribuições Pessoais (Aprendizado)


O texto método psicanalítico de Freud de 1904 foi um texto que serviu de muito aprendizado,
pois apresenta um breve histórico sobre o uso da hipnose e do método catártico, Freud
apresenta métodos e técnicas de investigação do inconsciente utilizados na terapia psicanalítica.
Foi possivel também atraves da leitura ter o conhecimento sobre método catártico, hipnose,
Associação livre, recalque e resistência.

6) Questionamentos
Sem questionamentos.

Data: 20/04/2022.

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