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Estabelece diretrizes para a confecção da Lei Orçamentária Anual (LOA), contendo metas e prioridades do governo
federal, despesas de capital para o exercício financeiro seguinte, alterações na legislação tributária e política de
aplicação nas agências financeiras de fomento.
A renúncia de receita compreende tanto anistia, remissão de subsídio e isenção de crédito, quanto a alteração na
alíquota ou modificação na base de cálculo – que gera redução de taxas e contribuições. Aplicada de maneira
responsável, a renúncia fiscal é considerada política pública.
A renúncia de receita, de acordo com Silva (1997, p. 701), "importa sempre num abandono ou numa desistência
voluntária, pela qual o titular de um direito deixa de usá-lo ou anuncia que não o quer utilizar".
A renúncia consiste, portanto, no montante de ingressos que o Fisco deixa de receber ao outorgar um tratamento
diferenciado que se afasta do estabelecido como caráter geral na legislação tributária.
A renúncia deve ser levada em consideração no momento das previsões de receita ou devem ser indicadas
medidas compensatórias, por meio do aumento de receitas, provenientes da elevação de alíquotas, ampliação da
base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.
O legislador teve a preocupação de esclarecer no § 1º do artigo 14 da LRF o alcance do significado de renúncia de
receita para os limites estabelecidos "A renúncia compreende anistia, remissão, subsídio, crédito presumido,
concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou modificação de base de cálculo que implique
redução discriminada de tributos ou contribuições, e outros benefícios que correspondam a tratamento
diferenciado."
Tipos de alteração:
Aumentativos: Alteração aumentativa/positiva do patrimônio líquido, ocorrendo pelo aumento de contas creditadas
ou pela redução de contas retificativas (redutoras).
Diminutivos: Alteração diminutiva/negativa do patrimônio líquido, ocorrendo pela redução de contas normais
debitadas, ou pelo aumento das contas retificativas (redutoras).
Fatos Contábeis: Fatos mistos
Os fatos mistos ou compostos ocorrem quando há, simultaneamente, alteração quantitativa (modificação) e
qualitativa (permuta) no patrimônio. Tais fatos, da mesma forma como ocorre com os modificativos, podem ser
confirmados por meio da alteração do Patrimônio Líquido.
Tipos de alteração:
Aumentativos: Caracteriza alterações positivas no patrimônio líquido, através de aumento das contas creditadas.
Diminutivos: Caracteriza alterações negativas no patrimônio líquido, através de diminuição das contas debitadas.
Transferências voluntárias são os recursos financeiros repassados pela União aos estados, Distrito
Federal e municípios em decorrência da celebração desses instrumentos, cuja finalidade é a realização de obras e/ou
serviços de interesse comum e coincidente aos partícipes.
Previsão
A previsão é o estágio em que a despesa é fixada e passará a constar na lei orçamentária.
Empenho O empenho é o primeiro estágio da execução efetiva da despesa e pode ser conceituado como sendo o
ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado a obrigação de pagamento, pendente ou não de
implemento de condição.
Esse primeiro estágio é efetuado utilizando-se o documento Nota de Empenho -
Não se deve confundir, entretanto, empenho da despesa com nota de empenho; esta, na verdade, é a
materialização daquele, embora, no dia a dia, haja a junção dos dois procedimentos em um único.
Todavia, ocorre que, estando a despesa legalmente empenhada, nem assim o Estado se vê obrigado a efetuar o
pagamento, uma vez que o implemento de condição poderá estar concluído ou não. Seria um absurdo se assim não
fosse, pois a Lei 4320/64 determina que o pagamento de qualquer despesa pública, seja ela de que importância for,
passe pelo crivo da liquidação.
Liquidação É nesse estágio da execução da despesa que será cobrada a prestação dos serviços ou a entrega dos
bens, ou ainda, a realização da obra, evitando, dessa forma, o pagamento sem o implemento de condição.
Assim, o segundo estágio da despesa pública é a liquidação, que consiste na verificação do direito adquirido pelo
credor, tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito, ou seja, é a comprovação de
que o credor cumpriu todas as obrigações constantes do empenho. Esse estágio tem por finalidade reconhecer ou
apurar a origem e o objeto do que se deve pagar, a importância exata a pagar e a quem se deve pagar para extinguir
a obrigação.
Ele envolve, portanto, todos os atos de verificação e conferência, desde a entrega do material ou a prestação do
serviço até o reconhecimento da despesa. Ao fazer a entrega do material ou a prestação do serviço, o credor deverá
apresentar a nota fiscal, fatura ou conta correspondente, acompanhada da primeira via da nota de empenho,
devendo o funcionário competente atestar o recebimento do material ou a prestação do serviço correspondente, no
verso da nota fiscal, fatura ou conta.
Pagamento O último estágio da despesa é o pagamento e consiste na entrega de numerário ao credor do ente
público, extinguindo dessa forma o débito ou obrigação. Esse procedimento normalmente é efetuado por tesouraria,
mediante registro nos sistemas de execução contábil e financeira através de Ordem Bancária – OB, que deve ter
como favorecido o credor do empenho. Esse pagamento normalmente é efetuado por meio de crédito em conta
bancária do favorecido uma vez que a OB especifica o domicílio bancário do credor a ser creditado por uma
instituição financeira.
“O que é resultado primário?” “é definido pela diferença entre receitas e despesas do governo, excluindo-se
da conta as receitas e despesas com juros. Caso essa diferença seja positiva, tem-se um 'superávit primário'; caso
seja negativa, tem-se um 'déficit primário'.”
O que é resultado nominal e primário do poder público?
O resultado nominal representa a diferença entre receitas e despesas totais no exercício. O resultado primário surge
do confronto de receitas e despesas primárias no exercício, excluída a parcela referente aos juros nominais
incidentes sobre a dívida líquida.