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De modo geral, a lei prevê em abstrato o fato gerador por meio do que
chamamos de uma hipótese de incidência tributária. Essas hipóteses são
situações da vida social cotidiana, como por exemplo a prestação de serviços, a
circulação de mercadoria (compra e venda de produtos, por exemplo), a
percepção de salário ou outro tipo de renda, transferência de propriedade, dentre
outras.
Por outro lado, os fatos geradores periódicos são aqueles que, ainda que
ocorram diariamente, só terão o montante do tributo apurado após determinado
período. É a partir do período que se tributa, e não do ato isolado. O imposto
pago na comercialização de bens e serviços, por exemplo, é apurado
mensalmente ou trimestralmente.
Por fim, o fato gerador persistente é aquele cujo fato é constante, como se
fosse praticado constantemente. Em geral se refere a um “estado” mais
permanente, e não a um ato em específico. Quem é proprietário de um carro, por
exemplo, é proprietário todos os dias, independente da atividade que faça. O
tributo não incide sobre um fato isolado, mas sobre uma situação constante (de
propriedade, por exemplo). Como não se trata de um fato isolado, a lei cria
artificialmente uma data em que se considera ocorrido o fato gerador para fins
de cálculo do tributo e atribuição da obrigação tributária.