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MEDICINA LEGAL

TOXICOLOGIA

FORENSE
TÓPICOS

Definições
NA AULA DE Conceitos
Toxicologia Post Mortem
HOJE... Redistribuição Post Mortem
Estudo de Caso
A diferença entre um
remédio e o veneno é a
dose
Paracelso (1443-1541)
Ciência que define os limites de
SEÕÇINIFED E SOMRET

segurança dos agentes químicos,


entendendo-se como
segurança a probabilidade de uma
substância não produzir
danos em condições específicas

TOXICOLOGIA
Ciência de características
essencialmente analíticas que
tem por objetivo ajudar no
SEÕÇINIFED E SOMRET

esclarecimento de questões do âmbito


judicial que possam
estar relacionadas com intoxicações e
suas potenciais consequências, fatais
ou não
fatais, no âmbito dos diversos domínios
do Direito 

TOXICOLOGIA
FORENSE
O tóxico, em uma simples definição, é
uma substância entorpecente que deve
SEÕÇINIFED E SOMRET

ser controlada ou no mínimo


amplamente estudada para estabelecer
suas características, a fim de classifica-
las para limitar legalmente seu uso ou
orientar os usuá rios de suas
consequências

TÓXICO/DROGA
LEGISLAÇÃO
Em caso de morte por intoxicação
que se enquadra no âmbito da
morte violenta, existe
obrigatoriedade de, nesta

SIAGEL SOMRET
suspeita, se proceder à necropsia
médico-legal, e consequentemente,
em geral, à requisição de perícia
toxicológica.

Código de Processo Penal –


Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de
outubro de 1941;
Código de Processo Penal –
Decreto-Lei nº 2.848, de 07 de
dezembro de 1940).
TOXICIDADE AGUDA

Exposição ao agente
toxicante, em um curto
espaço de tempo, capaz de
SOTIECNOC

promover os efeitos
indesejáveis, desde simples
tontura até mesmo à morte
TOXICIDADE
CRÔNICA

Exposições repetidas, de
longa duração e doses
freqüentemente
insuficientes para provocar
SOTIECNOC

uma intoxicação aguda,


onde sintomas se
apresentam após meses ou
anos de contato com o
agente toxicante
TOXICIDADE
SUBCRÔNICA

Exposições repetidas, de
curta duração e doses
freqüentemente
insuficientes para provocar
SOTIECNOC

uma intoxicação aguda,


onde sintomas se
apresentam após dias ou
meses de contato com o
agente toxicante
TERATOGÊNICOS

Teratógenos são agentes que


alteram de forma irreversível
o desenvolvimento estrutural
ou funcional do
SOTIECNOC

embrião ou feto, e podem


ser de diversas naturezas ou
origens
CONSIDERAÇÕES

1. Via de administração
AIDÉM LATEL ESOD

2. Tempo decorrido entre a


administração e a morte
3. Resposta individual
(idiossincrasia)
4. Redistribuição pós-mortal
5. Interações com outros
toxicantes
6. Local de coleta da
amostra cadavérica
LAIRETAM ED ATELOC

URINA

- Filtrado sanguíneo
- Punção direta na bexiga
- Drogas e metabólitos
- 2 a 5 dias
LAIRETAM ED ATELOC

SANGUE

- Fluído complexo (80% água)


- Coleta central (25mL) ou
periférica (10mL)
LAIRETAM ED ATELOC

HUMOR VÍTREO

- Líquido gelatinoso contido


no interior do olho
- 99% água
- Ausência de esterases
-Interesse analítico
TOXICOLOGIA POST MORTEM

A análise toxicológica permite avaliar,


qualitativamente e quantitativamente, se as
substâncias encontradas nas amostras biológicas
post mortem tiveram influência no óbito ou se
foram a causa primária
ANÁLISE SISTÊMICA
Via oral
Conteúdo gastrointestinal
Urina
Fígado

TOXICOLOGIA

POST MORTEM
ANÁLISE LOCAL
Presença de queimaduras
externas
H2SO4

TOXICOLOGIA

POST MORTEM
ANÁLISE LOCAL
Foam Cone
Heroína

TOXICOLOGIA

POST MORTEM
CADEIA DE CUSTÓDIA

Contribui para manter e documentar a história cronológica da evidência, para


rastrear a posse e o manuseio da amostra a partir do preparo do recipiente coletor,
da coleta, do transporte, do recebimento, da análise e do armazenamento. Inclui
toda a seqüência de posse

COLETA TRANSPORTE ARMAZENAMENTO PREPARO E


SELEÇÃO
Contaminação Tampado Temperatura
Frasco preenchido Embalados pH Fração da amostra
totalmente pela Acondicionados Fotossensíveis Extração
amosta Indício de agente
químico
DEFINIÇÃO
Movimento do agente tóxico
dentro do organismo após o óbito

Substâncias lipofílicas

Instabilidade química

REDISTRIBUIÇÃO

POST MORTEM
ASFIXIA POR
MONÓXIDO DE
CARBONO

ESTUDO DE

CASO
ASFIXIA POR
MONÓXIDO DE
CARBONO

ESTUDO DE

CASO
MONÓXIDO DE CARBONO
SUICÍDIO -
Gás formado pela combustão ASFIXIA POR
incompleta de hidrocarbonetos MONÓXIDO DE
Inodoro, insípido e não irritante CARBONO
Carboxihemoglobina

ESTUDO DE

CASO
RELATO DE CASO
Homem, 21 anos, 1,75m SUICÍDIO -
Decúbito dorsal no banheiro ASFIXIA POR
Vaso com carvão vegetal MONÓXIDO DE
Portas lacradas com fita adesiva CARBONO
Rigor cadavérico intenso (8h-12h)
Hipostases não fixas (12h-24h)

ESTUDO DE

CASO
SUICÍDIO -
ASFIXIA POR
MONÓXIDO
DE CARBONO

HIPÓSTASES
ESTUDO DE

CASO
SUICÍDIO -
ASFIXIA POR
MONÓXIDO DE
CARBONO

Vistas panorâmicas dos pulmões


ESTUDO DE
Esparsas petéquias
Acentuada coloração avermelhada
CASO
a) Petéquias subepicardias
b) Abertura ventricular com coagulação sanguínea ESTUDO DE
c) Fígado com coloração avermelhada

CASO
CONCLUSÃO
Teste toxicológico amostrou nível de ASFIXIA POR
80% de COHb MONÓXIDO DE
Precocidade no rigor mortis CARBONO
Necropsia realizada seis horas após a
morte
Consumado acentuado de ATP
Coloração intensamente avermelhada

ESTUDO DE

CASO

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