Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Direito Eleitoral é o ramo do direito público que trata dos institutos relacionados com os
direitos políticos e das eleições em todas fases, como forma de escolha.
Aula 2: Perdida
Aula 3:
Ação de impugnação de candidatura é a ação que deve fazer quando um candidato tem
20 anos e não 21 e não deve assumir segundo a lei.
Aula 4:
Princípio da obrigatoriedade do voto-> Querendo ou não você tem que se dirigir a uma
zona eleitoral e votar sobre pena de multa.
Partidos Políticos:
Júri Simulado:
MP: Mario Santos era diretor do hospital e queria ser prefeito, contrata sem concurso
público 10 técnicos de enfermagem.
Defesa: RESP 264, AGrv Intern Recursal 924, não há o que falar em propaganda
eleitoral por mera citar a candidatura
Diante do caso muito bem apresentado e defendido tanto pela promotoria quanto
a defesa, é fundamental realizar uma ponderação antes de declarar o voto. A promotoria
fez uma análise cronológica dos fatos de que constatava que no início de 2019 Mario
ocupava a função de diretor do hospital e contratou sem concurso público 10 técnicos de
enfermagem, tendo já expressado o desejo de se tornar prefeito. Em maio do mesmo
ano, foi criado um Centro Social pelo futuro candidato em que era atendido pessoas
carentes, tendo a continuidade da campanha política. Nesse contexto, em junho teve-se
festa junina que foi organizada para arrecadar fundos para obras em casas. Assim, existe
a alegação de relatos de moradores de que foram oferecidos tijolos e cimentos caso os
votos fossem direcionados ao Mário.
Desse modo, é arguido pela promotoria a irregularidade desses fatos citados,
estando a criação Centro Social enquadrada no enunciado do artigo 73 § 11º, da Lei
9.504/1997 de vedação da execução de programas sociais durante a Campanha
Eleitoral, se relacionando com a captação ilícita de sufrágio e um interesse de atrair
eleitores por um serviço social, podendo afetar a livre vontade do eleitor. Sendo
defendido pela promotoria a cassação do registro da candidatura, vide o artigo 41-A do
9.504/1997 e artigo 109 da Resolução 23.610 do TSE, além da já citada Lei 9.504/1997.
Referente ao oferecimento dos tijolos, a promotoria alegou que seria uma questão
importante no exercício do sufrágio, estando relacionada a captação ilícita de sufrágio
Por outro lado, a defesa durante sua fala optou por ser mais diretas no fato e
abordou que durante todas as situações descritas pelo Ministério Público não ocorreu
nenhum pedido explícito de voto. Além disso, deve-se frisar que se trata de um
momento em que se estava em pré-candidatura, ou seja, Mário ainda não estava
registrado oficialmente como candidato a prefeitura do município. Assim sendo é
arguido pela defesa que Mario deve ser absolvido da ação na forma do artigo 386, VI do
CPP.
Em face ao exposto, é fundamental considerar no voto que a promotoria durante
a fala e conseguiu evidenciar uma possível situação de captação ilícita de sufrágio, no
entanto não conseguiu evidenciar um nexo causal claro e material probatório que
consolidasse esse entendimento. Outrossim, a defesa conseguiu evidenciar fatos que
devem ser considerados de não ter tido um pedido explícito de voto, Mário estar na pré-
candidatura e não pode ocorrer a distorção da tipificação do fato.
0000152-97.2012.6.18.0008
5. Concessão de direito real de uso Lotes. Art. 73, § 10, da Lei nº 9.504/1997 e abuso de
poder. O acórdão regional demonstrou que: i) a distribuição de terrenos se dera em
continuidade a programa social estabelecido em lei e em execução orçamentária no ano
anterior ao da eleição; ii) não há provas de desvio de finalidade do programa, a ensejar o
reconhecimento de abuso de poder; iii) a simples leitura da Lei Municipal nº 740/2004
revela que há regramento específico a respeito da possibilidade de concessão de direito
real de uso de modo oneroso, o que afasta de plano o art. 73, § 10, da Lei nº 9.504/1997,
que pressupõe distribuição gratuita.
6. Inviável no caso concreto o novo enquadramento jurídico dos fatos, pois necessário
seria o reexame das provas dos autos, o que não se coaduna com a via do recurso
especial eleitoral.
2. A prova testemunhal também é inviável para a condenação no caso dos autos, tendo
em vista que as testemunhas foram cooptadas pelos adversários políticos dos agravados
para prestarem depoimentos desfavoráveis.
Juri Simulado G2
Ação MP AIJ abuso de uso de meios de comunicação pelo atual prefeito, uso de fake
News ao dizer que estava disparando nas pesquisas quando não tinha nenhuma
causando desinformação.
Art. 22 da Lei Complementar 64/1990 – abuso de poder. Teve excesso no uso dos meios
de comunicação por ter sido realizado uma desinformação gerando um desequilíbrio do
pleito eleitoral. Devendo ser feita uma investigação, podendo ser enquadrado como
abuso de poder.
Art. 326-A do Código Eleitoral, inquérito policial – difamação pelo réu, ameaça ao
Estado Democrático de Direito e sistema eleitoral
Defesa