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FERNANDO HERNÁNDEZ
Ane de Oliveira

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O que caract eriza o t rabalho com projet os em sala de aula


Eliane Sunt i

A CONT EXT UALIZAÇÃO INSURGENT E NOS PROCESSOS EDUCOMUNICACIONAIS E NA PESQUISA EM A…


Flávia Pedrosa Vasconcelos

Livro PROUCA
Selma Sant os
FERNANDO HERNÁNDEZ
Por Anelise de Oliveira e Ketlim Favero
BIOGRAFIA
- Doutor em Psicologia
- Dirige o programa de doutorado em Artes
Visuais da Universidade de Barcelona.
- Coordena o curso de mestrado em Estudos
sobre Cultura Visual.
- Há 20 anos se dedica a lutar pela inserção dos
projetos didáticos na escola.
- É um dos mais importantes teóricos da
educação.
A organização do currículo por projetos de trabalho
A proposta criada por Fernando Hernández propõe que a escola trabalhe com Projetos
Didáticos ao invés de disciplinas, projetos esses elaborados conjuntamente entre
alunos e professores. É baseada nas ideias de John Dewey, filósofo e pedagogo
americano que estabelecia relações entre a vida e a sociedade, meios e fins e teoria e
prática.
Contribuições:
-os alunos criam consciência do próprio processo de
aprendizagem e se tornam sujeitos ativos no processo;
-o professor atua como pesquisador, estabelecendo objetivos
e metas.
Etapas:
1)Intenção: definir um PROBLEMA a resolver levando em conta a curiosidade dos alunos e os
objetivos educacionais. Além da escolha do TEMA deve-se verificar o conhecimento prévio dos
alunos para o desenvolvimento do trabalho.

2)Preparação: escolha da DISCIPLINA para responder a dúvida inicial, a seleção pode e deve
inclusive ser interdisciplinar. Reunião de materiais bibliográficos, textos, mídias etc que
possam ajudar na solução das questões iniciais. Divisão de grupos e tarefas também se
encaixa nessa etapa.

3)Execução: é o desenvolvimento do projeto, o professor nessa etapa tem papel muito


importante como mediador e orientador.

4)Leitura: é a apresentação através de relatórios, exposições etc. Avaliar a realização do


projeto e as conclusões obtidas.
Cultura Visual e a Educação
O autor acredita que a escola atual só responde aos problemas e necessidades do
século XIX.
- os consumidores de imagens devem aprender a decompor em elementos de
linguagem
- utilização de estratégias intelectuais como análise, interferência, planejamento e
resolução de problemas ou formas de compreensão e interpretação.
- a atividade vinculada ao conhecimento artístico estimula, além da habilidade
manual, os sentidos, a mente e a identidade em relação às capacidade de discernir,
valorizar, interpretar, compreender, representar e imaginar.
Cultura Visual e a Educação
Como interpretamos? Os conteúdos da arte na educação para a
compreensão:
Linguagem visual + verbal
Interpretação
Compreensão
O desenvolvimento Social-contexto
do pensamento Hermenêutica
da arte Significado
Cultura
Arte Contemporânea

essa revisão está fazendo com que a interpretação seja reclamada como
conteúdo central das propostas de arte na educação. Uma interpretação
que não é só verbal ou visual, mas sim une e vincula esses dois processos.
Cultura Visual e a Educação
Uma arte na educação para compreensão possibilita:
- adquirir um conhecimento de si mesmos e do
mundo
- contribuir para estruturar o conhecimento
por meio de experiências
- favorecer as atitudes de interpretação,
relação, crítica e transferência em relação ao
mundo que os rodeia
- estar em processo de constante
aprendizagem
Cultura Visual e a Educação
A prática artística e o conhecimento A cultura visual confronta
histórico da arte são campos de os olhares sobre os objetos
conhecimento intervinculados que de caráter mediacional de
favorecem a compreensão da cultura diferentes épocas e culturas
As representações visual.
artísticas refletem
concepções culturais, O estudo da cultura visual
das quais também não se esgota nos quatro
fazem parte as A arte na educação saberes tradicionais em
questões formais. para a relação à arte.
compreensão da
cultura visual
Um enfoque transdisciplinar
O estudo da cultura
(como criação de novos
visual tem início na
objetos de pesquisa)
educação infantil e
O estudo da O conhecimento da cultura dirige-se ao estudo da cultura
chega às instituições e
cultura visual visual relacionado às visual e sua vinculação com
aos novos mediadores
mantém-se interpretações sobre a outras áreas e temas do
virtuais
aberto em sua realidade e sobre como estas currículo.
caracterização. afetam a vida dos indivíduos.
Cultura Visual e a Educação
Hernández defende a ideia de educar para compreender a cultura visual.
Sugere que inicie com uma pergunta:
- O que se pode aprender de uma imagem?
E a partir desta:
- O que foi pintado?
- Do que falam as obras?
- O que se pode estudar e aprender de um quadro?
A partir das respostas, o docente deve criar com seus alunos um roteiro de construção
de conhecimento, que estejam de acordo com os objetivos, conceitos e conteúdos
presente no planejamento.
Cultura Visual e a Educação
Possíveis etapas:
- determinar com o grupo a temática a ser estudada e os princípios norteadores
- planejar e organizar as ações: dividir grupos, definir os assuntos a serem
pesquisados, procedimentos e tempo de duração.
- socializar periodicamente os resultados obtidos - a fim de identificar os
conhecimentos construídos
- estabelecer com o grupo os critérios de avaliação
- avaliar cada etapa do trabalho, fazendo os ajustes necessários
- fazer o fechamento do projeto propondo uma produção final. Ex: elaboração de
um livro, vídeo, teatro ou uma exposição que dê visibilidade a todo processo
vivenciado.
Bibliografia do autor
Transgressão e Mudança na Educação ”Ed. Artmed)

Este livro é um convite à transgressão das amarras que impedem o indivíduo


de pensar por si mesmo, de construir uma nova relação educativa baseada
na colaboração em sala de aula, na escola e com a comunidade.

A organização do currículo por projetos de trabalho ”Ed.


Artmed) 1998

Descreve os princìpios e as práticas da organização do currìculo a partir de


projetos, através das reflexões e da experiência de Fernando Hernández, a
maior autoridade atual nesta proposta pedagógica.
Bibliografia do autor
Cultura Visual, Mudança Educativa e Projeto de Trabalho ”Ed.
Artmed) 2000
Perspectivas e os exemplos que são um reflexo das discussões mantidas entre o
autor e vários professores já cansados de que a disciplina de Ensino de Arte
continue sendo relegada a segundo plano. O resultado é a descrição de
experiências desenvolvidas, na tentativa de romper barreiras e mitos sobre o que
pode ser esse campo de estudos que deverá expandir os conhecimentos dos alunos
sobre a cultura visual.

A formação do professor e o Ensino das Artes Visuais ”Ed.


UFSM) 2005
O livro conta com artigos de vários autores de representação no cenário
nacional e internacional. Profissionais que trabalham com Educação e Arte e
que se propuseram a discutir a formação do professor na atualidade. São
artigos ricos em experiências, que completam as particularidades de cada
estado, país ou região.
Referências
HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Porto
Alegre: Artmed,1998.

HERNÁNDEZ, Fernando. Cultura visual, mudança educativa e projeto de trabalho. Porto Alegre:
Artmed, 2000.

KEHRWALD, Isabel Petry; PAUPÉRIO, Maria Ângela. Pedagogia de projetos: transgredindo a


linearidade. Arte na Escola, 2012. Disponível em:
<http://artenaescola.org.br/sala-de-leitura/artigos/artigo.php?id=69310>. Acesso em: 30 de mar.

SANTOS, Thais Helena dos. Educação e cultura visual. Educabrasil. São Paulo: Midiamix, 2000.
Disponível em: <http://www.educabrasil.com.br/educacao-e-cultura-visual/>. Acesso em: 30 de mar.
2017.

TORRES, Renato; SIMON, Ingrid. Reflexões sobre o ensino da arte na contemporaneidade e suas
relações com as teorias de currículo. Curitiba: Educere, 2006. Disponível em:
<http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2006/anaisEvento/docs/CI-268-TC.pdf>. Acesso em:
31 de mar.

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