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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – RIO GRANDE

Fundamentos Históricos e Introdução ao Direito


Professor: Inácio Fernandes

Fichamento do livro Como nasce o direito

Róberson Corrêa Colares

RA: 120018013772

Curso Direito Noturno / 2º Sem – 2022

Rio Grande/RS

2022

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Capítulo XII das Provas

I Disposições Gerais;

II Da Produção Antecipada da Prova;

III Da Ata Notarial;

IV Do Documento Pericial;

V Da Confissão;

VI Da Exibição de Documento ou Coisa;

VII Da Prova Documental;

I Da força probante dos documentos;

II Da Arguição de falsidade;

III Da produção de prova documental;

VIII Dos Documentos Eletrônicos;

IX Da Prova Testemunhal;

I Da admissibilidade e do valor da prova testemunhal;

II Da produção da prova testemunhal;

X Da Prova Pericial;

XI Da Inspeção Judicial;

INTRODUÇÃO

O direito é um “conjunto de leis que regula a conduta dos


homens” enquanto os juristas “são operadores do direito”. Compara

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o direito a uma fábrica com operadores qualificados em suas
funções mas não composta apenas por juristas qualificados e isso
faz com que as leis não sejam suficientes há necessidade dos juízes
que as aplicam confrontando a situação de fato a fim de saber o que
pode ou não fazer.

I - DIREITO E ECONOMIA

O roubo ou a compra são atos jurídicos que antes de


pertencerem ao campo do direito, pertencem ao campo da
economia, uma vez que “são atos econômicos todos aqueles por
meio dos quais os homes tratam de satisfazer suas necessidades”.
“As necessidades dos homens são ilimitadas e os bens são
limitados. Infelizmente, os bens, enquanto satisfazem certas
necessidades, estimulam outras”

II - DIREITO E MORAL

Os homens se comportam com selvagens quando se tratam


de posses pois quanto mais tem mais o quer violando os limites
entre o ter de um homem e o ter de outrem ao invés de
pacificamente que cada um tenha a sua coisa. “A sanção introduz a
força a noção do direito, porque naturalmente, enquanto não se
obedecer ao preceito, necessária se faz a força para ser posta em
ato. Este elemento da força constitui a verdadeira diferença entre
direito e a moral, e daí a naturalidade do direito em comparação a
sobrenaturalidade da moral”.

III - O DELITO

A finalidade do delito é acabar com a guerra, assim onde


impera o direito desaparece a guerra e em seu lugar, entra o delito.
Isso não quer dizer que desapareça de imediato, mas que muda de
nome, não se fala mais em guerra entre os povos, mas sim em
guerra entre os indivíduos, guerra entre os indivíduos passou a ser
um delito. “O único resíduo de guerra admitido entre os indivíduos é
a legitima defesa: ainda hoje, aquele que for injustamente agredido
pode opor à força ou agressão. A guerra é a invasão do domínio
alheio, as formas primordiais do delito são homicídio e furto, o corpo
humano e as coisas. Sob este aspecto os dois primeiros preceitos

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jurídicos são: não matar e não roubar. Se roubar ou matar vai
acontecer isto e aquilo”.

IV - A PROPRIEDADE

A propriedade nasce no campo da economia, e neste terreno


sua tutela é encomendada às forças do proprietário. Se alguém se
apodera das coisas alheia é castigado, ou seja, enquanto se proíbe
o furto, não é apenas o proprietário que defende o seu domínio, isto
é, a propriedade torna-se um instituto jurídico até que se converta
em um direito. Não se pode proibir o furto sem reconhecer a
propriedade, e não se pode reconhecer a propriedade sem proibir o
furto. Àquele que foi roubado, o ladrão deve restituir-lhe a coisa
roubada e, se a restotuição não vale para reconstituir a situação
como era antes, além do mais, as suas coisas, até o limite do dano
sofrido por aquele.

V - O CONTRATO

O contrato está logicamente vinculado a guerra, implica pois,


uma projeção para o futuro, tem a finalidade de fixar o provir certas
posições atuais, por isso implica uma promessa recíproca, e a
promessa é uma declaração que se refere ao futuro. O contrato no
terreno econômico vale mais para interromper do que para eliminar a
guerra, é na verdade um instrumento de trégua do que um
instrumento de paz. Para fazer que venha a ser um instrumento de
paz serve o direito. O contrato é um instrumento jurídico sem o qual
não poderiam atuar as duas formas fundamentais de colaboração
econômica o intercâmbio e a associação. Os contratos em geral são
validos com a aceitação das duas partes.

VI - A LEI

No decorrer do livro pode-se perceber a transformação da


guerra em delito e a conversão da propriedade e o contrato em
institutos de direito, dependem de um mantado, e o mandato supõe
o que um chefe pronuncia. A lei é uma declaração de vontade do
chefe. As leis podem ser também, não expressas como se costuma
dizer, tácita, a lei tácita dá-se o nome de costume. Pode se dizer que
quanto mais aumenta a sociedade, mais leis são criadas. O
ordenamento jurídico cujo mérito deveria ser a simplicidade veio a
ser, por infelicidade, um complicadíssimo labirinto no qual,
frequentemente, nem aqueles que deveriam ser os guias
conseguem se orientar. Com isso, criaram-se muitas leis e com isso
os cidadãos e até mesmo os juristas as desconhecem.

VII - O JUÍZO

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Sabe-se que, ao cometer algo que infrinja as leis, teremos
que pagar de acordo com o que está imposta na lei. Porém existe
alguém que é responsável pela decisão de determinada coisa. O
processo divide-se em duas partes cognição e execução. A
finalidade do juízo é o ato de julgar, de expor sua opinião em relação
a lei estabelecida. Portanto, não apenas é necessário o processo
geral, a fim de que se forme o ordenamento jurídico, mas que esta
necessidade se refira não exclusivamente à chamada cognição, mas
também a execução forçada.

VIII - O ESTADO

Pode-se concluir que não há Estado sem direito e nem direito


sem Estado. A sociedade juridicamente ordenada e chamada Estado
é uma instituição organizada política, social e juridicamente,
ocupando um território definido, normalmente onde a lei máxima é
uma Constituição escrita, e dirigida por um governo que possui
soberania reconhecida tanto interna como externamente. Estado e
direito não são a mesma coisa, e nem nasceram um do outro. O
Estado é a estabilidade da sociedade é um produto e até o produto
do direito. O Estado é responsável pela organização e pelo controle
social.

IX - A COMUNIDADE INTERNACIONAL

A nação diferentemente do Estado, é um conceito que


pertence não ao direito, mas à sociologia, ou melhor, à etnologia. A
nação é um derivado da gente e expressa, portanto, um grupo
proveniente de um tronco comum, o índice mais manifesto desta
comunidade é a língua. Podemos definir a comunidade internacional
como o conjunto de normas jurídicas criadas pelos processos de
produção jurídica próprios da comunidade internacional, e que
transcendem o âmbito Estadual (direito interno). Direitos e deveres
entre Estados soberanos, quanto aos tratados, convenções e
acordos entre eles.

X - A JURISPRUDÊNCIA

O direito é justo quando serve para pôr ordem na sociedade.


O termo jurisprudência desdobrou-se, com o tempo, em vários
significados análogos. Designava, como ainda designa a própria
ciência do direito, a especulação científica. É empregado também no
sentido de orientação uniforme dos tribunais na decisão de casos
semelhantes. Pode-se concluir, com a finalidade do direito. O direito
tem que suprir a necessidade real da sociedade, por isso, os
profissionais de direito tem que ser maleáveis conforme o caso.

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