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Capitulo I –Direito e Economia

A economia se baseia nas necessidades do homem que são ilimitadas em relação aos bens que
são limitados, o homem nunca está satisfeito com isso ele se parece com um animal predador, não
contentando em respeitar aquilo que o outro possui ele sente a necessidade ter pra si aquilo que
ainda não lhe pertence dai portanto surge a guerra ,que é a desordem de uma sociedade, e como o
homem não pode viver na desordem existe o direito que através de artifícios como o contrato
estabelece tréguas, equilíbrios entre as partes que se confrontam. A economia é essencial para a
sociedade, porém ela por si só não basta e então se ampara no Direito para que exista ordem entre
homens quando estes buscam satisfazer suas necessidades supremas.
Capitulo 2-Direito e Moral
A economia é composta pelo egoísmo, a moral seria então a solução para os conflitos que o
egoísmo traz. O direito para que se imponha a moral sobre os homens, os conflitos poderiam ser
extintos se caso todos os homens seguissem a ideologia do amor ao próximo ou seja se aquele
que tem cedesse ao que não tem, e o que recebe se contenta com o que lhe foi dado se faria então
ai presente a moral ,mas podemos perceber que apesar de algumas exceções essa moral é quase
inexistente ,portanto é indispensável o auxilio do direito nessa questão impondo para que se faça
pela força o que não se faz pelo amor,pela própria moral.
Capitulo 3-O Delito
A causa do conflito existente entre as partes é denominada delito. Aquele que comete o delito está
sujeito a ser castigado, pois, quem comete um ato impróprio perante a sociedade esta infligindo a
ordem social e por isso deve ser reprimido com um pena, esta se faz necessária para que seja
reduzida as condutas antissociais, ou seja a pena tem a função de fazer sofrer para que assim se
estimule a negação a tentação evitando que se cometa o delito.
Capitulo 4-A propriedade
A propriedade é reconhecida no direito quando se condena o furto, nesse momento não só o
proprietário defende sua propriedade ,as leis também o fazem. Percebemos então que de instituto
puramente econômico a propriedade passa a ser um instituto jurídico e se converte em direito. O
proprietário tem o poder em suas mãos de permitir ou não que alguém se apodere daquilo que ele
delimitou como seu e se caso esse poder seja desrespeitado quem desrespeitou pode ser julgado
com base no crime de furto. É considerado propriedade aquilo que garante ao homem usufruir
exclusivamente das coisas que são objetos dele e portanto chamam de coisas próprias. Em outra
época o objeto de propriedade poderia ser o próprio homem pertencendo ao próprio homem, como
era o caso da escravidão. Mesmo sendo dono do seu corpo o homem tem mais poderes sobre as
coisas do que sobre si mesmo por exemplo ainda que eu permita que me matem, quem o fez
poderá ser punido sob o crime de homicídio.
Capitulo 5 - O Contrato
O contrato está diretamente vinculado ao conflito e ele que garante as partes a chegarem em um
equilíbrio e assegura que o vitorioso obtenha as vantagens da vitória e o vencido se proteja de
perdas injustas. O contrato se baseia em uma promessa reciproca, que é uma declaração referente
ao futuro, esta promessa tem como fundamento na moralidade das partes. Sendo a economia
inimiga da moral, caso um dos contraentes se veja atualmente mais forte do que quando na
conclusão do contrato, este pode querer violar o que foi estipulado pela promessa assinada, assim
entendemos que o contrato não garante a paz mas sim uma trégua. O contrato é a forma
historicamente primitiva de um fenômeno jurídico mais vasto, ao qual se da o nome de negocio
jurídico. O proprietário pode doar ou vender sua propriedade enquanto vivo, ou pode dispor dessa,
mesmo depois do seu falecimento o que seria o testamento que se difere do contrato pelo fato que
no contrato existe o consentimento de ambas as partes já o testamento é reconhecido como válido
ainda que a parte beneficiária se silencie.
Capitulo 6- A Lei
O mandato do Direito deve acontecer quando os homens prestes a desrespeitar o domínio alheio
ou violarem um contrato, para que isso seja evitado o individuo deve saber que existe uma conduta
formulada que deve ser seguida .Essa conduta deve ser formulada de forma geral atingindo a
todos os cidadãos sem restrições ou de forma hipotética que presuma uma conduta e haja uma
ameaça caso essa seja desrespeitada a isso chamamos de leis jurídicas. Quanto mais evoluída
uma sociedade maior seu numero de leis, se compararmos um código antigo a um moderno é
evidente a multiplicação, as leis se multiplicam como utensílios que suprem nossas
necessidades,porém,essa multiplicação tem seu lado negativo pois faz do ordenamento jurídico
que deveria ser simples, um complexo labirinto diminuindo assim as condições da população e até
mesmo os juristas de conhecerem integralmente a legislação.
Capitulo 7-O juízo
Ao lado da lei coloca se o juízo como um dos principais fundamentos do direito. A aplicação das
leis em situações particulares depende de um juízo, que será dado após um processo, para dizer
qual das partes está correta e qual merece ser punida, se for ocaso. Tanto nos processos civis
quanto nos penais existem duas fases distintas: a primeira é ade cognição, onde se compreende e
investiga o caso para se emitir uma sentença; a segunda, de execução, faz cumprir o que foi
estabelecido na sentença. Vemos assim, que a sociedade busca a estabilidade através do direito.
Capitulo 8-O Estado
A ideia do Direito e a ideia de Estado estão intimamente ligadas, não há Estado sem direito e nem
direito sem estado. O Estado é a estabilidade da sociedade, é um produto e ate pode ser
considerado como produto do direito. A historia do direito ensina que a família foi em sua origem
um estado minúsculo, uma monarquia dominado por um rei ou uma rainha segundo as direções do
patriarcado ou matriarcado, depois o estado foi crescendo pouco a pouco. O estado é a redução a
unidade dos homens que o integram, não se pode compreender o estado sema consciência de sua
complexidade.
Capitulo 9-A comunidade internacional
O que une as pessoas de uma região em comunidades é sua cultura, em especial a língua. Esse
grande grupo com um tronco em comum é chamado de nação, e é em torno daquele se constitui o
Estado moderno, o Estado Nacional. Porém, a relação entre diversos Estados Nacionais também
precisa ser harmônica e, assim como ocorre com os indivíduos, de um direito que a regule. Daí
existe a necessidade de se desenvolver um direito e Estado supranacionais sem que a soberania
nacional seja prejudicada. A isso se dá o nome de Comunidade Internacional.
Capitulo 10-A jurisprudência
Os homens tem acima de tudo a necessidade de ver em paz e a justiça é a consolidação da paz ou
seja a conformidade com a ordem do universo. O direito é justo quando serve realmente pra por
ordem na sociedade. A medida em que o direito cresce sua técnica se torna cada vez mais
complicada ,e esse crescimento se explica pela complexidade da economia. vê-se que o direito é
um meio para a justiça. A justiça, porém, não e rígida como a lei. A jurisprudência é, em última
instância, a adaptação das leis às singularidades do caso concreto, em busca de um direito justo.

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