O documento descreve as principais escolas de pensamento dos filósofos pré-socráticos, dividindo-os em cinco grupos de acordo com o contexto histórico e geográfico: a Escola Jônica na Ásia Menor, a Escola Pitagórica na Magna Grécia, a Escola Eleática na polis de Eléia, os Filósofos Pluralistas que tentaram conciliar diferentes propostas, e a Escola Atomista de Leucipo e Demócrito.
O documento descreve as principais escolas de pensamento dos filósofos pré-socráticos, dividindo-os em cinco grupos de acordo com o contexto histórico e geográfico: a Escola Jônica na Ásia Menor, a Escola Pitagórica na Magna Grécia, a Escola Eleática na polis de Eléia, os Filósofos Pluralistas que tentaram conciliar diferentes propostas, e a Escola Atomista de Leucipo e Demócrito.
O documento descreve as principais escolas de pensamento dos filósofos pré-socráticos, dividindo-os em cinco grupos de acordo com o contexto histórico e geográfico: a Escola Jônica na Ásia Menor, a Escola Pitagórica na Magna Grécia, a Escola Eleática na polis de Eléia, os Filósofos Pluralistas que tentaram conciliar diferentes propostas, e a Escola Atomista de Leucipo e Demócrito.
Os primeiros filósofos são conhecidos como “pré-socráticos”.
Muitos deles realmente viveram antes de Sócrates, mas nem todos. O que realmente caracteriza a filosofia desses primeiros filósofos é o tema das suas reflexões: a physis (natureza) e a arkhé (princípio). É comum agrupar os pré-socráticos em cinco grupos, a partir do contexto histórico e geográfico em que eles viveram. Confira: A escola jônica (ou período jônico): A partir do século XII a.C., os gregos estabeleceram diversas colônias nas ilhas do Mar Egeu e na costa da Ásia Menor (Turquia). Nos séculos VII e VI a.C. essa região era chamada de Jônia, passando a ser o principal polo de desenvolvimento econômico da Grécia, devido a sua posição estratégica para o controle do comércio no Mediterrâneo. As duas principais polis da região eram Mileto (onde viveram Tales, Anaximandro e Anaxímenes) e Éfeso (onde viveu Heráclito). Esses filósofos iniciaram a busca de explicações racionais para os fenômenos da natureza. Eles iniciaram a dessacralização do conhecimento ao fundamentar o conhecimento na capacidade humana de observar a natureza e de buscar explicações na própria natureza (e não mais nos deuses ou forças sobrenaturais). Esse primeiro período da investigação filosófica terminou quando os persas invadiram a Jônia no século V a.C. A escola pitagórica: Na segunda metade do séc. VI a.C., algumas colônias gregas fundadas no sul da Itália e na Cicília. Aos poucos, essa região foi ganhando importância no comércio marítimo e passou a ser chamada de Magna Grécia. Muitas famílias ricas da Jônia se mudaram para a essa região para fugir dos persas. Entre esses migrantes estava Pitágoras que se estabeleceu na polis de Crotona e fundou aí uma importante escola de filosofia. Os pitagóricos usaram a matemática como elemento fundamental para a compreensão da realidade. Filolau, Alcmeón e Arquitas deram continuidade ao trabalho iniciado por Pitágoras.
A escola eleática: A Magna Grécia contou também com um outro
importante centro de formação filosófica, situado na polis de Eléia. Influenciado por Xenófanes de Colófon (que era jônio mas vivia viajando de polis em polis pela Magna Grécia) Parmênides fundou uma escola em Eléia e foi sucedido por Zenão. Para os eleatas, o princípio mais fundamental da filosofia é a ideia de “ser”. Os pensadores dessa escola influenciaram mais tarde o filósofo Melisso de Samos.
Os filósofos pluralistas: Os filósofos pluralistas representam o
início de uma terceira fase na história da filosofia pré-socrática. Nessa nova etapa, procuram resolver os problemas que foram sendo identificados nas fases anteriores e tentam conciliar propostas diferentes. Entre eles, merecem destaque Empédocles de Agrigento e Anaxágoras de Clazômenas.
A escola atomista: no último grupo de filósofos pré-socráticos,
merecem destaque Leucipo de Mileto e Demócrito de Abdera. Leucipo mudou-se de Mileto ainda criança, indo provavelmente para Eléia. Mais tarde mudou-se novamente, indo morar em Abdera, onde fundou uma escola filosófica e mais tarde foi sucedido por Demócrito.