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Tema:
Assane Saide
Código: 708225192
1º Ano
Assane Saide
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
Tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução
Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho
Articulação e domínio do
Conteúdo discurso académico
2.0
(expressão escrita cuidada,
coerência / coesão textual)
Análise e
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacionais
2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e tamanho
Aspectos
Formatação de letra, paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
Recomendações de melhoria:
Índice
1. Introdução .......................................................................................................................... 5
2. Imposto............................................................................................................................... 7
2.5.1. Incidência real sobre o imposto simplificado para pequenos contribuintes ...... 10
3. Conclusão ......................................................................................................................... 12
A base económica de todo e qualquer país é e sempre foram os impostos, que são colectados
de várias vias mas com o mesmo objectivo, que é a justa repartição da riqueza e dos
rendimentos, e a diminuição das desigualdades sociais assim como o de alavancar a economia
do pais e criar mais oportunidades de emprego para os cidadãos. Durante anos vários países
desenvolvidos e subdesenvolvidos tem estabilizado sua economia através das receitas que
eles arrecadam de todas as camadas da comunidade, tanto empregados como desempregados,
agentes económicos, aplicando tais impostos para as despesas orçamentais.
Com o passar dos tempos, após a colonização, com vista a erradicar e escangalhar os traços
do colonialismo, a maioria dos cidadãos, as actividades informais e os pequenos negócios,
continuaram não pagando impostos. As empresas estatais também não o faziam. As receitas
do Estado provinham principalmente dos lucros de algumas poucas empresas rentáveis, das
alfândegas, e o défice era financiado através de crédito bancário, de emissão de moeda pelo
banco central, do financiamento e da ajuda externa. Posteriormente, após as reformas,
regulou-se a responsabilidade das pessoas singulares e colectivas.
Mas a maioria dos agentes económicos e das pessoas continuam não estando abrangidas. A
explicação é simples e complexa. Simples porque a base tributária está associada à estrutura
económica, onde a grandíssima maioria dos agentes económicos são informais, com
pequenos negócios sem organização empresarial convencional e grande parte do emprego
não está legalizado e nem registado e, portanto, não é tributável.
O imposto simplificado para pequenos contribuintes, vem com o objectivo de incluir esta
camada não abrangida para o sistema fiscal, como também promover a passagem para o
sector formal os sujeitos ou cidadãos que actuam no sector informal.
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1.1.Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
Analisar o contributo do imposto simplificado para pequenos contribuintes no
crescimento fiscal de Moçambique;
1.2.Metodologia
O trabalho foi elaborado por meio da pesquisa bibliográfica e a Internet, contudo o trabalho
apresenta conteúdo descritivo e explicativo. Segundo Gil (2006), pesquisa bibliográfica é
aquela que é desenvolvida a partir do material já elaborado, constituído principalmente de
livros e artigos científicos. (p. 65)
Esta é relevante para a realização dos trabalhos porque facilita a recolha de dados, utilizando
os métodos científicos. Estas são pesquisas usadas para que o objectivo pretendido no
presente trabalho fosse alcançado, e após estas pesquisas fez-se a devida revisão das várias
abordagens trazidas a tona pelos autores das obras consultadas. Por outro lado, foi necessário
o uso das tecnologias de informação e comunicação para a sua digitação, usando
concretamente o Microsoft Office.
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Contextualização
2. Imposto
Segundo Waty (2013), o imposto é uma prestação coactiva, patrimonial, positiva, definitiva,
não sinalagmática, sem carácter de sanção, estabelecida por lei, a favor duma entidade
pública ou com funções públicas, para a satisfação de necessidades públicas e redistribuição
de riqueza, independente de qualquer vínculo anterior.
Para Ibraimo (2000), o imposto é “uma prestação coactiva, pecuniária, definitiva e unilateral,
Estabelecida por lei, sem carácter de sanção, a favor do Estado, para a realização de fins
públicos”. (p. 40)
Para Oliveira (2011) imposto: é uma prestação pecuniária unilateral, definitiva e coactiva,
fixada por lei exigida às pessoas com capacidade contributiva, a favor de entidades que
desenvolvem ou exercem funções públicas. Com vista à satisfação de necessidades colectivas
e que não tem carácter de sanção de acto ilícito. (p. 92)
Dos conceitos acima supracitados, o que se encaixa mais com o trabalho é e definição de
Oliveira (2011), que define imposto como uma prestação pecuniária unilateral, definitiva e
coactiva, fixada por lei exigida às pessoas com capacidade contributiva, a favor de entidades
que desenvolvem ou exercem funções públicas. Com vista à satisfação de necessidades
colectivas e que não tem carácter de sanção de acto ilícito.
2.1.Objectivos do imposto
Segundo Waty (2013), o imposto tem por objectivo a justa repartição da riqueza e dos
rendimentos, e a diminuição das desigualdades sociais.
Por outro lado, a lei de Bases do Sistema Tributário (Lei 2/2006 de 22 de Março) estabelece
três Objectivos do imposto, quais sejam:
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c) Objectivo económico: combater a inflação, obter a selectividade do consumo, proteger as
indústrias nacionais e incentivar a poupança e o investimento.
Nesta perspectiva, pode-se considerar que a cobrança do Imposto simplificado para pequenos
contribuintes enquadra-se no Objectivo de obtenção de receitas para a satisfação das
necessidades financeiras do Estado.
2.2.Elementos do Imposto
2.3.Fases do imposto
Sob ponto de vista da disciplina jurídica do imposto, podemos identificar dois momentos
essenciais em que se desdobra a sua vida: (1) a incidência e (2) o momento administrativo.
(pene 2014, p. 74).
1ª Fase: Incidência
Para Pene (2014), na incidência, que é fase de criação ou instituição do imposto, trata-se de
definir, através da lei e da forma geral e abstracta, o complexo de pressupostos de cuja
conjugação nasce a obrigação do imposto, bem como os elementos da mesma obrigação.
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As normas que determinam a taxa do imposto, as deduções à colecta e os benefícios fiscais
também se enquadram na incidência. E segundo este autor, a incidência é um momento
legislativo qualificado, visto que a sua disciplina esta subordinada as exigências do principio
de legalidade fiscal.
3ª Fase: Lançamento
4ª Fase: Liquidação
Segundo o art. 142 da LGT a cobrança da divida tributaria pode ocorrer sob a modalidade do
pagamento voluntário ou cobrança coerciva.
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2.4.Receitas fiscais
Segundo o decreto 14/2009 de 14 de Abril, no seu artigo n01, defende que o imposto
simplificado para pequenos contribuintes, abreviadamente designado ISPC, aplica-se as
pessoas singulares e colectivas que desenvolvam, em território nacional, actividades
agrícolas, industriais ou comerciais, tais como a comercialização agrícola, o comércio
ambulante, o comércio geral por grosso, a retalho e misto, e o comércio rural, incluindo as
bancas, barracas, quiosques, cantinas, lojas e tendas, bem como a indústria transformadora e a
prestação de serviços, incluindo os exportadores e os importadores, de pequena dimensão.
Segundo o decreto 14/2009 de 14 de Abril, o ISPC incide, nos termos da lei n 5/2009, de 12
de Janeiro, sobre o volume de negócios realizados durante o ano fiscal, pelos sujeitos
passivos referidos no artigo n01 do decreto acima citado, desde que:
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a) Em relação ao ano anterior, o volume de negócios seja igual ou inferior a
2.500.000,00mt; e
b) Não sejam obrigados, para efeitos dos impostos sobre o rendimento, a possuir
contabilidade organizada.
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3. Conclusão
Este trabalho teve como objectivo geral, Avaliar o contributo do imposto simplificado
para pequenos contribuintes nas receitas fiscais, que permitiu concluir que o ISPC contribuiu
bastante nas receitas fiscais de um pais, visto que um número considerável de cidadãos que
antes actuavam no sector informal passou a actuar no sector formal cumprindo com a
obrigação de pagar os seus impostos.
O sector informal cresce a cada ano de modo muito acelerado e uma vez que estes actuavam
fora do sistema tributário, houve necessidade de se criar uma lei que abrangesse essa camada
a fim de que mais receita fosse colectada para os cofres do Estado.
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4. Referências bibliográficas
Perreira, P. T., Afonso, A., Arcanjo, M., e Santos, José C. G., (2012) economia e finanças
públicas, 4ed revista actualizada, escolar editora
Teixeira, R., (1989) Lições de Finanças Públicas, 3ª Edição, Coimbra Editora, 1989.
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