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ARTICULAÇÃO DO
QUADRIL
INFERIORES
Função Primária – Sustentar o peso da
cabeça, dos braços e do tronco:
• Postura ereta estática;
• Atividades dinâmicas (correr, caminhar...)
ARTICULAÇÃO DO
QUADRIL ANATOMIA DO OSSO
Via de transmissão de forças entre a pelve O osso da coxa (osso do quadril) se desenvolve inicialmente
e as extremidades inferiores; como três ossos individuais: o ílio, o ísquio e o púbis.
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O corpo do ílio forma os dois quintos superiores do O ísquio forma os dois quintos posteriores
acetábulo. do acetábulo. Juntos, o ísquio e o ramo
Asa do Ílio – se estende desde a EIPS até a EIAS; formam o túber isquiático, que é um
Servindo de inserção para glúteo mínimo, médio e importante marco para palpação, pois
máximo. serve de inserção para vários músculos e
A superfície anterior do ílio forma uma fossa e para o ligamento sacrotuberal.
serve como inserção proximal do músculo ilíaco
A espinha isquiática, localizada no corpo
do ísquio, é o ponto de inserção para o
ligamento sacroespinal.
Músculos que se inserem no túber Ísquio Púbis - é o menor dos três ossos e
isquiático consiste em um corpo e em ramos Púbis
inferiores e superiores. Forma o quinto
anterior do acetábulo
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Vasos sanguíneos
apenas em 1/3 externo.
FÊMUR FÊMUR
• Maior e mais forte osso do corpo. Sua extremidade proximal
consiste em uma cabeça, um colo e trocanter maior e um menor; • O colo do fêmur está localizado entre a
diáfise do fêmur e sua cabeça.
• O colo do fêmur serve para estender as
• Cerca de dois terços da cabeça do fêmur são cobertos com uma forças de sustentação de peso lateral e
camada leve de cartilagem, exceto por uma depressão, a fóvea da inferior ao fulcro articular.
cabeça, onde se insere o ligamento redondo.
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• Testes especiais.
• Artrose secundária - tanto no impacto anterior
como posterior - dor se torna mais grave, mais
típica de degeneração articular e, geralmente,
leva ao abandono de atividades físicas,
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TRATAMENTO
Visto que o IFA é uma condição que envolve a
constituição anatômica do osso é interessante buscar
uma avaliação médica para possível correção cirúrgica
artroscópica.
FISIOTERAPIA
Indivíduos com IFA apresentam musculatura de quadril mais fraca
do que a população saudável;
• Exercícios de fortalecimento e estabilização da musculatura
do quadril podem ser utilizados para:
Melhora da tolerância
do paciente para suas
atividades desejadas.
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FISIOTERAPIA
FISIOTERAPIA
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FISIOTERAPIA FISIOTERAPIA
Protocolo de Fisioterapia de 12 semanas apresenta bons resultados em 4
pacientes que apresentam diminuição da dor, aumento da força e melhora da
função.
FISIOTERAPIA FISIOTERAPIA
Fase 1: Ênfase no controle da dor, estabilização do tronco e
correção do movimento; Fase 2: Fortalecimento muscular, recuperação da ADM normal e
sensação treinamento (Diminuição significativa ou ausência de queixa de
dor);
Mobilização articular (graus I e II);
Contração isolada do transverso abdominal e multífido e Flexão e extensão do quadril em pé (carga progressiva), 3 × 10
exercícios leves associados (ex: ponte e agachamento repetições;
próximo ao chão com as mãos e joelhos);
Abdução e adução do quadril em pé, com resistência elástica perto
de uma barra de suporte (carga progressiva), 3 × 10 repetições.
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CIRURGIA
FISIOTERAPIA Debridamento labral
Fase 3: Progredindo para participar de atividades esportivas • A parte rasgada do lábio é debridada na tentativa de aliviar a dor do
funcionalmente (Bom equilíbrio e propriocepção e força paciente. Os resultados de curto prazo mostraram-se bons a excelentes
muscular normal e amplitude de movimento). em algumas pesquisas com o avanço da artroscopia do quadril.
CIRURGIA
BURSITE TROCANTÉRICA
Reconstrução labral
Caso o dano labial seja difícil de ser reparado ou um lábio
previamente desbridado seja considerado irreparável por • Processo inflamatório da Bursa
quantidade insuficiente; que recobre o trocanter maior do
Reconstrução com cirurgia aberta ou sob artroscopia é indicada fêmur.
com um autoenxerto ou aloenxerto sendo incisado para substituir
o lábio rasgado.
• Mais comum em mulheres
(principalmente as corredoras de
meia idade) e idosos.
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Cirurgia anterior
• Cirurgia ao redor do quadril ou implante de prótese no
quadril pode irritar a bursa e causar bursite.
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BURSITE TROCANTÉRICA
BURSITE TROCANTÉRICA
Tratamento: Tratamento:
• PRP - Plasma Rico em Palquetas. O PRP é uma substância
Muitas pessoas com bursite do quadril podem apresentar alívio com extraída do próprio sangue do paciente através do uso de
simples mudanças de estilo de vida, incluindo:
centrífuga.
Evitar as atividades que pioram os sintomas • O PRP é rico em fatores estimuladores do crescimento que
servem para estimular os tendões e a bursa do quadril. É
Evitar cruzar as pernas comum ser necessário em torno de 2-3 aplicações.
OSTEOARTROSE DE QUADRIL
BURSITE TROCANTÉRICA
• Fisioterapia
Fortalecimento de quadríceps associado a
alongamento de Isquiotibiais;
Fortalecimento e alongamento de glúteos
médio e mínimo devem ser iniciados;
(Ganderton C., 2018)
• Infiltração;
• Cirurgia (bursectomia).
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OSTEOARTROSE DE QUADRIL
OSTEOARTROSE DE QUADRIL
Patologia mais comum nessa articulação Fisiopatologia:
10 milhões de Americanos já diagnosticado
Alterações profundas na superfície articular, fissuras e erosão são
eventos presentes na artrose.
• Fatores de risco: idade avançada, histórico familiar,
obesidade, alteração postural, diabetes, artrite reumatóide, Essas mudanças ocorrem devido a alterações na atividade
displasia e traumatismo de repetição. biossitética dos condrócitos e em sua composição química.
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OSTEOARTROSE DE
OSTEOARTROSE DE QUADRIL
QUADRIL
Tratamento
Conservador: medicamentoso, fisioterapia e diminuição da carga
na articulação (diminuição do peso corporal e da atividade que
solicite o quadril e ainda o uso de bengalas).
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Paciente ideal:
**Charcot: Este distúrbio é uma consequência de lesões dos
Articulação artrítica dolorosa e incapacitante, refratária ao nervos que impedem a percepção da dor articular. Por
tratamento conservador;
conseguinte, as lesões e fraturas insignificantes e repetidas
Patologia bilateral do quadril dolorosa e grave (indicação de passam despercebidas.
cirurgia de pelo menos um lado);
Idosos acima de 65 anos.
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PUBALGIA PUBALGIA
Caracterizada pela presença de dor
na região baixa do abdômen e na
virilha.
Dor pode ser unilateral ou bilateral;
Exacerbada por corridas, chutes,
adução ou flexão do quadril e cargas
excêntricas no reto abdominal.
Descrita pela primeira vez em um
atleta de Esgrima, se popularizou em
1983, quando Willey descreveu o
primeiro caso em atleta de futebol.
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Nesta região, ocorre a inserção e Causa multifatorial;
consequente tração de diversas
Geralmente está associado a:
forças musculares como:
• Sobrecarga de exercícios;
• Retos Abdominais(superiormente)
• Desequilíbrios musculares;
• Oblíquos do Abdômen (diagonal
superior) • Encurtamento muscular;
• Adutores (diagonal inferior) • Redução de mobilidade das articulações coxo-femoral e
sacro-ilíaca;
• Reto Femoral, Ílio-Psoas e Sartório
(inferiormente). • Micro-lesão no adutor;
• Enfraquecimento da parede abdominal;
• Entre outros.
PUBALGIA PUBALGIA
80% dos casos os pacientes referem dor na região adutora; Além da dor - que geralmente tem caráter progressivo - a
incapacidade para a prática esportiva é uma característica
40% ao redor da sínfise púbica.
marcante da doença.
Região baixa do abdômen 30%;
No quadril em 12%;
Bolsa escrotal em 8%.
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PUBALGIA
Possível origem da dor: PUBALGIA
• Um movimento violento ou agressivo, que
produz uma lesão nos adutores, os Fatores de Risco:
abdominais oblíquos ou na estrutura
miofascial;
• Fraqueza muscular abdominal ou hérnia inguinal;
• Entesite no tendão dos músculos acima • Hiperlordose da coluna durante a prática de esporte (estresse
citados; a musculatura abdominal);
• Artropatia degenerativa da sínfise púbica; • Desequilíbrio entre os adutores (fortes) e abdominais (fracos)
(distribuição de forças anormal aplicadas no púbis);
• Contratura do iliopsoas; • Programas de treinamento muito pesados que podem
produzir lesões musculares ou entesites.
• Inflamação do ramo púbico devido a um
trauma;
*As mulheres sofrem menos de pubalgia porque seus
• Avulsão do tendão adutor;
músculos e as fáscias podem ser mais alongadas (como
• Inserção anômala do tendão ou músculo durante a gravidez), portanto tudo depende da elasticidade.
reto do abdômen.
PUBALGIA PUBALGIA
Diagnóstico Diferencial: Uma pubalgia traumática cura mais rápido do que uma de
sobrecarga.
• Osteíte púbica;
• Lesão muscular ou ruptura do adutor;
• Fratura do púbis; Se a pessoa que sofre de pubalgia continua a praticar a
• Compressão do nervo ilioinguinal ou nervo genitofemoral; atividade que desencadeou a tendinite, os tecidos não
• Artrose do quadril; cicatrizam e a inflamação torna-se crónica.
• Neuropatia do nervo femoral;
• Dor referida na coluna;
• Condições gastrointestinais e urinárias;
• Prostatite;
• Gânglios linfáticos inchados.
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Tratamento: Avaliação clínica:
• Sensibilidade à palpação na região sinfisária;
• Cirurgia: Elegível para casos em que a dor não passa sob • ADM do quadril limitada;
tratamento conservador.
• Aumento do tônus muscular do reto abdominal;
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Testes:
• Teste de Patrick/FABER:
Paciente em DD, é solicitado que ele
faça um 4 com o membro inferior
sobre o outro, apoiando o tornozelo
sobre o joelho oposto.
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Fisioterapia: Fisioterapia:
• Um período de medicações anti-inflamatórias e de repouso
relativo. • Alongamento dos mesmos grupos musculares;
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Sintomas
As causas da síndrome do piriforme incluem:
Trauma no quadril ou região das nádegas;
Dor profunda e contínua localizada na
Hipertrofia do músculo piriforme (Atletas);
região lombar e na glútea, na superfície
Sentar por períodos prolongados (motoristas de posterior do quadril ou irradiada pelo nervo
táxi, trabalhadores de escritório, ciclistas); ciático ao longo do corpo;
Anomalias anatômicas: Formigamentos nas coxas ou dor irradiada
pelos membros inferiores;
• Músculo piriforme bipartido;
• Variações do curso / ramificação do nervo ciático Incapacidade de ficar sentado numa
em relação ao músculo piriforme; mesma posição;
Dor noturna.
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