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ÓRGÃOS PÚBLICOS
Ex.: TCU pode impetrar MS contra ato emanado da presidência da república. (não tem personalidade
jurídica, mas tem personalidade judiciária)
DESCONCENTRAÇÃO DESCENTRALIZAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
Autarquias:
Pessoas jurídicas de direito público criadas por lei
Gozam das prerrogativas processais da fazenda pública
Regime jurídico: hoje é ESTATUTÁRIO. Lembra de toda aquela confusão envolvendo o regime
jurídico único? (Se não lembra, apenas decore que é regime estatutário, não da tempo de ler
isso agora)
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Conselhos de fiscalização profissional tem natureza jurídica de autarquia, salvo a OAB (mas
ATENÇÃO: os conselhos não pagam suas dívidas por precatórios.
Fundação Pública:
É pessoa jurídica de direito público ou privado? Muitas discussões doutrinárias sobre o tema,
entretanto, prevalece o seguinte:
Pode ser pessoa jurídica de direito público ou de direito privado, isso depende da natureza do ato
constitutivo (se a lei cria: pessoa jurídica de direito público/ se a lei autoriza a criação: pessoa jurídica
de direito privado)
As fundações públicas de direito privado podem contratar pelo regime celetista
Agências reguladoras:
São autarquias de regime especial, que tem características capazes de assegurar um reforço na
sua autonomia
Seus dirigentes possuem mandato fixo e a nomeação depende de aprovação e sabatina do
Senado
Maior participação popular no processo decisório
Maior autonomia técnica/ instituto da deslegalização: rebaixamento no tratamento
hierárquico de uma matéria que sai de um domínio legal e passa ao domínio infralegal
APROFUNDANDO...
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Essa maior autonomia técnica leva a uma diminuição da intensidade do controle dos atos das agencias
(precedente Chevron da Suprema Corte dos EUA), de modo que as decisões das agencias devem ser
prestigiadas como regra, salvo quando violarem a lei.
Não há falar em ilegalidade porque o fundamento da atuação da agencia é a lei. A lei confere uma
moldura normativa que será colmatada com a atuação técnica da agencia.
ATENÇÃO: NÃO CONFUNDA COM AGENCIA EXECUTIVA (autarquia ou fundação pública que celebrou
um contrato de gestão com a administração e que possui um plano de reestruturação)
CONSÓRCIOS PÚBLICOS
Pode ter personalidade jurídica de direito público ou de direito privado (sem fins lucrativos)
A União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte todos os Estados em
cujos territórios estejam situados municípios consorciados
Observará as normas de direito público no que tange à licitações, celebração de contratos, prestação
de contas e admissão de pessoal, que será regido pela CLT.
OBS: a alteração ou extinção dos consórcios públicos dependerá de instrumento aprovado pela
assembleia geral, ratificado mediante lei por todos os entes consorciados.
CONVÊNIO DE COOPERAÇÃO
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Quem não pode se qualificar como OSCIP? Fundações públicas, sindicatos, organizações sociais,
cooperativas, instituições religiosas, sociedades comerciais...
OS (Organização Social)
Contrato de gestão
Fundações públicas não podem ser qualificadas como OSCIP’s, mas podem ser transformadas em
organizações sociais, caso em que deixam de integrar a administração indireta
LICITAÇÕES
OBS: lembrando que licitação deserta e fracassada são hipóteses de licitação dispensável
Licitação carona: órgãos e entidades que não participaram do IRP (Intenção de Registros de Preços)
poderão aderir à ata de registro de preços na condição de não participantes. A possibilidade da
“Carona” estará limitada a órgãos e entidades da administração Pública federal, estadual, distrital e
municipal que, na condição de não participantes, desejarem aderir à ata de registro de preços de órgão
ou entidade gerenciadora federal, estadual ou distrital. As aquisições ou as contratações adicionais dos
órgãos carona não poderão exceder, por órgão ou entidade, a 50% dos quantitativos dos itens do
instrumento convocatório registrados na ata de registro de preços.
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a) F ornecedor exclusivo
b) A quisição ou aluguel de imóvel ideal
c) C redenciamento
d) A rtista consagrados
e) S erviço especializado
III - para contratação que mantenha todas as condições definidas em edital de licitação realizada há
menos de 1 (um) ano, quando se verificar que naquela licitação:
XII - para contratação em que houver transferência de tecnologia de produtos estratégicos para o
Sistema Único de Saúde (SUS), conforme elencados em ato da direção nacional do SUS, inclusive por
ocasião da aquisição desses produtos durante as etapas de absorção tecnológica, e em valores
compatíveis com aqueles definidos no instrumento firmado para a transferência de tecnologia;
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ATOS ADMINISTRATIVOS
Extinção dos atos administrativos:
Revogação:
Invalidação do ato por conveniência ou oportunidade da Administração.
Possui efeitos ex nunc.
Apenas a administração pode revogar.
Podem ser revogados os atos discricionários, legais (se for ilegal será anulado) e que gere efeitos
(atos exauridos não podem ser revogados)
Anulação:
Extinção do ato administrativo que viola a lei vigente ao tempo de sua prática ou então quando
há vícios nos elementos de formação dos atos.
Efeitos ex tunc
Qualquer ato pode ser anulado e deve ser assegurado contraditório e ampla defesa quando
puder interferir na esfera de direitos de particulaes
Cassação: é espécie do gênero anulação e consiste em invalidar um ato que nasceu regular, mas se
tornou irregular no momento de sua execução.
Caducidade: o ato administrativo é invalidado em face de uma norma jurídica posterior que traz como
consequência expressa ou tácita a impossibilidade de manutenção do ato até então válido.
Convalidação: Objetiva confirmar o ato originário, no todo ou em parte, com efeitos retroativos.
Pode recair sobre atos já exauridos (porque tem efeitos retroativos)
Só cabe em atos anuláveis, com defeitos sanáveis. Como vícios na forma, na competência
(quando não for exclusiva) e no objeto, quando plúrimo.
Confirmação: o ato é mantido no ordenamento jurídico pela administração por razões de segurança
jurídica. Confirma-se o ato sem expurgar o vício.
APROFUNDANDO...
O controle exercido pelo Poder Judiciário sobre os atos administrativos se restringe à uma análise de
legalidade. Porém, a CF estabelece que nenhuma lesão ou ameaça de lesão pode ser subtraída da
apreciação do Poder Judiciário (princípio da inafastabilidade da jurisdição), sendo assim, até
mesmo o ato administrativo discricionário se sujeitará a um controle judicial.
O juiz não pode se imiscuir no mérito dos atos administrativos, contudo ele pode controlar os limites do
mérito, já que são impostos pela lei.
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RESPONSABILIDADE CIVIL
Reconhecida a responsabilidade estatal por acidente com evento morte em rodovia, é devida a
indenização por danos materiais aos filhos menores e ao cônjuge do de cujus (INFO 733 STJ)
Em regra, o Estado responde de forma objetiva pelos danos causados a profissional de imprensa ferido,
por policiais, durante cobertura jornalística de manifestação pública (INFO 1021 STF)
Em regra, o Estado não tem responsabilidade civil por atos praticados por presos foragidos; exceção:
quando demonstrado nexo causal direto (INFO 993 STF)
Aplica-se igualmente ao estado o que previsto no art. 927, parágrafo único, do Código Civil, relativo à
responsabilidade civil objetiva por atividade naturalmente perigosa, irrelevante o fato de a conduta ser
comissiva ou omissiva. (INFO 674 STJ)
Para que o Município seja responsável por acidente em loja de fogos de artifício, é necessário
comprovar que ele violou dever jurídico específico de agir (concedeu licença sem as cautelas legais ou
tinha conhecimento de irregularidades que estavam sendo praticadas pelo particular) (INFO 969 STF)
Súmula 647-STJ: São imprescritíveis as ações indenizatórias por danos morais e materiais decorrentes
de atos de perseguição política com violação de direitos fundamentais ocorridos durante o regime
militar.
Brasil adota a teoria do risco administrativo (responsabilidade objetiva). Para que haja
responsabilidade civil é necessário comprovar conduta, nexo e dano (dolo e culpa são elementos
acidentais).
Estatal prestadora de serviço público: responsabilidade objetiva
Estatal que explora atividade econômica: responsabilidade subjetiva
Concessionária de serviço público: responsabilidade objetiva
A culpa CONCORRENTE da vítima ATENUA a responsabilidade do Estado
A culpa EXCLUSIVA da vítima EXCLUI a responsabilidade do Estado
Teoria da dupla garantia: o particular que teve seu direito lesado por um agente público
demanda o Estado com base na responsabilidade objetiva. O Estado somente poderá demandar
o agente público em ação de regresso, se comprovado dolo ou culpa. O particular não pode
demandar diretamente do agente público.
IMPROBIDADE
As condutas de improbidade devem ser necessariamente dolosas. Não existe mais improbidade
culposa
O Ministério Público é o único legitimado para propor ação de improbidade (antes era possível
que fosse proposta pela pessoa jurídica interessada)
Prazo prescricional único de 8 anos, contados a partir da ocorrência do fato ou, no caso de
infrações permanentes, do dia em que cessou a permanência
Nepotismo e promoção pessoal passaram a ser expressamente modalidades de improbidade
O inquérito civil será concluído em 365 dias corridos, prorrogável 1 única vez, por igual período,
mediante ato fundamentado submetido revisão da inst ncia competente do órgão ministerial
A instauração do inquérito civil ou do processo administrativo SUSPENDE a prescrição por no
máximo 180 dias corridos, recomeçando a correr após a sua conclusão ou, caso não conclu do o
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OBS.: nos atos de improbidade conexos e objetos do mesmo processo, a suspensão e a interrupção
relativa a qualquer um deles se estende aos demais
JURISPRUDÊNCIA
É possível a homologação judicial de acordo de não persecução cível no âmbito da ação de improbidade
administrativa em fase recursal.
Competência para julgar ação de improbidade proposta por Muncípio contra ex prefeito que não
prestou contas de convenio federal: em regra, compete à Justiça Estadual processar e julgar agente
público acusado de desvio de verba recebida em razão de convênio firmado com o ente federal, salvo se
houver a presença das pessoas jurídicas de direito público previstas no art. 109, I, da CF/88 na relação
processual
Súmula 651-STJ: Compete à autoridade administrativa aplicar a servidor público a pena de demissão em
razão da prática de improbidade administrativa, independentemente de prévia condenação, por
autoridade judicial, à perda da função pública.
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SERVIÇOS PÚBLICOS
Serviços uti singuli: possível individualizar a cobrança e são remunerados por taxa ou tarifa
Serviços uti universiti: não é possível individualizar a cobrança, como a iluminação pública. São
remunerados por impostos
Concessão: delegação, feita elo poder concedente, mediante licitação, na modalidade concorrência ou
diálogo competitivo, a pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu
desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado
Permissão: delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita
pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho,
por sua conta e risco.
Limitação administrativa:
Genérica e abstrata
Instituída por lei
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Servidão administrativa:
Natureza jurídica de direito real
Incide sobre bem imóvel
Caráter definitivo
Indenização previa e se houver prejuízo
So se constitui mediante acordo ou sentença judicial (não há auto executoriedade)
Ocupação administrativa:
Direito de caráter não-real;
Só incide sobre a propriedade imóvel;
Transitoriedade
Apoio à execução de obras e serviços públicos;
a indenização varia de acordo com a modalidade de ocupação temporária: se for vinculada à
desapropriação, haverá dever indenizatório; se não for, inexistirá em regra esse dever, a menos
que haja prejuízos para o proprietário.
Requisição administrativa:
Direito pessoal da Administração;
Perigo público iminente;
Incide sobre bens móveis, imóveis e serviços;
Transitoriedade
a indenização, somente devida se houver dano, é posterior.
Tombamento:
Proteger o patrimônio histórico e cultural.
É instituído por processo administrativo.
É uma restrição parcial da propriedade, o poder publico condiciona o uso. Pode recair sobre
bens móveis e imóveis, mas não pode recair sobre bens incorpóreos
Tombamento gera indenização? Apenas se trouxer encargos ao proprietário
Tombamento não pode impedir o uso da propriedade pelo particular
Desapropriação:
Intervenção supressiva (única forma de intervenção do Estado na propriedade que gera a
perda da propriedade).
É sempre indenizável.
Não se confunde com confisco (confisco se fundamenta na pratica de uma atividade criminosa
pelo proprietário e não há indenização)
Bem público não pode ser usucapido, mas pode sofrer desapropriação, devendo ser respeitada
a hierarquia federativa
É possível a desistência da desapropriação pela Administração Pública, a qualquer tempo,
mesmo após o trânsito em julgado, desde que ainda não tenha havido o pagamento integral
do preço e o imóvel possa ser devolvido sem alteração substancial que impeça que seja
utilizado como antes.
Retrocessão: é o direito que tem o expropriado de exigir de volta o seu imóvel caso o mesmo não
tenha o destino para que se desapropriou.
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DELEGAÇÃO AVOCAÇÃO
Art. 17. Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado
perante a autoridade de MENOR GRAU HIERÁRQUICO para decidir.
Art. 56, § 1.º O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no
prazo de CINCO DIAS, o encaminhará autoridade superior ”
Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por TRÊS instâncias administrativas, salvo
disposição legal diversa.
Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo. Parágrafo único.
Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade
recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso.
JURISPRUDÊNCIA
É inconstitucional lei estadual que estabeleça prazo decadencial de 10 (dez) anos para anulação
de atos administrativos reputados inválidos pela Administração Pública estadual. Em regra, o prazo
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decadencial para que a Administração Pública anule atos administrativos inválidos é de 5 anos,
aplicável a todos os entes federativos, por força do princípio da isonomia. (STF INFO 1012)
O prazo decadencial do art. 54 da lei nº 9.784/99 não se aplica quando o ato a ser anulado afronta
diretamente a Constituição Federal. (INFO 714 STF)
O prazo decadencial quinquenal, previsto no art. 54 da Lei nº 9.784/99, não se aplica para a atuação do
TCU em processo de tomada de contas (INFO 719 STF)
Mesmo depois de terem-se passado mais de 5 anos, a Administração Pública pode anular a anistia
política concedida quando se comprovar a ausência de perseguição política, desde que respeitado o
devido processo legal e assegurada a não devolução das verbas já recebidas. (INFO 756 STF)
Não há nulidade do PAD pela suposta inobservância do direito à não autoincriminação, quando a
testemunha, até então não envolvida, noticia elementos que trazem para si responsabilidade pelos
episódios em investigação (INFO 682 STJ)
A estabilidade prevista no art. 149 da Lei nº 8.112/90 deve ser no cargo, não sendo suficiente que o
membro da comissão goze de estabilidade no serviço público (INFO 970 STF)
Se a infração disciplinar praticada for, em tese, também crime, o prazo prescricional do processo
administrativo será aquele que for previsto no art. 109 do CP, esteja ou não esse fato sendo apurado
na esfera penal (INFO 651 STJ)
Súmula 651-STJ: Compete à autoridade administrativa aplicar a servidor público a pena de demissão
em razão da prática de improbidade administrativa, independentemente de prévia condenação, por
autoridade judicial, à perda da função pública.
Súmula nº 473, STF: “A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de v cios que
os tornam ilegais, porque dêles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os
casos, a apreciação judicial ”
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Súmula nº 19, STF: “ inadmiss vel segunda punição de servidor público, baseada no mesmo processo
em que se fundou a primeira ”
Súmula nº 510, STF: “Praticado o ato por autoridade, no exerc cio de competência delegada, contra
ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial ”
Súmula nº 611, STJ: “Desde que devidamente motivada e com amparo em investigação ou
sindicância, é permitida a instauração de processo administrativo disciplinar com base em
denúncia anônima, em face do poder-dever de autotutela imposto Administração ”
Súmula nº 510, STF: “Praticado o ato por autoridade, no exerc cio de competência delegada, contra
ela cabe o mandado de segurança ou a medida judicial ”
AGENTES PÚBLICOS
Não é compatível com a CF a norma que permita a convocação temporária de profissionais, sem
vínculo com a administração pública, para funções de magistério na educação básica e superior do
estado nos casos de vacância de cargo efetivo (INFO 1055 STF)
O STF possui critérios para definir se as atribuições dos cargos podem ser enquadradas como direção,
chefia e assessoramento?
SIM. O STF, ao analisar o Tema 1010, afirmou que a criação de cargos em comissão é exceção à regra
de ingresso no serviço público mediante concurso público de provas ou provas e títulos e somente se
justifica quando presentes os pressupostos constitucionais para sua instituição. Na oportunidade,
foram fixadas as seguintes teses:
a) A criação de cargos em comissão somente se justifica para o exercício de funções de direção, chefia
e assessoramento, não se prestando ao desempenho de atividades burocráticas, técnicas ou
operacionais;
b) tal criação deve pressupor a necessária relação de confiança entre a autoridade nomeante e o
servidor nomeado;
c) o número de cargos comissionados criados deve guardar proporcionalidade com a necessidade que
eles visam suprir e com o número de servidores ocupantes de cargos efetivos no ente federativo que
os criar; e
d) as atribuições dos cargos em comissão devem estar descritas, de forma clara e objetiva, na própria
lei que os instituir.
Caso não se respeite esses requisitos, a criação dos cargos em comissão será considerada
inconstitucional.
STF. Plenário. ADI 6655/SE, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 6/5/2022 (Info 1053).
Fonte: dizer o Direito
Valores recebidos por servidores públicos por força de decisão judicial precária, posteriormente
reformada, devem ser restituídos ao erário. Se o servidor recebeu os valores amparado por uma
decisão judicial precária, não há como se admitir a existência de boa-fé, pois a Administração em
momento algum gerou-lhe uma falsa expectativa de definitividade quanto ao direito pleiteado. (INFO
735)
Para a aposentadoria voluntária de servidor público, o prazo mínimo de cinco anos no cargo em que se
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der a aposentadoria refere-se ao cargo efetivo ocupado pelo servidor e não à classe na carreira
alcançada mediante promoção (INFO 1049 STF)
Servidor público que havia sido demitido e que foi reintegrado, terá direito ao recebimento retroativo
dos vencimentos, férias indenizadas e auxílio-alimentação. Por outro lado, não terá direito ao
retroativo de auxílio-transporte e adicional de insalubridade. (INFO 722 STJ)
O teto aplicável aos servidores municipais é, em regra, o subsídio do prefeito, não podendo se aplicar o
modelo facultativo do § 12 do art. 37 da CF aos servidores municipais (INFO 1026 STF)
O teto constitucional remuneratório não incide sobre os salários pagos por empresas públicas e
sociedades de economia mista, e suas subsidiárias, que não recebam recursos da Fazenda Pública.
(INFO 1018 STF)
Se o servidor se remover por interesse da Administração Pública, o seu cônjuge terá direito à remoção
para o mesmo lugar, ainda que eles não morassem no mesmo Município antes (INFO 712 STJ)
Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar qualquer verba de servidores
públicos de carreiras distintas sob o fundamento de isonomia, tenham elas caráter remuneratório ou
indenizatório. (INFO 998 STF)
Se o servidor público recebe remuneração (ou aposentadoria) mais pensão, a soma dos dois valores
não pode ultrapassar o teto (INFO 985 STF)
Se a pessoa acumular licitamente dois cargos públicos ela poderá receber acima do teto
Nos casos autorizados constitucionalmente de acumulação de cargos, empregos e funções, a
incidência do art. 37, XI, da Constituição Federal pressupõe consideração de cada um dos vínculos
formalizados, afastada a observância do teto remuneratório quanto ao somatório dos ganhos do
agente público. (INFO 862 STF)
Servidores temporários não possuem direito a 13º salário e férias, salvo se previsto em lei ou houver
desvirtuamento da contratação (INFO 984 STF)
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