O documento discute a audiência de instrução e julgamento, alegações finais, sentença judicial e coisa julgada. A audiência serve para produzir provas orais e o novo CPC permite outras formas de prova. Alegações finais ocorrem após a instrução e antes da sentença, para convencer o juiz. A sentença contém relatórios, fundamentação e dispositivo. A coisa julgada torna a sentença imutável para dar segurança jurídica.
O documento discute a audiência de instrução e julgamento, alegações finais, sentença judicial e coisa julgada. A audiência serve para produzir provas orais e o novo CPC permite outras formas de prova. Alegações finais ocorrem após a instrução e antes da sentença, para convencer o juiz. A sentença contém relatórios, fundamentação e dispositivo. A coisa julgada torna a sentença imutável para dar segurança jurídica.
O documento discute a audiência de instrução e julgamento, alegações finais, sentença judicial e coisa julgada. A audiência serve para produzir provas orais e o novo CPC permite outras formas de prova. Alegações finais ocorrem após a instrução e antes da sentença, para convencer o juiz. A sentença contém relatórios, fundamentação e dispositivo. A coisa julgada torna a sentença imutável para dar segurança jurídica.
A audiência de instrução e julgamento é lide. Art. 355, novo CPC. um dos atos processuais cuja finalidade é a produção de provas orais. Durante esta audiência as partes oferecem o seu ➢ Etapas da audiência de depoimento pessoal, o perito dá o seu instrução e julgamento são: testemunho e demais pessoas envolvidas no processo (testemunha) também prestam seu depoimento. 1. Tentativa de conciliação; 2. Arguição do perito; 3. Produção de prova oral; O novo CPC, então, passou a autorizar 4. Apresentação de alegações não somente a produção de provas de finais; forma presencial. O uso de vídeo e 5. Produção da sentença áudio, por exemplo também é Ordem Preferencial permitido durante a audiência. ➢ Perito ou Assistente Téc; ➢ Depoimento Pessoal das partes, 1° do autor 2° do réu; ➢ Colheita das testemunhas indicados pelo autor e pelo réu.
• Quando deve bater um ponto
especial; • Dizer tudo que ainda tem pra dizer p/ juiz; • Falar pela última vez no Alegações finais são exposições que processo, convencer o juiz da ambas as partes de um processo nossa tese. realizam após o momento da instrução, e, portanto, antes do juiz proferir sua ➢ Tipos de alegações sentença a respeito da lide. finais: ocorreram (com base nas 1. Orais: Apresentada oralmente, provas e presunções) e após a instrução processual. de quais consequências jurídicas são aplicáveis. MPXDEFESA Este é o capítulo mais Precisa ser feito na hora, alegando tudo extenso da sentença, p/ convencimento do juiz. Ocorre pois, aqui, é que se depois da audiência de instrução e antes concentram todos os da sentença pelo juiz. elementos que devem ser levados em conta 2. Memoriais: Apresentadas de (ônus, provas, forma escrita, após a instrução presunções, alegações processual, em prazo fixado pelo das partes, dispositivos juiz. legais etc.). É aqui que devem ser resolvidas as questões (pontos controvertidos) de fato e de direito, expondo-se os motivos que orientam a solução correlata. Há ➢ Relatório: É o capítulo da verdadeiro ônus sentença “que conterá os argumentativo do juiz, nomes das partes, a que não pode deixar de identificação do caso, examinar todos os com a suma do pedido e elementos que lhe são da contestação, e o apresentados: o § 1º do registro das principais art. 489 é todo dedicado ocorrências havidas no à fundamentação, andamento do estabelecendo processo”. É relevante na parâmetros que devem medida em que permite orientar a tarefa de o exame da regularidade arrazoar a sentença. procedimental — se tudo ➢ Dispositivo: É o capítulo o que ocorreu no da sentença em que se processo estava alinhado estabelece o resultado ao ordenamento jurídico do julgamento: — e as correlações entre resolvendo ou não o as manifestações das mérito (arts. 485 ou 487 partes e do juiz. do CPC). É preciso ➢ fundamentação: Aqui, o lembrar aqui que a juiz vai expor as razões sentença terá de abordar pelas quais formou seu também aqueles pedidos convencimento acerca implícitos (juros de como os fatos moratórios, correção monetária, verbas A imutabilidade acima sucumbenciais etc.), mencionada apenas se independentemente da refere à possibilidade do prévia provocação das partes. juízo competente, a pedido da parte interessada, dar novo provimento judicial.
Tem como objetivo dar
segurança jurídica às decisões judiciais e evitar que os conflitos se É utilizada quando se pretende determinar qual será objeto perpetuem no tempo. de condenação. É um método de cálculo do valor líquido de uma sentença, A origem da coisa julgada é visando, em geral, a execução forçada atribuída ao direito romano, de seu conteúdo decisório. a chamada "res judicata". A ➢ Modalidade de liquidação de justificativa de tal instituto à sentença: • Por arbitramento época é muito semelhante à • Procedimento comum justificativa atual: ➢ Sentença ilíquida: Não pacificação social e estabelece um valor. segurança jurídica. ➢ Sentença líquida: Estabelece um valor. Uma das finalidades da coisa julgada é imprimir segurança aos julgados, evitando que litígios idênticos sejam novamente ➢ A coisa julgada está ajuizados, o que geraria relacionada com a sentença desordem e discussões judicial, sendo a mesma infindáveis. irrecorrível, ou seja, não admite mais a interposição A coisa julgada é uma de qualquer recurso, garantia constitucional e tornado esta, assim, encontra amparo no artigo imutável. 5º inciso XXXVI da Constituição da República Federativa do Brasil, conhecida também como Carta Magna, a saber: “A Lei “impossibilidade” da não prejudicará o direito reforma do provimento adquirido, o ato jurídico judicial, seja no mesmo perfeito e a coisa julgada.” processo ou em outro. Verifica-se assim que não se Tipos da Coisa Julgada pode submeter à mesma demanda ao judiciário, ➢ A coisa julgada pode ser diferentemente da coisa material ou formal. julgada formal.
Coisa Julgada Material – Se o autor promove uma
Denomina-se coisa julgada ação de reparação de material a eficácia, que danos, ou outra de qualquer torna imutável e natureza, em face do réu, e indiscutível a sentença, não o juiz julga improcedente o mais sujeita a recurso pedido do autor, que não ordinário ou extraordinário. recorre, tal decisão é um exemplo de ocorrência da A coisa julgada material é coisa julgada material. aquela que advém de uma sentença de mérito, como Coisa Julgada Formal - é a nas hipóteses estabelecidas impossibilidade de pelo diploma processual modificação da sentença no civil nos casos em que juiz mesmo processo, como decide com resolução do consequência da preclusão mérito, quando acolhe ou dos recursos. rejeita o pedido do autor, o réu reconhece a Depois de formada a coisa procedência do pedido; julgada, o juiz não pode quando as partes mais modificar sua decisão, transigirem, quando o juiz ainda que se convença de pronuncia a decadência ou posição contrária a que a prescrição, e quando o tinha anteriormente autor renuncia ao direito adotado. sobre que se funda a ação. Só tem eficácia dentro do O principal efeito de uma processo em que surgiu e, decisão de mérito é a por isso, não impede que o tema volte a ser agitado em interesse processual, pela nova relação processual. É o convenção de arbitragem, que se denomina Princípio quando o autor desistir da da inalterabilidade do ação, quando a ação for julgamento. considerada intransmissível por disposição legal, Todas as sentenças fazem quando ocorrer confusão coisa julgada formal, entre autor e réu. mesmo que não tenham decidido à disputa existente Definições entre as partes. Petição Inicial - é a peça A coisa julgada formal é processual que instaura o aquela que advém de uma processo jurídico, levando sentença terminativa, como ao Juiz-Estado os fatos nas hipóteses em que o constitutivos do direito, processo será extinto pelo também chamados de juiz, quando indeferir a causa de pedir, os petição inicial, quando o fundamentos jurídicos e o processo ficar parado por pedido. negligência das partes, quando, por não promover Perempção – é a perda do os atos e diligências que lhe direito de ação. Ou seja, de competir, o autor demandar acerca do abandonar a causa, quando mesmo objeto da ação, se verificar a ausência de quando o autor abandona o pressupostos de processo por três vezes. constituição e de desenvolvimento válido e Litispendência - ocorre a regular do processo, litispendência quando duas quando o juiz acolher a causas são idênticas quanto alegação de perempção, às partes, pedido e causa de litispendência ou de coisa pedir, ou seja, quando se julgada, quando não ajuíza uma nova ação que concorrer qualquer das repita outra que já fora condições da ação, como a ajuizada, sendo idênticas as possibilidade jurídica, a partes, o conteúdo e pedido legitimidade das partes e o formulado. garantias constitucionais do O principal efeito de uma contraditório e da ampla decisão terminativa é a defesa, é a de que a coisa impossibilidade da reforma julgada somente vincula as do provimento judicial no partes, porque ninguém mesmo processo, porém, é pode perder um direito em proibido ao autor propor decorrência de um processo demanda semelhante ao judicial em que não teve judiciário. ampla oportunidade de se defender. Limites da Coisa Julgada Bases: artigo 5º inciso XXXVI A coisa julgada pode ter da Constituição da limites objetivos e República Federativa de subjetivos. 1988 e Código de Processo Civil Brasileiro. Como limites objetivos, embora restrita ao julgamento o pedido, a imutabilidade da coisa julgada podem ser estendidos, se uma das partes o requerer, por meio da chamada ação declaratória incidental, a uma questão de direito material que constitua pressuposto necessário do julgamento do pedido, a questão prejudicial.
Como limites subjetivos
dizem respeito às pessoas que, em razão da coisa julgada, não podem mais discutir a certeza do direito apreciada na sentença. A regra geral, decorrente das