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Manual de Segurança e Saúde do

Servidor e da Servidora

Material elaborado pela equipe da DTSSS/SESMT

Prefeitura de Guarulhos
2018

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SUMÁRIO

Introdução ...................................................................................................................................... 3
1. Segurança do Trabalho ......................................................................................................... 4
1.1. Programa de Prevenção aos Riscos Ambientais – PPRA ................................................... 4
1.2. Auditoria de Segurança ................................................................................................................. 5
1.3. Medidas de Proteção........................................................................................................................ 5
1.3.1. Equipamentos de Proteção Coletiva – EPCs ................................................................... 6
1.3.1.1. Equipamentos de Combate à Incêndio ...................................................................... 6
1.3.2. Equipamentos de Proteção Individual – EPIs ............................................................... 6
1.4. Mobiliário Ergonômico .................................................................................................................. 7
1.5. Ordens de Serviço ............................................................................................................................ 7
1.6. Adicionais ........................................................................................................................................... 7
1.6.1. Adicional de Insalubridade .................................................................................................. 8
1.6.2. Adicional de Periculosidade ................................................................................................. 8
1.7. Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA ........................................................ 8
2. Saúde e Trabalho .................................................................................................................... 9
2.1. Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO .................................... 9
2.1.1. Exame Admissional................................................................................................................ 10
2.1.2. Exames Periódicos .................................................................................................................. 10
2.1.4. Exame Demissional ................................................................................................................ 10
2.2. Programa de Conservação Auditiva – PCA .......................................................................... 11
2.3. Readaptação Profissional / Classificação Especial ............................................................ 11
2.4. Atestados e Licenças Médicas .................................................................................................... 12
2.4.1. Licenças Médicas até 14 Dias .............................................................................................. 12
2.4.2. Licenças Médicas Superiores a 14 Dias ........................................................................... 12
2.4.3. Licenças para Acompanhamento...................................................................................... 12
2.4.3.1. Internação Hospitalar ................................................................................................... 12
2.4.3.2. Domiciliar .......................................................................................................................... 13
2.4.4. Afastamentos e Retorno ao Trabalho ............................................................................. 13
3. Saúde Mental e Trabalho .................................................................................................... 13
3.1. Oficina de Saúde Mental e Trabalho........................................................................................ 14
3.2. Programa de Prevenção ao Alcoolismo no Trabalho ........................................................ 14
3.3. Grupo Trabalho e Desgaste Mental ......................................................................................... 15
3.4. Grupo de Acolhimento a Acidentados no Trabalho ......................................................... 16
3.5. Assédio Moral .................................................................................................................................. 16
4. Outros Serviços e Orientações ........................................................................................... 17
4.1. Avaliação Médica e Orientação Psicológica .......................................................................... 17
4.2. Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT .................................................................... 17
4.3. Integração de Novos(as) Servidores(as)............................................................................... 18
4.4. Programa de Formação Continuada em Segurança e Saúde do(a) Servidor(a) –
Palestras e Treinamentos .................................................................................................................... 19
4.5. Indicadores de Segurança e Saúde do(a) Servidor(a) ..................................................... 20
4.6. Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP ...................................................................... 20
Referências ................................................................................................................................... 21

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MANUAL DE SEGURANÇA E SAÚDE DO
SERVIDOR E DA SERVIDORA

Este Manual foi elaborado com a finalidade de apresentar aos(às) servidores(as) as


diversas ações e programas desenvolvidos na Prefeitura de Guarulhos, de promoção à saúde e
prevenção a acidentes e adoecimentos no trabalho, e assim fornecer subsídios para zelar pelo
trabalho mais saudável e seguro em seus setores.
Com esta referência, os(as) servidores(as) e as chefias poderão conhecer os trâmites
cabíveis para a melhoria contínua das condições e dos aspectos de segurança e saúde do
trabalho e participar ativamente do processo de melhoria da qualidade de vida e satisfação pessoal
no trabalho em equipe, o que é de extrema importância.

Introdução
A globalização e as inovações tecnológicas que tem propiciado a modernização dos
processos administrativos, aliadas às novas formas de gestão têm causado rápidas
transformações no mundo do trabalho, gerando novas demandas, quando ainda não foram
superadas as anteriores.
Os locais de trabalho têm apresentado crescente complexidade nos processos de produção
e rápidas mudanças nas condições de trabalho, necessitando de ações integradas para se
minimizar ou eliminar os riscos que podem gerar danos a saúde física e mental do trabalhador.
Estas ações devem estar baseadas na Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT, que
estabelece parâmetros de proteção nas relações trabalhistas, dentre outros, e prevê a criação e
manutenção de um serviço de segurança e medicina do trabalho em empresas, privadas ou
públicas, de acordo com o grau de risco da atividade e com o número total de empregados. Tais
parâmetros são detalhados pelo Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, em Normas
Regulamentadoras – NRs. Uma delas, a NR-4, prevê a criação de um Serviço Especializado em
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT.
Diante disto, a Prefeitura de Guarulhos criou em 2000 a Divisão Técnica de Segurança e
Saúde do Servidor – DTSSS/SESMT, que pertence ao Departamento de Recursos Humanos –
DRH da Secretaria de Gestão - SGE, e é composta por cinco seções técnicas e profissionais,
conforme ilustrado:

SGE
Secretaria de Gestão

DRH
Departamento de Recursos Humanos

DTSSS/SESMT
Divisão Técnica de Segurança e Saúde do Servidor/Serviço Especializado em Engenharia de
Segurança e Medicina do Trabalho

STES STMO STPO STIC STTAC


Seção Técnica de Seção Técnica de Seção Técnica de Seção Técnica de Seção Técnica de
Engenharia de Medicina Ocupacional Psicologia Informação e Controle Treinamento e Apoio a
Segurança Organizacional Comissão Interna de
Prevenção de
Acidentes - CIPA
Engenheiros e Médicos, Enfermeiros e Psicólogas Apoio Administrativo e
Técnicos de Segurança Fonoaudiólogas Operacional Técnicos de Segurança
do Trabalho do Trabalho

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Assim, a DTSSS/SESMT visa a promoção da saúde física e mental dos(as) servidores(as) e
a prevenção de acidentes e adoecimentos relacionados ao trabalho na Prefeitura de Guarulhos.
Para nortear as ações com este objetivo, a Prefeitura estabeleceu a “Política de Saúde e
Segurança do Trabalhador” (Decreto
Decreto Municipal nº 26.613, de 16 de julho de 2009,
2009 alterado pelo
Decreto Municipal n° 29354, de 20 de outubro de 2011),
2011), que visa à melhoria da qualidade de vida
no trabalho por meio da eliminação ou controle dos riscos ambientais e da transformação da
organização do trabalho. Baseia-se
se em quatro eixos assim intitulados e descritos:

1 - Precedência das Ações de Prevenção sobre as de Reparação: realizar medidas de


prevenção de acidentes e adoecimentos relacionados ao trabalho e promoção à saúde e
segurança;
2 - Organização de Sistema de Informação: desenvolver
esenvolver sistemas de informação para
subsidiar as ações e programas direcionados à Saúde e Segurança
Segurança do Trabalhador;
3 - Formação e Capacitação em Saúde e Segurança do Trabalhador: desenvolver um amplo
programa de capacitação dos(as) servidores(as), para implementar ações de Saúde e Segurança
do Trabalhador, visando aprimorar e atualizar as informações
informações e os conhecimentos, abrangendo a
segurança no trabalho, promoção e vigilância da saúde, prevenção de doenças, assistência e
reabilitação nas diversas áreas onde essas ações ocorrem; e
4 - Recursos Financeiros: garantir a destinação
estinação de recurso orçamentário
orçamentá específico,
vinculado aos programas e ações voltadas à melhoria das condições e ambientes de trabalho,
programas de prevenção, incluindo processos seguros, máquinas, equipamentos, formação
forma e
capacitação de servidores(as).

1. Segurança do
o Trabalho
A Segurança do Trabalho é um conjunto de medidas adotadas visando a prevenção de
acidentes e adoecimentos, promoção da saúde, bem como a proteção da d integridade dos
trabalhadores nos ambientes de trabalho.
A Legislação de Segurança do Trabalho compõe-se
compõe pela Política Nacional de Segurança e
Saúde no Trabalho,, Normas Regulamentadoras, Leis Complementares (Portarias
Portarias e Decretos)
Decretos e
Convenções Internacionais da Organização Internacional do Trabalho ratificada pelo Brasil.

1.1. Programa de Prevenção aos


a Riscos Ambientais – PPRA

O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais ou PPRA é um programa estabelecido


pela Norma Regulamentadora NR-9, NR do Ministério do
Trabalho e Emprego - MTE.
Este programa tem por objetivo definir uma
metodologia de ação que garanta a preservação da saúde e
integridade dos trabalhadores, através da antecipação,
reconhecimento, avaliação e consequente controle da
ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a
existir no ambiente de trabalho. Os RISCOS AMBIENTAIS
são classificados tecnicamente como:
Riscos Físicos:: são representados pelas diversas
formas de energia existentes no ambiente de trabalho que
podem afetar a saúde dos trabalhadores, como: ruídos,
vibrações, radiações, frio, calor, pressões anormais e
umidade;
Riscos Químicos:: são identificados
identifica por substâncias que podem contaminar o ambiente de
trabalho e provocar danos à integridade física e mental dos trabalhadores, a exemplo de poeiras,
fumos, névoas, neblinas, gases, vapores, substâncias, compostos ou outros produtos químicos;
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Riscos Biológicos: estão associados ao contato do trabalhador com vírus, bactérias,
protozoários, fungos, parasitas, bacilos e outras espécies de microorganismos.
O PPRA é obrigatório em todos os estabelecimentos da Prefeitura de Guarulhos, devendo
ser atualizado sempre que necessário e/ou pelo menos uma vez ao ano. O coordenador do PPRA
(chefia identificada no documento) é responsável pela guarda do documento (prazo mínimo de
vinte anos), pela execução e desenvolvimento das ações do programa e por enviar à Seção
Técnica de Engenharia de Segurança - STES relatórios trimestrais detalhados, informando o
cronograma com as datas previstas para execução dos itens relacionados à medida que forem
executados.
O documento-base e suas alterações deverão estar disponíveis de modo a proporcionar o
imediato acesso às autoridades competentes e à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes -
CIPA.

1.2. Auditoria de Segurança

Constituída como parte integrante do conjunto das iniciativas no campo da preservação da


saúde e da integridade dos trabalhadores, a Auditoria de Segurança deve ser implementada pela
chefia responsável, podendo contar com o apoio da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
- CIPA.
O documento resultante da Auditoria de Segurança tem por objetivo propor recomendações
de ações de melhorias que minimizem ou até eliminem os riscos de acidentes e adoecimentos nos
ambientes de trabalho. Estão baseadas nas informações e dados obtidos “in loco” pelos
profissionais da Seção Técnica de Engenharia de Segurança - STES, em conformidade com os
princípios da Higiene Ocupacional (conjunto de normas e procedimentos que visam a proteção
física e mental do trabalhador) e obedecendo aos critérios definidos nas Normas
Regulamentadoras aprovadas pela Portaria do MTE no 3.214, de 08 de Junho de 1978 e pela Lei
Federal no 6.514, de 22 de Dezembro de 1977, do Ministério do Trabalho e Emprego e suas
alterações.
As ações recomendadas na Auditoria visam atender a Legislação vigente, em determinados
assuntos, tais como: Equipamentos de Proteção Individual, Edificações, Instalações Elétricas,
Caldeiras e Vasos de Pressão, Ergonomia, Líquidos Combustíveis e Inflamáveis, Prevenção e
Combate à Incêndio, Condições Sanitárias e Conforto nos Ambientes de Trabalho, Sinalização de
Segurança, Fiscalização e Penalidades, Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde,
Espaços confinados, Trabalho em Altura e demais assuntos pertinentes às atividades dos
estabelecimentos avaliados.
À medida que sejam executadas as recomendações descritas no documento, a chefia
responsável deverá elaborar e encaminhar, trimestralmente, relatórios à Divisão Técnica de
Segurança e Saúde do Servidor - DTSSS/SESMT com as informações das ações executadas, da
mesma forma como no PPRA.

1.3. Medidas de Proteção

As Medidas de Proteção são dispositivos, sistemas e meios, fixos ou móveis, de


abrangência coletiva ou individual, que se destinam a preservação da integridade física e a saúde
dos trabalhadores, usuários e terceiros.
Nos casos em que for comprovada a inviabilidade técnica da adoção de medidas de
proteção coletiva, ou quando estas não forem suficientes, ou se encontrarem em fase de estudo,
planejamento ou implantação, ou ainda em caráter complementar ou emergencial, deverão ser
adotadas outras medidas, obedecendo-se a seguinte hierarquia:
a) Medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho, como: modificação
do ciclo trabalho/descanso; redução e/ou adequação da jornada de trabalho; organização e
limpeza; funcionamento das máquinas em períodos com menor número de trabalhadores
expostos, entre outras; e
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b) Utilização de Equipamento de Proteção Individual - EPI.

1.3.1. Equipamentos de Proteção Coletiva – EPCs

Os Equipamentos de Proteção Coletiva - EPCs são usados com o objetivo de modificar as


condições de trabalho em um determinado ambiente, promovendo a proteção de todo o grupo. São
exemplos bastante utilizados de EPCs: os chuveiros e lava olhos de emergência, o isolamento
acústico de um equipamento ruidoso, os extintores de incêndio e hidrantes, o guarda corpo, o
corrimão e os exaustores.
Quando houver recomendação técnica de EPC para um determinado ambiente, a chefia
imediata deverá viabilizar a sua implantação.

1.3.1.1. Equipamentos de Combate à Incêndio

Os critérios de proteção em edificações e áreas de risco, por meio de extintores portáteis e


sobrerrodas ou hidrantes para o combate a princípios de incêndios, devem atender às exigências
do Decreto Estadual nº 56.819/2011 - “Regulamento de Segurança contra incêndio das edificações
e áreas de risco”, do Estado de São Paulo, mais especificamente na Instrução Técnica n° 21/2011
– “Sistema de proteção por extintores de incêndio” e na Instrução Técnica n° 22/2011 – “Sistema
de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio”.
Os extintores de incêndio e/ou hidrantes, devem estar presentes nas edificações da
Prefeitura, como parte integrante das ações de prevenção de combate a incêndios.
As especificações dos extintores e a necessidade de hidrantes em cada edificação constam
na Auditoria de Segurança com as informações da localização, validade da carga, validade do
teste hidrostático e ação recomendada.
Quando não houver equipamentos de combate a incêndio na edificação, nem indicação por
meio de Auditoria de Segurança, a chefia imediata deverá solicitar à Divisão Técnica de Segurança
e Saúde do Servidor - DTSSS/SESMT o dimensionamento dos equipamentos, através de
memorando específico, para proceder com a solicitação de compra.
O acompanhamento das condições de uso dos extintores deverá ser realizado pela chefia
em conjunto com a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, através da Ficha de
Controle de Extintores, anexa à Auditoria de Segurança e disponível no Portal do Servidor e da
Servidora.

1.3.2. Equipamentos de Proteção Individual – EPIs

De acordo com a Norma Regulamentadora


NR-6, do Ministério do Trabalho e Emprego,
considera-se Equipamento de Proteção Individual -
EPI todo dispositivo ou produto, de uso individual
utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção
contra riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e
a saúde no trabalho.
O EPI recomendado para cada atividade e
descrito no Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais - PPRA deverá ser requisitado pela chefia
ao almoxarifado e fornecido gratuitamente em
perfeito estado de conservação e funcionamento,
mediante registro na Ficha Individual de Controle de EPI, conforme modelo anexo a Auditoria de
Segurança, constando seu respectivo Certificado de Aprovação - C.A., expedido pelo órgão

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nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e
Emprego - MTE.
Está disponível no Portal do Servidor e da Servidora, no serviço Segurança e Saúde do
Servidor, informações técnicas sobre os EPIs existentes na Prefeitura já aprovados pela Seção
Técnica de Engenharia de Segurança - STES, bem como o modelo da Ficha de Controle.
Caso o EPI não esteja especificado no portal, a chefia deverá solicitar à Divisão Técnica de
Segurança e Saúde do Servidor - DTSSS/SESMT a especificação do equipamento mais indicado
para a atividade.

Lembre-se de usar seu EPI!


Ele é importante para garantir a sua segurança!

1.4. Mobiliário Ergonômico

O mobiliário que equipa o estabelecimento da Prefeitura deve ser planejado ou adaptado


para a posição exigida pela atividade, com características dimensionais que possibilitem
posicionamento e movimentação adequados dos segmentos corporais, proporcionando aos
servidores condições de boa postura, visualização e operação de forma que atendam aos
requisitos mínimos da Norma Regulamentadora NR-17 - Ergonomia.
A especificação de mobiliário ergonômico tem por objetivo estabelecer parâmetros que
permitam a adequação do mobiliário às características dos servidores de acordo com suas
atividades, de modo a proporcionar o máximo de conforto, segurança e saúde na execução da
tarefa.
A chefia imediata tem à disposição no Portal do Servidor e da Servidora, no serviço de
Segurança e Saúde do Servidor, uma lista com especificações dos mobiliários mais indicados para
utilização no ambiente de trabalho (Mobiliário Ergonômico).

1.5. Ordens de Serviço

As ordens de serviço são “fichas técnicas” com a descrição detalhada de cada tarefa
desenvolvida, onde devem constar os equipamentos de segurança, as ferramentas de trabalho e
seu modo de utilização, conforme a Norma Regulamentadora NR-1, do Ministério do Trabalho e
Emprego - MTE.
As ordens de serviço devem explicar os riscos que são gerados durante o processo de
trabalho, as medidas de prevenção a serem adotadas e conter a indicação do responsável técnico
pela tarefa.
Compete às chefias elaborar as Ordens de Serviços sobre segurança e saúde no trabalho,
(contando sempre com a assessoria da DTSSS/SESMT), e promover um diálogo com as equipes
sobre as medidas de segurança necessárias às atividades de risco.

1.6. Adicionais

Algumas funções, de acordo com suas atividades, fazem jus a adicionais. Conforme
expresso nos subitens a seguir, estes adicionais são devidos aos servidores que exercem
atividades em condições de Insalubridade ou de Periculosidade, de acordo com as respectivas
Normas Regulamentadoras: NR-15 (Atividades e Operações Insalubres) e NR-16 (Atividades e
Operações Perigosas).

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Aos servidores da Prefeitura de Guarulhos a percepção do adicional está condicionada à
avaliação das atividades, descritas na Ficha de Insalubridade / Periculosidade (FIP), disponível no
Portal do Servidor e da Servidora.
Após o preenchimento detalhado da FIP, a chefia imediata fará o encaminhamento à
Divisão Técnica de Segurança e Saúde do Servidor - DTSSS/SESMT, que após avaliação técnica,
fará a inclusão para o pagamento do adicional, quando couber.
Deverá ser encaminhada uma nova FIP, sempre que houver admissão de novos servidores,
mudança de atividades ou de local de trabalho, afastamentos e retorno de licenças.
Os servidores que fazem jus aos dois adicionais (insalubridade e periculosidade), deverão
preencher uma declaração fornecida pela DTSSS/SESMT, optando pelo adicional que deseja
receber.

Lembre-se: para sua saúde e segurança, mais importante do que


receber os adicionais é trabalhar em ambiente saudável!

1.6.1. Adicional de Insalubridade

São consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza,
condições ou métodos de trabalho, exponham o servidor ou servidora a agentes nocivos à saúde,
acima dos limites de tolerância fixados pela Norma Regulamentadora NR-15 (Atividades e
Operações Insalubres), do Ministério do Trabalho e Emprego
- MTE. O exercício de trabalho em condições de
insalubridade assegura ao trabalhador o adicional, incidente
sobre o salário mínimo da região, equivalente a 10% (Grau
Mínimo), 20% (Grau Médio) ou 40% (Grau Máximo).
As FIPs dos servidores da Secretaria da Saúde
deverão ser encaminhadas ao Departamento de Recursos
Humanos da Saúde – DRHS, que fará uma relação de
servidores para inclusão/exclusão do adicional.

1.6.2. Adicional de Periculosidade

São consideradas atividades e operações perigosas aquelas que, por sua natureza ou
métodos de trabalho, impliquem o contato e/ou exercício de atividades em áreas de risco com
inflamáveis, explosivos, sistema elétrico de potência, radiação ionizante ou substâncias
radioativas, em condições de risco acentuado, conforme previsto na Norma Regulamentadora NR-
16 - Atividades e Operações Perigosas, do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE.
O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador a
concessão de adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre o salário base, sem os
acréscimos resultantes de gratificações ou abonos.

1.7. Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA

A CIPA, instituída pelo artigo 163 da Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT e
regulamentada através da Norma Regulamentadora NR-5, é uma equipe multiprofissional
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composta por representantes dos empregados e do empregador, com mandato de um ano, sendo
possível a reeleição.
A CIPA tem um papel fundamental na prevenção de acidentes, na segurança e na saúde
dos(as) servidores(as) em seus locais de trabalho. Sua função consiste em observar e intervir no
ambiente de trabalho, sobre os aspectos que indiquem algum tipo de risco à saúde e à integridade
física dos(as) servidores(as).
Também faz parte das atribuições da CIPA a
investigação dos acidentes ocorridos, com o intuito de definir
suas causas e evitar ocorrências semelhantes.
Os interessados em participar da CIPA devem procurar
a comissão eleitoral de seus respectivos locais de trabalho. A
convocação das eleições é de competência do Departamento
de Recursos Humanos - DRH e é veiculada no Diário Oficial
do Município. As atividades desenvolvidas pelas CIPAs são
assessoradas pela Divisão Técnica de Segurança e Saúde do
Servidor - DTSSS/SESMT, que também é responsável pela
capacitação dos novos membros da CIPA, com carga horária
de 20 horas.
É responsabilidade da chefia atuar na prevenção de adoecimentos e acidentes. Como a
CIPA é uma ferramenta de prevenção, a chefia deve colaborar com os cipeiros, liberando-os para
a formação, reuniões mensais e vistorias periódicas, bem como viabilizar suas sugestões e apoiar
a realização da Semana Interna de Prevenção de Acidentes – SIPAT, conforme Protocolo da CIPA
(Anexo II, da Política de Saúde e Segurança do Trabalhador).

Apóie, colabore e participe dos trabalhos da CIPA!

2. Saúde e Trabalho
Atualmente existe uma crescente preocupação com a maneira pela qual o trabalho afeta a
saúde física e mental do trabalhador que passa boa parte de sua vida neste ambiente. Desta
forma, a Seção Técnica de Medicina Ocupacional – STMO desenvolve ações em saúde no
trabalho com o objetivo de promover a saúde do servidor e a contínua melhoria das condições no
ambiente de trabalho, garantindo assim o cumprimento das normas e procedimentos vigentes.

2.1. Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO

O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO tem a finalidade de


promover e preservar a saúde dos servidores e servidoras, através de ações que visam à
prevenção de doenças ocupacionais e de acidentes de trabalho, conforme previsto na Norma
Regulamentadora NR-7, do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, que estabelece a
“obrigatoriedade de elaboração e implementação (do PCMSO) por parte de todos os
empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados”.
O Programa é composto por exames ocupacionais: admissional, periódico, de mudança de
função, de retorno ao trabalho, demissional e exames complementares (dependendo da função
exercida), tais como triagem vocal, audiometria, espirometria, hemograma, parasitológico, entre
outros.
Nos exames ocupacionais o servidor poderá ser considerado Apto ou Inapto, de acordo
com a avaliação do médico do trabalho e constará no Atestado de Saúde Ocupacional – ASO.
Especificamente para os profissionais da saúde, além da NR-7, aplica-se também a Norma
Regulamentadora NR-32, que tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a
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implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de
saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral.

2.1.1. Exame Admissional

É o exame médico realizado antes do(a) servidor(a) assumir suas funções na Prefeitura, e
tem por objetivo avaliar as condições gerais de saúde e adequação das condições psicofisiológicas
às atividades que desempenhará no cargo ou função.

2.1.2. Exames Periódicos

Os exames periódicos visam detectar precocemente danos à saúde decorrentes do trabalho


e outras patologias.
Para o acompanhamento das condições de saúde ocupacional, todos os servidores
deverão realizar exames médicos semestrais, anuais ou bienais, de acordo com a função exercida,
idade e características do local de trabalho do servidor ou servidora, conforme Portaria Municipal
nº 120/2004-SA
A chefia imediata deverá enviar à Divisão Técnica de Segurança e Saúde do Servidor -
DTSSS/SESMT, a Planilha de Agendamento de Exames Periódicos (disponível no Portal do
Servidor e da Servidora – Todos Serviços – Exames Periódicos) na última semana de cada mês,
constando os nomes dos(as) servidores(as) que farão aniversário no mês seguinte, para que
sejam feitos os agendamentos.
Na planilha deve constar:
- Nome completo do servidor;
- Código Funcional;
- Função;
- Horário de Trabalho;
- Sugestão de data e horário para o
agendamento do periódico, dentro do
horário de trabalho do servidor, na
semana do seu aniversário.

Não deixe de fazer seu exame periódico!

2.1.4. Exame Demissional

O(A) servidor(a) que solicitar ou for desligado(a), exonerado(a) ou dispensado(a) do serviço


público deverá submeter-se a avaliação de sua condição geral de saúde, através do exame
demissional.
A chefia imediata deverá assinar o pedido de dispensa e exoneração, providenciar a
assinatura do Diretor de Departamento e entregar ao servidor, que o levará à Divisão Técnica de
Segurança e Saúde do Servidor - DTSSS/SESMT, para realização do exame.
Caso nos últimos 90 (noventa) dias tenha sido efetuado algum outro exame médico
ocupacional, não será preciso proceder ao exame demissional.

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2.2. Programa de Conservação Auditiva – PCA

É um Programa de caráter permanente que visa estabelecer critérios para controle e


acompanhamento dos servidores expostos a níveis de pressão sonora elevados (maior que 85
dB(A)) e providenciar mudanças para a diminuição destes valores, reduzindo os riscos de perdas
auditivas causadas por ruídos dentro do ambiente de trabalho.

2.3. Readaptação Profissional / Classificação Especial

É a forma legal do(a) servidor(a) portador(a) de uma patologia incapacitante e permanente


retornar ao trabalho, exercendo outra atividade, na mesma função com restrições ou ainda, com
readequações ao local de trabalho, sem incorrer no chamado desvio de função.
As readaptações serão indicadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, quando o
servidor estiver em auxílio doença/acidentário. Os casos indicados serão avaliados pelo médico do
trabalho da Divisão Técnica de Segurança e Saúde do Servidor - DTSSS/SESMT considerando a
patologia e as restrições em relação à atividade desempenhada, acatando ou não a indicação de
readaptação/reabilitação.
Este processo é viabilizado através do procedimento convencional no INSS, para servidores
regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT (Decreto nº 3.048/1999 – artigo 136).
Sendo aceita a indicação, será realizada entrevista com o servidor pela Seção Técnica de
Medicina Ocupacional - STMO, com o objetivo de levantar potencialidades, qualificações e
interesses, bem como possíveis locais de trabalho. Em seguida busca-se uma atividade compatível
com as restrições, preferencialmente na unidade de origem. Definindo-se o local de trabalho no
qual o servidor realizará um estágio por 30 dias, a chefia deverá encaminhar à STMO o rol de
atividades que o servidor desempenhará. Ao final do estágio será realizada avaliação pela STMO,
servidor e chefia, que deverá emitir relatório. Em caso positivo será encaminhado ao INSS para
finalização do processo com emissão do Certificado de Readaptação/Reabilitação Profissional, e
em caso negativo reinicia-se o processo a partir do estágio em outro local.
O Processo de Readaptação para os servidores estatutários é realizado pela própria
Prefeitura de Guarulhos, através da DTSSS/SESMT.
O médico assistente, indicando Readaptação Profissional, deverá emitir um laudo, que será
avaliado pelo Médico do Trabalho, que poderá acatar ou não o pedido/indicação de readaptação.
Ao final do processo, um Certificado de Conclusão de Readaptação emitido pela
DTSSS/SESMT, garante a condição de “Servidor(a) Readaptado(a)” junto à Prefeitura de
Guarulhos.
A admissão de servidores com Classificação Especial (Decreto Municipal nº 23.704/2006)
ocorrerá da mesma forma que as demais admissões, através de Concurso Público, onde os
candidatos passam por uma criteriosa avaliação com o médico do trabalho, para verificar a aptidão
física/psíquica considerando-se a deficiência alegada e a deficiência constatada. Caso não se
enquadre como classificação especial, o candidato passará para lista de classificação geral.
O candidato sendo considerado apto, a DTSSS/SESMT entrará em contato com a
Secretaria onde o servidor prestará serviço, para informar eventuais adequações necessárias no
local de trabalho.
Os servidores enquadrados como Classificação Especial (Portadores de Deficiência e
Readaptados) serão convocados pela DTSSS/SESMT, para realização de exame periódico
semestral e/ou anual, para atualização de dados, verificação das atividades e sua compatibilidade
com as restrições existentes. Em caso de divergências das atividades com as restrições, a
DTSSS/SESMT entrará em contato com a chefia, para orientações e esclarecimentos necessários
e/ou realizará visita ao posto de trabalho.
A chefia deverá promover a adequação do ambiente de trabalho, respeitar as restrições e
informar qualquer mudança relacionada às atividades desempenhadas no local de trabalho.

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2.4. Atestados e Licenças Médicas

A regularização dos afastamentos por licença médica própria ou acompanhamento de


familiares ou dependentes se dará mediante apresentação de atestado ou declaração do
profissional competente, conforme Decreto Municipal nº 27.631/2010.

2.4.1. Licenças Médicas até 14 Dias

O servidor ou servidora deverá apresentar os atestados médicos e/ou odontológicos na


unidade de trabalho no prazo de 3 (três) dias úteis contando a data do afastamento.
O superior imediato, de posse dos atestados, deverá encaminhá-los para a Divisão Técnica
de Segurança e Saúde do Servidor - DTSSS/SESMT anexo à Planilha de Encaminhamento de
Atestados Médicos, em até 3 (três) dias úteis, contando a data do recebimento dos mesmos.
O não cumprimento dos prazos estipulados por parte do(a) servidor(a) ou da chefia imediata
acarretará a necessidade do comparecimento do servidor à DTSSS/SESMT para justificativa do
período de afastamento.

2.4.2. Licenças Médicas Superiores a 14 Dias

Deverão ser entregues pelo(a) servidor(a) ou familiar (caso o mesmo encontre-se


impossibilitado) diretamente na Divisão Técnica de Segurança e Saúde do Servidor -
DTSSS/SESMT, no prazo de 3 (três) dias úteis contando a data do afastamento.

Licença Maternidade

O atestado médico com indicação de afastamento por licença maternidade, deverá ser
entregue à DTSSS/SESMT em até 3 dias úteis a partir do primeiro dia de afastamento.
A servidora celetista ou estatutária poderá pedir afastamento a partir de 4 semanas
antes do parto, mediante apresentação de atestado médico.
Caso o parto ocorra antes do pedido de afastamento, deverá apresentar a Certidão de
Nascimento na DTSSS/SESMT para entrada na licença.
Terminado o período de licença, a servidora deverá retornar à DTSSS/SESMT para
realizar o Exame de Retorno ao Trabalho.

2.4.3. Licenças para Acompanhamento

O atestado de acompanhamento familiar, seja domiciliar ou de internação hospitalar, deverá


ser encaminhado à DTSSS/SESMT através da Planilha de Encaminhamento de atestados
médicos, acompanhada de comprovante de parentesco, segundo os critérios a seguir:

2.4.3.1. Internação Hospitalar

Na ausência do(a) servidor(a) celetista ao trabalho para acompanhamento de internação de


filho ou filha menor de 18 (dezoito) anos, ascendente direto (pai/mãe) com idade superior a 60
(sessenta) anos, cônjuge ou companheiro(a), será permitido um período de 30 dias (corridos ou
intercalados), no período de 12 meses.

12
2.4.3.2. Domiciliar

No acompanhamento domiciliar de filhos(as) menores de 12 (doze) anos, será permitido ao


servidor(a) celetista ausentar-se do trabalho por até 14 (catorze) dias (corridos ou intercalados) no
período de 12 meses, a contar da data da primeira declaração de acompanhamento.

Ao servidor estatutário, é concedida a ausência do trabalho para acompanhamento familiar,


em internação ou domiciliar, para filhos, ascendentes diretos e cônjuges, independente da idade,
desde que comprovada necessidade através de atestado/relatório médico, não ocorrendo
prejuízo dos vencimentos no primeiro mês, e acima disso haverá descontos progressivos até o 6º
(sexto) mês, conforme Estatuto Municipal nº 1.429/1968.

2.4.4. Afastamentos e Retorno ao Trabalho

O(A) servidor(a) celetista com afastamento médico decorrente da mesma patologia ou com
patologias correlatas, que ultrapasse 15 (quinze) dias (corridos ou intercalados), num período de
60 (sessenta) dias, será encaminhado pela Divisão Técnica de Segurança e Saúde do Servidor -
DTSSS/SESMT para auxilio-doença/acidentário junto ao Instituto Nacional do Seguro Social -
INSS.
Na ocasião da alta junto ao INSS ou do médico assistente, o servidor deverá comparecer a
DTSSS/SESMT, para avaliação médica de retorno ao trabalho.
Aos servidores estatutários, a licença para tratamento de saúde será concedida pelo prazo
indicado no laudo/atestado médico, devendo o servidor realizar avaliações médicas a cada 30 dias
para prorrogação ou término da licença, podendo, nesse período, ser submetido à perícia conjunta,
composta por três médicos. Nesta será realizada avaliação clínica e análise dos exames para
verificar a necessidade de permanência do afastamento, indicação de aposentadoria por invalidez
ou retorno ao trabalho.

3. Saúde Mental e Trabalho

O tema da Saúde Mental e sua relação com o trabalho é ainda pouco discutido, porém tem
se destacado pelo expressivo aumento do número de adoecimentos psíquicos entre os
trabalhadores.
Esse aumento pode ser atribuído às transformações no mundo do trabalho, em que se
acentuam a individualização no desempenho das tarefas, a competitividade entre os colegas,
maior exigência de competências, o estabelecimento de metas que implicam no aumento das
pressões e do ritmo do trabalho, ou seja, vários fatores que intensificam as exigências mentais do
trabalhador.
A partir do início da década de 80, uma área de estudos chamada de “Psicodinâmica do
Trabalho”, vem trazendo contribuições para a compreensão da articulação entre o trabalho e a
saúde mental, considerando saúde como um processo dinâmico, vinculado à capacidade que
temos de enfrentar o sofrimento que é próprio do trabalho.
A divisão das tarefas, o ritmo, as relações interpessoais, a circulação das informações, a
participação nas decisões, a pressão e a sobrecarga, a valorização e o reconhecimento, são
elementos que compõem a organização do trabalho e podem contribuir para a satisfação no
trabalho ou causar um sofrimento que, se não enfrentado de forma eficaz, pode gerar
adoecimento.
Tal sofrimento pode manifestar-se no trabalho, através de cansaço, dores de cabeça,
nervosismo, ansiedade, esquecimentos, desmotivação, conflitos nas relações interpessoais,
redução da eficiência e produtividade no trabalho, consumo de álcool e drogas, entre outras
formas.

13
A partir desse enfoque teórico, a Divisão Técnica de Segurança e Saúde do Servidor -
DTSSS/SESMT através da Seção Técnica de Psicologia Organizacional – STPO visa contribuir
com mudanças na organização do trabalho, prevenindo adoecimentos e acidentes, por meio de
ações tais como: Palestras, “Oficina de Saúde Mental e Trabalho”, “Programa de Prevenção e
Atenção ao Alcoolismo Crônico no Trabalho” e “Grupo Trabalho e Desgaste Mental”.

3.1. Oficina de Saúde Mental e Trabalho

A Oficina de Saúde Mental e Trabalho é uma ação voltada à promoção da saúde e à


prevenção de acidentes e adoecimentos no trabalho, com objetivos de:
• Identificar os elementos e situações do trabalho que podem aumentar as exigências
psíquicas e afetar a saúde mental do servidor;
• Promover ações de enfrentamento coletivo ao sofrimento psíquico relacionado ao
trabalho.
Esta Intervenção pode ser solicitada pela chefia ou pelo cipeiro, com concordância do
Diretor do Departamento, através do Formulário para Solicitação de Oficina de Saúde Mental e
Trabalho, disponível no Portal do Servidor e da Servidora, localizado em “Todos Serviços”.
Após o recebimento do formulário pela Seção Técnica de Psicologia Organizacional –
STPO, esta realizará encontros, preferencialmente no local solicitante, com as chefias e grupos de
servidores(as), para a compreensão dos elementos existentes no trabalho que estão gerando
sofrimento e/ou adoecimentos.
A Intervenção sobre a Organização do Trabalho favorece:
• A (re)construção do trabalho com a participação dos(as) servidores(as) nas decisões
e na distribuição de tarefas, com clareza de procedimentos e circulação de
informações;
• O reconhecimento e valorização do trabalho real da equipe, impulsionando a busca
de soluções e abrindo espaços para o uso da criatividade, que visa provocar
mudanças e minimizar conflitos;
• A aproximação das chefias ao trabalho das equipes e seu apoio na concretização das
ações propostas.

3.2. Programa de Prevenção ao Alcoolismo no Trabalho

Segundo a Organização Mundial da Saúde, o alcoolismo é uma doença crônica e


progressiva. Os estudos relacionados à dependência de bebidas alcoólicas têm identificado
causas biológicas, psicológicas e sociais, dentre elas o trabalho. Determinadas ocupações,
especialmente nas situações em que o trabalho seja socialmente desprestigiado, excessivamente
tenso, perigoso, entediante, isolado ou de alguma forma penoso, contribuem para o consumo
alcoólico. Assim, melhorias no ambiente de trabalho (equipamentos e instrumentos adequados,
higiene e alimentação, vestuário, maior controle dos riscos, tarefas com conteúdo significativo,
clareza dos procedimentos, acesso às informações, possibilidade de participação nas decisões,
valorização do trabalhador) também contribuem para a
prevenção do consumo alcoólico e favorecem o controle do
uso excessivo do álcool.
Considerando que o alcoolismo é uma doença que
pode ser desencadeada ou agravada na relação com o
trabalho, a Divisão Técnica de Segurança e Saúde do
Servidor - DTSSS/SESMT implantou o Programa de
Prevenção e Atenção ao Alcoolismo Crônico no Trabalho,
com enfoque nos fatores de risco presentes na
organização do trabalho, que predispõem, desencadeiam, facilitam ou mesmo intensificam o
consumo alcoólico.
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É possível identificar alguns elementos que sugerem o uso excessivo do álcool no exercício
do trabalho, tais como: alteração de comportamento, descumprimento de tarefas e horários,
exposição exagerada a situações de risco físico, problemas administrativos recorrentes, entre
outros.

O Programa consiste:
• no acolhimento, orientação, sensibilização e encaminhamento do servidor para o
tratamento no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas – CAPS-AD;
• acompanhamento das questões relacionadas ao trabalho, através de atendimentos
grupais e/ou individuais, pelo período e frequência que o caso exigir; e
• orientações às chefias com o objetivo de esclarecer sobre os aspectos relacionados
ao alcoolismo, dar orientações específicas sobre o(a) servidor(a) em
acompanhamento e sensibilizar para a necessidade de reorganização e/ou
replanejamento do trabalho, de forma a evitar circunstâncias desencadeadoras ou
facilitadoras do consumo alcoólico.
Em caso de identificação de um servidor que faz uso do álcool no trabalho, a chefia deverá
encaminhar solicitação, via Formulário de Encaminhamento de Servidor(a) (disponível no Portal do
Servidor e da Servidora), à Divisão Técnica de Segurança e Saúde do Servidor - DTSSS/SESMT,
para inclusão no Programa. No recebimento deste, a Seção Técnica de Psicologia Organizacional -
STPO entrará em contato com a chefia para obter maiores esclarecimentos sobre o caso. É
importante que a chefia informe ao servidor sobre este encaminhamento.
A participação no Programa também poderá se dar por iniciativa do(a) servidor(a).
Quando em acompanhamento pela DTSSS/SESMT e/ou tratamento pelo CAPS-AD, o(a)
servidor(a) recebe uma declaração de comparecimento que deverá ser entregue à sua chefia.

O servidor que faça uso abusivo ou seja dependente de outras drogas, também poderá
procurar ou ser encaminhado à DTSSS/SESMT.

3.3. Grupo Trabalho e Desgaste Mental

O trabalho na atualidade está associado ao desejo de realização pessoal, satisfação e


inserção social. Em contrapartida, a frustração dessa expectativa causa sofrimento e, muitas
vezes, sintomas que geram adoecimentos.
A organização do trabalho, quando pautada na individualidade e na falta de canais de
participação e comunicação, contribui para o isolamento de muitos trabalhadores, dificultando e
impossibilitando o compartilhamento de sentimentos comuns.
A Seção Técnica de Psicologia Organizacional - STPO, da Divisão Técnica de Segurança e
Saúde do Servidor – DTSSS/SESMT, com o objetivo de promover ações voltadas para a Saúde
Mental dos trabalhadores da Prefeitura de Guarulhos, iniciou a organização de grupos intitulados
“Trabalho e Desgaste Mental”.
Esse trabalho tem como objetivo acolher os servidores que associem seu desgaste mental
ao trabalho, proporcionando um espaço de reflexão sobre os fatores que levam ao sofrimento
psíquico.
As atividades são pautadas pela vivência e pelo discurso dos participantes sobre sua
realidade. São utilizadas técnicas psicológicas de dinâmica de grupo para o favorecimento do
diálogo, da interação e da criação coletiva de estratégias de enfrentamento ao sofrimento psíquico
no trabalho.
A participação nesse trabalho pode acontecer das seguintes maneiras:
 Por iniciativa do(a) servidor(a), através de inscrição a partir de divulgação periódica no
Portal do Servidor e da Servidora;
 Por convite ao (à) servidor(a) que já foi ou está sendo acompanhado(a) pela Seção Técnica
de Psicologia Organizacional – STPO;
 Por encaminhamento de seus locais de trabalho.

15
Antes do início do grupo, é realizada uma entrevista com o(a) servidor(a)
servidor interessado(a)
para esclarecimento da proposta de trabalho.
O trabalho ocorre em 4 (quatro
quatro) encontros, com periodicidade semanal.
Após os encontros,, as chefias dos(as)
dos participantes são convidadas para uma discussão
sobre o tema, e aproximadamente
proximadamente 2 (dois) meses após o término do trabalho, é agendado um
encontro de acompanhamento com os(as) participantes.

3.4. Grupo de Acolhimento a Acidentados no Trabalho

O acidente de trabalho traz consequências que podem ser físicas (dores, limitações,
sequelas,
elas, etc) e/ou psíquicas (medo, insegurança, sentimentos de impotência, entre outras),
acarretando perda de autoconfiança em relação à realização das tarefas, à sua equipe e ao local
de trabalho, configurando-sese assim em sofrimento e desgaste psíquico que desfavorecem a
retomada das atividades laborais.
Devido aos impactos e as repercussões negativas que que os acidentes de trabalho provocam
na vida do trabalhador, a Divisão Técnica de Segurança e Saúde do Servidor – DTSSS/SESMT
oferece aos servidores que sofreram acidente de trabalho com afastamento médico um espaço de
acolhimento com objetivos de discutir os efeitos físicos, psíquicos e sociais em sua vida após o
acidente, promovendo seu fortalecimento psíquico e facilitando seu retorno ao trabalho.
O grupo é formado por servidores que sofreram acidente de trabalho típico e se encontram
em afastamento por auxílio acidentário.
A participação do servidor se dará:
• A partir de convite realizado pela Seção Técnica de Psicologia Organizacional
(STPO);

• Por iniciativa do servidor, desde que atenda aos critérios acima mencionados,
através de contato com a Seção Técnica
Técnica de Psicologia Organizacional - STPO.

O trabalho é realizado em quatro encontros que ocorrem uma vez por semana e, após
aproximadamente três meses, ocorrerá mais um encontro de acompanhamento.

3.5. Assédio Moral

O assédio moral é considerado uma violência no trabalho e hoje é uma das maiores
ameaças à saúde mental dos trabalhadores, sendo responsável por adoecimentos de vários tipos.
Consiste no constrangimento do(a) trabalhador(a), através de ação, gesto ou palavra, de
forma constante, repetitiva, atingindo a auto-estima,
auto estima, a segurança, a dignidade, fazendo-o(a)
fazendo
duvidar de si e de sua competência, trazendo como consequência
conseq ência dano à saúde, à evolução da
carreira profissional e ao ambiente de trabalho.
Em outras palavras, trata-se
trata de expor o(a)
trabalhador(a) repetidamente a situações
vexatórias, humilhantes e constrangedoras durante
as atividades de trabalho. Pode ser caracterizado
através de situações, tais como: atribuições de
tarefas com prazos impossíveis de serem
cumpridos; transferir
rir alguém de uma área de
responsabilidade para funções triviais,triviais sem
motivação;; ignorar ou excluir um funcionário(a), só
se dirigindo a ele(a) através de terceiros; apropriar-
apropriar
se de idéias de outros; sonegar informações de

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forma insistente; espalhar rumores maliciosos; criticar com persistência; subestimar esforços, entre
outros.
O assédio moral pode ser desencadeado numa relação entre colegas de trabalho, de
funcionários(as) para chefia, direcionado a um grupo de trabalhadores(as) e, como é mais comum,
de chefia para um(a) funcionário(a).
Suas consequências podem ser bastante danosas à saúde do(a) trabalhador(a). São
comuns quadros de fadiga extrema, depressão, irritabilidade, isolamento social, desestabilização
psíquica, que podem levar à incapacidade para o trabalho.
Como forma de prevenção aos adoecimentos relacionados a esse tipo de violência no
trabalho, a Divisão Técnica de Segurança e Saúde do Servidor - DTSSS/SESMT preocupa-se em
informar, orientar e incluir o tema do assédio moral nas discussões com servidores(as) e chefias
nas palestras, cursos e na “Intervenção sobre a Organização do Trabalho”.
Nos casos em que já se manifestou o adoecimento e o(a) servidor(a) procura
espontaneamente ou é encaminhado para avaliação médica e/ou orientação psicológica, este
recebe os encaminhamentos e orientações pertinentes.
No Departamento de Recursos Humanos – DRH, da Secretaria de Gestão - SGE, através
do Serviço de Atendimento ao Servidor, há um canal aberto a receber as denúncias de
servidores(as) que se consideram vítimas de assédio moral. O(A) servidor(a) protocolará um
requerimento relatando a situação de assédio moral, que será encaminhado à Divisão Técnica de
Gestão em Relações Trabalhistas.

4. Outros Serviços e Orientações


4.1. Avaliação Médica e Orientação Psicológica

As Avaliações Médicas podem ser solicitadas pela chefia através de memorando, quando
esta perceber alguma alteração na condição física ou mental do(a) servidor(a) no desempenho do
seu trabalho. Havendo necessidade, o médico poderá solicitar também orientação psicológica.
A orientação psicológica tem como objetivo identificar, junto com o(a) servidor(a), se a
questão trazida por ele(a) ou por sua chefia está afetando sua saúde mental e está relacionada ao
trabalho. Pode ser solicitada pela chefia, pelo médico do trabalho ou por procura espontânea do(a)
servidor(a).
No caso de solicitação de orientação psicológica pela chefia, esta deverá ser encaminhada
via memorando para a Divisão Técnica de Segurança e Saúde do Servidor - DTSSS/SESMT. A
Seção Técnica de Psicologia Organizacional - STPO entrará em contato com a chefia para o
entendimento/aprofundamento da situação, bem como para o levantamento de informações sobre
o local de trabalho, atividades realizadas e agendamento da orientação, na qual serão realizados
os encaminhamentos que se fizerem necessários, assim como orientações à chefia.

4.2. Comunicação de Acidente de Trabalho – CAT

É considerado acidente de trabalho todo evento que, durante o exercício profissional,


provoque lesão corporal, perturbação funcional (física e/ou mental) ou doença ocupacional.
Também é considerado acidente, o evento ocorrido nos intervalos de descanso e refeição ou no
trajeto residência-trabalho e vice-versa.
Em caso de acidente de trabalho, o(a)
servidor(a) deverá comunicar a ocorrência à chefia,
passar por atendimento médico e solicitar comprovante
de atendimento, mesmo que não haja necessidade de
afastamento. A chefia deverá preencher o formulário
“Procedimento de Acidente de Trabalho – PAT”,
disponível no Portal do Servidor e da Servidora,
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mesmo que o acidente não tenha causado lesão grave e/ou afastamento.
Em seguida, o(a) servidor(a) deverá comparecer, no prazo de até 24 horas, à Divisão
Técnica de Segurança e Saúde do Servidor - DTSSS/SESMT com o PAT preenchido e o
comprovante de atendimento médico para abertura da Comunicação de Acidente de Trabalho –
CAT, junto ao Instituto Nacional do Seguro Social – INSS.
Caso tenha sido afastado das funções por mais de 15 (quinze) dias, a chefia deverá solicitar
ao servidor(a) a cópia do Atestado de Saúde Ocupacional - ASO emitido pela DTSSS/SESMT no
retorno do mesmo ao trabalho.

4.3. Integração de Novos(as) Servidores(as)

Os(As) servidores(as), ao ingressarem na Prefeitura de Guarulhos, exceto os que irão


trabalhar na Secretaria de Saúde, participam da Integração de Novos(as) Servidores(as)
promovida pela Secretaria de Gestão – SGE, coordenada pelo Departamento de Recursos
Humanos, através da Divisão Técnica de Atendimento ao Servidor e da Divisão Técnica de
Segurança e Saúde do Servidor.
Ocorre em dois módulos. O primeiro tem como objetivo apresentar:
• A estrutura da Prefeitura;
• O papel do servidor público;
• Seus direitos e deveres em relação ao contrato de trabalho com a Prefeitura, e
demais informações funcionais.
O segundo módulo - “Segurança e Saúde do(a) Servidor(a)” - é uma das ações
vinculadas à Política de Saúde e Segurança do(a) Trabalhador(a) e visa:
• Apresentar ao(à) novo(a) servidor(a) as ações da Divisão Técnica de Segurança e
Saúde do Servidor – DTSSS/SESMT;
• Desenvolver a percepção do(a) servidor(a) quanto aos riscos presentes no ambiente
de trabalho e as possíveis formas de enfrentamento e prevenção de adoecimentos e
acidentes de trabalho, através de troca de informação e formação de uma visão e
atitude prevencionista que contribuam para a saúde na sua relação com o trabalho.
O agendamento para participação na Integração é informado ao servidor(a) no processo de
admissão e realizado no primeiro dia de trabalho.

Servidores da Secretaria da Saúde

Os(As) servidores(as) admitidos(as) para a Secretaria de Saúde – SS participam


inicialmente do Ingresso Qualificado, realizado pela própria Secretaria, através do Departamento
de Recursos Humanos da Saúde e da Divisão Técnica de Gestão da Educação em Saúde.
Este primeiro módulo tem como objetivo apresentar informações gerais sobre:
• Contextualização histórica da construção do Sistema Único de Saúde – SUS;
• A estrutura da Secretaria da Saúde no município;
• Direitos e deveres do(a) servidor(a) em relação ao contrato de trabalho com a
Prefeitura, e demais informações funcionais.
O agendamento para participação dos(as) novos(as) servidores(as) no primeiro módulo do
Ingresso Qualificado é informado ao servidor(a) no processo de admissão e realizado nos
primeiros dias de trabalho. Neste primeiro módulo, o(a) servidor(a) recebe o agendamento para o
módulo “Segurança e Saúde do(a) Servidor(a)”, coordenado pelo Departamento de Recursos
Humanos - DRH, através da Divisão Técnica de Segurança e Saúde do Servidor –
DTSSS/SESMT.
A participação do(a) servidor(a) deve ocorrer dentro do horário de trabalho, sendo
registrada através de assinatura em Lista de Presença e encaminhada à Seção Técnica de
Controle de Frequência para realização do abono de ponto do período de participação do(a)
servidor(a).

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Em caso de impossibilidade de participação em algum dos módulos é necessário o
reagendamento junto às respectivas coordenações:
• Primeiro módulo:
 Divisão Técnica de Gestão da Educação em Saúde – DRH/SS
• Segundo módulo:
 Divisão Técnica de Segurança e Saúde do Servidor – DTSSS/SESMT

É responsabilidade da chefia imediata garantir a participação do(a) novo(a)


servidor(a) no Ingresso Qualificado, conforme previsto na Norma
Regulamentadora – NR1.

4.4. Programa de Formação Continuada em Segurança e Saúde do(a)


Servidor(a) – Palestras e Treinamentos

O Programa de Formação Continuada parte do princípio de que a prevenção em saúde e


segurança ocorre através de um processo permanente que promova informação, reflexão,
conscientização e, assim, mudança de atitude.
Para tanto, uma abordagem integrada em relação à saúde do(a) servidor(a) faz-se
necessária, e exige uma atuação multiprofissional e interdisciplinar, além de requerer o
envolvimento e o compromisso das várias instâncias da Administração Municipal – Secretários,
Diretores, Gerências, Cipeiros e Servidores - conforme previsto na Política de Saúde e Segurança
do(a) Trabalhador(a).
Dessa forma, uma importante estratégia é convidar o(a) servidor(a) a participar das diversas
atividades propostas pela Divisão Técnica de Segurança e Saúde do Servidor - DTSSS/SESMT
que compõem o Programa de Formação Continuada, com o objetivo de promoção à saúde,
prevenção de acidentes e adoecimentos relacionados ao trabalho.
Este Programa se inicia a partir da disponibilização de informações sobre Saúde e
Segurança do(a) Servidor(a) através de Manuais e Folhetos distribuídos nas atividades promovidas
pela DTSSS/SESMT, também disponíveis no Portal do Servidor e da Servidora. Estas informações
são aprofundadas em palestras e treinamentos, tais como:
• Módulo “Segurança e Saúde do(a) Servidor(a)”
em ações formativas diversas, como: Integração
de Novos(as) Servidores(as), capacitação de
Agentes de Recursos Humanos, Programa
Oportunidade ao Jovem – POJ, entre outras;
• Formação de Cipeiros(as);
• Encontro de Cipeiros(as) da Prefeitura de
Guarulhos;
• Atividades em alusão a datas relacionadas à Saúde e Segurança do Trabalhador;
• Capacitações em Segurança e Saúde no Trabalho;
• Palestras com os temas:

 Política de Saúde e Segurança do(a) Servidor(a);


 Saúde Mental e Trabalho;
 Alcoolismo e Trabalho;
 Responsabilidade Civil e Criminal no Acidente de Trabalho;
 Efeitos do Ruído na Audição – Programa de Conservação Auditiva;
 Saúde Vocal;
 Noções Básicas de Primeiros Socorros.

Algumas atividades são voltadas a todos(as) os(as) servidores(as) interessados(as), através


da inscrição prévia pelo Portal do Servidor e da Servidora, e outras são voltadas a públicos

19
específicos – chefias, cipeiros(as) ou novos(as) servidores(as) da Prefeitura – podendo ser ainda
solicitadas pela chefia.
As atividades são ministradas por profissionais da DTSSS/SESMT, convidados(as) da
própria Prefeitura ou de outras Instituições e podem ocorrer no Auditório da própria Divisão ou em
outro local, de acordo com as demandas.
O período da atividade será abonado pela DTSSS/SESMT junto à Seção Técnica de
Controle de Frequência, não sendo emitido comprovante de comparecimento.

4.5. Indicadores de Segurança e Saúde do(a) Servidor(a)

Os Indicadores de Segurança e Saúde do(a) Servidor(a)


consistem nos dados obtidos através do levantamento dos números de
licenças médicas próprias (afastamentos de até 15 dias), auxílios-
doença (afastamentos superiores a 15 dias) e acidentes de trabalho
(tanto os acidentes típicos, quanto os de trajeto e as doenças
relacionadas ao trabalho) referentes aos servidores(as) da Prefeitura de
Guarulhos. Tais dados são disponibilizados por Secretarias, por funções
e por tipo de adoecimentos, no Portal do Servidor e da Servidora aos
Secretários, Diretores e Gerências, e são apresentados aos servidores nas atividades de formação
em saúde e segurança do servidor.
Conforme prevê a Política de Saúde e Segurança do(a) Trabalhador(a), tais indicadores
devem ser utilizados para uma análise da situação de segurança e saúde no trabalho, nortear a
tomada de decisões e mobilizar ações de prevenção, visando à melhoria da qualidade de vida
do(a) servidor(a), por meio da eliminação ou controle dos riscos ambientais e da transformação na
organização do trabalho.

4.6. Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP

O Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP é um documento obrigatório que consiste no


histórico-laboral individual do(a) servidor(a), relativo à efetiva exposição a agentes nocivos,
destinado a prestar informações ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS para questões de
aposentadoria especial (redução na contagem de contribuição).
É elaborado pela Seção Técnica de Engenharia de Segurança – STES. Deve ser solicitado
e retirado na Central de Atendimento ao Servidor – DRH.

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Referências
- Portal do Servidor e da Servidora - Prefeitura de Guarulhos
http://portaldoservidor.guarulhos.sp.gov.br

- Prefeitura de Guarulhos
http://www.guarulhos.sp.gov.br

- Portal da Saúde
http://portal.saude.gov.br/saude

- Portal da Saúde (Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho)


http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/insumos_portaria_interministerial_800.pdf

- Portal RENAST - Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador


http://www.renastonline.org

- Portal do Planalto (consulta de Legislação sobre Trabalho e Emprego)


http://www4.planalto.gov.br/legislacao/legislacao-por-assunto/trabalho-e-emprego-teste#content

- Portal do Trabalho e Emprego – Ministério do Trabalho e Emprego


http://portal.mte.gov.br/portal-mte/

- Portal da Previdência Social


http://www.previdencia.gov.br/

- Portal do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de SP


www.ccb.polmil.sp.gov.br

_______________________________________________________________________________

DTSSS/SESMT
Rua Engenheiro Alexandre Machado, 234 – Vila Augusta – Guarulhos
Horário de Atendimento: das 8 às 16h

Divisão Técnica de Segurança e Saúde do Servidor (DTSSS/SESMT) – SGE01.03


Tel: 2086-9886 – E-mail: sesmt@guarulhos.sp.gov.br

Seção Técnica de Engenharia de Segurança (STES) – SGE01.03.01


Tel: 2086-9860 / 9861

Seção Técnica de Medicina Ocupacional (STMO) – SGE01.03.02


Tel: 2086-9854

Seção Técnica de Psicologia Organizacional (STPO) – SGE01.03.03


Tel: 2086-9863 – E-mail: psicologiadrh@guarulhos.sp.gov.br

Seção Técnica de Informação e Controle (STIC) – SGE01.03.04


Tel: 2086-9862 / 9864

Seção Técnica de Treinamento e Apoio à CIPA (STTAC) – SGE01.03.05


Tel: 2086-9865
Atualizado em Fevereiro/2019

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Anotações:
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Manual de Segurança e Saúde
do Servidor e da Servidora

Prefeito de Guarulhos
Gustavo Henric Costa

Secretário de Gestão
Adam Akihiro Kubo

Secretário Adjunto
Elcio de Oliveira Junior

Departamento de Recursos Humanos


José Maestro de Queiros

Divisão Técnica de Segurança e Saúde do Servidor


Oscar Rodolfo Hidalgo

Divisão Técnica de Segurança e Saúde do Servidor – DTSSS/SESMT


Rua Engº. Alexandre Machado, 234 – Vila Augusta
Telefone: (11)2086.9886
E-mail: sesmt@guarulhos.sp.gov.br

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