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ESCOLA TÉCNICA POTIGUAR

CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM


PROCESSOS TERAPÊUTICOS EM DIAGNÓTICO E DOMICILIO

Doenças Neurológicas – Parkinson


Gésica Gabriela França
gesica.franca@animaeducacao.com.br
https://www.youtube.com/watch?v=5sKNcTnZzuE

CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM


DOENÇA DE PARKINSON
DOENÇA DE PARKINSON - DP
• É uma afecção(qualquer alteração patológica do corpo). crônica e
progressiva do sistema nervoso central, lentamente progressiva,
idiopática (sem causa conhecida) e compromete ambos os sexos.
ETIOLOGIA DP
• Decorrente de um conjunto de fatores, sejam eles genéticos,
toxinas ambientais, estresse oxidativo, anormalidades
mitocrondrias e/ou alterações do envelhecimento.

• Fatores etiopatogêncios mais importantes é a chamada causa


multifatorial e a combinação de predisposição genética com a
presença de fatores tóxicos ambientais.
FATORES AMBIENTAIS
• Vivem em zona rural e fazem uso de água do poço e que estão
mais expostos a pesticidas e herbicidas.
FATORES QUÍMICOS
• Procedem de exposições a produtos químicos industriais como
manganês, mercúrio e solventes.
FATORES DO ESTRESSE OXIDATIVO
• Quando existe um desequilíbrio entre os fatores que promovem a
formação de radicais livres e os mecanismos de defesa antioxidativos.
FATORES GENÉTICOS E DISFUNÇÕES MITOCONDRIAIS
• Estão ligadas a existência de genes que favorecem o desenvolvimento da
enfermidades, porém agindo de forma indireta.

• Decorrentes de fatores tóxicos, bem como genéticos que tendem a


ocasionar uma cascata de eventos originando a morte celular programada.
FISIOPATOLOGIA
• Afecção neurodegenerativa progressiva, caracterizada pela presença de disfunções dos
neurotransmissores múltiplos.

• Produzindo a diminuição de uma substância chamada dopamina.

• Com isso, o sistema dopaminérgico junto com os neurônios de melanina sofre


despigmentação.

• Quanto mais clara a substância negra, maior a perda da dopamina.

• A perda da substancia preta reduz a atividade das áreas motoras do córtex cerebral.
SINAIS E SINTOMAS
Manifestam-se inicialmente de forma motora = sinais cardiais da doença
de Parkinson.

• Rigidez;
• Tremor;
• Bradicinesia;
• Instabilidade postural.
SINAIS E SINTOMAS
• DP caracteriza-se não só pela deficiência exclusiva do sistema
dopaminérgico, mas por um comportamento de vários outros
sistemas monoaminérgicos, como neurotransmissores serotonérgicos
e noradrenérgicos.

• Síndrome clínica, patológica e bioquímica que pode ser desencadeada


por diversos fatores genéticos e ambientais.

• Outros sintomas não motores.


SINAIS E SINTOMAS
• Distúrbio do sono (fragmentação do sono, apneia do sono, sonolência
diurna e síndrome das pernas inquietas);

• Disfunção cognitiva;

• Depressão = repercutindo em uma baixa qualidade de vida, tornando


a DP ainda mais incapacitante e reduzindo a expectativa de vida.
TRATAMENTO
• Uso de medicamentos para suprir parcialmente a perda do
neurotransmissor dopamina (levodopa, cadiodopa);
• Fisioterapia conserva a atividade muscular e a flexibilidade das
articulações;
• Terapia ocupacional;
• Psicoterapia;
• Em alguns caso cirurgias.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• Auxiliar o paciente em sua rotina diária, troca de roupa, higiene pessoal;
• Levá-lo ao banheiro e auxiliar em sua higienização;
• Se acamado, proporcionar privacidade para a higienização que será feita no
leito;
• Estimular o autocuidado (o paciente perde o interesse em arrumar-se);
• Auxiliar nos exercícios para músculos e articulações rígidas, evitando
deformidades e dando alívio à dores locais;
• Auxiliar na deambulação;
• Realizar mudanças de decúbito e massagem em região lombar para alivio
de dor;
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• Aquecer o paciente que tem sensação de frio nas extremidades;
• Conversar com o paciente e ajuda-lo a falar, já que ele tem
dificuldade em articular palavras;
• Auxiliar o paciente nas refeições e alimentá-lo se necessário,
estimulando-o e dizendo a ele que a alimentação é tão
importante quanto a medicação;
• Respeitar os limites do paciente;
• Administrar farmacoterapicos para alívio da dor conforme PM;
• Estimular a reabilitação do paciente e a participação da família
nos cuidados, evitando a depressão ou agravamento da
depressão, que muitas vezes podem levar à morte ao
agravamento da doença pelo isolamento.
ESTUDO DE CASO
• Um homem de 65 anos, destro, artista, que procurou um neurologista por ter
dificuldade em pintar os seus quadros devido à instabilidade da sua mão direita.
Também se queixa de uma dificuldade cada vez maior em se levantar das cadeiras e
de uma certa rigidez dos braços e das pernas. A sua mulher refere que tem andado
algo esquecido, ele próprio admite não ter a capacidade de memória de outros
tempos. A sua história clínica anterior inclui depressão durante o ano anterior. Qual
patologia o paciente apresenta e quais cuidados de enfermagem podemos realizar
para ajudá-lo na recuperação através da assistência domiciliar?
• https://www.youtube.com/watch?v=sXiGaC2dwYE
• http://abneuro.org.br/
• http://www.cadastro.abneuro.org/site/conteudo.asp?id_secao=31&i
d_conteudo=34&ds_secao=Perguntas%20e%20Respostas
Bons estudos!!!

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