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Sexo e Temperamento – capítulos 2, 3 e 4 (Margareth Mead)

Contexto da obra, objetivo principal do livro (a questão da cultura moldando os gêneros) –


Kauan

Características dos Arapesh

Nesses capítulos do livro a autora descreve como é a sociedade denominada como Arapesh,
que se encontra na Nova Guiné.
Os Arapesh são caracterizados como um povo que não conta com uma organização ou unidade
política, cada aglomerado de povos nas diferentes localizações, é uma família. É uma cultura
que acredita muito em rituais e crenças místicas, pincipalmente relacionado com o cuidado e e
respeito com a terra. A sociedade é marcada principalmente pela não individualidade e
sociabilidade entre o povo e o trabalho é conjunto em todos os âmbitos. Além disso, é uma
população desacostumada com a violência, onde todos se mantêm sempre calmos, dóceis e
suscetíveis.
Nesse sentido, para a autora todas essas características estão diretamente ligadas a forma que
os Arapesh se desenvolvem e em como é feito o cuidado com as crianças desde o nascimento,
já que as experiências da infância determinam os traços.
(a cultura é introduzida desde o nascimento das crianças)
Por exemplo, durante a infância, as crianças não brigam entre si e aprendem desde pequenas
a descarregarem a raiva sobre seu próprio ambiente, para que as próprias emoções não
prejudiquem o outro, e além disso nunca são apresentadas a nada agressivo ou competitivo,
isso se reproduz nos adultos Arapesh de formas que esses desconhecem também os conflitos,
que quando acontecem, se iniciam e finalizam de forma branda, onde nenhuma das disputas
tem intenção de matar e sempre acabam com a paz estabelecida de forma ampla.
Outro exemplo seria a forma como as crianças são ensinadas a ter respeito pelo que é do
outro e não ser possessivo com o que é seu, se tornando assim adultos gentis e não
gananciosos, que têm um comportamento dedicado a prontidão ao outro, onde nenhum dos
homens é dono realmente dos seus próprios planos e vontades por muito tempo. Dessa forma
nada nunca é feito sozinhos por ninguém, havendo sempre a cooperação entre os indivíduos
nos trabalhos mais simples até os mais complexos da sociedade
Uma coisa interessante que a autora apresenta é que “O modo como homens e mulheres
tratam seus filhos é uma das coisas mais significativas acerca da personalidade adulta de
qualquer pessoa” (p.64)
Então outro traço importante que ela sinaliza é o suporte emocional que todas as crianças têm
desde muito pequenas. As crianças nos primeiros meses de vida nunca estão
desacompanhadas e essa proximidade é responsável por trazer atenção, reconforto e
sensação de segurança, desenvolvendo assim também o afeto, por conta do amparo com que
contam. Além disso, todo o processo infantil é respeitado e não há insistência alguma para que
as crianças amadureçam ou acelerem o processo de crescer, podendo ser sensíveis e errar o
quanto quiserem.
RELACIONAMENTO COM A PSICOLOGIA ATUAL, CRIAÇÃO DE CRIANÇAS DA MANEIRA
CORRETA PARA EVITAR PROBLEMAS FUTUROS – o reflexo da criação, inserindo a realidade
de nós mesmos, molde das personalidades – Luiz
Divisão entre homens e mulheres

Quando crianças, os Arapesh vivem sem suas roupas para que se possa se habituar com os
corpos de ambos os sexos não sendo exigido comportamentos diferentes entre eles.
Entretanto, a divisão do trabalho entre homens e mulheres se iniciam nessa fase da vida, além
do amadurecimento dos comportamentos serem dado de forma diferente.

A cultura da divisão desde pequenos, onde tem atividades diferentes apresentadas pras
meninas e pros meninos, desenvolvimento que isso gera

Cultura machista, abandono paterno, etc (não lembro) - Luiz – ensinamentos machistas

Participação do pai na criação do filho e características da criação das crianças

Conclusão e objetivo do texto - Kauan

Os Arapesh – homens e mulheres – exibiam uma personalidade que chamaríamos dócil e


maternal em seus aspectos parentais e feminina em seus aspectos sexuais. Os homens e as
mulheres eram cooperativos, não-agressivos e suscetíveis às exigências alheias
Nem os Arapesh nem os Mundugumur tiram proveito de um contraste entre os sexos; o ideal
Arapesh é um homem dócil e suscetível, casado com uma mulher dócil e suscetível.
 não nos resta mais base para considerar os aspectos em questão como ligados ao sexo.
Eu diria que os temperamentos que reputamos naturais a um certo sexo são variações do
temperamento humano, aos quais os membros de um ou de ambos os sexos podem, com maior
ou menor sucesso no caso de indivíduos essencialmente diversos, ser aproximados através da
educação.
Somos forçados a concluir que a natureza humana é incrivelmente maleável, tendo a capacidade
de responder acurada e diferentemente a condições culturais contrastantes.
Creio que as padronizadas diferenças de personalidade entre os sexos são meras criações
culturais às quais cada geração, masculina e feminina, é treinada a conformar-se.

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