Você está na página 1de 28

FACULDADE MARIA THEREZA

CURSO DE NUTRIÇÃO

GABRIELY ARAUJO RIBEIRO

EXERCÍCIO DOMICILIAR

UNIDADE CURRICULAR – BIOQUÍMICA DE MICRONUTRIENTES

PROFESSORA: Nathalia Almeida

NITERÓI
2022
FERRO

FORMA QUÍMICA: Fe

FUNÇÕES: Principal função metabólica = Carrear oxigênio; Na hemoglobina e


mioglobina o ferro está presente na forma Fe+2 e é oxidado para Fe+3 a hemoglobina
passa a Metaemoglobina (1% o organismo) reduzida a forma Fe+2 ativa a partir de
enzimas nos eritrócitos. Nos citocromos o Ferro participa das reações de oxidação e
redução como um carreador de elétrons, mantendo-se nas formas Fe2+ e Fe3+. 2/3
do ferro do organismo são encontrados sob a forma de hemoglobina; a mioglobina
com as enzimas representam cerca de 15%; e o restante é representado pelas formas
de reserva do ferro no organismo.
A hemoglobina tem alta afinidade pelo oxigênio nos pulmões uma condição de alta
tensão que transporta o oxigênio para os músculos e para outros tecidos em que a
condição é inversa, ou seja, de baixa tensão, o que facilita a liberação do oxigênio.

METABOLISMO: No interior da célula, o ferro é liberado da protoporfirina pela heme


oxigenase. Após o ferro ser liberado, fará parte do mesmo pool de ferro não heme,
sendo armazenado na forma de ferritina ou liberado do enterócito para o sangue. A
internalização do ferro heme da dieta é feita pela proteína transportadora do heme-1
(HCP1), posicionada na membrana apical das células do duodeno. O heme liga-se à
membrana da borda em escova dos enterócitos duodenais e a proteína transportadora
e atravessa intacta a membrana plasmática, importando o heme extracelular.

RECOMENDAÇÃO NUTRICIONAL:

DDR Para
Idade DDR Vegetariano Limite
s
0–6 meses 0,27 mg 0,27 mg 40 mg
7–12 meses 11 mg 11 mg 40 mg
1–3 anos 7 mg 12,6 mg 40 mg
4–8 anos 10 mg 18 mg 40 mg
9–13 anos 8 mg 14,4 mg 40 mg
14–18 anos, rapazes 11 mg 19,8 mg 45 mg
14–18 anos, raparigas 15 mg 27 mg 45 mg
14–18 anos,
raparigas, 10 mg 18 mg 45 mg
aleitamento
19 ou mais, homens 8 mg 14,4 mg 45 mg
19–50, mulheres 18 mg 32,4 mg 45 mg
19–50, mulheres,
9 mg 16,2 mg 45 mg
aleitamento
50 ou mais, mulheres 8 mg 14,4 mg 45 mg
gravidez 27 mg 48,6 mg 45 mg
FONTES ALIMENTARES:

Pes Ferro
Alimento
o (mg)
Marisco no vapor 100 22
Ostra cozida 100 8,5
Figado de galinha
100 8,5
cozido
Semente de abóbora 57 8,5
Fígado de peru
100 7,8
cozido
Tofu 124 6,7
Fígado de boi cozido 100 6,3
Ostra crua 100 5,4
Fígado de vitela
100 5,2
cozido
Pistache 64 4,4
Melado 41 3,6
Lombo de boi assado 100 3,5
Carne de boi moída e
85 2,2
cozida
Cordeiro cozido 100 1,8
Chocolate sem 28,
1,8
açúcar 4
Vagem de ervilha
80 1,75
cozida
Uva passa 36 1,75
Semente de girassol 33 1,7
Massa fresca cozida 150 1,7
Abobora cozida 122 1,7
Batata assada com
100 1,7
casca
Carne de peru light
234 1,6
cozid
Alcachofra cozida
120 1,6
inteira
Massa de trigo cozida 140 1,5
Nozes 60 1,5
Espinafre cozido 95 1,4
Suco de tomate 243 1,4
Vitela cozida 100 1,3
Atum enlatado 100 1,3
Ervilha verde cozida 80 1,3
Noz pecã 60 1,3
Presunto e carne de
100 1,2
porco cozidos
Amendoim 72 1,2
Coxa de frango 52 1,1
Coração cozido 84 1,1
Cevada cozida 78 1
Abacate 100 1
Arroz branco 79 1
Peixe cozido 100 1
Molho de tomate 123 0,94
28,
Pão 0,87
4
Espinafre cru 30 0,8
Coco fresco 33 0,79
Folhas de alface 56 0,78
Suco de maça 244 0,75
Peito de frango 100 0,71
Cachorro quente 100 0,7
Brócolis cozido 85 0,68
Cogumelo 39 0,68
Beterraba 85 0,67
Damasco seco 14 0,66
Alface romana 56 0,62
Suco de uva 253 0,6
Morango fresco 152 0,6
Repolho crespo
65 0,59
cozido
Cereja doce 145 0,57
Couve cozida 90 0,55
Uva 160 0,42
Cenoura cozida 76 041
Arroz integral cozido 98 0,41
Amora preta fresca 72 0,41
Broto de feijão cozido 62 0,4

SINAIS DE CARÊNCIA: 1 - ANEMIA POR DEFICIÊNCIA DE FERRO = concentração


de hemoglobina no sangue total abaixo de 85% da média para uma faixa etária
apropriada da população. A anemia por deficiência em ferro é microcítica (os
eritrócitos são menores que o normal) e hipocrômica (há diminuição da quantidade de
hemoglobina por eritrócito, e o tamanho e o número destes são reduzidos).
2 - EXCESSO DE FERRO (HEMOCROMATOSE) = Nesses casos observam-se
quantidades anormalmente altas de hemossiderina nos tecidos com possível aumento
do tamanho do fígado, desenvolvimento de diabetes, hipogonadismo, inflamação das
articulações e doença cardíaca potencialmente fatal. A principal causa da
hemocromatose é a ingestão excessiva de ferro, em especial associada com o
consumo de bebidas alcoólicas, que aumentam sua absorção.
3 - DÉFICIT COGNITIVO CAUSADO PELA DEFICIÊNCIA DE FERRO = com exceção
do zinco, o ferro é um dos metais com maior concentração em áreas cerebrais nobres,
por ser necessário à síntese de enzimas envolvidas no processo de mielinização das
fibras nervosas e na síntese de neurotransmissores, como a serotonina (triptofano
hidroxilase) e a dopamina (tirosina hidroxilase), a qual é precursora de epinefrina e
norepinefrina.

TOXIDADE: A ingestão crônica habitual de ferro por indivíduos que não apresentam
defeito genético para o aumento da absorção e retenção deste mineral não tem sido
relacionada a efeitos adversos, mesmo em níveis muito acima daqueles estipulados
pela RDA.

VITAMINA B12

FORMA QUÍMICA: B12

FUNÇÕES:
Por se tratar de uma vitamina que exerce diversas funções metabólicas, como a
formação dos glóbulos vermelhos, síntese de neurotransmissores, síntese de DNA e
metabolismo proteico, ela é indispensável para a manutenção da sua saúde.

1. Evitar a anemia : A cobalamina auxilia na produção dos glóbulos vermelhos, as


células sanguíneas responsáveis por transportar oxigênio para os tecidos do corpo.
Quando os níveis de vitamina B12 estão baixos, ocorre uma alteração na estrutura e
formação dos glóbulos vermelhos, promovendo o surgimento da anemia perniciosa.

2. Reduzir a sensação de fadiga: A vitamina B12 também participa do processo


de síntese da glicose, transformando essa substância em energia para o corpo. Por
isso, a fadiga pode ser um sintoma de deficiência de vitamina B12.

3. Evitar a sensação de formigamento nas extremidades: A vitamina B12 é importante


para o desenvolvimento e manutenção do sistema nervoso. Ela é essencial para a
preservação da bainha de mielina, uma substância que protege e envolve os
nervos e auxilia na velocidade da transmissão dos comandos enviados do cérebro
para o resto do corpo. Quando há carência de vitamina B12, há, por consequência,
um desgaste na bainha de mielina. Assim, os impulsos nervosos passam a “viajar
mais devagar” até as demais partes do corpo, resultando em sintomas como sensação
de formigamento nas mãos e pés.

4. Proteger os neurônios: Ainda se tratando de sistema nervoso, a vitamina B12


também atua na proteção das células neurais. Sua função é impedir que
estruturas importantes sejam quebradas ou afetadas, além de garantir que a
síntese dos neurotransmissores aconteça da forma adequada. Devido a essa
importante função na proteção dos neurônios, a vitamina B12 é capaz de reduzir os
riscos de depressão, evitar o surgimento da demência e evitar o aparecimento de
sintomas como dificuldade de concentração e confusão mental.

5. Reduzir os riscos de complicações na gestação: Durante a gestação e


amamentação, o organismo da mulher demanda maiores quantidades de vitamina
B12. Como essa vitamina é muito importante para a formação de células
sanguíneas, para o metabolismo e manutenção do sistema nervoso central, a
deficiência materna de cobalamina tem sido associada ao risco de complicações na
gravidez e na saúde da criança.

METABOLISMO: No citoplasma o 5-MTHF e a B12 atuam de forma interativa. O 5-


MTHF consiste em um cofator para trasnformar a homocisteína em metionina e nessa
transformação quem participa é a enzima metionina-sintetase que utiliza a B12 como
cofator é a metionina é convertida em adenosilmetionina (doador de radical metil para
formar creatina, fosfolipídios, proteínas, lipídios e neurotransmissores, além de metilar
o RNA e o DNA. Nesses ciclos há dependência de piridoxina e riboflavina.
RECOMENDAÇÃO NUTRICIONAL:

0-6 meses – 0,4 ( por ingestão dietética recomendada)


7-12 meses – 0,5 ( por ingestão dietética recomendada)
1-3 anos – 0,7/dia ou 0,9 (RDA)
4-8 anos – 1,0/dia ou 1,2 (RDA)
9-13 anos – 1,5/dia ou 1,8 (RDA)
> 14 anos – 2,0/dia ou 2,4 (RDA)
Gestantes – 2,2/dia ou 2,6 (RDA)
Lactantes – 2,4/dia ou 2,8 (RDA)

FONTES ALIMENTARES:

Pes Vitamina
Alimento
o B12 g
Bife de fígado cozido 100 112
Marisco no vapor 100 99
Ostras cozidas 100 27
Fígado de frango
100 19
cozido
Ostras cruas 100 16
Coração cozido 100 14
Arenque cozido 100 10
Caranguejo cozido 100 9
Truta cozida 100 5
Salmão cozido 100 2,8
Carne bovina cozida 100 2,5
Carneiro cozido 100 2,4
Atum cozido 100 1,8
Camarão cozido 100 1,5
Iogurte pouca gordura 100 0,57
Leite desnatado 100 0,38
Leite integral 100 0,33
Queijo cottage 100 2,81
Carne de porco
100 0,60
cozida
Ovo cozido 100 1,0
Frango cozido 100 0,36
Queijo cheddar 100 0,84

SINAIS DE CARÊNCIA:
Ocorrem alterações do metabolismo caso exista carência da vitamina B12. Na
digestão – secreções gástricas (HCI e pepsina) ; fator intrínseco; secreções
pancreáticas e biliares.
Na absorção – ressecções ilegais; má absorção
No transporte – transcobalaminas – déficits congenitais de trascobalamina II
No metabolismo intracelular – déficits de enzimas intracelulares.

Vitamina D
FORMA QUÍMICA: D

FUNÇÕES:
A 1α,25(OH)2D3 , por meio de suas ações no intestino, rins, osso e glândulas
paratireoides, é um hormônio fundamental para a homeostase do cálcio e para o
desenvolvimento de um esqueleto saudável. Os receptores de vitamina D (VDR)
podem ser encontrados em quase todos os tecidos do organismo, e diversas outras
ações não relacionadas ao metabolismo mineral têm sido imputadas a ele.
Homeostase do cálcio --> Quando os níveis séricos de cálcio diminuem, as glândulas
paratireoides secretam o PTH. A elevação das concentrações desse hormônio
aumenta a atividade da enzima 1-hidroxilase nos rins, levando a um incremento da
produção do calcitriol, para que o cálcio sérico seja normalizado por meio: Aumento da
eficiência de absorção no intestino; Aumento da reabsorção renal de cálcio;
Mobilização de cálcio do osso.
Metabolismo ósseo --> deficiência de vitamina D leva à diminuição dos níveis séricos
de cálcio ionizado, provocando um aumento na produção e secreção do PTH, o que
resulta em inadequada mineralização ou desmineralização do esqueleto. Elevados
níveis de PTH provocam um aumento da reabsorção óssea, a fim de liberar cálcio
para a corrente sanguínea e manter a homeostase do cálcio, condição conhecida
como hiperparatireoidismo secundário. Ainda não ha consenso sobre qual nível de
25(OH)D é essencial para a manutenção do metabolismo de cálcio e otimização do
pico de massa óssea em adolescentes e jovens adultos.
Nos idosos, ocorre aumento do requerimento de vitamina D com o propósito de manter
normal o metabolismo de cálcio e maximizar a saúde óssea, devendo a concentração
sérica de 25(OH)D ser mantida entre 30 e 40 ng/mL (75 e 100 nmol/L).
PROLIFERAÇÃO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR --> 1,25(OH)D é um hormônio
antiproliferativo e pré-diferenciativo (inibe a proliferação e estimula a diferenciação
celular.
PELE --> O calcitriol desenvolve importante papel inibindo a proliferação e
estimulando a diferenciação de queratinócitos.
SISTEMA IMUNOLÓGICO --> A 1α,25(OH)2D3 é um potente modulador do sistema
imunológico. O VDR pode ser encontrado em diferentes células imunológicas, como
linfócitos, monócitos, macrófagos e células dendríticas.
NEOPLASIAS --> Como a 1α,25-(OH)2D3 também tem ação inibitória na angiogênese
(provavelmente pela inibição do fator de crescimento endotelial vascular), um processo
fundamental para o crescimento de tumores sólidos, acredita-se que essa atividade
antiangiogênica seja um dos mecanismos responsáveis por sua capacidade tumoral-
supressiva.
SISTEMA NEUROMUSCULAR --> a vitamina D atua por meio de um receptor
específico, exercendo ações que envolvem desde a síntese proteica até a cinética de
contração muscular, que repercutem na capacidade de realizar movimentos rápidos,
evitando quedas. A deficiência de vitamina D pode provocar fraqueza e dor muscular
em crianças e adultos.
SECREÇÃO DE INSULINA --> A 25(OH)D pode atuar como potente agente protetor
contra o desenvolvimento do diabetes melito tipo 2 (DM2). A 25(OH)D pode atuar
nesses mecanismos em virtude da presença de VDR nas células-β e de proteínas
ligadoras de vitamina D (vitamin D binding protein – DBP) no tecido pancreático. O
efeito direto parece ser mediado pela ligação da 1,25(OH)2D3 ao VDR presente nas
células-β. A deficiência de 25(OH)D parece dificultar a capacidade das células-β na
conversão da pró-insulina à insulina.
SISTEMA CARDIOVASCULAR --> Várias células que compõem o sistema
cardiovascular expressam a 1-hidroxilase e/ou o VDR, como as células musculares
lisas e endoteliais dos vasos sanguíneos, miócitos e as células justaglomerulares do
néfron (produtoras de renina).
REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL --> As concentrações séricas de 1α,25-
(OH)2D3 inversamente associados à pressão arterial ou à atividade da renina
plasmática em indivíduos normotensos ou hipertensos
OBESIDADE --> A insuficiência e a deficiência de vitamina D são frequentemente
observadas em indivíduos obesos. Uma das causas da deficiência de vitamina D em
indivíduos obesos e com DM2 caracteriza-se pelo depósito desta vitamina lipossolúvel
nos adipócitos,diminuindo a sua biodisponibilidade.A baixa concentração de vitamina
D acionaria uma cascata de reações hipotalâmicas, resultando no aumento da
sensação de fome e na diminuição do gasto energético--> baixa sensibilidade à
insulina --> aumento do cálcio intracelular --> lipogênese.
ESCLEROSE MÚLTIPLA --> associação inversa entre concentrações de 25(OH)D e
desenvolvimento e progressão de esclerose múltipla --> Mecanismo ainda
desconhecido mas sugere-se relação com o papel antiinflamatório da vitamina D.

METABOLISMO: A vitamina D ingerida ou sintetizada na pele a partir da radiação


solar ultravioleta é um pró- hormônio biologicamente inativo que, para se tornar ativo,
deve passar por duas sucessivas hidroxilações: Primeiro no fígado, formando a 25-
hidroxivitamina [25(OH) D], denominada calcidiol; Segundo nos rins, formando seus
dois principais metabólitos: a 1α,25-dihidroxivitamina D [1,25(OH)2D3 ], conhecida
como calcitriol, e a 24R,25-dihidroxivitamina D3 [24R,25(OH)2D3] também conhecida
como 24-hidroxicalcidiol

RECOMENDAÇÃO NUTRICIONAL:

FONTES ALIMENTARES:
Além da luz solar, conseguimos vitamina D através de alguns alimentos.

Vitami
Porçã
Alimento na D
o
(UI)
Óleo de fígado de 23,1m
924
peixe g
Salmão grelhado 100g 284
Cavalinha grelhada 100g 352
Atum enlatado em
100g 144
salmoura
Ovo de galinha 50g 3
Fígado de boi frito 100g 36
Margarina fortificada 20g 62
Cereal matinal 30g 52
fortificado

SINAIS DE CARÊNCIA: A deficiência de vitamina D as concentrações séricas de


25(OH)D menores de 50 nmol/L (20 ng/mL), insuficiência de vitamina D as
concentrações séricas de 25(OH)D entre 50 e 74,9 nmol/L (20-29,9 ng/mL) e
suficiência entre 75 e 250 nmol/L (30 e 100 ng/mL).
- Ossos quebrados ou fraturas , dor crônica e fraqueza muscular , perda de cabelo ,
sonolência, transpiração excessiva ,baixa imunidade , irritabilidade e depressão.

TOXIDADE: Casos de intoxicação por vitamina D são muito raros. Podem ocorrer
devido a superdosagens em decorrência de erros na formulação de medicamentos,
suplementos e alimentos fortificados, quando a vitamina D é adicionada em
quantidade excessiva, ou devido à ingestão abusiva de suplementos. A intoxicação de
vitamina D pode levar à hipercalcemia e/ou hipercalciúria e hiperfosfatemia, resultando
em perda óssea, litíase renal e calcificação de vasos sanguíneos e rins, se não for
tratada por um longo período. Os sintomas da toxicidade incluem perda de apetite,
náuseas, vômito, constipação, poliúria, polidipsia, desorientação, perda de peso, e, em
alguns casos, pode resultar em insuficiência renal.

Ácido fólico
FORMA QUÍMICA: vitamina B9

FUNÇÕES: A vitamina B9 compreende o FOLATO e o ÁCIDO FÓLICO (forma


sintética usada para fortificar os alimentos e como suplemento vitamínico); Ele serve
para fabricar células sanguíneas, curando ferimentos, ajudando a produzir músculos,
entre outras coisas.
Pelas suas funções, o ácido fólico é fundamental para formação de DNA e RNA e
garantir que as células se dupliquem normalmente. No inicio da gestação ele é
fundamental para o desenvolvimento embrionário por ser um momento de alta
replicação celular. A vitamina também ajuda a produzir substâncias químicas
essenciais para o cérebro e o sistema nervoso. Como todas as vitaminas, o ácido
fólico é necessário para o bom funcionamento do metabolismo. A sua falta, ou o seu
excesso, podem desencadear problemas de saúde.

METABOLISMO: No citoplasma o 5-MTHF e a B12 atuam de forma interativa. O 5-


MTHF consiste em um cofator para trasnformar a homocisteína em metionina -->
nessa transformação quem participa é a enzima metionina-sintetase que utiliza a B12
como cofator --> A metionina é convertida em adenosilmetionina (doador de radical
metil para formar creatina, fosfolipídios, proteínas, lipídios e neurotransmissores, além
de metilar o RNA e o DNA. Nesses ciclos há dependência de piridoxina e riboflavina.
RECOMENDAÇÃO NUTRICIONAL:
0-6 meses – 65/dia (AL) (RDA)
7-12 meses – 80/dia (AL) (RDA)
1-3 anos – 120/dia ou 150 (RDA)
4-8 anos – 160/dia ou 200 (RDA)
9-13 anos – 250/dia ou 300 (RDA)
14-18 anos – 330/dia ou 400 (RDA)
> 19 anos – 320/dia ou 400 (RDA)
Gestante – 520/dia ou 600 (RDA)
Lactantes – 450/dia ou 500 (RDA)

FONTES ALIMENTARES:

Alimento Peso Folato


Fígado de galinha
100 770
cozido
Fígado de peru
100 666
cozido
Levedo de cerveja 16 626
Fígado de boi cozido 100 220
Lentilha 99 179
Quiabo cozido 92 134
Feijão preto cozido 86 128
Espinafre cozido 95 103
Soja verde cozida 90 100
Macarrão branco
140 98
cozido
Rim de boi cozido 100 98
Amendoim 72 90
Folhas de couve 90 88
Aspargos 60 84
Semente de girassol 56 77
Alface romana 248 76
Suco de laranja
85 75
fresco
Beterraba cozida 85 68
Couve de Bruxelas
78 67
cozida
Ervilhas secas 98 64
Abacate 100 62
Espinafre picado 30 58
Tofu 124 55
Mamão papaia 140 53
Caranguejo 100 51
Folhas de mostarda
70 51
cozida
Suco de tomate 242 51
Amêndoa 78 50
Castanha assada 72 50
Germen de trigo 14 50
Arroz branco cozido 79 48
Ervilha verde cozida 80 47
Feijão cozido 127 45
Caju 65 44
Pistache 64 37
Banana 118 35
Manga 207 29
Kiwi 76 29
Milho cozido 75 25
Amora preta 72 25
Truta cozida 100 24
Noz pecã 60 23
48-
Ovo cozido 20
50
Ostras cruas 100 16
Framboesa vermelha 60 16
Batata doce assada 128 14
Batata doce com
122 13
casca
Suco de abacaxi 125 13
Queijo cheddar 28,4 12
Leite 245 12
Chá-verde 237 237
Cenoura crua 72 10
Purê de batata 105 8

SINAIS DE CARÊNCIA: Má absorção; Hemólises e Doenças como leucemias;


Etilismo crônico; Uso de alguns medicamentos como as quimioterápicas (p.
ex.,metotrexato), as antibacterianas (trimetoprima) e as antimaláricas (pirimetamina)
drogas antiepilépticas, incluindo difenilidantoína (fenitoína) e, algumas vezes,
fenobarbital e primidona. 1.Hiperhomocisteinemia; 2. Defeitos do tubo neural (Espinha
Bífida); 3. Anemia Megaloblástica (Hemácias Macrocíticas e Hipocrômicas) 4.
Depressão e Demência --> O ácido fólico também tem importante papel na síntese do
tetra--hidrobiopterina, um cofator essencial para hidroxilação da fenilalanina e
triptofano, que estão envolvidos com a síntese de dopamina e noradrenalina. 5.
Alzheimer --> Deficiência de B9 leva a aumento da homocisteína --> Dano no DNA
mitocondrial e nuclear. 6. Doença Renal Crônica --> Pacientes com DRC
frequentemente apresentam deficiência de ácido fólico e elevadas concentrações
plasmáticas de homocisteína.
- função imunitária fraca; fica doente frequentemente; Pouca energia (incluindo
síndrome de fadiga crónica ) Má digestão; problemas como prisão de ventre, inchaço e
IBS problemas de desenvolvimento durante a gravidez e na infância, incluindo o
crescimento atrofiado; Anemia Aftas na boca, língua inchada; Alterações de humor,
incluindo irritabilidade; Pele pálida cabelos grisalhos, brancos prematuros.

TOXIDADE: O folato em altas doses também poderia antagonizar a ação de


anticonvulsivantes utilizados no controle da epilepsia (condição que afeta cerca de 2%
da população), aumentando a frequência das crises.

Vitamina B6
FORMA QUÍMICA: Piridoxina B6

FUNÇÕES: A piridoxina participa de diversos processos biológicos no nosso


organismo. Podemos destacar alguns deles: Produção de neurotransmissores
essenciais para o funcionamento adequado do cérebro, tais como serotonina,
dopamina e noradrenalina. Formação da mielina, uma substância que envolve e
protege os neurônios. Participa no metabolismo de proteínas, aminoácidos,
carboidratos e lipídios. Atua no sistema imunológico. Atua na produção da
hemoglobina, substância essencial para a formação das hemácias (glóbulos
vermelhos do sangue). Até a presente data, existem pelo menos 100 reações
enzimáticas no nosso organismo que precisam da vitamina B6 para funcionar
corretamente.

METABOLISMO: A vitamina B6 é um micronutriente essencial, hidrossolúvel, que


compõe o grupo de vitaminas do complexo B. É composta pelos vitâmeros piridoxina,
piridoxal fosfato, piridoxamina, piridoxamina fosfato, piritinol e ácido piridóxico. Todos
estes compostos, com exceção dos dois últimos, são intercambiáveis entre si. A
vitamina B6 atua como coenzima em mais de 100 reações enzimáticas no
metabolismo de aminoácidos principalmente, mas também de glicose, e lipídios. A
vitamina B6 é absorvida no jejuno após sofrer hidrólises e estar na sua forma livre,
onde é absorvida passivamente pelas células do intestino. A piridoxina 5-fosfato (PLP),
a forma metabolicamente ativa, está envolvida em reações de racemização,
descarboxilização e transaminação. Ela é um importante cofator na síntese
de neurotransmissores (serotonina, epinefrina, dopamina, GABA e noraepinefrina) e
no metabolismo de metionina também. Além disso a PLP também é bastante
importante na reação de conversão do triptofano em niacina (vitamina B3), é usada
como cofator pela enzima glicogênio fosforilase, importante para via de glicogenólise e
gliconeogênese e essencial na biossíntese de esfingolipídios.
RECOMENDAÇÃO NUTRICIONAL:
0 a 6 meses: 0,1 mg.
7 a 12 meses: 0,3 mg.
1 a 3 anos: 0,5 mg.
4 a 8 anos: 0,6 mg.
9 a 13 anos: 1,0 mg.
14 a 18 anos: 1,3 mg para homens e 1,2 para mulheres.
19 a 50 anos: 1,3 mg.
Acima de 50 anos: 1,7 mg para homens e 1,5 para mulheres.
Grávidas: 1,9 mg.
Lactantes: 2,0 mg.

FONTES ALIMENTARES:

Vit
Alimento Peso
B6/mg
Farinha de mandioca 100 0,8
Melancia 100 0,1
Espinafre cru 100 0,2
Lentilha cozida 100 0,2
Ameixa fresca 100 0,03
Cenoura cozida 100 0,2
Amendoim torrado
100 0,5
c/sal
Abacate 100 0,3
Couve de Bruxelas 100 0,2
Camarão cozido 100 0,1
Carne bovina
100 0,2
grelhada
Batata assada 100 0,5
Noz macadâmia 100 0,3
Noz 100 0,7
Banana 100 0,3
Avelã 100 0,6
Salmão grelhado 100 0,2
Germen de trigo 100 1,4
Fígado bovino
100 1,4
grelhado
Fígado de galinha 100 0,8
Semente de girassol 100 0,5
Frango cozido 100 0,2
SINAIS DE CARÊNCIA: Quanto mais grave e prolongada for a carência de
piridoxina, mais frequentes e intensos se tornam os sinais e sintomas. Os mais
comuns são: Estomatite (inflamação e lesões da mucosa oral); Glossite
(inflamação da língua); Queilite angular; Irritabilidade (mais comum em bebês e
crianças pequenas); Depressão; Confusão mental; Neuropatia periférica;
Dermatite seborreica; Lesões de pele; Anemia sideroblástica; Crise convulsiva.

TOXIDADE: A ingestão de megadoses (> 500 mg/dia) de piridoxina (p. ex., para


tratar síndrome do túnel do carpo ou pré-menstrual, embora a eficácia ainda não
esteja comprovada) pode causar neuropatia periférica com deficit de distribuição tipo
“luva comprida”, incluindo ataxia sensória progressiva e grave prejuízo das
sensações de vibração e posição. Sensações de toque, temperatura e dor são
menos afetadas. Os sistemas nervosos central e motor estão geralmente intactos.

Fósforo
FORMA QUÍMICA: P

FUNÇÕES: O fósforo tem um papel estrutural de grande importância no


organismo.Constitui o componente principal dos ossos e dentes e faz parte da
estrutura química dos fosfolipídios, fosfoglicídeos, fosfoproteínas, ácidos nucleicos e
nucleotídeos. Os grupos fosfato são também importantes para a agregação
plaquetária e para a ativação dos fatores X e V na cascata de coagulação. Apresenta
a função de tamponar sistemas ácidos ou alcalinos, auxiliando na manutenção do pH;
É imprescindível na transdução de sinal entre as células e os tecidos por meio da
atividade das quinases e fosforilases cuja ação conjunta é responsável pela regulação
do metabolismo e pela manutenção da homeostase; Faz parte da estrutura química de
coenzimas essenciais ao metabolismo corporal, além de ser componente-chave de
duas moléculas de extrema importância para a manutenção da vida: o ATP e o 2,3
difosfoglicerato. Concentrações adequadas de fósforo são também necessárias para o
metabolismo da glicose como forma de obtenção de energia, bem como para a síntese
proteica, função neurológica e muscular (principalmente do diafragma e miocárdio); O
fósforo, sob a forma de fosfato, é componente dos ácidos desoxirribonucleico (DNA) e
ribonucleico (RNA).

METABOLISMO: O conteúdo de fósforo corporal total --> varia de600 a 900 g, que
correspondem a cerca de 0,8 a 1,1% do peso corporal total no indivíduo adulto. 85%
está presente junto ao cálcio na estrutura mineral de ossos e dentes + 14% está, em
sua maioria, localizado nos tecidos moles e em menor proporção no líquido
extracelular, sendo que este constitui-se em apenas 1%. Em adultos 55% a 70% do
fósforo total ingerido pela dieta é absorvido. A maior parte da absorção ocorre na
forma inorgânica, sendo que o fosfato organicamente ligado é hidrolisado no lúmen
intestinal à forma inorgânica por fosfatases intestinais, especialmente a alcalina. A
absorção depende significativamente do pH intestinal, sendo que o meio ácido da
porção mais proximal do duodeno é importante para a manutenção da solubilidade do
fósforo, aumentando sua biodisponibilidade. A combinação com cálcio e sódio no
intestino, podendo formar fosfatos de sódio, dicálcico ou tricálcico, a combinação com
ácido fítico e a ingestão de alumínio a partir de antiácidos diminuem a
biodisponibilidade do fósforo. O fósforo é absorvido em todo o intestino delgado, por
transporte ativo no duodeno, num sistema de cotransporte com o íon sódio. A vitamina
D aumenta seu transporte dependente de sódio. No jejuno e no íleo, a absorção
ocorre por difusão passiva. A bile, o suco pancreático e as secreções intestinais
contêm uma considerável quantidade de fósforo, contribuindo para a manutenção do
equilíbrio entre a ingestão e a excreção. Durante a infância e a adolescência, o
balanço de fósforo é positivo incremento do tecido ósseo. Na idade adulta, o balanço
diário de fósforo é dependente da interação entre diversos tecidos, tais como intestino,
rins, ossos e tecidos moles, com o líquido extracelular, por meio dos mecanismos de
absorção, excreção, mineralização, desmineralização e transporte, mantendo sempre
o fósforo dentro de uma faixa estreita de concentração no sangue.

RECOMENDAÇÃO NUTRICIONAL:

Bebés até aos 6 meses de idade: 100 mg


Bebés dos 6 aos 12 meses de idade: 275 mg
Crianças dos 1 aos 3 anos: 460 mg
Crianças dos 3 aos 8 anos: 500 mg
Crianças dos 9 aos 18 anos: 1250mg (devido à fase de crescimento e maturidade)
Adultos (do sexo masculino e feminino): 700 mg
Gestantes e lactantes até 18 anos : 1055mg
Gestantes e lactantes de 19 aos 30 anos : 580 mg
Gestantes e lactantes de 31 aos 50 anos: 580 mg

FONTES ALIMENTARES:

Peso Fosforo /
Alimento
/g mg
Semente de abobora 57 665
Soja assada 86 558
Amêndoa 78 429
Sardinha com ossos 100 425
Castanha do brasil 70 420
Semente de girassol 33 377
Iogurte desnatado 245 352
Marisco no vapor 100 338
Pistache 64 322
Amendoim 72 338
Peixe de agua
100 280-292
salgada cozid
Levedo de cerveja 16 277
Caju 65 252-266
Salmão ou truta 100 247
cozido
Leite desnatado 245 230
Porco cozido 100 228
Leite integral 244 218
Bife assado 100 221
Carne de galinha
100 195
cozida
Peixe cozido 100 220
Vitela cozida 100 211
Queijo americano 28,4 211
Avelã 68 204
Peru cozido 100 190
Nozes pedaço 60 184
Carne de frango
100 182
escura coz
Carneiro cozido 100 178
Lentilha cozida 99 178
Farinha de avelã 234 173
Noz pecã 60 171
Queijo suíço 28,4 170
Queijo cottage 28,4 162
Germen de trigo 14 155
Bife cozido 100 145
Soja verde cozida 90 140
Queijo provolone 28,4 140
Atum enlatado 100 138
Tofu 124 120
Feijão preto cozido 86 120
Chocolate diet 28,4 118
Alcachofra inteira 120 103
Batata cozida com
122 98
casca
Ervilha partida seca
98 97
cozida
Massa fresca 150 94
Farinha de milho 72 89
48-
Ovos cozidos 88
50
Arroz integral 98 81
Ervilha verde cozida 80 72
Batata doce 128 67
Brócolis cozido 85 51
Purê de batatas 105 48
Suco de ameixa 192 48
Milho cozido 75 47
Suco de tomate 243 46
Vagem cozida 80 45
SINAIS DE CARÊNCIA: São raras as situações de carência de tal mineral decorrente
da ingestão alimentar. Em indivíduos idosos e ainda naqueles que fazem restrição
alimentar ou têm alguma condição impedindo a absorção ou aumentando a excreção,
não é incomum ocorrer balanço negativo de fósforo. Nas dietas vegetarianas estritas,
a maior parte do fósforo está na forma de fitatos, pouco digeridos em humanos devido
à ausência da enzima fitase. No alcoolismo crônico, a diminuição da ingestão
alimentar e da absorção, assim como o aumento da excreção urinária de fósforo, são
fatores que contribuem para a deficiência nessa condição. Leva a produção
insuficiente de ATP, resultando em disfunções dos miócitos cardíacos e dos leucócitos
e em alterações da membrana celular. Também altera a síntese da 2,3-
difosfoglicerato, levando ao desvio da curva da oxiemoglobina, com consequente
hipoxemia de tecidos. A hipofosfatemia possui, como sintomas gerais, anorexia,
fraqueza e letargia. Pode evoluir para a morte se não corrigida.

TOXIDADE: A hiperfosfatemia é definida como a concentração sérica de fósforo acima


de 4,5 mg/dL, sendo mais comum em pacientes hospitalizados, bastante enfermos e
com a função renal prejudicada.

Selênio
FORMA QUÍMICA: Se

FUNÇÕES: Capacidade antioxidante; Participação na conversão do T4 (tiroxina) em


T3 (triiodotironina); Proteção contra a ação nociva de metais pesados e xenobióticos;
Redução do risco de doenças crônicas não transmissíveis; Aumento da resistência do
sistema imunológico.
Como antioxidante o selênio é incorporado, na forma de selenocisteína, no sítio ativo
de diversas proteínas. Cerca de 100 selenoproteínas possam existir no organismo de
mamíferos. O selênio é componente essencial das GPx e age de maneira sinérgica
com o tocoferol na regulação da peroxidação lipídica.
Na tireoide a segunda maior classe de selenoproteínas é aquela das iodotironina
desiodinases, as quais catalisam a conversão do pró-hormônio T4 em sua forma ativa
(T3); A atividade total dos hormônios da tireoide depende da conversão do T4 em T3,
catalisada pela selenoenzima iodotironina 5’ desiodinase tipo I (IDI), e também pela
iodotironina 5’ desiodinase tipo II (IDII), que produz T3 principalmente para uso local e
se expressa no sistema nervoso central e glândula pituitária.
Na manutenção do sistema imune, níveis adequados de selênio são essenciais ao
funcionamento, pois influenciam o desenvolvimento e a expressão de respostas não
específicas, humorais e celulares. A suplementação com selênio aumenta a atividade
de células natural killer, reduz o eritema provocado por exposição à radiação
ultravioleta, reduz a ativação e replicação do vírus HIV em células T, reduz a ativação
do fator de necrose tumoral kappa B (NF-κB), reduz a morte celular, os danos ao DNA
e a peroxidação lipídica de células da pele expostas a radiação ultravioleta, favorece a
apoptose em células tumorais, entre outras.
O selênio também está envolvido na redução do risco de doenças crônicas não
transmissíveis, como o câncer, as doenças cardiovasculares e o diabetes mellitus.
METABOLISMO: Os seres humanos não são capazes de sintetizar selenometionina,
mas absorvem-na a partir de fontes alimentares vegetais, algas marinhas e
suplementos alimentares obtidos em meio de cultura de Saccharomyces cerevisiae,
rico em selênio na forma inorgânica. O fígado é o órgão central no metabolismo do
selênio. A maioria do selênio ingerido é metabolizado no fígado e, após metabolizado,
os compostos orgânicos de selênio seguem pela veia portal para o sangue ou são
removidos no próprio fígado pela transulfuração do selênio. O novo selênio será
utilizado para síntese de outras selenoproteínas ou será degradado e excretado pelas
Peso Selênio / diversas vias. As famílias de plantas
Alimento brassica (brócolis) e allium (cebola e alho)
/g mg
Manga 100 0,9 são consideradas acumuladoras de
Maracujá amarelo 100 0,8 selênio, encontrado naturalmente nesses
Ameixa seca 100 0,6 vegetais como selenometionina ou
selenato.
Melancia 100 0,6
Goiaba vermelha 100 0,4 RECOMENDAÇÃO NUTRICIONAL:
Couve 100 3,1
Almeirão 100 1,3 Bebês de 0 a 6 meses - 15mcg
Moranga japonesa 100 1,1 Bebês de 7 meses a 3 anos – 20mcg
Crianças de 4 a 8 anos – 30mcg
Salsa 100 0,7
Jovens de 9 a 13 anos – 40mcg
Couve flor 100 0,6
Crianças a partir de 14 anos e adulto –
Farinha de trigo
100 13,6 55mcg
integral
Mulheres grávidas – 60mcg
Farinha de trigo 100 6,4 Mulheres que amamentam – 70mcg
Fubá 100 4,4
Arroz integral 100 2,7
Alimento FONTES ALIMENTARES:
100 2,7
achocolatado
Nescau 100
Contrafilé 100 9,7
Fígado 100 7,3
File mignon 100 5,2
Chá de dentro 100 4,9
Patinho 100 2,8
Fígado de galinha 100 44
Coxa de galinha 100 12
Linguiça defumada 100 9
Pernil 100 8
Lombo 100 7,6
Sardinha enlatada 100 80,9
Atum solido 100 52,5
Ovo 100 15
Feijão preto 100 11,9
Feijão vermelho 100 3,2
Feijão branco 100 2,6
Ervilha 100 1,8
Feijão cozido 100 1,7
Pão francês 100 7,3
Biscoito cream-
100 6,4
cracker
Pão de leite doce 100 5,5
Biscoito maisena 100 4,8
Macarrão cozido 100 2,3
SINAIS DE CARÊNCIA: Queda de cabelo e descoloração da pele e da unha; Baixa da
imunidade; Cansaço e fadiga; Falta de atenção e dificuldade de se concentrar;
Problemas reprodutivos; Hipotireoidismo; Doença de Keshan; Doença de Kashion-
Beck

TOXIDADE: A toxicidade do selênio é dependente de diversos fatores: do composto e


do método de administração utilizados, do tempo de exposição, do estado fisiológico e
da idade do indivíduo, e da interação com outros compostos.
SINTOMAS = fragilidade e perda de unhas e de cabelos, a intoxicação por selênio
também pode causar alterações gastrintestinais, erupções cutâneas, odor de alho na
respiração, fadiga, irritabilidade e anormalidades do sistema nervoso. Os sintomas
mais tóxicos ocorrem com ingestões que variam de aproximadamente 3 a 7 mg/dia, e
os sintomas moderados, com cerca de 1,3 mg/dia.

Zinco
FORMA QUÍMICA: Zn

FUNÇÕES:
De acordo com a UK Joint Health Claims Initiative e a Food Standards Agency, as
funções do zinco aceitas para efeitos de alegação de saúde (“claims”) incluem apenas
sua participação no sistema imunológico, na divisão celular, no desenvolvimento
reprodutivo e no restabelecimento da pele e ferimentos. Entretanto, sabe-se que o
zinco exerce diversas outras funções orgânicas, principalmente por ser constituinte de
mais de 300 metaloenzimas. Assim, sua ação é amplamente distribuída em todos os
sistemas do organismo, desde a fase de embriogênese até a senescência. Seu papel
antioxidante também é reconhecido, uma vez que participa do metabolismo da enzima
superóxido dismutase, como componente estrutural.

METABOLISMO: A absorção do zinco alimentar ocorre no intestino delgado,


principalmente no duodeno e nas primeiras porções do jejuno, por meio de transportes
ativo e passivo. Quando há concentrações elevadas de zinco no lúmen, o transporte
ativo é saturável, e em casos de ingestão reduzida por longos períodos, sua eficiência
aumenta. Por outro lado, a absorção por transporte passivo é proporcional à
quantidade do mineral no lúmen e não se altera quando a ingestão é reduzida. O zinco
endógeno, proveniente das secreções pancreática, biliar e intestinal, e também da
descamação das células da mucosa, é submetido ao mesmo processo homeostático
que o zinco alimentar, e ao final ambos podem ser reabsorvidos nos segmentos distais
do intestino, ou excretados através das fezes
RECOMENDAÇÃO NUTRICIONAL:
Estágio de vida
EAR/RDA/UL
recém-nascidos e crianças
0-6 meses *2,0 /– / 4,0
7-12 meses 2,2 / 3,0/ 5,0
1-3 anos 2,0/ 3,0/ 7,0
4-8 anos 4,0 /5,0/ 12,0
9-13 anos 7,0 /8,0/ 23,0
adolescentes
14-18 anos (M) 8,5 /11/ 34,0
14-18 anos (F) 7,3/ 9,0/ 34,0
adultos
19->70 anos (M) 9,4/ 11/ 34,0
19->70 anos (F) 6,8/ 8,0 /34,0
Gestantes
≤ 18 anos 10,5 / 13,0 /34,0
19-50 anos 9,5/ 11,0 /40,0
lactantes
≤ 18 anos 11,6/ 14,0 / 34,0
19-50 anos 10,4 / 12,0 / 40,0

FONTES ALIMENTARES:

Peso/
Alimento Zinco /mg
g
Cereal matinal milho 100 7,6
Farinha de arroz 100 8,5
Mingau em pó 100 15,2
Ostras cruas 100 90,8
Ostras do pacifico
100 16,6
cruas
Caranguejo 100 5,7
Lambari frito 100 5,6
Pintado assado 100 2,1
Carne moída cozida 100 8,1
Costela bovina
100 5,5
assada
Cupim bovino assado 100 5,3
Lagarto bovino
100 7,0
cozido
Musculo bovino
100 6,4
cozido
Patinho grelhado 100 8,1
Picanha com gordura 100 5,5
Picanha sem gordura 100 6,7
Carne seca cozida 100 7,7
Hambúrguer bovino
100 3,0
grelhad
Dobradinha 100 2,7
Peito de frango com
100 1,0
pele asssado
Coração de frango
100 3,4
grelhado
Coxa de frango 100 2,8
Peito de frango sem
100 0,9
pele
Sobrecoxa de frango
100 2,2
com pele
Linguiça de frango
100 1,2
frita
Linguiça de porco
100 3,5
grelhado
Bisteca suína assada 100 2,3
Costela suína assada 100 3,1
Lombo de porco
100 1,8
assado
Pernil de porco
100 3,3
assado
Peru assado 100 1,2
Leite em pó
100 3,8
desnatado
Leite em pó integral 100 2,7
Queijo parmesão 100 4,4
Queijo petit suisse
100 2,7
morango
Requeijão cremoso 100 1,3
Ovo de codorna cru 100 2,1
Ovo de galinha
100 2,9
cozido
Gema de ovo cozida 100 1,2
Chocolate ao leite 100 1,1
Chocolate meio
100 1,5
amargo
Feijão carioca cozido 100 2,9
Feijão frandinho
100 1,1
cozido
Feijão jalo cozido 100 1,0
Feijão preto cozido 100 0,7
Lentilha cozida 100 1,1
Lentilha crua 100 3,5
Farinha de soja 100 4,5
Amêndoa torrada 100 2,6
Amendoim cru 100 3,2
Castanha de caju
100 4,7
torrada
Castanha do brasil
100 4,2
crua
Semente de linhaça 100 4,4
Frutas 100 0,1-1,0
Verduras e legumes 100 0,1-1,3

SINAIS DE CARÊNCIA: Sintomas como crescimento reduzido, hipogonadismo,


alterações cutâneas, redução de apetite, letargia mental, adaptação anormal ao
escuro e cicatrização reduzida de ferimentos são observados em casos de deficiência
moderada.

TOXIDADE: O zinco alimentar não apresenta efeitos tóxicos e sua ingestão acima dos
limites estabelecidos não é comum, à exceção de indivíduos que consomem alguns
alimentos de origem marinha em grandes quantidades. Em casos de ingestão
excessiva (mais de 4 g) de suplementos, podem ocorrer sintomas como náuseas,
vômitos, diarreia, febre e letargia. A ingestão elevada por longos períodos de tempo
pode interferir com o metabolismo de outros nutrientes, como é o caso do cobre.
Quantidades não muito superiores aos valores de UL, que foram estabelecidos em 45
mg/dia, podem promover alterações nos níveis sanguíneos de cobre. Ingestões dez
vezes superiores ao valor de UL são associadas a reduções importantes nos níveis de
cobre, de ceruloplasmina e, por consequência, com a anemia, visto que a
ceruloplasmina é imprescindível à absorção de ferro. Outros parâmetros afetados pelo
consumo excessivo de suplementos de zinco são o estado imunológico e os níveis de
lipídeos séricos, ambos também relacionados ao metabolismo do cobre

Magnésio
FORMA QUÍMICA: Mg

FUNÇÕES: O magnésio é essencial como cofator em mais de 100 reações


enzimáticas, incluindo transporte iônico transmembrana de cálcio, sódio, cloretos e
potássio, metabolismo da adenosina trifosfato (ATP), utilização de carboidratos e
síntese de gorduras, proteínas e ácidos nucleicos. O magnésio estabiliza a estrutura
do ATP nos músculos e tecidos moles, a partir de um complexo Mg-ATP. No
metabolismo de carboidratos, participa da ativação das enzimas do processo glicolítico
e da fosforilação oxidativa da glicose, além de ativar outras enzimas, como fosfatase
alcalina, hexoquinase, frutoquinase, fosforilases, fosfoglucomutase e oxidase pirúvica.
No metabolismo das proteínas, atua como cofator da síntese proteica nos ribossomos,
sendo indispensável para as reações de tradução, transmetilação e descarboxilação.
Participa da ativação da tiamina (vitamina B1) e também do metabolismo de fósforo,
zinco, cobre, ferro, chumbo, cádmio, acetilcolina e óxido nítrico. O magnésio também
atua como fator de crescimento e na regeneração de tecidos, relacionados aos
processos de proliferação celular. Modula sinais de transdução, tem ação estimuladora
sobre o peristaltismo intestinal, estimula a produção e secreção biliar e é constituinte
dos sucos pancreático e intestinal. Possui ação anti-inflamatória e anti-infecciosa por
estimular a fagocitose e ser indispensável para a ação de anticorpos. O equilíbrio
ácido-base e as reações de óxido-redução são dependentes de magnésio. Esse
mineral diminui a alcalinidade do sangue e acidifica a urina. Cerca de 20% a 30% do
magnésio encontrado no tecido ósseo é permutável com o líquido extracelular, agindo
como tampão e mantendo a concentração plasmática dentro de uma faixa estreita.
Também exerce papel estrutural, tendo função estabilizadora para a estrutura de
cadeias do DNA, uma vez que neutraliza as cargas dos grupamentos de fosfato dos
nucleotídeos, os quais têm a tendência de se separarem. A presença de íons
magnésio permite a incorporação apenas de desoxirribonucleotídeos na sequência de
DNA durante sua replicação e auxilia a enzima RNA polimerase no processo de
transcrição do DNA para RNA.
Sistema neuromuscular: O magnésio participa da transmissão neuroquímica e da
excitabilidade muscular, controlando a atividade elétrica cardíaca, a contratilidade
muscular e o funcionamento das células nervosas. Enquanto o cálcio atua como um
estimulador da contração muscular, o magnésio atua como relaxador. Este atua por
meio da manutenção do potencial elétrico dos nervos e da membrana celular das
fibras musculares lisas, da transmissão do impulso elétrico pela junção neuromuscular,
do transporte de potássio, do bloqueio do canal de cálcio, da liberação da energia
armazenada na forma de Mg-ATP para os músculos e do controle da pressão
sanguínea e do tônus vasomotor. Dessa forma, ocasiona relaxamento do músculo
vascular liso e diminuição da pressão sanguínea, diminuindo os riscos de arritmia e
tetania e aumentando o fluxo coronariano por ação no sistema circulatório.
Metabolismo ósseo : O magnésio é necessário para a manutenção da integridade
óssea, uma vez que está metabolicamente relacionado ao cálcio, podendo atuar tanto
em sinergismo quanto em antagonismo. É constituinte da estrutura óssea mineral em
conjunto com o cálcio e o fosfato, além de participar dos processos de troca desses
minerais entre o osso e os tecidos. Atua na regulação da ossificação, no equilíbrio
fosfocálcico, na fixação adequada de cálcio – impedindo sua deposição em forma de
cálculos, na diminuição da solubilidade do fosfato de cálcio e no aumento daquela do
carbonato de cálcio, e na regulação do nível de cálcio por meio de ação indireta sobre
as glândulas paratireoides, uma vez que estimula a secreção e ação periférica do
PTH. A secreção de PTH é dependente de monofosfato de adenosina cíclico (cAMP),
o qual, por sua vez, é sintetizado a partir de Mg-ATP. As health claims para o
magnésio são apresentadas na tabela 1, baseadas em funções aceitas e não aceitas
estabelecidas pelo Comitê de Cientistas Líderes e pelo Conselho do UK Joint Health
Claim Initiative.

METABOLISMO: O conteúdo de magnésio corporal total é de aproximadamente 25 g,


sendo que 60% a 65% estão presentes nos ossos, que, assim como o músculo,
constituem uma reserva desse mineral nas formas de fosfato e carbonato. O restante
se localiza nos tecidos moles (27% no tecido muscular) e no interior das células,
caracterizando o magnésio como o segundo cátion mais abundante no meio
intracelular. Em menor proporção (1%), encontra-se no plasma, sendo que o magnésio
no fluido extracelular encontra-se 70% a 80% na forma livre ionizada (Mg2+), 20% a
30% ligado a proteínas e 1% a 2% complexado a outros ânions. O músculo contém
maior teor de magnésio em relação ao cálcio, contrariamente ao que ocorre no
sangue. Cerca de 45% do magnésio ingerido pela dieta é absorvido no intestino
delgado, cólon e, em baixa proporção, no estômago. O restante (55%) é excretado
pelas fezes, sendo que a ingestão pela dieta é inversamente proporcional à sua
absorção. A presença de fosfato, álcalis, fibras, fitatos, álcool e o excesso de gordura
podem dificultar a absorção de magnésio, enquanto a presença de lactose ou outros
carboidratos, o hormônio da paratireoide (PTH) e a vitamina D estimulam sua
absorção. Esta pode ocorrer por dois mecanismos: um processo facilitado por
carreador ou difusão simples. Um total de 30% a 50% é absorvido via paracelular
passiva, quando as concentrações intraluminais estão altas. Para que o magnésio
entre nas células, é necessária a ação concomitante da vitamina B6 (piridoxina). Uma
vez ali, o magnésio liga-se principalmente à proteína e aos fosfatos ricos em energia.A
excreção pode ser por via fecal, urinária ou biliar. Pelas fezes, cerca de 50% a 80% do
total é excretado. O balanço de magnésio é mantido pela regulação de sua excreção
urinária. Os rins conservam boa parte, sendo que o Mg2+ livre é filtrado no glomérulo
e reabsorvido no túbulo proximal e na alça de Henle, eliminando-se cerca de 60 a 120
mg/dia pela urina. Estados carenciais de magnésio corporal acompanham-se por
aumento na reabsorção tubular, o inverso ocorrendo na hipermagnesemia. Situações
de acidose facilitam a excreção tubular distal da forma iônica, a fim de se estabelecer
o equilíbrio ácido-base. A aldosterona aumenta a permeabilidade renal para magnésio
e potássio, aumentando a excreção de magnésio e a retenção de sódio. O PTH, a
calcitonina e o glucagon estimulam a reabsorção renal de magnésio. Com o
envelhecimento, o conteúdo total de magnésio no organismo tende a diminuir. Na
idade adulta, o balanço diário de magnésio é, portanto, dependente da interação entre
diversos tecidos, tais como intestino, rins, osso e tecidos moles com o líquido
extracelular, por meio dos mecanismos de absorção, excreção, mineralização,
desmineralização e transporte, mantendo sempre o magnésio dentro de uma faixa
estreita de concentração no sangue

RECOMENDAÇÃO NUTRICIONAL:
Bebês de 0-6 meses - 30mg
Bebês de 7-12 meses – 75mg
Crianças de 1-3 anos – 80mg
Crianças de 9-13 anos – 240mg
Idade 14-18 anos – Homens 410mg e mulheres 360mg / gestante 400mg / lactantes
360mg
Idade 19-30 anos – Homens 400mg e mulheres 310mg / gestante 350mg / lactantes
310mg
Idade 31-50 anos – Homens 420mg e mulheres 320mg / gestante 360mg / lactantes
320mg
Idade 51 anos ou mais – Homens 420mg e mulheres 320mg

FONTES ALIMENTARES:
Peso Magnesio /
Alimento
/g mg
Semente de abóbora 57 303
Amêndoas 78 238
Avelã 68 192
Castanha do brasil 70 166
Caju 65 157
Tofu 124 128
Amendoim 72 125
Nozes 60 101
Castanha de caju
¼ xic 89
assada
Chocolate sem
28,4 88
açúcar
Noz macadâmia 68 77
Noz pecã 60 76
Acelga cozida 88 75
Alcachofra inteira
120 72
cozida
Espinafre congelado
95 66
cozido
Feijão preto cozido 86 60
Chocolate semidoce ¼ xic 58
Aveia cozida 234 56
2col
Chocolate em pó 52
s.
Beterraba fresca
72 49
cozida
Quiabo cozido 92 46
Espinafre fresco 1xic 44
Iogurte com pouca
245 43
gordura
Arroz integral cozido 98 42
Abacate 100 39
Peixe cozido 100 30-40
Ameixa 85 38
Lentilha cozida 99 36
Ervilhas secas
98 35
cozidas SINAIS DE CARÊNCIA: A falta de
Banana 118 34 magnésio, também conhecida como
Camarão cozido 100 34 hipomagnesemia, pode provocar diversas
Batata assada com doenças como desregulação do
122 33 açúcar no sangue, alterações nos nervos
casca
Leite integral 244 33 e músculos. Alguns sinais da falta de
magnésio são perda do apetite,
Frango cozido 100 29
sonolência, náusea, vômito, cansaço e
Abóbora cozida 123 28
fraqueza muscular. Além disso, a falta de
Leite desnatado 245 28
magnésio também está relacionada à
Suco de laranja 248 27 doenças crônicas como Alzheimer e
Carne de boi 100 26 diabetes melito.
Suco de uva 253 25
Coração de boi 100 25
Pao integral 28 24 TOXIDADE: A hipermagnesemia pode
Espinafre cru 30 24 ser decorrente de outras situações
Carne de porco
100 20-25
cozida
Frutas - 10-25
Ervilha verde 80 23
Bife de fígado 100 23
patológicas, tais como insuficiência renal aguda, doença de Addison ou nefrite crônica,
infusões intravenosas ou pela ingestão crônica de quantidades excessivas na forma
de medicamentos (antiácidos) ou suplementos. Os sintomas da hipermagnesemia
incluem sonolência, rubor facial, hipotensão, bradicardia, fraqueza muscular, dupla
visão, náuseas, vômitos, insuficiência respiratória, boca seca, sede crônica, arritmias
cardíacas, inibição da calcificação óssea e depressão do sistema nervoso central. Em
doses muito altas, pode ocasionar diminuição da respiração, fraqueza muscular
marcante e parada cardíaca.
Bibliografia

BRASIL INTERNATIONAL LIFE SCIENCES INSTITUTE DO BRASIL. Funções plenamente


reconhecidas de nutrientes : vitaminas do complexo B. 2018. Disponível em:
<https://ilsibrasil.org/wp-content/uploads/sites/9/2018/10/Fasc%C3%ADculo-COMPLEXO-B-
009.pdf>. Acesso em 26 jul 2022

Artigos, aulas e trabalhos apresentados no drive da turma de nutrição Famath.

Você também pode gostar