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CURSO DE NUTRIÇÃO
EXERCÍCIO DOMICILIAR
NITERÓI
2022
FERRO
FORMA QUÍMICA: Fe
RECOMENDAÇÃO NUTRICIONAL:
DDR Para
Idade DDR Vegetariano Limite
s
0–6 meses 0,27 mg 0,27 mg 40 mg
7–12 meses 11 mg 11 mg 40 mg
1–3 anos 7 mg 12,6 mg 40 mg
4–8 anos 10 mg 18 mg 40 mg
9–13 anos 8 mg 14,4 mg 40 mg
14–18 anos, rapazes 11 mg 19,8 mg 45 mg
14–18 anos, raparigas 15 mg 27 mg 45 mg
14–18 anos,
raparigas, 10 mg 18 mg 45 mg
aleitamento
19 ou mais, homens 8 mg 14,4 mg 45 mg
19–50, mulheres 18 mg 32,4 mg 45 mg
19–50, mulheres,
9 mg 16,2 mg 45 mg
aleitamento
50 ou mais, mulheres 8 mg 14,4 mg 45 mg
gravidez 27 mg 48,6 mg 45 mg
FONTES ALIMENTARES:
Pes Ferro
Alimento
o (mg)
Marisco no vapor 100 22
Ostra cozida 100 8,5
Figado de galinha
100 8,5
cozido
Semente de abóbora 57 8,5
Fígado de peru
100 7,8
cozido
Tofu 124 6,7
Fígado de boi cozido 100 6,3
Ostra crua 100 5,4
Fígado de vitela
100 5,2
cozido
Pistache 64 4,4
Melado 41 3,6
Lombo de boi assado 100 3,5
Carne de boi moída e
85 2,2
cozida
Cordeiro cozido 100 1,8
Chocolate sem 28,
1,8
açúcar 4
Vagem de ervilha
80 1,75
cozida
Uva passa 36 1,75
Semente de girassol 33 1,7
Massa fresca cozida 150 1,7
Abobora cozida 122 1,7
Batata assada com
100 1,7
casca
Carne de peru light
234 1,6
cozid
Alcachofra cozida
120 1,6
inteira
Massa de trigo cozida 140 1,5
Nozes 60 1,5
Espinafre cozido 95 1,4
Suco de tomate 243 1,4
Vitela cozida 100 1,3
Atum enlatado 100 1,3
Ervilha verde cozida 80 1,3
Noz pecã 60 1,3
Presunto e carne de
100 1,2
porco cozidos
Amendoim 72 1,2
Coxa de frango 52 1,1
Coração cozido 84 1,1
Cevada cozida 78 1
Abacate 100 1
Arroz branco 79 1
Peixe cozido 100 1
Molho de tomate 123 0,94
28,
Pão 0,87
4
Espinafre cru 30 0,8
Coco fresco 33 0,79
Folhas de alface 56 0,78
Suco de maça 244 0,75
Peito de frango 100 0,71
Cachorro quente 100 0,7
Brócolis cozido 85 0,68
Cogumelo 39 0,68
Beterraba 85 0,67
Damasco seco 14 0,66
Alface romana 56 0,62
Suco de uva 253 0,6
Morango fresco 152 0,6
Repolho crespo
65 0,59
cozido
Cereja doce 145 0,57
Couve cozida 90 0,55
Uva 160 0,42
Cenoura cozida 76 041
Arroz integral cozido 98 0,41
Amora preta fresca 72 0,41
Broto de feijão cozido 62 0,4
TOXIDADE: A ingestão crônica habitual de ferro por indivíduos que não apresentam
defeito genético para o aumento da absorção e retenção deste mineral não tem sido
relacionada a efeitos adversos, mesmo em níveis muito acima daqueles estipulados
pela RDA.
VITAMINA B12
FUNÇÕES:
Por se tratar de uma vitamina que exerce diversas funções metabólicas, como a
formação dos glóbulos vermelhos, síntese de neurotransmissores, síntese de DNA e
metabolismo proteico, ela é indispensável para a manutenção da sua saúde.
FONTES ALIMENTARES:
Pes Vitamina
Alimento
o B12 g
Bife de fígado cozido 100 112
Marisco no vapor 100 99
Ostras cozidas 100 27
Fígado de frango
100 19
cozido
Ostras cruas 100 16
Coração cozido 100 14
Arenque cozido 100 10
Caranguejo cozido 100 9
Truta cozida 100 5
Salmão cozido 100 2,8
Carne bovina cozida 100 2,5
Carneiro cozido 100 2,4
Atum cozido 100 1,8
Camarão cozido 100 1,5
Iogurte pouca gordura 100 0,57
Leite desnatado 100 0,38
Leite integral 100 0,33
Queijo cottage 100 2,81
Carne de porco
100 0,60
cozida
Ovo cozido 100 1,0
Frango cozido 100 0,36
Queijo cheddar 100 0,84
SINAIS DE CARÊNCIA:
Ocorrem alterações do metabolismo caso exista carência da vitamina B12. Na
digestão – secreções gástricas (HCI e pepsina) ; fator intrínseco; secreções
pancreáticas e biliares.
Na absorção – ressecções ilegais; má absorção
No transporte – transcobalaminas – déficits congenitais de trascobalamina II
No metabolismo intracelular – déficits de enzimas intracelulares.
Vitamina D
FORMA QUÍMICA: D
FUNÇÕES:
A 1α,25(OH)2D3 , por meio de suas ações no intestino, rins, osso e glândulas
paratireoides, é um hormônio fundamental para a homeostase do cálcio e para o
desenvolvimento de um esqueleto saudável. Os receptores de vitamina D (VDR)
podem ser encontrados em quase todos os tecidos do organismo, e diversas outras
ações não relacionadas ao metabolismo mineral têm sido imputadas a ele.
Homeostase do cálcio --> Quando os níveis séricos de cálcio diminuem, as glândulas
paratireoides secretam o PTH. A elevação das concentrações desse hormônio
aumenta a atividade da enzima 1-hidroxilase nos rins, levando a um incremento da
produção do calcitriol, para que o cálcio sérico seja normalizado por meio: Aumento da
eficiência de absorção no intestino; Aumento da reabsorção renal de cálcio;
Mobilização de cálcio do osso.
Metabolismo ósseo --> deficiência de vitamina D leva à diminuição dos níveis séricos
de cálcio ionizado, provocando um aumento na produção e secreção do PTH, o que
resulta em inadequada mineralização ou desmineralização do esqueleto. Elevados
níveis de PTH provocam um aumento da reabsorção óssea, a fim de liberar cálcio
para a corrente sanguínea e manter a homeostase do cálcio, condição conhecida
como hiperparatireoidismo secundário. Ainda não ha consenso sobre qual nível de
25(OH)D é essencial para a manutenção do metabolismo de cálcio e otimização do
pico de massa óssea em adolescentes e jovens adultos.
Nos idosos, ocorre aumento do requerimento de vitamina D com o propósito de manter
normal o metabolismo de cálcio e maximizar a saúde óssea, devendo a concentração
sérica de 25(OH)D ser mantida entre 30 e 40 ng/mL (75 e 100 nmol/L).
PROLIFERAÇÃO E DIFERENCIAÇÃO CELULAR --> 1,25(OH)D é um hormônio
antiproliferativo e pré-diferenciativo (inibe a proliferação e estimula a diferenciação
celular.
PELE --> O calcitriol desenvolve importante papel inibindo a proliferação e
estimulando a diferenciação de queratinócitos.
SISTEMA IMUNOLÓGICO --> A 1α,25(OH)2D3 é um potente modulador do sistema
imunológico. O VDR pode ser encontrado em diferentes células imunológicas, como
linfócitos, monócitos, macrófagos e células dendríticas.
NEOPLASIAS --> Como a 1α,25-(OH)2D3 também tem ação inibitória na angiogênese
(provavelmente pela inibição do fator de crescimento endotelial vascular), um processo
fundamental para o crescimento de tumores sólidos, acredita-se que essa atividade
antiangiogênica seja um dos mecanismos responsáveis por sua capacidade tumoral-
supressiva.
SISTEMA NEUROMUSCULAR --> a vitamina D atua por meio de um receptor
específico, exercendo ações que envolvem desde a síntese proteica até a cinética de
contração muscular, que repercutem na capacidade de realizar movimentos rápidos,
evitando quedas. A deficiência de vitamina D pode provocar fraqueza e dor muscular
em crianças e adultos.
SECREÇÃO DE INSULINA --> A 25(OH)D pode atuar como potente agente protetor
contra o desenvolvimento do diabetes melito tipo 2 (DM2). A 25(OH)D pode atuar
nesses mecanismos em virtude da presença de VDR nas células-β e de proteínas
ligadoras de vitamina D (vitamin D binding protein – DBP) no tecido pancreático. O
efeito direto parece ser mediado pela ligação da 1,25(OH)2D3 ao VDR presente nas
células-β. A deficiência de 25(OH)D parece dificultar a capacidade das células-β na
conversão da pró-insulina à insulina.
SISTEMA CARDIOVASCULAR --> Várias células que compõem o sistema
cardiovascular expressam a 1-hidroxilase e/ou o VDR, como as células musculares
lisas e endoteliais dos vasos sanguíneos, miócitos e as células justaglomerulares do
néfron (produtoras de renina).
REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL --> As concentrações séricas de 1α,25-
(OH)2D3 inversamente associados à pressão arterial ou à atividade da renina
plasmática em indivíduos normotensos ou hipertensos
OBESIDADE --> A insuficiência e a deficiência de vitamina D são frequentemente
observadas em indivíduos obesos. Uma das causas da deficiência de vitamina D em
indivíduos obesos e com DM2 caracteriza-se pelo depósito desta vitamina lipossolúvel
nos adipócitos,diminuindo a sua biodisponibilidade.A baixa concentração de vitamina
D acionaria uma cascata de reações hipotalâmicas, resultando no aumento da
sensação de fome e na diminuição do gasto energético--> baixa sensibilidade à
insulina --> aumento do cálcio intracelular --> lipogênese.
ESCLEROSE MÚLTIPLA --> associação inversa entre concentrações de 25(OH)D e
desenvolvimento e progressão de esclerose múltipla --> Mecanismo ainda
desconhecido mas sugere-se relação com o papel antiinflamatório da vitamina D.
RECOMENDAÇÃO NUTRICIONAL:
FONTES ALIMENTARES:
Além da luz solar, conseguimos vitamina D através de alguns alimentos.
Vitami
Porçã
Alimento na D
o
(UI)
Óleo de fígado de 23,1m
924
peixe g
Salmão grelhado 100g 284
Cavalinha grelhada 100g 352
Atum enlatado em
100g 144
salmoura
Ovo de galinha 50g 3
Fígado de boi frito 100g 36
Margarina fortificada 20g 62
Cereal matinal 30g 52
fortificado
TOXIDADE: Casos de intoxicação por vitamina D são muito raros. Podem ocorrer
devido a superdosagens em decorrência de erros na formulação de medicamentos,
suplementos e alimentos fortificados, quando a vitamina D é adicionada em
quantidade excessiva, ou devido à ingestão abusiva de suplementos. A intoxicação de
vitamina D pode levar à hipercalcemia e/ou hipercalciúria e hiperfosfatemia, resultando
em perda óssea, litíase renal e calcificação de vasos sanguíneos e rins, se não for
tratada por um longo período. Os sintomas da toxicidade incluem perda de apetite,
náuseas, vômito, constipação, poliúria, polidipsia, desorientação, perda de peso, e, em
alguns casos, pode resultar em insuficiência renal.
Ácido fólico
FORMA QUÍMICA: vitamina B9
FONTES ALIMENTARES:
Vitamina B6
FORMA QUÍMICA: Piridoxina B6
FONTES ALIMENTARES:
Vit
Alimento Peso
B6/mg
Farinha de mandioca 100 0,8
Melancia 100 0,1
Espinafre cru 100 0,2
Lentilha cozida 100 0,2
Ameixa fresca 100 0,03
Cenoura cozida 100 0,2
Amendoim torrado
100 0,5
c/sal
Abacate 100 0,3
Couve de Bruxelas 100 0,2
Camarão cozido 100 0,1
Carne bovina
100 0,2
grelhada
Batata assada 100 0,5
Noz macadâmia 100 0,3
Noz 100 0,7
Banana 100 0,3
Avelã 100 0,6
Salmão grelhado 100 0,2
Germen de trigo 100 1,4
Fígado bovino
100 1,4
grelhado
Fígado de galinha 100 0,8
Semente de girassol 100 0,5
Frango cozido 100 0,2
SINAIS DE CARÊNCIA: Quanto mais grave e prolongada for a carência de
piridoxina, mais frequentes e intensos se tornam os sinais e sintomas. Os mais
comuns são: Estomatite (inflamação e lesões da mucosa oral); Glossite
(inflamação da língua); Queilite angular; Irritabilidade (mais comum em bebês e
crianças pequenas); Depressão; Confusão mental; Neuropatia periférica;
Dermatite seborreica; Lesões de pele; Anemia sideroblástica; Crise convulsiva.
Fósforo
FORMA QUÍMICA: P
METABOLISMO: O conteúdo de fósforo corporal total --> varia de600 a 900 g, que
correspondem a cerca de 0,8 a 1,1% do peso corporal total no indivíduo adulto. 85%
está presente junto ao cálcio na estrutura mineral de ossos e dentes + 14% está, em
sua maioria, localizado nos tecidos moles e em menor proporção no líquido
extracelular, sendo que este constitui-se em apenas 1%. Em adultos 55% a 70% do
fósforo total ingerido pela dieta é absorvido. A maior parte da absorção ocorre na
forma inorgânica, sendo que o fosfato organicamente ligado é hidrolisado no lúmen
intestinal à forma inorgânica por fosfatases intestinais, especialmente a alcalina. A
absorção depende significativamente do pH intestinal, sendo que o meio ácido da
porção mais proximal do duodeno é importante para a manutenção da solubilidade do
fósforo, aumentando sua biodisponibilidade. A combinação com cálcio e sódio no
intestino, podendo formar fosfatos de sódio, dicálcico ou tricálcico, a combinação com
ácido fítico e a ingestão de alumínio a partir de antiácidos diminuem a
biodisponibilidade do fósforo. O fósforo é absorvido em todo o intestino delgado, por
transporte ativo no duodeno, num sistema de cotransporte com o íon sódio. A vitamina
D aumenta seu transporte dependente de sódio. No jejuno e no íleo, a absorção
ocorre por difusão passiva. A bile, o suco pancreático e as secreções intestinais
contêm uma considerável quantidade de fósforo, contribuindo para a manutenção do
equilíbrio entre a ingestão e a excreção. Durante a infância e a adolescência, o
balanço de fósforo é positivo incremento do tecido ósseo. Na idade adulta, o balanço
diário de fósforo é dependente da interação entre diversos tecidos, tais como intestino,
rins, ossos e tecidos moles, com o líquido extracelular, por meio dos mecanismos de
absorção, excreção, mineralização, desmineralização e transporte, mantendo sempre
o fósforo dentro de uma faixa estreita de concentração no sangue.
RECOMENDAÇÃO NUTRICIONAL:
FONTES ALIMENTARES:
Peso Fosforo /
Alimento
/g mg
Semente de abobora 57 665
Soja assada 86 558
Amêndoa 78 429
Sardinha com ossos 100 425
Castanha do brasil 70 420
Semente de girassol 33 377
Iogurte desnatado 245 352
Marisco no vapor 100 338
Pistache 64 322
Amendoim 72 338
Peixe de agua
100 280-292
salgada cozid
Levedo de cerveja 16 277
Caju 65 252-266
Salmão ou truta 100 247
cozido
Leite desnatado 245 230
Porco cozido 100 228
Leite integral 244 218
Bife assado 100 221
Carne de galinha
100 195
cozida
Peixe cozido 100 220
Vitela cozida 100 211
Queijo americano 28,4 211
Avelã 68 204
Peru cozido 100 190
Nozes pedaço 60 184
Carne de frango
100 182
escura coz
Carneiro cozido 100 178
Lentilha cozida 99 178
Farinha de avelã 234 173
Noz pecã 60 171
Queijo suíço 28,4 170
Queijo cottage 28,4 162
Germen de trigo 14 155
Bife cozido 100 145
Soja verde cozida 90 140
Queijo provolone 28,4 140
Atum enlatado 100 138
Tofu 124 120
Feijão preto cozido 86 120
Chocolate diet 28,4 118
Alcachofra inteira 120 103
Batata cozida com
122 98
casca
Ervilha partida seca
98 97
cozida
Massa fresca 150 94
Farinha de milho 72 89
48-
Ovos cozidos 88
50
Arroz integral 98 81
Ervilha verde cozida 80 72
Batata doce 128 67
Brócolis cozido 85 51
Purê de batatas 105 48
Suco de ameixa 192 48
Milho cozido 75 47
Suco de tomate 243 46
Vagem cozida 80 45
SINAIS DE CARÊNCIA: São raras as situações de carência de tal mineral decorrente
da ingestão alimentar. Em indivíduos idosos e ainda naqueles que fazem restrição
alimentar ou têm alguma condição impedindo a absorção ou aumentando a excreção,
não é incomum ocorrer balanço negativo de fósforo. Nas dietas vegetarianas estritas,
a maior parte do fósforo está na forma de fitatos, pouco digeridos em humanos devido
à ausência da enzima fitase. No alcoolismo crônico, a diminuição da ingestão
alimentar e da absorção, assim como o aumento da excreção urinária de fósforo, são
fatores que contribuem para a deficiência nessa condição. Leva a produção
insuficiente de ATP, resultando em disfunções dos miócitos cardíacos e dos leucócitos
e em alterações da membrana celular. Também altera a síntese da 2,3-
difosfoglicerato, levando ao desvio da curva da oxiemoglobina, com consequente
hipoxemia de tecidos. A hipofosfatemia possui, como sintomas gerais, anorexia,
fraqueza e letargia. Pode evoluir para a morte se não corrigida.
Selênio
FORMA QUÍMICA: Se
Zinco
FORMA QUÍMICA: Zn
FUNÇÕES:
De acordo com a UK Joint Health Claims Initiative e a Food Standards Agency, as
funções do zinco aceitas para efeitos de alegação de saúde (“claims”) incluem apenas
sua participação no sistema imunológico, na divisão celular, no desenvolvimento
reprodutivo e no restabelecimento da pele e ferimentos. Entretanto, sabe-se que o
zinco exerce diversas outras funções orgânicas, principalmente por ser constituinte de
mais de 300 metaloenzimas. Assim, sua ação é amplamente distribuída em todos os
sistemas do organismo, desde a fase de embriogênese até a senescência. Seu papel
antioxidante também é reconhecido, uma vez que participa do metabolismo da enzima
superóxido dismutase, como componente estrutural.
FONTES ALIMENTARES:
Peso/
Alimento Zinco /mg
g
Cereal matinal milho 100 7,6
Farinha de arroz 100 8,5
Mingau em pó 100 15,2
Ostras cruas 100 90,8
Ostras do pacifico
100 16,6
cruas
Caranguejo 100 5,7
Lambari frito 100 5,6
Pintado assado 100 2,1
Carne moída cozida 100 8,1
Costela bovina
100 5,5
assada
Cupim bovino assado 100 5,3
Lagarto bovino
100 7,0
cozido
Musculo bovino
100 6,4
cozido
Patinho grelhado 100 8,1
Picanha com gordura 100 5,5
Picanha sem gordura 100 6,7
Carne seca cozida 100 7,7
Hambúrguer bovino
100 3,0
grelhad
Dobradinha 100 2,7
Peito de frango com
100 1,0
pele asssado
Coração de frango
100 3,4
grelhado
Coxa de frango 100 2,8
Peito de frango sem
100 0,9
pele
Sobrecoxa de frango
100 2,2
com pele
Linguiça de frango
100 1,2
frita
Linguiça de porco
100 3,5
grelhado
Bisteca suína assada 100 2,3
Costela suína assada 100 3,1
Lombo de porco
100 1,8
assado
Pernil de porco
100 3,3
assado
Peru assado 100 1,2
Leite em pó
100 3,8
desnatado
Leite em pó integral 100 2,7
Queijo parmesão 100 4,4
Queijo petit suisse
100 2,7
morango
Requeijão cremoso 100 1,3
Ovo de codorna cru 100 2,1
Ovo de galinha
100 2,9
cozido
Gema de ovo cozida 100 1,2
Chocolate ao leite 100 1,1
Chocolate meio
100 1,5
amargo
Feijão carioca cozido 100 2,9
Feijão frandinho
100 1,1
cozido
Feijão jalo cozido 100 1,0
Feijão preto cozido 100 0,7
Lentilha cozida 100 1,1
Lentilha crua 100 3,5
Farinha de soja 100 4,5
Amêndoa torrada 100 2,6
Amendoim cru 100 3,2
Castanha de caju
100 4,7
torrada
Castanha do brasil
100 4,2
crua
Semente de linhaça 100 4,4
Frutas 100 0,1-1,0
Verduras e legumes 100 0,1-1,3
TOXIDADE: O zinco alimentar não apresenta efeitos tóxicos e sua ingestão acima dos
limites estabelecidos não é comum, à exceção de indivíduos que consomem alguns
alimentos de origem marinha em grandes quantidades. Em casos de ingestão
excessiva (mais de 4 g) de suplementos, podem ocorrer sintomas como náuseas,
vômitos, diarreia, febre e letargia. A ingestão elevada por longos períodos de tempo
pode interferir com o metabolismo de outros nutrientes, como é o caso do cobre.
Quantidades não muito superiores aos valores de UL, que foram estabelecidos em 45
mg/dia, podem promover alterações nos níveis sanguíneos de cobre. Ingestões dez
vezes superiores ao valor de UL são associadas a reduções importantes nos níveis de
cobre, de ceruloplasmina e, por consequência, com a anemia, visto que a
ceruloplasmina é imprescindível à absorção de ferro. Outros parâmetros afetados pelo
consumo excessivo de suplementos de zinco são o estado imunológico e os níveis de
lipídeos séricos, ambos também relacionados ao metabolismo do cobre
Magnésio
FORMA QUÍMICA: Mg
RECOMENDAÇÃO NUTRICIONAL:
Bebês de 0-6 meses - 30mg
Bebês de 7-12 meses – 75mg
Crianças de 1-3 anos – 80mg
Crianças de 9-13 anos – 240mg
Idade 14-18 anos – Homens 410mg e mulheres 360mg / gestante 400mg / lactantes
360mg
Idade 19-30 anos – Homens 400mg e mulheres 310mg / gestante 350mg / lactantes
310mg
Idade 31-50 anos – Homens 420mg e mulheres 320mg / gestante 360mg / lactantes
320mg
Idade 51 anos ou mais – Homens 420mg e mulheres 320mg
FONTES ALIMENTARES:
Peso Magnesio /
Alimento
/g mg
Semente de abóbora 57 303
Amêndoas 78 238
Avelã 68 192
Castanha do brasil 70 166
Caju 65 157
Tofu 124 128
Amendoim 72 125
Nozes 60 101
Castanha de caju
¼ xic 89
assada
Chocolate sem
28,4 88
açúcar
Noz macadâmia 68 77
Noz pecã 60 76
Acelga cozida 88 75
Alcachofra inteira
120 72
cozida
Espinafre congelado
95 66
cozido
Feijão preto cozido 86 60
Chocolate semidoce ¼ xic 58
Aveia cozida 234 56
2col
Chocolate em pó 52
s.
Beterraba fresca
72 49
cozida
Quiabo cozido 92 46
Espinafre fresco 1xic 44
Iogurte com pouca
245 43
gordura
Arroz integral cozido 98 42
Abacate 100 39
Peixe cozido 100 30-40
Ameixa 85 38
Lentilha cozida 99 36
Ervilhas secas
98 35
cozidas SINAIS DE CARÊNCIA: A falta de
Banana 118 34 magnésio, também conhecida como
Camarão cozido 100 34 hipomagnesemia, pode provocar diversas
Batata assada com doenças como desregulação do
122 33 açúcar no sangue, alterações nos nervos
casca
Leite integral 244 33 e músculos. Alguns sinais da falta de
magnésio são perda do apetite,
Frango cozido 100 29
sonolência, náusea, vômito, cansaço e
Abóbora cozida 123 28
fraqueza muscular. Além disso, a falta de
Leite desnatado 245 28
magnésio também está relacionada à
Suco de laranja 248 27 doenças crônicas como Alzheimer e
Carne de boi 100 26 diabetes melito.
Suco de uva 253 25
Coração de boi 100 25
Pao integral 28 24 TOXIDADE: A hipermagnesemia pode
Espinafre cru 30 24 ser decorrente de outras situações
Carne de porco
100 20-25
cozida
Frutas - 10-25
Ervilha verde 80 23
Bife de fígado 100 23
patológicas, tais como insuficiência renal aguda, doença de Addison ou nefrite crônica,
infusões intravenosas ou pela ingestão crônica de quantidades excessivas na forma
de medicamentos (antiácidos) ou suplementos. Os sintomas da hipermagnesemia
incluem sonolência, rubor facial, hipotensão, bradicardia, fraqueza muscular, dupla
visão, náuseas, vômitos, insuficiência respiratória, boca seca, sede crônica, arritmias
cardíacas, inibição da calcificação óssea e depressão do sistema nervoso central. Em
doses muito altas, pode ocasionar diminuição da respiração, fraqueza muscular
marcante e parada cardíaca.
Bibliografia