Cronológia Cronologicamente, o Cronologicamente, o
Parnasianismo durou no Simbolismo durou no Brasil Brasil de 1880 a 1893. A de 1893 a 1902. Depois da influência do movimento, Semana de Arte Moderna entretanto, estendeu-se até (1922) a primeira década do século XX.
Contexto Histórico O Parnasianismo surgiu na O movimento simbolista
França durante o século surge nas últimas décadas XIX, com o objetivo na do século XIX na França, criação de “poesias num momento em que o perfeitas” em oposição aos continente Europeu assistia movimentos literários à ascensão da burguesia Realismo e Naturalismo, industrial. O capitalismo se contrariando totalmente à fortalecia com a II prosa, já que o movimento Revolução Industrial, foi essencialmente poético. permitindo a industrialização de diversos países.
Características Oposição ao romantismo, Oposição ao racionalismo;
Objetivismo e racionalismo, materialismo e cientificismo, Cientificismo e positivismo, Negação dos valores do Valorização da cultura realismo e naturalismo, clássica, Rigor estético e Misticismo; religiosidade e culto à forma poética, sublimação, Mistério Linguagem clássica, fantasia e sensualismo, refinada e rebuscada, Subjetivismo e Descrição detalhada de individualismo, Linguagem cenas e objetos, Poesia fluida e musical. lógica e complexa Impessoalidade.
Autores e obras: Olavo Bilac: Via Láctea Cruz e souza: Broquéis
(1888), Sarças de Fogo (1893), Missal (1893), (1888), Crônicas e Novelas Evocações (1898). (1894). Alphonsus de guimaraens: Alberto de Oliveira: Septenário das dores de Canções Românticas Nossa Senhora (1899), (1878), Meridionais (1884), Câmara ardente (1899), Sonetos e Poemas (1885). Dona Mística (1899). Raimundo Correia: Primeiros Sonhos (1879), Sinfonias (1883).
Poemas Cantigas Praianas Siderações
Ouves acaso quando Para as Estrelas de cristais
entardece gelados Vago murmúrio que vem As ânsias e os desejos vão do mar, subindo, Vago murmúrio que mais Galgando azuis e siderais parece noivados Voz de uma prece De nuvens brancas a Morrendo no ar? amplidão vestindo... Beijando a areia, batendo Num cortejo de cânticos as fráguas, alados Choram as ondas, choram Os arcanjos, as cítaras em vão: ferindo, O inútil choro das tristes Passam, das vestes nos águas troféus prateados, Enche de mágoas As asas de ouro finamente A solidão... abrindo... Duvidas que haja clamor Dos etéreos turíbulos de no mundo neve Mais vão, mais triste que Claro incenso aromal, esse clamor? límpido e leve, Ouve que vozes de Ondas nevoentas de moribundo Visões levanta... Sobem do fundo E as ânsias e os desejos Do meu amor infinitos Vão com os arcanjos formulando ritos Da Eternidade que nos Astros canta…