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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL

CÍVEL DA COMARCA DE UMUARAMA-PR

ISRAEL DE LIMA LUCENA SAMPAIO, brasileiro, solteiro, advogado, portador da


cédula de identidade RG n° 2002010441791, inscrita no CPF nº 027.111.193-35, com domicílio
à Rua Historiador Guarino Alves, nº 100, praia de Iracema, Fortaleza- CE, CEP: 60060-29, e
JORDANIA DE OLIVEIRA VASCONCELOS, brasileira,
solteira, CPF nº 611.085.163-94 residente na Rua Tiete, nº 182, Floresta, Fortaleza- CE, CEP:
60340-205, por seu advogado que abaixo subscreve, vem, respeitosamente, a Vossa Excelência,
ajuizar

AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL COM C/C INDENIZAÇÃO POR


DANOS MATERIAIS, MORAIS, LUCROS CESSANTES E PEDIDO DE CONCESSÃO
DE TUTELA ANTECIPADA

em face de CADRE ASSESSORIA, inscrita no CNPJ sob o n° 15484329/0001- 42,


com sede à Avenida Presidente Castelo Branco nº 3887, Zona I, CEP: 87501-170, em
Umuarama- PR, CEP: 87501-170, neste ato representada por seu Sócio André Jorge de Oliveira,
brasileiro, casado, empresário, portador da célula de identidade nº 6769294 e CPF nº
004.311.009-69, pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos.

- DOS FATOS

O Requerente firmou contrato com o intuito de adquirir a franquia Unidade Home


Office, da marca CREDFÁCIL, na qual como Sócio Operador, teria sempre a maioria absoluta
do Capital da Empresa Franqueada, com no mínimo 75% (setenta e cinco porcento) das quotas
ou ações, bem como a gerência e administração da empresa FRANQUEADA. Em contrato a
Franqueadora promete aos seus FRANQUEADOS a gestão e expansão dos negócios da Marca
CFCREDIFACIL
SOLICITAÇÕES DE EMPRESTIMOS, através do Franchising, focando suas atividades na
pesquisa e análise mercadológica, a fim de prover aos franqueados da rede, os melhores e mais
rentáveis serviços financeiros, relativos à empréstimos e financiamentos disponíveis pelo
mercado. Para aquisição à tal franquia, foi pago o valor de R$ 14.990,00 (quatorze mil e
novecentos e noventa reais), com a concessão do direito de EXPLORAÇÃO DA FRANQUIA
DA MARCA; informações prestadas; elaboração de projetos; supervisão de execução, plano de
Marketing; treinamento de padronização de pessoal; transferência de Knowhow, fornecimento
de Manuais, diretrizes e assessorias integrais.

Para funcionamento da Franquia foram adquiridos:

 Discador automático de 2 (duas) máquinas no valor de R$ 840,00 (oitocentos e


quarenta reais);
 Instalação e mensalidade de Internet no valor de R$ 550,00 (Quinhentos e
cinquenta reais);
 Computadores no valor de R$ 3.998,50 (três mil e novecentos e noventa e oito
reais);
 3 (três) unidades de head set no valor de R$ 660,00 (seiscentos e sessenta
reais);
 Reforma (material e mão de obra) no valor de R$ 4.768,80 (Quatro mil,
setecentos e sessenta e oito reais e oitenta centavos);
 Serviços de Correios no valor de R$ 200,00 (Duzentos reais);
 Energia no valor de R$ 335,00 (trezentos e trinta e cinco reais);
 Pagamento de Funcionários no valor de R$ 4.359,80 ( Quatro mil, trezentos e
cinquenta e nove reais e oitenta centavos.

Ressalte-se que o serviço de discador era totalmente ineficaz, pois discava para mais de 40
(quarenta) números inexistentes por dia, gerando assim desperdício de tempo. E mais de 30
números de pessoas que já não tinham saldo para empréstimos.

Em gravação de áudio em anexo, o gerente de vendas Maurício, confirma que eles não dão o
suporte necessário para venda de empréstimos, uma vez que o foco é apenas vender franquias.

Desta forma fica comprovada à má fé da Requerida, uma vez que promete um serviço que não
cumpre.

Vale ressaltar que a garantia do sucesso do negócio era tamanha que na proposta
realizada pela franquia, fora assegurado que dentro de 7 (sete) meses, o autor atingiria meta
mínima mensal de R$ 50.000,00 (Cinquenta mil reais).
Nada do que havia sido prometido pela Requerida fora cumprido, inclusive sem
nenhum suporte ao autor e sem ofertar de fato os serviços descritos em contrato.

Em vista da notória quebra de contrato, o autor notificou a ré em busca de solucionar os


contratempos, tentativa esta sem qualquer êxito.

Diante do exposto, esgotadas todas as tentativas no sentido de obter a resolução do


litígio, não resta outra alternativa a autora senão recorrer às vias judiciais, uma vez que investiu
suas economias em uma empresa que asseguraram êxito na obtenção de lucros.

II - DA RESCISÃO CONTRATUAL

Conforme explicitado anteriormente, diferente do previsto contratualmente, a


Franqueadora não ofertou o serviço apresentado em contrato, não deu suporte necessário e
muito menos se preocupou em solucionar as falhas apontadas pelo autor, uma vez que o
objetivo da mesma era só vender Franquias.

Ainda nesse diapasão, o autor Sérgio Cavalieri consigna:

"A responsabilidade decorre do simples fato de dispor - se alguém a realizar atividade


(...) ou executar determinados serviços. O fornecedor passa a ser o garantidor dos
produtos e serviços que oferece no mercado de consumo" (Responsabilidade
Civil, 2008. p. 476).
Contudo, mais uma vez, não houve cumprimento contratual ou sequer auxílio para
resolução do contratempo.

Caracteriza como argumento ensejador de anulação do contrato de franquia, bem como


devolução de todas e quaisquer quantias, estas devidamente corrigida.

Outrossim, conforme demonstrado através de documentos acostados aos autos, o


Requerente teve inclusive o seu acesso ao sistema da Requerida cancelado, impossibilitando o
contato e demonstrando total falta de interesse aos anseios e dificuldades da franqueada.

Em razão da evidente quebra de contrato por descumprimento de cláusulas e pela


cristalina falta de interesse da Requerida em resolver o litígio, pleiteia o Requerente a rescisão
contratual do presente contrato de franquia.
III - DOS DANOS MATERIAIS

Conforme mencionado previamente, o descumprimento contratual ocasionou inúmeros


prejuízos financeiros e grande desgaste emocional, ensejando diretamente o direito a
indenização em benefício do autor.

Vale reiterar, que a franqueadora nunca demonstrou interesse em entrar em contato para
averiguar se o autor necessitava de suporte.

Em contrapartida, mesmo ciente da desfeita e do pouco caso que estava sofrendo, o


Requerente exaustivamente buscou auxílio, salientando a necessidade de dar início a sua
unidade o mais breve possível.

Posto isso, torna-se imprescindível apreciar o disposto no Código Civil no que diz
respeito ao direito a indenização:

pedir a resolução do contrato, se não preferir exigir-lhe o cumprimento, cabendo, em


qualquer dos casos, indenização por perdas e danos " .

A Constituição Federal de 1988 por sua vez preceitua em seu artigo 5°, inciso
X, que:

"X - São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das


pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral
decorrente de sua violação;"

Insta reiterar que a franqueadora investiu inicialmente:

 Discador automático de 2 (duas) máquinas no valor de R$ 840,00 (oitocentos e


quarenta reais);
 Instalação e mensalidade de Internet no valor de R$ 550,00 (Quinhentos e
cinquenta reais);
 Computadores no valor de R$ 3.998,50 (três mil e novecentos e noventa e oito
reais);
 3 (três) unidades de head set no valor de R$ 660,00 (seiscentos e sessenta
reais);
 Reforma (material e mão de obra) no valor de R$ 4.768,80 (Quatro mil,
setecentos e sessenta e oito reais e oitenta centavos);
 Serviços de Correios no valor de R$ 200,00 (Duzentos reais);
 Energia no valor de R$ 335,00 (trezentos e trinta e cinco reais);
 Pagamento de Funcionários no valor de R$ 4.359,80 ( Quatro mil, trezentos e
cinquenta e nove reais e oitenta centavos;
 Franquia no valor de R$ 14.990,00 (quatorze mil e novecentos e noventa
reais).

Totalizando R$ 30.702,10 (trinta mil setecentos e dois reais e dez centavos), além de
outros gastos e todo o tempo despendido em vão, uma vez que a Franqueadora nunca fez a sua
parte.

Afim de sanar quaisquer dúvidas proveniente dos valores mencionados, o autor junta
aos autos as devidas notas fiscais, comprovando que teve os gastos única e exclusivamente pelo
atendimento negligente perpetrado pela Requerida, uma vez que, mesmo sem cumprir com a
avença, o Requerente não desistiu e seguiu atrás de tudo o quanto necessário para poder dar
continuidade à franquia.

Assim sendo, visando o devido ressarcimento do autor, a empresa ré deve ser


condenada a devolução de todos os valores aplicados, que em soma, totalizam a quantia R$
30.702,10 (trinta mil setecentos e dois reais e dez centavos), devendo este ser corrigido com
juros legais e correção monetária desde o desembolso.
IV - DOS DANOS MORAIS

Além dos danos de caráter patrimonial, o requerente tem passado por diversos
problemas de saúde ocasionados diretamente pelas ações da requerida, vivenciando situações de
extrema angústia, medo, tristeza, taquicardia, falta de ar e tremedeira, sintomas característicos
de uma crise de ansiedade e depressão.

Ao dissertar sobre a configuração do dano moral, Aguiar Dias, assim se manifesta:

"O dano moral deve ser compreendido em relação ao seu conteúdo, que não é o
dinheiro, mas a dor, o espanto, a emoção, a vergonha, a injúria física e moral, em
geral uma dolorosa sensação experimentada pela pessoa, atribuída à palavra dor
o mais largo significado". (Da Responsabilidade Civil. 6. Edição, pg. 414)

Assim sendo, em razão da conduta de omissão e descaso da parte ré, o Requerente teve
sua honra, reputação e dignidade postas em dúvida.
A conduta da parte demandada representada pelo descumprimento contratual e suas
consequências concretas.

A situação deve gerar indenização por danos morais visto que o exposto ultrapassou um
mero aborrecimento, o ocorrido retrata a frustração das expectativas e sonhos da autora, bem
como expõe sua dor moral.

Assim sendo, são cristalinas as atitudes antijurídicas, uma vez que foram utilizadas
como instrumento de censura e represália em face do autor.

Posto isso, uma vez comprovado o inadimplemento contratual, bem como suas
consequências na saúde e na vida financeira do autor, deve ser reconhecido a rescisão com a
devolução imediata dos materiais.

Diante do exposto, com base no princípio da moderação e razoabilidade e nas presentes


circunstâncias socioeconômicas das partes, requer seja a Requerida condenada no pagamento de
danos morais no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais), fixados não apenas para ressarcir o
Requerente, mas para desestimular a Requerida em não reincidir o comportamento abusivo.

IV - DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA


Em comum consenso, firmaram um contrato de franquia com duração de 5 anos, onde
passaram a existir direitos e deveres para ambos.

Ocorre que, em momento algum é cabível colocar as partes em pé de equidade visto a


incontroversa posição de dependência e vulnerabilidade do Franqueado em face do
Franqueador.

Ou seja, é clara a disparidade de poderes dentro do sistema de franchising, uma vez que
a requerente sempre se encontrará em situação de subordinação por não dispor das mesmas
condições técnicas, culturais, econômicas, mercadológicas, nem o mesmo acesso aos sistemas e
informações e expertise comercial que o Franqueador.

Nesse sentido, os tribunais já decidiram:

" RESCISÃO DE CONTRATO DE FRANQUIA C.C. INDENIZAÇÃO POR


DANOS MATERIAIS E MORAIS. Tratase de ação ordinária em que os autores
visam à rescisão contratual, devolução de "taxa" de franquia, lucros cessantes
e indenização por danos materiais e morais. Alegam descumprimento, pelas
rés, de legal na fase pré-contratual e ausência de assessoria por parte da
Franqueadora. Fixo como pontos controvertidos a aferição da culpa e se a ré
cumpriu com as formalidades exigidas pela Lei n. 8.955/94 (lei de franquia) na
fase pré-contratual e no momento da contratação; e se os autores pautaram-
se de acordo com o contrato celebrado com as rés. Na distribuição do ônus
da prova, incumbirá à ré a prova de que cumpriu com o estabelecido na
legislação pertinente (Lei de Franquia e Código Civil), na fase pré-
contratual e na celebração do contrato, reconhecendo-se, nesse ponto, a
hipossuficiência dos autores . Por outro lado, caberá a estes a prova de que,
a partir da celebração do contrato, pautaram- se de acordo com suas
cláusulas, no desenvolvimento do negócio. (Data Publicação: 02.09.2014. Juiz
Dirceu Brisolla Geraldini. Processo n°1008826- 90.2013.8.26.0309. 6a Vara
Cível da Comarca de Jundiaí) " (Grifo próprio).

Diante do exposto, a inversão do ônus da prova em favor do autor fundamenta- se pela


aplicabilidade da mais lídima justiça, uma vez que averiguada a situação de subordinação,
vulnerabilidade e dependência da parte autora em relação a ré.

V - LUCROS CESSANTES

Conforme é estipulado pelo Código Civil em seu art. 402, "as perdas e danos
devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que
razoavelmente deixou de lucrar".
Ainda nesse sentido, Nome (2010, p. 75)) consigna acerca do lucro cessante,
que:

"Perda do ganho esperável, na frustração


da expectativa de lucro, na diminuição potencial
do patrimônio da vítima. Pode decorrer não só da
paralisação da atividade lucrativa ou produtiva da
vítima, como, por exemplo, a cessação dos
rendimentos que alguém já vinha obtendo da sua
profissão, como, também da frustação daquilo
que era razoavelmente esperado".

Ou seja, a Requerente faz jus ao lucro cessante, uma vez que lhe fora prometido que ao
longo de 7 meses meses lucraria com máxima certeza a quantia de R$ 50.000,00 (cinquenta
mil reais).

Além do mais, deve ser levado em consideração que o autor segue incapaz de auferir
qualquer lucro com a franquia, devido a falta de suporte da Requerida.

Insta salientar que a requerente assegura a certeza de lucro a todos os possíveis novos
franqueados, através de uma maciça e estratégica propaganda da marca.
Assim sendo, resta cristalino a responsabilidade da franqueadora, visto que venderam
uma falsa realidade e impediram que a autora se filia-se a uma franquia realmente séria,
obstando uma chance real de ganho.

Nesse diapasão, o ilustre doutrinador Nome (Programa de Responsabilidade Civil. 6.


ed. São Paulo: Atlas, 2010, p. 77- 81), ensina que:

"A perda de uma chance guarda relação com o


lucro cessante, uma vez que a doutrina francesa,
onde a teoria teve origem na década de 60 do
século passado, dela se utiliza nos casos em que
o ato ilícito tira da vítima a oportunidade de obter
uma situação futura "

Além disso, pondera-se por aqui, também, que, o tempo que o Requerente dispunha
para trabalhar e gerar dinheiro através das vendas, acabou tendo que ficar dialogando com a
Franqueadora para resolver problemas que, todavia, não foram resolvidos, deixando claro que
ao contrário, acumulando dor de cabeça, stress, ansiedade e represália.

Posto isso, averiguando a perda da chance e impossibilidade de auferir lucro por culpa
exclusiva da empresa ré, pleiteia a Requerente os valores que deixou de liquidar desde o período
que firmou o contrato de franquia, totalizando ao menos os R$ 10.000,00 (dez mil reais)
líquidos.

VI - DA ANTECIPAÇÃO DE TUTELA

Diante dos fatos acima narrados, não resta alternativa ao autor, senão requerer a
concessão da tutela de urgência, a fim de se resguardar dos iminentes danos a que se encontra
exposta, bem como daqueles que se deparará ao decorrer do processo.

Insta salientar que o "Fumus boni iuris", isto é, a presunção do direito da autora,
encontra-se devidamente comprovado ao averiguar a existência de um Contrato da Franquia,
comprovantes de pagamento, e- mails e conversas via whatsapp, envio de materiais em péssima
qualidade, todos demonstrando que a ré jamais cumpriu sua parte no acordo.

Por fim, torna-se impossível não levar em consideração as incontáveis ações que a
requerida possui no judiciário, uma vez que, implicitamente, levantam o questionamento de sua
moralidade da e de se espontaneamente arcariam com as responsabilidades impostas por Vossa
Excelência em sentença.
Ademais, vários outros franqueados também estão passando pelos mesmos problemas,
trazendo enorme transtorno à vida do Requerente que não pode mais se ver diante deste cenário.

Posto isso, levantados os requisitos estabelecidos pelo CPC, requer a autora a


imediata rescisão do Contrato de Franquia, bem como o bloqueio dos valores na quantia exata
investida pela autora de modo a reaver o que fora pago, qual seja, os R$ 14.990,00 (quatorze
mil, novecentos e noventa reais) investidos inicialmente.

VII - DOS PEDIDOS


a) A inversão do ônus da prova, diante da hipossuficiência do franqueado em relação
ao franqueador;

b) A apresentação de defesa, e presença em audiência sob pena de revelia e confissão


ficta, quanto á matéria de fato;

c) Que seja Oficiada a Associação Brasileira de Franchising sobre a Franqueadora e


suas atitudes ilegais

d) O deferimento da tutela para anular e rescindir de imediato o contrato, deferimento o


bloqueio, de imediato, do valor de R$ 14.990,00 (quatorze mil e novecentos e noventa reais)
com o afã de garantir que o Requerente será ressarcido do investimento inicial, ficando os
demais itens sobrestados até a decisão final meritória

e) Que seja perpetrado o efeito da tutela e JULGADA PROCEDENTE para declarar


a anulação e rescisão do negócio jurídico em razão da conduta antijurídica a qual o Requerente
fora submetido.

f) Que seja JULGADO PROCEDENTE o pleiteio de danos materiais no valor total de


R$ 30.702,10 (trinta mil setecentos e dois reais e dez centavos), e de danos morais no valor de
R$ 10.000,00 (dez mil reais).

g) Que seja JULGADO PROCEDENTE o requerimento de indenização dos lucros


cessantes no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais).

h) Condenar a Requerida ao pagamento das custas e despesas processuais, bem como


nos honorários advocatícios a serem arbitrados por Vossa Excelência em 20% ante a
complexidade da causa;

Dá-se a causa o valor de R$ 50.702,00 (cinquenta mil e setecentos e dois


reais)
Termos em que, Pede

deferimento.

Fortaleza, 14 de julho de 2022. AGNES

NUNES DE ABREU SAMPAIO

OAB-CE Nº 25.574

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