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Em face das decisões arbitrarias de negócios entre as empresas REQUERIDAS, estas que
causam danos enormes ao REQUERENTE.
DOS FATOS
FATO NUMERO 01 - Em 07 de marco de 2022, estava com algum atraso no pagamento da fatura do
cartão de credito da 2ª REQUERIDA, a qual me ofertou o parcelamento do debito total, inclusive de
meses posteriores. Na ocasião, foi fechado um valor de saldo devedor (incluindo parcelas vincendas)
no valor de R$ 1.784,67 (Hum mil setecentos e oitenta e quatro reais e sessenta e sete centavos).
Neste momento, não cabe cobrar juros sobre parcelas vincendas, ou seja, parcelas que vencerão no
futuro, foram ajuntadas as parcelas em atraso e cobrado juros sobre o montante total. Neste
momento, é considerado ilegal, tanto os juros sobre as parcelas que ainda vão vencer quanto o
percentual de juros aplicado bem como o CET (Custo Efetivo Total) de 146,93 ao ano. Neste o valor
total do título passa a ser de R$ 4.038,00 (Quatro mil e trinta e oito reais), acrescidos de IOF de
R$ 48,90 (Quarenta e oito reais e noventa centavos) e IOF Adicionais (Este não se explica o porquê)
de R$ 6,99 (Seis reais e noventa e nove centavos) o que totaliza o valor de R$ 4.093,89. Algo muito
acima do mercado, conforme tabela abaixo, extraída do sitio do Banco Central do Brasil.
https://www.bcb.gov.br/estatisticas/reporttxjuroshistorico
FATO NUMERO 02 – Não temos a data e nem o modelo de contrato de fusão, venda, ou qualquer
outra forma que possa denominar negócio o qual transfere a CCD, e sem aviso prévio, a 1ª
REQUERIDA passa a ser portadora do título, ora de propriedade da 2º REQUERIDA do qual o
REQUERENTE até então é devedor. Acontece que ao “assumir a propriedade desta CCD (Cédula de
Credito Bancário) ”, a 1ª REQUERIDA de Ilegal, injusta e sem aviso prévio, simula uma quitação do
valor total, no final do prazo de 24 meses ora parcelado, ou seja, ela antecipa a quitação no valor de
total, ou seja, não desconsidera os juros calculados 24 meses posteriores. Desta forma o valor que
era de R$ 1.784,67 (Hum mil setecentos e oitenta e quatro reais e sessenta e sete centavos), vai
para R$ 8.934,18 (Oito mil, novecentos e trinta e quatro reais e dezoito centavos). Desta forma eles
dividem novamente o debito, sem eu se quer ser consultado em 30 parcelas de R$ 335,70 (Trezentos
e trinta e cinco reais e setenta centavos) o que totaliza em R$ 10.071 (Dez mil e setenta e um reais).
Então de forma resumida, um debito de compras parceladas, que incluindo as parcelas futuras, por um
atraso, de pouco mais de 30 dias, se tornou um debito de mais de DEZ MIL REAIS.
Previamente a interposição da ação houve a tentativa de resolução dos fatos junto a 1ª
REQUERIDA sem êxito, pelo contrário, tem-se com o passar do tempo, dificultada cada vez mais a
solução desta situação, razão pela qual move a presente ação. Não houve tratativa junto a 2ª
REQUERIDA, pois esta agora, direciona o atendimento a 1ª REQUERIDA
DO DIREITO
Apesar de não haver uma legislação especifica que possa considerar juros abusivos, no
entanto, as práticas mais usuais na jurisprudência brasileira, determina que não se deve passar do
percentual de 50% (cinquenta por cento) dos juros de mercado, O direito do REQUERENTE de acordo
com a própria jurisprudência já pacificada nos tribunais e comarcas no Brasil.
DO REQUERIMENTO:
Ou seja, diante dos fatos mencionados a seguinte, REQUERENTE tem direito e requer:
2. Recalculo dos valores dos débitos de forma justa, ou seja, de acordo com o valor do debito, que seria
de R$ 1.784,67 (Hum mil, setecentos e oitenta e quatro reais e sessenta e sete centavos) de acordo
com tabelas do BCB a média de juros no Brasil, já mencionadas acima. Desta forma propomos a taxa
de juros média, ou seja, não quero a mais barata nem a mais cara, sugerimos a média de 25,85% a.a.
(Vinte e cinco, virgula oitenta e cinco por cento ao ano), o que daria 1,98 % (um virgula, noventa e
oito por cento) ao mês, ficando da seguinte forma: 10(Dez) parcelas de R$ 198,47 (Cento e noventa
e oito reais e quarenta e sete centavos). Abaixo o cálculo realizado no portal do Banco Central do
Brasil:
Valor total da causa R$ 6.984,70 (Seis mil e novecentos e oitenta e quatro reais e setenta
centavos)