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ENFERMEIRO E A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA ENVOLVENDO PESSOAS COM

TRANSTORNOS MENTAIS
Larissa Ferreira Batista;
Márcia Helena Bonifácio;
Nathalia Maria Araujo.

INTRODUÇÃO
A violência doméstica contra pessoas com transtorno mentais é enunciada
como prática por pessoas íntimas e com vínculos afetivos, sendo enraizada em nosso
cotidiano com a prevalência em vítimas mulheres, vista como situação normal e
cometida por seus parceiros, como situação de superioridade, de domínio e poder.
Tem como objetivo compreender a associação entre a violência doméstica e
transtornos mentais e como isto afeta a qualidade de vida das vítimas de violência
doméstica. O presente trabalho foi desmembrado através da conceituação dos tipos
de violência contra a mulher, consequências, identificação e tratamento através do
profissional de enfermagem.

DESENVOLVIMENTO
A violência doméstica contra a mulher, segundo a OPAS, pode se manifestar
em diversas formas, afetando a qualidade de vida da mulher e colocando sua saúde
em risco. A violência doméstica não viola o físico e o mental da mulher, sendo uma
questão de saúde pública e serviços de internações psiquiátricas, pois há maior
desenvolvimento em transtornos mentais e comorbidades.

A lei Maria da Penha se qualifica em garantir os direitos da mulher,


configurando violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ato que cause
lesão física, mental, sexual e moral, onde respalda que é dever do Estado ofertar
atendimento especializado na saúde através do SUS, através da lei de nº 11.340, de
7 de agosto de 2006.

A violência contra mulheres com transtornos mentais ocorre por diversos


motivos, sendo um deles a falta de confiabilidade que mulheres realmente sofrem de
violência doméstica, onde as mesmas não sentem confiança em recorrer através da
denúncia contra o opressor. Além de se tornarem vulneráveis, já que algumas tem
transtornos mentais e têm que lidar com o preconceito e a falta de credibilidade,
podendo agravar, como por exemplo, depressão, ansiedade, tendencias ao suicido e
consumo abusivo de álcool e drogas. (ART 1 )

Segundo FULANAS, o grande responsável pelo estresse pós traumático é a


violência social, onde pelo menos uma vez todos passaram por tal violencia e 25%
sofrera EPT. Diz tambem que quando há uma exposição repetida de trauma, como
por exemplo a violência doméstica, o indivíduo pode não desenvolver uma resposta
adaptativa, mas sim sintomas psiquiátricos e de EPT, comparados a pessoas que
possuíram apenas uma exposição

Sendo assim, uma pessoa com ou sem transtorno mental diante de uma
violência doméstica podem surtir efeitos diferentes, pois uma mulher com transtorno
mental pode ter isso usado contra ela em forma de ameaça e preconceito. Onde as
mesmas são fragilizadas e moldadas a aceitar tudo e todo tipo de informações falsas
sobre sua identidade social. (ART 1)

Os profissionais de enfermagem devem obter mais atenção para identificar


mulheres vítimas de violência que recorrem serviços de saúde, pois a falta de
identificação resulta em um tratamento inviável e a falta intervenções especificas e
necessárias na atenção primária. Sendo assim, para haver mais visibilidade e
credibilidade é necessário a identificação e a notificação de caso para traçar um perfil
epidemiológico. (ART 2)

Não é fácil prevenir e muito menos identificar, conta FULANAS, diversas


dificuldades acabam norteando o problema, como o silêncio da vítima, da sociedade
e até mesmo da família. Além disso, ainda não existe uma consciência plena dos
profissionais de saúde a respeito da dimensão da questão, ao mesmo tempo em que
constatamos também uma resistência ao envolvimento em um problema complexo e
que envolve investigações éticas e judiciais.

As intervenções para promoção de saúde mental as mulheres vítimas de


violência doméstica podem ser utilizadas: a psicoterapia individual ou em grupo,
através de práticas terapêuticas para cessar o sofrimento psicológico, ofertando
acolhimento psicoterapêutico, psicoeducação e visão holística; outra intervenção é a
Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) que atua nos traumas vivenciados pela
mulher e sintomas de transtornos mentais. (ART 2)
CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS - mínimo três artigos


file:///C:/Users/COMPUTER/Downloads/1-Texto%20do%20artigo-262-2-10-
20190111%20(1).pdf (ART 1_)
https://www.paho.org/pt/topics/violence-against-women (OPAS)
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/cclin/v13n1/v13n1a11.pdf (ART 2 )
https://www.institutomariadapenha.org.br/lei-11340/resumo-da-lei-maria-da-
penha.html#:~:text=A%20Lei%20Maria%20da%20Penha,com%20a%20Constitui%C
3%A7%C3%A3o%20Federal%20(art. (PENHA)
file:///C:/Users/COMPUTER/Downloads/CSC_v18n4_467-468.pdf (FUALANS)

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